Por: Carlos Silva
Em parceria com: https://ciclismoatual.com
Jonas Vingegaard terminou em
segundo lugar no Critérium du Dauphiné, atrás de um imparável Tadej Pogacar. O
ciclista da Team Visma | Lease a Bike pouco acrescentou depois de três dias de
prestações idênticas nas montanhas contra os seus rivais, mas agora virou o seu
foco completamente para a Volta a França.
"Estamos concentrados apenas em nós, no nosso trabalho, para sermos os melhores que podemos ser no Tour. Vamos continuar a trabalhar muito mais, para além do que aconteceu aqui", disse Vingegaard na entrevista rápida.
Sobre o que pode melhorar em
particular antes de enfrentar a Grande Boucle que começa no próximo dia 5 de
julho, o dinamarquês revela. "Um pouco de tudo. Na aceleração nas subidas
mais longas. Espero poder melhorar nas próximas 3 semanas que nos separam do
início do Tour."
"O Tadej parece estar
muito, muito forte. É difícil ver um ponto fraco. Mas para ser honesto, estamos
mais concentrados em nós. Mesmo que eu visse alguma coisa, não o diria
aqui". Apesar de hoje ter atacado, em vez de ter de responder ao esloveno,
Vingegaard não conseguiu fazer descolar o rival da sua roda e os dois passaram
a linha de meta lado a lado.
"Ser o actual vencedor
tem mais pressão do que ser o segundo. Também depende da preparação. Claro que
há mais pressão sobre ele, mas acho que ele está numa posição em que consegue
lidar com isso. Por isso, não acho que isso mude alguma coisa. Acho que ambos
temos conseguido lidar com a pressão nos últimos anos".
Mas Vingegaard lança a pressão
para o lado de Pogacar na Volta a França. "É claro que Tadej é o favorito
número um. Mas acho que eles não subestimam ninguém".
Sobre a conversa que teve com
Pogacar na última etapa do Dauphiné. "Falei com ele. Não me lembro muito
bem o que dissemos um ao outro, uma vez que íamos na parte de trás do pelotão.
O pelotão estava a partir e falámos se tínhamos de atacar ou não e decidimos
não atacar. É bom falar com ele de vez em quando durante a corrida".
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