Em 2024, o ciclista belga conquistou duas medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris, e o mundial de contrarrelógio pelo segundo ano consecutivo, e ainda o terceiro lugar no Tour de França
O ciclista Remco Evenepoel da equipa da Soudal QuickStep encerra a época com duas medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris, no contrarrelógio e na estrada, ainda o terceiro lugar no pódio do Tour de França, além de ter conquistado a camisola branca do melhor ciclista jovem, prova que o ciclista belga de 24 anos de idade, disputou pela primeira vez, e a camisola de campeão mundial de contrarrelógio, que venceu pelo segundo ano consecutivo.
Estar no pódio no Tour de França
é uma conquista da qual poucos se podem orgulhar, além disso, Remco Evenepoel
ficou atrás de dois dos grandes campeões da prova, Tadej Pogacar da equipa da UAE
Team Emirates, e Jonas Vingegaard da equipa da Visma Lease a Bike, onde mostrou
de que é capaz de lutar com os melhores ciclistas nas grandes provas.
Remco Evenepoel foi a escolha óbvia para o prémio “Flandrien” do melhor ciclista belga da época de 2024, promovido pelo jornal Het Nieuwsblad, após a cerimónia, o ciclista belga, que conseguiu conquistou o prémio pela quinta vez, conversou com a imprensa.
O mesmo destacou, que o seu
objetivo a curto prazo é se aproximar tanto de Jonas Vingegaard, e de Tadej Pogacar,
com quem Remco Evenepoel não se recusará a enfrentar, “quero voltar a ter a
sensação de vencer um grande tour, já foi campeão na Volta a Espanha em 2022, e
é nisso que vou me concentrar, na época passada dominei nos contrarrelógios, e
também percebi que estou entre os melhores escaladores, mas há dois que são
ainda melhores, Tadej Pogacar e Jonas Vingegaard são meus novos pontos de
referência”, disse o ciclista belga.
Remco Evenepoel enfatizou que
seus objetivos em 2024 são o Giro e o Tour, “por isso, quero me concentrar ao
máximo possível nisso, não vou adaptar o meu programa ao de Tadej Pogacar, e na
verdade, gosto muito de competir contra ele, além de ser um grande campeão, ele
também é um ciclista interessante, é uma honra poder competir com ele, vejo
como um desafio ao tentar vencê-lo, já ganhei provas em que ele não conseguiu,
espero que na próxima época possam existir alguns desses momentos novamente de
vez em quando”, disse.
O calendário de 2025 ainda
está indefinido, pois a organização do Giro d’Itália adiou a divulgação do
percurso da prova, mas Remco Evenepoel está com os olhos no desafio duplo do Giro-Tour,
em 2023, ele abandonou o Giro devido à covid-19 quando liderava e, na mesma época,
terminou em 12º na defesa do título da Volta a Espanha, embora tenha vencido
três etapas, juntamente com a classificação da montanha.
“Em 2023, a combinação
Giro-Tour não era possível, já que queria estar na melhor forma para os Jogos
Olímpicos de Paris, agora posso pensar nisso, mas primeiro vamos esperar para
ver como é o percurso”, disse, “se eu correr o Giro, não irei correr as
clássicas das Ardenas como a Fleche Wallonne ou a Amstel Gold Race, ainda não se
falou sobre os programas específicos, mas já se conversou sobre ideias e
objetivos e o Giro-Tour serão uma delas”, disse Remco Evenepoel.