segunda-feira, 14 de novembro de 2016

“Greg Van Avermaet operado ao tornozelo”

Pequena fratura obriga o campeão olímpico a parar três a quatro semanas

Foto: EPA

Greg Van Avermaet, campeão olímpico de fundo no Rio'2016, vai ser operado a uma pequena fratura no tornozelo, anunciou hoje a sua equipa, BMC.
De acordo com a formação norte-americana, o ciclista belga contraiu a lesão há dois dias, durante um treino de BTT.

"Estou confiante de que esta mazela não interferirá com os objetivos de Greg para 2017", defendeu o médico da BMC, Max Testa.
Após a intervenção, que vai realizar-se em Antuérpia, o campeão olímpico vai parar entre três e quatro semanas, antes de retomar a preparação da pré-temporada.

Fonte: Record on-line

“Thomas Dekker: «Usávamos cortisona todos os dias»”

Ex-ciclista explica a forma como a Rabobank recorria ao doping em 2007

Por: José Angélico

Foto: EPA

Depois de, em 2013, ter recusado comentar o facto de o compatriota e ex-companheiro de equipa Michael Boogerd ter admitido o recurso ao doping ao longo de uma década, o holandês Thomas Dekker pensa agora de forma diferente. O antigo ciclista, de 32 anos, que foi suspenso em 2010 devido ao uso de EPO, confessa em livro que o doping era "uma forma de vida na Rabobank", equipa na qual se estreou como profissional e onde acompanhou o fim da carreira de Boogerd.
"Thomas Dekker, Mijn Gevecht [Minha Luta]" é o título da obra assinada pelo jornalista holandês Thijs Zonneveld e na qual o ex-ciclista revela os sórdidos detalhes das práticas ilegais da equipa holandesa, às quais recorria de forma sistemática. Num excerto do livro publicado pelo jornal 'Algemeen Dagblad', Dekker afirma que Boogerd - foram companheiros de quarto no Tour de 2007 - lhe explicou como usar plasma de sangue humano e a obter EPO, que teria injetado oito vezes ao longo da Volta a França desse ano.

O holandês revela ainda como a equipa contornava as normas da UCI contra as substâncias interditas através do recurso às isenções para uso terapêutico (TCE). "Usávamos cortisona todos os dias. O nome do produto é Diprofos. Tínhamos um certificado médico. Nem sabia para o que servia, era uma fraude. Com a cortisona podíamos arriscar mais na corrida. E, além disso, sentia-me bem, com 68 kg para 1,88 metros. Nunca tinha estado tão magro antes", revela Thomas Dekker, que tinha então, em 2007, apenas 22 anos, e fazia a sua estreia no Tour (para Boogerd foi o seu último).
Mas o ex-ciclista vai ainda mais longe nas descrições do que aconteceu nessa Volta a França. "A partida é em Londres e nós chegamos uma semana antes. Na quinta-feira antes do arranque do Tour a UCI faz um teste. O meu hematócrito é 45, o do Michael (Boogerd) é 50. Ele está mesmo no limite, em risco. Um ponto mais e ele falha o teste antidoping. Os médicos da equipa propõem que todas as manhãs, às 6h00, antes que os controladores cheguem, introduza um infusão de água no seu corpo. Isso baixa-nos o hematócrito dois ou três pontos", explica.
Rabobank iniciou o Tour com Dekker, Michael Boogerd, Denis Menchov, Óscar Freire, Pieter Weening, Juan Antonio Flecha, Grischa Niermann e Bram de Groot, mas foi o dinamarquês Michael Rasmussen quem assumiu o maior protagonismo como líder da equipa para a classificação geral, antes de ser afastado pela própria equipa, após a 16.ª etapa, quando liderava a prova, alegadamente por ter mentido à UCI quanto aos locais onde estava ao longo desse ano - as regras exigem que o organismo seja informado para poder efetuar eventuais testes antidoping.
"Não sabíamos que ele tinha mentido sobre onde tinha estado ou que ele estava cheio de doping até ao pescoço, embora suspeitássemos. Não sabíamos que os médicos da equipa lhe deram injeções de Dynepo [EPO] do nosso stock, embora o soubéssemos depois desse Tour. Rasmussen parecia bem, era muito bom. Na primeira etapa de real montanha ele fugiu quando faltavam 60 km para o final. Só o voltamos a ver na chegada a Tignes, de camisola amarela", lembrou Dekker sobre o dinamarquês que acabaria por ser expulso.

Fonte: Record on-line

“43.ª Volta ao Algarve”

Já são conhecidas as etapas da Volta ao Algarve

Já são conhecidos os locais de partida e de chegada das etapas da 43.ª Volta ao Algarve, que vai decorrer entre 15 e 19 de fevereiro de 2017.

A corrida mantém o mesmo perfil dos últimos anos, sendo uma prova que apenas poderá ser ganha por um corredor completo, embora oferecendo oportunidades a ciclistas de todas as caraterísticas.

Tal como em 2016, a Volta ao Algarve contará com duas etapas que se esperam disputadas por sprinters, um contrarrelógio individual e duas chegadas em alto.

Apesar de se manter o desenho da corrida e de as autarquias parceiras continuarem as mesmas, a organização resolveu inovar.

A primeira novidade surge na jornada inaugural, que vai ligar Albufeira a Lagos. A inversão do local de partida pelo da chegada face aos anos anteriores vai proporcionar uma reta da meta mais apta para um sprint puro e a alta velocidade.

No segundo dia os corredores vão pedalar de Lagoa até ao alto da Fóia, em Monchique, numa das tiradas que deverá ter maiores semelhanças com a edição transata, embora incorpore uma alteração decisiva: a subida final será feita por outra vertente, incluindo um troço de escalada com 17 por cento de inclinação.

A terceira etapa será o contrarrelógio de 20 quilómetros, a disputar em Sagres, onde, nos últimos anos, os grandes especialistas mundiais da luta contra o cronómetro têm abrilhantado a competição.

Após o banho de multidão com que Tavira brindou a caravana da Volta ao Algarve em 2016, a cidade do Gilão acolhe o final da quarta etapa da edição de 2017, que começa em Almodôvar e que se espera favorável para sprinters.

A Volta ao Algarve irá consagrar os vencedores na mítica subida do Malhão, na quinta e última tirada da competição, que se inicia na sede do concelho de Loulé.

Os percursos definitivos, assim como as primeiras equipas confirmadas na Volta ao Algarve serão divulgados nas próximas semanas.

A Volta ao Algarve é um evento de grande projeção nacional e internacional. A edição anterior foi alvo de mais de 300 peças jornalísticas (televisão, rádio e imprensa) nos média nacionais e de mais de 500 notícias em meios de 27 países estrangeiros: África do Sul, Alemanha, Austrália, Bélgica, Brasil, Colômbia, Dinamarca, Emirados Árabes Unidos, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, EUA, França, Grã-Bretanha, Holanda, Índia, Itália, Lituânia, Luxemburgo, Noruega, Polónia, Nova Zelândia, Rússia, Suécia, Tailândia e Turquia.

Durante os cinco dias em que decorreu a edição de 2016, a página da Volta ao Algarve na Internet recebeu 1,554 milhões de visitas e o facebook oficial da corrida alcançou 917.000 pessoas.

A Volta ao Algarve é, pois, um dos mais poderosos instrumentos para mostrar ao Mundo que Portugal é um país ciclável, mesmo no Inverno.


Etapas 2017

Albufeira – Lagos

Lagoa – Fóia (Monchique)

Sagres – Sagres (C/R Individual)

Almodôvar – Tavira

Loulé - Malhão


Últimos vencedores de etapa em:

Lagos

2011 - John Degenkolb (HTC-High Road)

2010 - André Greipel (Team HTC-Columbia)

2009 - Koldo Fernández (Euskaltel-Euskadi)


Fóia

2016 - Luis León Sánchez (Astana)

2002 - Alex Zülle (Team Coast)

2001 - José Azevedo (ONCE)


Sagres

2016 - Fabian Cancellara (Trek-Segafredo)

2015 - Tony Martin (Etixx-QuickStep)

2014 - Michal Kwiatkowski (Omega Pharma-QuickStep)


Tavira

2016 - Marcel Kittel (Etixx-QuickStep)

2013 - Tony Martin (Omega Pharma-QuickStep)

2012 - Gerald Ciolek (Omega Pharma-QuickStep)


Malhão

2016 - Alberto Contador (Tinkoff)

2015 - Richie Porte (Sky)

2014 - Alberto Contador (Tinkoff-Saxo)


Últimos vencedores da Volta ao Algarve

2016 - Geraint Thomas (Sky)

2015 - Geraint Thomas (Sky)

2014 - Michal Kwiatkowski (Omega Pharma-QuickStep)

2013 - Tony Martin (Omega Pharma-QuickStep)

2012 - Richie Porte (Sky)

2011 - Tony Martin (HTC-Highroad)

2010 - Alberto Contador (Astana)

2009 - Alberto Contador (Astana)

2008 - Stijn Devolder (QuickStep)

2007 - Alessandro Petacchi (Milram)

Fonte: FPC

“Reportagem no “Jornal de Ciclismo” do “Festival da Bicicleta Solidária.2016”

Já está on-line a reportagem no “Jornal de Ciclismo”, do “Festival da Bicicleta Solidária.2016” realizado este domingo em Lisboa, a mesma pode ser visualizada em: http://jornalciclismo.com/?p=43689 ou em: http://jornalciclismo.com/ onde pode ainda visualizar outras notícias.

Ficha Técnica

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