segunda-feira, 14 de agosto de 2023

“84ª Volta a Portugal em Bicicleta – 6ª etapa”


Realiza-se esta terça-feira 15 de agosto, a 6ª etapa da 84ª Volta a Portugal, que ligará Penamacor à Guarda com 168,5 quilómetros.

Com partida Simbólica em Penamacor Sítio do Areal (Escola Básica e Secundaria Ribeiro Sanches pelas 12:50 horas, chegada prevista à Guarda - Lg. Gen. Humberto Delgado PM 3ª categoria pelas 17:40 horas.

Fica o mapa do trajeto e a altimetria.

Fonte: Podium




“Efapel Cycling etapa 5 Mação – Torre 184,3 KM”


A tão esperada chegada à Torre, demonstrou todo o trabalho desta equipa, conseguindo o 5º lugar do Henrique Casimiro, a 36 segundos do vencedor. Ficando assim numa excelente 4º posição da Classificação Geral a 41 segundos.

“Uma grande etapa do Henrique e de toda a equipa. O Henrique está na luta pela geral e esse é o nosso objetivo” disse José Azevedo, Diretor Desportivo

Fonte: Equipa Efapel Cycling

“Venceslau Fernandes expulso da Volta a Portugal”


Corredor do Tavira chegou a "vias de facto" com outro ciclista

 

Por: Record

Venceslau Fernandes, ciclista da APHotels and Resorts - Tavira, foi expulso esta segunda-feira da Volta a Portugal, por ter chegado a "vias de facto" com outro ciclista, refere o comunicado dos comissários, que multaram ainda o português em 500 francos suíço e perda de 50 pontos no ranking UCI.

O incidente a envolver Venceslau Fernandes, de 27 anos, filho do antigo ciclista com o mesmo nome, ocorreu durante a primeira parte da etapa que ligou Mação ao alto da Torre, e envolveu também o espanhol Oscar Pelegri (Burgos), mas este só viria a ser multado em 100 francos suíços e perde de 10 pontos no ranking UCI.

Fonte: Record on-line

“Volta a Portugal: A 'fama' tem pesos diferentes para quem a vive”


João Matias e Frederico Figueiredo foram, a par de Mauricio Moreira, as grandes figuras da última Volta

 

Por: Lusa

Foto: Lusa

João Matias (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua) e Frederico Figueiredo (Glassdrive-Q8-Anicolor) foram, a par de Mauricio Moreira, as grandes figuras da última Volta a Portugal, mas os dois ciclistas sentiram o 'peso' do mediatismo de formas diametralmente opostas.

Se 'Fred' "lida bem" com a exposição mediática, as 'selfies' e as entrevistas, o atual camisola amarela da prova, categoria que vai hoje estrear na quinta etapa, 'sofreu' na edição do ano passado, na qual ganhou duas etapas e esteve na discussão da camisola da regularidade até ao penúltimo dia, rivalizando em protagonismo com o campeão Mauricio Moreira e com o seu 'vice'.

"É algo de que não estávamos à espera, não é? Principalmente, aqui em Portugal, há muita gente para quem parece que o ciclismo só existe em agosto, só existe na Volta a Portugal. É bom, claro que é, para nos dar destaque, mas existe ciclismo todo o ano, existe um pelotão profissional todo o ano. Para chegarmos à Volta a Portugal temos de trabalhar e estar preparados fisicamente, mas, depois, às vezes, é claro que há dias que toda a gente quer uma foto connosco, toda a gente quer ter um momento connosco e são coisas para as quais não estamos preparados", admitiu, em declarações à Lusa.


Catapultado para a ribalta pela excelente prestação na 83.ª edição da prova 'rainha' do ciclismo nacional, o sprinter da Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua, de 32 anos, revela que chegou a ter momentos em que, mesmo no final da massagem pós-etapa, "ainda tinha dores de cabeça", após uma jornada que incluía a etapa, a cerimónia protocolar, múltiplas entrevistas, além das inúmeras solicitações de adeptos e outros, numa rotina que podia estender-se até quase duas horas depois do final das tiradas.

"Essas pessoas que se aproximam de nós, e não sabem o que está por trás, às vezes nem sabem quase quem somos e, por termos ganho nesse dia, parece que, de repente, somos umas superestrelas, mas somos pessoas que estamos em cima da bicicleta, que trabalhamos diariamente, somos pessoas normais e isso, às vezes, acaba por mexer um pouco com os nossos sentimentos. No ano passado, tive momentos em que tinha mesmo que desligar de tudo. Felizmente, tenho um staff e tenho uma equipa à minha volta que gostam de mim e que me aconselhavam da melhor maneira e, por vezes, diziam-me 'pousa o telemóvel, esquece tudo, lembra-te do que estás aqui para fazer'", detalhou.

Esse mediatismo, segundo Matias, não configurava propriamente "uma pressão mesmo".

"Mas é um stress que nos acaba por nos cair em cima, que nós nem damos conta", esclareceu.

Hoje, o camisola amarela e vencedor da terceira etapa desta Volta a Portugal olha para trás e considera que o 'tratamento de choque' que recebeu em 2022 foi "bom", ajudando-o até a correr sem pressão nesta edição.

Mas há casos e casos, e o de Frederico Figueiredo é paradigmático: está perfeitamente à vontade em momentos de exposição pública, sendo evidente que o protagonismo que foi ganhando no pelotão, ao longo de quase uma década, e que teve o seu expoente máximo no ano passado, quando andou de amarelo durante cinco dias e acabou em segundo, em nada o incomoda.

"Eu acho que também tenho facilidade em falar, sou comunicativo. Vem um bocado por aí. Eu não lido muito mal com isso, para mim é tudo natural", reconheceu.

O ciclista da Glassdrive-Q8-Anicolor, um dos principais candidatos a ganhar a 84.ª edição, que decorre até 20 de agosto, acredita que "toda essa notoriedade é importante para quem também investe nas equipas e para dar também visibilidade às marcas".

"Acho que também devemos compreender o trabalho uns dos outros, desde que não seja excessivo. Temos de compreender o vosso trabalho [dos jornalistas], vocês têm de compreender o nosso. Às vezes, também chegamos meios desnorteados, mas se conseguirmos compreender o trabalho uns dos outros, não fica complicado", defendeu.

Em declarações à Lusa, o trepador de São João de Ver, de 32 anos, garante não ver "qualquer tipo de problema" nas solicitações que ser uma das figuras de destaque do pelotão nacional implica.

"Até acho que é uma situação importante para todos nós e para a modalidade. No ciclismo, em particular, porque nós vivemos de publicidade e, por isso, a publicidade é boa neste tipo de situações", contrapôs.

Notando que é na Volta que a modalidade tem mais visibilidade, nomeadamente pelas transmissões televisivas, 'Fred' diz pensar no ciclismo "como uma empresa", na qual é preciso investir para se ter lucro.

"Se não investirmos, não temos retorno, não temos nada. E a Volta a Portugal para ter o retorno que tem, tem que investir, tem que ter uma RTP, vários meios de comunicação social, isso é importante. O ciclismo só assim evoluiu. Por isso é que temos este mar de gente a ver a corrida. A modalidade viveu um período difícil e continuamos a ter sempre muita gente na estrada a bater-nos palmas e a fazer com que o ciclismo continue na mó de cima", argumentou.

Fonte: Record on-line

“Glassdrive / Q8 / Anicolor com dia menos bom na subida ao alto da Torre”


Fotos: João Fonseca Photographer

Eram muitas as expectativas da Equipa Profissional de Ciclismo Glassdrive / Q8 / Anicolor para a 5.ª Etapa da 84.ª Volta a Portugal, que ligou Mação ao alto da Torre, na Covilhã, num percurso duro com 184,3 km. Frederico Figueiredo, que partia como um dos favoritos, acabou por não ir além da 9.ª posição, terminando a 01m11s do vencedor do dia e novo Camisola Amarela, Delio Fernández (AP Hotels & Resorts-Tavira-SC Farense). Artem Nych concluiu a tirada em 12.º lugar e são eles os dois corredores melhor posicionados na Classificação Geral, que deixa tudo em aberto até domingo, quando termina a Prova Rainha. 


Hoje foi uma jornada importante na Volta a Portugal, onde se sabia que iriam fazer-se diferenças nas contas da Geral. A 5.ª Etapa viu formar-se a fuga do dia aos 18 km, composta por cinco corredores e que animaram aquela que foi a primeira fase da tirada. A vantagem para o pelotão nunca ultrapassou os 3 minutos, com a Glassdrive / Q8 / Anicolor sempre no comando, a fazer um grande trabalho.  

A escapada seria anulada a 30 km da meta, quando teve início a subida à Torre, desde a Covilhã. James Whelan, Frederico Figueiredo e Artem Nych destacaram-se, mas um grupo numeroso, com várias equipas, juntou-se em cabeça de corrida. Daqui, houve quatro homens que conseguiram adiantar-se e nenhum deles era da Glassdrive / Q8 / Anicolor. Rapidamente se percebeu que a discussão seria entre o quarteto e foi Delio Fernández, que a menos de 2 km da chegada, se isolou, vencendo e conquistando a liderança da Geral. 


Amanhã vai disputar-se a 6.ª Etapa, com 168,5 km e que vai ligar Penamacor à Guarda, numa viagem com muito sobe e desce e a meta a coincidir com um Prémio de Montanha de 3.ª categoria. 

 

DECLARAÇÕES: 

 

Rúben Pereira, diretor desportivo da Glassdrive / Q8 / Anicolor: “A Volta a Portugal é assim mesmo. Nem sempre tudo sai na perfeição. Este foi um dia em que nem tudo foi perfeito, mas temos de ir dia-a-dia porque ainda há muita Volta pela frente. Só temos de continuar a fazer a nossa corrida”.  


 

CLASSIFICAÇÕES: 

84.ª VOLTA A PORTUGAL 

5.ª ETAPA: Mação – Covilhã (Torre)» 184,3 km 

 

CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUAL NA 5.ª ETAPA 

 

1.º Delio Fernández (AP Hotels & Resorts-Tavira-SC Farense), 05h21m59s 

2.º Colin Stüssi (Team Vorarlberg), a 06s 

3.º Txomin Juaristi (Euskaltel-Euskadi), a 19s 

9.º Frederico Figueiredo (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 01m11s 

12.º Artem Nych (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 01m28s 

18.º James Whelan (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 02m15s 

45.º Mauricio Moreira (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 09m16s 

79.º Luís Mendonça (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 27m50s 

80.º Rafael Reis (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt 

88.º Fábio Costa (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 31m22s 


 

CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL – AMARELA (5.ª Etapa) 

 

1.º Delio Fernández (AP Hotels & Resorts-Tavira-SC Farense), 23h41m17s 

2.º Colin Stüssi (Team Vorarlberg), a 05s 

3.º Txomin Juaristi (Euskaltel-Euskadi), a 10s 

9.º Frederico Figueiredo (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 01m22s 

11.º Artem Nych (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 01m31s 

17.º James Whelan (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 02m37s 

38.º Mauricio Moreira (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 09m12s 

58.º Rafael Reis (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 27m41s 

60.º Luís Mendonça (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 27m56s 

92º Fábio Costa (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 52m39s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL EQUIPAS 

 

1.ª Euskaltel-Euskadi, 71h07m53s 

2.ª Glassdrive / Q8 / Anicolor, a 43s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL PONTOS – LARANJA 

 

1.º Daniel Babor (Caja Rural-Seguros RGA), 100 Pontos 

5.º Luís Mendonça (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 62 Pontos 

37.º Rafael Reis (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 2 Pontos 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL MONTANHA – BOLINHAS AZUIS 

 

1.º Delio Fernández (AP Hotels & Resorts-Tavira-SC Farense), 25 Pontos 

14.º Frederico Figueiredo (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 5 Pontos 

24.º Artem Nych (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 2 Pontos

Fonte: Clube Desportivo Fullracing

“CRP Ribafria no circuito de Seixo de Mira”


No dia 12 de agosto, decorreu na localidade de Seixo de Mira, distrito de Coimbra, o tradicional circuito de ciclismo daquela freguesia.

A equipa do CRP Ribafria | Grupo Parapedra – Dinazoo – Riomagic, deslocou-se para esta prova com João Letras, Paulo Simões, Paulo Pereira, Hélder Pereira, Humberto Pereira,

Raul Ribeiro, João Camocho, Gonçalo Santo e Aníbal Santo.

Cerca das 16 horas deu-se o início da prova, um circuito plano, composto por 3,5 km, a percorrer 13 vezes.

A equipa do CRP Ribafria desde início assumiu o controlo da corrida, com Paulo Pereira, Raul Ribeiro, Gonçalo Santo, Helder Pereira Paulo Simoes Humberto Pereira e João Camocho a tentar lançar várias fugas e a anular as em que a equipa não estava representada.

A passagem da 7ª volta deu-se uma fuga de 4 atletas, onde estava incluído o João Letras e a qual ganhou uma vantagem de cerca de 25 segundos.


Na última volta o pelotão reduziu tempo fuga e João Letras atacou para a meta, cortando a meta em 1º lugar.

A prova terminou com uma média superior a 40 KM/h, com o CRP Ribafria a perder 3 atletas durante a prova devido a avarias e queda.

João Letras concretizou o excelente trabalho de equipa e foi o grande vencedor à geral da prova.

João Letras venceu também o prémio de 1º lugar master e Humberto careca o 3º lugar master +45.

A equipa provou mais uma vez a sua ambição e determinação na luta pela vitória e na responsabilidade e elevar os nossos patrocinadores.

Fonte: EQUIPA DE CICLISMO - CRP RIBAFRIA | GRUPO PARAPEDRA / DINAZOO / RIOMAGIC - CRP RIBAFRIA

“Agenda de Ciclismo”


Contagem decrescente para Voltas de sub-19 femininas e cadetes masculinos

 

Por: José Carlos Gomes

Um evento duas corridas. É este o conceito da 15.ª Volta a Portugal de Cadetes e da 2.ª Volta a Portugal Feminina Sub-19, que vão disputar-se entre 18 e 20 de agosto. Os locais de partida e de chegada serão os mesmos, mas os percursos e os horários serão distintos.

Os sub-17 masculinos vão cumprir um total de 237,1 quilómetros, distribuídos por três etapas. A competição arranca, na sexta-feira, com uma ligação de 82,8 quilómetros, entre Santarém (10h00) e Benavente (12h20). Um prémio de montanha a 6,5 quilómetros da chegada poderá provocar alguma seleção de valores.

A segunda etapa, sábado, liga Alpiarça (10h00) a Almeirim (11h55), num trajeto de 74,1 quilómetros sem dificuldades de relevo. A etapa-rainha fica guardada para o último dia. Serão 80,2 quilómetros, entre o Cartaxo (10h00) e a serra de Montejunto (12h10). A meta coincide com um prémio de montanha de primeira categoria, terceira subida pontuável da tirada.

A corrida feminina, nas mesmas datas, irá totalizar 193,6 quilómetros. Arranca com uma tirada de 66,6 quilómetros, entre Santarém (15h00) e Benavente (16h55). A segunda etapa terá 66 quilómetros, começando em Alpiarça (15h00) e terminando em Almeirim (16h55).

À semelhança dos rapazes, as raparigas trepam, no último dia, a serra de Montejunto. A etapa terá 61 quilómetros, partindo do Cartaxo (15h00) para chegar a Montejunto (16h40).

As duas competições são antecedidas pela palestra “Ética no Desporto”, no dia 17 de agosto, às 18h00, no Convento de São Francisco, Santarém.

O próximo fim de semana também será de atividade para o pelotão nacional de esperanças (sub-23 das equipas de clube e juniores). No sábado corre-se o Prémio Anadia Capital do Espumante – Murtosa Coração da Ria. Como a designação indica, a prova parte de Anadia, às 12h45, para chegar à Torreira, Murtosa, cerca das 16h00, depois de percorridos 121,5 quilómetros.

No dia seguinte, é a vez do Circuito da Curia, com início às 15h00. O circuito com o perímetro de 15 quilómetros será percorrido seis vezes, totalizando 90 quilómetros de corrida.

 

Mais eventos oficiais

 

19 de agosto: Circuito das Festas de S. Pedro, Antes, Mealhada

19 de agosto: Circuito de Ciclismo de S. Miguel, Juncal, Porto de Mós

20 de agosto: Troféu de Ciclismo Cidade de Alcobaça

20 de agosto: 2.º Troféu de BMX Race André Duarte, Portimão

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Volta a Portugal Delio Fernandez Foi Feliz na Torre a Idade só Ajuda a Subir”


Etapa 5 | Mação – Covilhã [Torre] 184,3 km

É espanhol o novo comandante da 84ª Volta a Portugal Continente. Tem 37 anos e uma carreira maioritariamente feita em Portugal. Durante anos foi gregário, serra acima, de outros nomes que já tocaram o céu, mas esta segunda-feira foi a vez dele. O triunfo de Delio Fernandez (AP Hotels & Resorts/Tavira/Farense) surpreendeu muitos numa jornada que revolucionou totalmente a classificação da corrida, já para não falar de previsões e favoritismos. Ao vencer na Covilhã, no Alto da Torre, Fernandez tornou-se o novo Camisola Amarela Continente.


No ponto mais alto de Portugal continental o espanhol terminou seis segundos à frente do suíço Colin Stussi (Team Voralberg). O terceiro foi Txomin Juaristi (Euskaltel/Euskadi). Henrique Casimiro (Efapel) foi o melhor português a 36 segundos do vencedor.

 

E Agora?

 

Apontados como principais nomes para ganhar a 5ª etapa, Frederico Figueiredo e Mauricio Moreira (Glassdrive/Q8/Anicolor) perderam muito tempo na subida à Estrela, sobretudo o uruguaio, foram mais de nove minutos. Figueiredo ficou-se pelo minuto e onze de prejuízo.


Depois desta etapa, a Volta está mais do que lançada e totalmente em aberto ainda para muitos corredores. Aguarda-se uma segunda fase verdadeiramente eletrizante.

 

Camisola Amarela em Fuga

 

Se o final de etapa, serra acima, foi diabólico tal a imprevisibilidade dos últimos 20 quilómetros, quando a corrida deixou a Covilhã e entrou na fase decisiva, também o início foi bastante animado, desde logo na concentração em Mação. Nunca a Volta tinha tido uma Partida desta vila da Beira Baixa. De visita à caravana Ana Abrunhosa, a Ministra da Coesão Territorial, foi surpreendida com a logística movimentada pela prova. Abrunhosa até vestiu simbolicamente a Camisola Amarela pouco antes de, juntamente com o autarca de Mação, Vasco Estrela, dar início à competição.  


                                            

Desportivamente o dia começou com uma fuga de cinco elementos aos dezoito quilómetros antes da Meta Volante do Sardoal. No grupo estava João Matias, nada mais nada menos do que o líder, que tratou logo de colecionar os três segundos de bonificação. A estratégia era prolongar e dilatar o que fosse possível da magra vantagem que tinha sobretudo sabendo que esta tirada não lhe era nada favorável. À distância, o pelotão foi controlando a distância dos fugitivos permitindo, ainda assim, alguma margem tendo consciência que no assalto à serra da Estrela tudo seria diferente. Como foi.


O corredor da Tavfer/Ovos Matinados/Mortágua ainda ganharia mais três segundos no sprint intermédio de Oleiros. De pouco ou nada valeu porque na Covilhã a história seria outra quando o grupo da frente se diluiu e Matias pouco a pouco foi despindo a Amarela quando os trepadores se assumiram.

 

Outras Trocas de Camisolas

 

Era previsível que a etapa da Torre trouxesse mexidas às diversas classificações, mas o que aconteceu foi uma autêntica revolução e não apenas nas contas da Camisola Amarela Continente. Coincidindo o final de etapa com um Prémio de Montanha de Categoria Especial, Delio Fernandez (AP Hotels & Resorts/Tavira/Farense) passou também a ser o “Reis dos Trepadores” com a Camisola às Bolinhas Azuis Europcar.

Na luta pela Camisola Branca Jogos Santa Casa, o meritório 14º lugar do jovem de 21 anos Afonso Eulálio (ABTF Betão /Feirense) passou a valer-lhe a liderança da classificação da juventude.


O único símbolo que não teve alteração foi o da regularidade ou pontos, a Camisola Laranja Galp. A vantagem conseguida anteriormente pelo o checo Daniel Babor (Caja Rural/Seguros RGA) foi suficiente para garantir a distinção.

 

O Dia antes do Descanso

 

Na véspera da jornada de repouso da 84ª Volta a Portugal Continente, esta terça-feira, Feriado Nacional, o pelotão enfrenta a 6ª etapa, a ligação da vila raiana de Penamacor à Guarda. São 168,5 quilómetros corridos a partir das 12h50. Pouco depois da Partida os corredores regressam a Penamacor para fazer a primeira Meta Volante havendo pontos bonificados também no Sabugal e em Trinta, freguesia do município da Guarda.

Os Prémios de Montanha estão assinalados em Sortelha, Guarda e Aldeia Viçosa de 3ª categoria e Videmonte. Esta última de 2ª, a cerca de 30 quilómetros da meta. A destacar também uma primeira passagem no local de chegada, no largo Humberto Delgado, na Guarda, por volta das 15h45. O fim da etapa está previsto como habitualmente para as 17h30.

Fonte: Podium

Ficha Técnica

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