quinta-feira, 25 de maio de 2023

“Um “tubarão” nas Dolomitas”


De ciclista profissional de estrada a ciclista de montanha por diversão: Vincenzo Nibali escolheu participar no HERO Südtirol Dolomites, no dia 17 de junho.

Precisa de montanhas de talento para vencer uma corrida por etapas, mas ser um dos poucos ciclistas de estrada profissionais que venceu os três principais circuitos? Isso significa ser uma lenda absoluta. É exatamente isso que Vincenzo Nibali é, e não nos esqueçamos do seu sucesso nas corridas de Il Lombardia e Sanremo. O Tubarão de Messina aposentou-se no ano passado das corridas profissionais após 18 anos nas estradas, o que deixou muitos se perguntando o que ele faria.

 

Seus amigos mais próximos sabiam que ele não desistiria de pedalar

 

"Andar de bicicleta, para mim, é vida: continuo a gostar mesmo que já não seja o meu trabalho. E eu gosto de mountain bike. Sempre usei como uma forma de treinar de forma discreta, mesmo durante o inverno". Ele passou muitas horas durante os lockdowns na Suíça, onde mora atualmente, e continuou fazendo isso algumas vezes por mês depois que os lockdowns foram suspensos.


Ele pode dizer que desistiu do ciclismo profissional, mas encontramos fotos online dele competindo em corridas de mountain bike. "Barrado. Competi numa corrida na Ilha de Elba, e este ano participei no Cape Epic da África do Sul. Decidi continuar a andar de BTT porque é divertido: requer sempre a máxima atenção, uma técnica extraordinária e um tanque cheio de energia". O Tubarão resumiu com maestria a quintessência do mountain bike. E agora está prestes a elevar a fasquia ao enfrentar o HERÓI.

"Sempre ouvi falar dele, e sei que, além das vistas deslumbrantes que oferece, é extremamente exigente", e ele acertou em cheio. Quando mencionamos casualmente que é a maratona de mountain bike mais difícil do mundo com base na relação km/hm, somos recebidos pelo silêncio atordoado do outro lado. “Sim, Aru mencionou que foi uma corrida difícil". Fabio Aru participou da edição do ano passado.

A 13ª edição do HERO Südtirol Dolomites terá lugar no sábado, 17 de junho, apresentando os dois percursos clássicos com 86 km e 4.500 hm e 60 km e 3.200 hm. Vincenzo vai competir no mais longo e exigente dos dois.


Com um evento tão exigente, o próximo tema de que falámos foi o treino: "Bem, gosto de jogar de ouvido", o que para alguém como ele não significa desistir totalmente de treinar, longe disso.

"E conheço bem as subidas e descidas das Dolomitas. Dito isto, fazê-los no asfalto não é o mesmo que em trilhos de montanha".

Ele terá que encontrar tempo para treinar agora que é o novo embaixador e consultor da equipe Q36.5. "Agora isso é certamente algo novo. Vou ter que treinar lá, com certeza". Ele brinca, mas você pode ver que ele leva isso a sério. "Gosto de trabalhar com a equipa e de estar perto deles. O mesmo vale para as empresas e na hora de desenvolver os equipamentos. Nem uma palavra de mentira ali, como confirmado por seus ex-técnicos: ele é meticuloso com uma falha quando se trata de preparar uma moto”. "Tenho um pouco de Scott's Spark na minha garagem, mas duvido que vá competir no HERO com uma frente..."

Nibali destaca a importância de ser uma pessoa multidisciplinar, e a mensagem chave aqui é que você tem de dar tudo de si dentro e fora de uma bicicleta. Temos a certeza de que o Tubarão de Messina nos dará algo para falar quando o virmos a seguir nas Dolomitas.

Para mais informações, visite www.herodolomites.com

 Fonte: Dolomitas Hero Südtirol

“Jay Vine elogia esforço de João Almeida e assume: «Gostava de ter conseguido ajudar mais»”


Australiano saiu de estrada quando tentava recolocar o português junto de Thomas e Roglic

 

Por: Fábio Lima

Foto: Getty Images

João Almeida cedeu segundos preciosos para Geraint Thomas e Primoz Roglic na etapa 18 do Giro'2023, mas a situação poderia ter sido bem pior para o português da UAE Emirates caso não tivesse contado com o trabalho incansável de Jay Vine. O australiano apresentou-se ao serviço do colega de equipa quando este cedeu e puxou-o até ao momento em que, na descida, sofreu uma saída de estrada que lhe travou ali o trabalho. E isso acabou por impedi-lo de ajudar ainda mais, algo que o ciclista de 27 anos lamenta.

"Hoje foi um dia duro, mas não extremamente duro. Acho que esteve muito bem a limitar as perdas. Só gostava de ter conseguido ajudar mais", lamentou ao Eurosport o australiano, que na descida antes da derradeira subida acabou por sair de estrada, não conseguindo continuar a auxiliar o português. "Tenho as pernas bem, mas acho que naquela última descida exagerei um pouco. Temos de tentar de novo amanhã".

E sobre essa etapa, Vine espera uma dificuldade superior. "Muito mais subida, uma elevação maior, muito mais calorias nas pernas para o final amanhã".

Fonte: Record on-line

“«João Almeida disse-me que não se sentiu bem desde o começo»”


Diretor desportivo da UAE Emirates assume dia menos bom do português

 

Por: Fábio Lima

Foto: Photo by Luca Bettini / AFP

Depois da vitória de terça-feira, num dia em que demonstrou uma força incrível, João Almeida mostrou esta quinta-feira a outra face da moeda. Cedeu numa das subidas finais e acabou por perder tempo para Geraint Thomas e Primoz Roglic na 18.ª etapa do Giro'2023, para lá de ter também caído de 2.º para 3.º na classificação geral. Um resultado menos bom para o ciclista português da UAE Emirates, que desde o começo da jornada já apresentava sensações menos positivas.

A revelação foi feita ao Eurosport, após a etapa, por parte de Mauro Gianetti, o diretor desportivo da equipa para este Giro. "Disse-me depois da etapa que não se sentiu fantástico desde o começo. Estava bem, mas não estava fantástico. Teve alguns problemas hoje. Não teve as melhores sensações, mas não perdeu muito tempo para os principais rivais hoje", começou por dizer.

"Teve de recuperar e, depois, ganhar novo fôlego. Mas o objetivo continua a ser o pódio. Ainda não estamos lá. Ainda temos o Thomas e o Roglic para lutar, dois adversários d etopo. Amanhã espero muita coisa, o dia promete um espectáculo incrível. O Roglic vai querer fazer alguma coisa, o Thomas quererá acabar na frente antes do contrarrelógio e o João quer recuperar. Será certamente uma boa batalha", previu.

Por: Record on-line

“Geraint Thomas: «Roglic já teve um dia mau, o Almeida teve-o hoje...»”


Ciclista da INEOS não dá nada por garantido

 

Por: Fábio Lima

Foto: EPA

Depois da na terça-feira ter deixado Primoz Roglic para trás e ter cruzado a meta logo atrás de João Almeida, Geraint Thomas voltou esta quinta-feira a estar entre os melhores na luta pela vitória do Giro'2023. Desta feita cruzou a meta ao lado de Roglic, deixando Almeida para trás. Feito o balanço, o ciclista da INEOS fala numa jornada positiva.

"Foi um bom dia. Ganhei tempo ao Almeida e não perdi para o Primoz Roglic, por isso foi um bom dia. Senti-me bastante bem, a controlar. O Primoz gosta de rodar duro, depois ir tranquilo, depois ir mais duro... Não estava certo da forma como estava, mas nos últimos 2 quilómetros voltou a puxar. Esteve muito forte, mas estou contente com a etapa", comentou o ciclista britânico, após a tirada.

Relativamente ao facto de ter ganho margem para João Almeida - tem agora 39 segundos para o português, Thomas assume ser bom, mas lembra que um dia mau pode acontecer a qualquer um. "É bom ganhar tempo para o Almeida, mas o Roglic teve um dia mau ontem, o Almeida hoje. Tenho que continuar a ser consistente, levar as coisas dia a dia, subida após subida".

Fonte: Record on-line

“João Almeida assume dia "duro": «Não podia ter feito melhor do que isto»”


Português garante que amanhã vai lutar até ao fim com os rivais

 

Por: Fábio Lima

Foto: UAE Team Emirates Twitter

Nono colocado no final da etapa 18, João Almeida cedeu segundos preciosos na luta pela vitória final no Giro'2023 e perdeu também o 2.º lugar para Primoz Roglic, isto numa jornada na qual assume que as sensações não foram as melhores, tal como revelara Mauro Gianetti, o diretor desportivo da equipa para este Giro. Após a etapa do dia, o português deixa claro que fez o possível e que não tinha mais para dar.

"Foi um dia muito duro desde o começo. Fiz o meu melhor e estou contente por isto. Não podia ter feito melhor do que isto. Hoje foi duro e amanhã será ainda mais. Não será fácil, mas aponto a estar lá em cima com os rivais e lutar até ao fim. Hoje foram mais fortes do que eu. Não é o ideal, mas no final de contas estou muito contente. Estamos mais perto de Roma, mas ainda há muito pela frente", disse o português, agora 3.º na classificação geral, a 39 segundos de Geraint Thomas.

Fonte: Record on-line

“João Almeida admite que adversários “foram melhores” na 18.ª etapa da Volta a Itália”


Por: SIF // NFO

Foto: Getty

O ciclista português João Almeida (UAE Emirates) admitiu hoje que os adversários pela vitória final na Volta a Itália “foram melhores” na 18.ª etapa, em que caiu para terceiro na geral.

“Foram mais fortes do que eu hoje, o que não é ideal. Não foi ideal, mas ao fim de contas estou feliz. Estamos perto de Roma, mas ainda falta muita corrida”, declarou o jovem das Caldas da Rainha, líder da classificação da juventude.

O italiano Filippo Zana (Jayco-AlUla), de 24 anos, cumpriu os 161 quilómetros entre Oderzo e Val di Zoldo em 161 quilómetros, batendo o francês Thibaut Pinot (Groupama-FDJ) num sprint a dois, com outro gaulês, Warren Barguil (Arkéa Samsic), a cortar a meta no terceiro lugar, a 50 segundos.

Nas contas da geral, João Almeida, hoje nono na etapa, caiu para o terceiro posto da geral, a 39 segundos da camisola rosa, por troca com Roglic, que subiu a segundo e segue a 29 do líder, o britânico Geraint Thomas (INEOS).

Esta tirada “foi muito dura desde o início, com um ritmo muito alto”, de acordo com Almeida, que quis fazer o seu melhor para poder manter-se na luta, realçando a importância da ‘grinta’, um termo de jargão para garra ou coragem, “o mais importante” para si.

“Amanhã [sexta-feira, na 19.ª etapa] será ainda mais difícil, por isso espero estar lá em cima com eles. Não será fácil, mas vou lutar até ao fim”, garantiu.

Na sexta-feira, continua a toada de alta montanha com a 19.ª tirada, que liga Longarone a Tre Cime di Lavaredo em 183 quilómetros que incluem mais de 5.400 metros de desnível acumulado positivo.

Fonte: Lusa

“João Almeida cai para terceiro da geral do Giro após 18.ª etapa ganha por Filippo Zana”


Por: SIF // MO

Foto: Getty

O ciclista português João Almeida (UAE Emirates) caiu hoje para terceiro na geral individual da Volta a Itália, após a 18.ª etapa em que perdeu tempo para outros favoritos e que foi vencida pelo italiano Filippo Zana (Jayco-AlUla).

Zana, de 24 anos, cumpriu os 161 quilómetros entre Oderzo e Val di Zoldo em 161 quilómetros, batendo o francês Thibaut Pinot (Groupama-FDJ) num sprint a dois, com outro gaulês, Warren Barguil (Arkéa Samsic), a cortar a meta no terceiro lugar, a 50 segundos.

Nas contas da geral, João Almeida, também líder da juventude e hoje nono na etapa, caiu para o terceiro posto da geral, a 39 segundos da camisola rosa, por troca com o esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma), que subiu a segundo e segue a 29 do líder, o britânico Geraint Thomas (INEOS).

Na sexta-feira, continua a toada de alta montanha com a 19.ª tirada, que liga Longarone a Tre Cime di Lavaredo em 183 quilómetros que incluem mais de 5.400 metros de desnível acumulado positivo.

Fonte: Lusa

“Glassdrive / Q8 / Anicolor marca presença no regresso do Grande Prémio Beiras e Serra da Estrela”


Entre os dias 26 e 28 de maio, de sexta-feira a domingo, a Equipa Profissional de Ciclismo Glassdrive / Q8 / Anicolor vai estar no V Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela, que regressa após uma paragem em 2019, ano da pandemia. A 5.ª edição vai trazer três dias de competição e quatro etapas, a primeira delas um Contrarrelógio por Equipas, dia de dupla jornada.

Mauricio Moreira, Frederico Figueiredo, Luís Mendonça, Rafael Reis, Fábio Costa, Artem Nych e James Whelan são os sete corredores convocados para enfrentar os 500 km de percursos que vão passar pelos 16 concelhos da Associação de Municípios da Cova da Beira, organizador da corrida, que conta com o apoio logístico do Clube Desportivo Fullracing. 

Sexta-feira, dia 26, será duplo sector. De manhã, às 10H00, a etapa inaugural será um Contrarrelógio por Equipas, com partida de Seia rumo a Gouveia, num percurso com 15,8 km. A 2.ª Etapa terá lugar à tarde, às 15H25 e sai de Fornos de Algodres em direção a Figueira de Castelo Rodrigo, com chegada à meta prevista para as 18H30, após 123,5 km de trajeto. Há duas contagens de montanha de 3.ª Categoria, em Celorico da Beira e Trancoso.


  

Sábado a 3.ª Etapa parte de Penamacor (12H00) para uma viagem de 176,8 km, que tem Pinhel como destino. É a única tirada plana, mas com dois sprints bonificados, em Belmonte e Sabugal. Para o último dia, domingo, fica reservada a etapa mais longa desta edição: 183,7 km entre o Fundão (11H00) e a cidade mais alta de Portugal, a Guarda (15H28). É a etapa das decisões e a mais dura de todas, com quatro Prémios de Montanha, um deles a majestosa subida à Torre (1.ª Categoria).  

“O Grande Prémio Beiras e Serra da Estrela é uma prova internacional, das mais importantes do nosso calendário e terá um pelotão de elevada qualidade. O nosso objetivo é fazer o melhor possível, para dignificar os nossos patrocinadores e parceiros e sair da prova com um grande resultado”, adiantou Rúben Pereira, diretor desportivo da Glassdrive / Q8 / Anicolor.


Esta prova traz a estreia da plataforma de Live Streaming do Clube Desportivo Fullracing, a Racing TV http://racingtv.pt/ , que vai assegurar a transmissão das partidas, chegadas e os últimos 30 minutos de cada etapa. Também a CM TV vai acompanhar em direto as partidas e chegadas e ainda vai haver direto em texto das etapas, na página oficial do Facebook da prova https://www.facebook.com/gpbeiraseserradaestrela   

 

RESUMO DAS ETAPAS DO V GRANDE PRÉMIO INTERNACIONAL BEIRAS E SERRA DA ESTRELA: 

 

26 de maio, sexta-feira – 1.ª ETAPA: Seia (10H00, Partida da 1.ª Equipa - Avenida Luís Vaz de Camões, junto à Casa Municipal da Cultura) – Gouveia (10H20, Chegada da 1.ª Equipa - Avenida 25 de Abril, em frente ao Município)» 15,8 km» Contrarrelógio por Equipas

26 de maio, sexta-feira – 2.ª ETAPA: Fornos de Algodres (15H25, Estrada Nacional 16, em frente ao Município) – Figueira de Castelo Rodrigo (18H30, Avenida Sá Carneiro, junto ao Pavilhão do Desporto)» 123,5 km 

27 de maio, sábado – 3.ª ETAPA: Penamacor (12H00, junto ao Município) – Pinhel (16H18, Avenida Frederico Ulrich)» 176,8 km

28 de maio, domingo – 4.ª ETAPA: Fundão (11H00, Avenida da Liberdade) – Guarda (15H28, junto ao Município)» 183,7 km

Fonte: Clube Desportivo Fullracing

“Serra da Estrela será o palco do próximo desafio da Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua”


Por: Xavier Silva

O Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela, na estrada entre sexta-feira e domingo, domina as atenções no calendário português desta semana. A corrida, inscrita na classe 2.2 do calendário UCI, começa com uma jornada dupla.

De manhã disputa-se um contrarrelógio por equipas de 15,6 quilómetros, entre Seia e Gouveia. A primeira formação parte às 10h00. A etapa vespertina do dia de abertura vai ligar Fornos de Algodres (15h30) a Figueira de Castelo Rodrigo (18h30), num itinerário em que as duas contagens de montanha de terceira categoria estão colocadas na fase inicial dos 123,5 quilómetros.

A terceira etapa, no dia 27, começa em Penamacor, às 12h00, estende-se por 176,8 quilómetros e termina, cerca das 16h15, em Pinhel. Não há qualquer prémio de montanha no caminho. A quarta e última etapa é também a mais extensa, 183,7 quilómetros, entre Fundão e a Guarda. É a etapa-rainha, com prémios de montanha em Alpedrinha (3.ª cat, km 9,5), Torre (1.ª cat., km 107,2), Penhas Douradas (2.ª cat., km 129,5) e Guarda (3.ª cat., km 175,7).

Para esta competição internacional com muita montanha, o diretor desportivo Gustavo Veloso convocou Rui Carvalho, Ángel Sanchez, Francisco Morais, António Barbio, Gonçalo Carvalho, Nicolas Saenz e Bruno Silva.

Gustavo Veloso afirma que “Após bons indicadores no GP Anicolor, regressamos 4 dia depois à competição com esta prova que será bastante dura. Entre setores duplas, etapas longas e de alta montanha com passagem no alto da Torre, os corredores irão enfrentar dias muito desafiantes, e esperamos estar à altura dos acontecimentos”.

Fonte: Equipa Ciclismo Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua

“Seleção Nacional/Portugal fecha participação na Taça do Mundo de Paraciclismo”


Por: José Carlos Gomes

A Seleção Nacional já está em Huntsville, no Alabama, Estados Unidos da América, onde disputa a terceira e última ronda da Taça do Mundo de Paraciclismo, entre sábado e segunda-feira.

O selecionador nacional, José Marques, convocou o quarteto que representou Portugal ao longo de toda a edição de 2023 da Taça do Mundo. Bernardo Vieira, em C1, Telmo Pinão (Academia Efapel de Ciclismo), em C2, Flávio Pacheco, em H4, e Luís Costa, em H5.

Os quatro portugueses estarão em prova no sábado, disputando o contrarrelógio individual, que terá a mesma distância, 14,6 quilómetros, para todas as classes de competição. Às 15h00 iniciam-se os exercícios individuais para H4 e H5, enquanto as provas de C1 e C2 começam às 18h00.

No domingo só Flávio Pacheco e Luís Costa irão competir. Partem às 21h00 para as respetivas provas de fundo, que terão 72,6 quilómetros.

O fecho da Taça do Mundo acontece na segunda-feira. Bernardo Vieira e Telmo Pinão irão cumprir os 72,6 quilómetros das provas de fundo de C1 e C2, respetivamente, a partir das 14h00.

Tendo já um corredor apurado para os Jogos Paralímpicos do próximo ano, Portugal alinha com a ambição de somar o maior número possível para o ranking UCI, de forma a aumentar a quota de participação nos Jogos de Paris.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Seleção Nacional/António Morgado segundo em etapa montanhosa”


Por: José Carlos Gomes

O português António Morgado foi hoje o segundo classificado na segunda etapa do Grande Prémio das Nações, ganha pelo britânico Lukas Neurkar, ao cabo de 152 quilómetros, Hatvan e Bükkszentkeresz, Hungria. O corredor da seleção portuguesa subiu ao terceiro lugar da geral, a 51 segundos do primeiro, Nikolaj Mengel.

A etapa de hoje, primeiro teste aos candidatos à geral, devido à montanha na fase final, foi animada por três fugitivos. Entre eles o português Afonso Eulálio, que deu um ar da sua graça, mantendo-se em cabeça de corrida quase até ao início da última montanha, depois de ter deixado para trás o cazaquistanês Nicolas Vinokurov e o suíço Elia Blum.

Depois de ontem ter permitido o sucesso a uma fuga, o pelotão hoje não esteve pelos ajustes e deu caça aos escapados, não permitindo a Afonso Eulálio sonhar com o triunfo, embora, com o seu esforço, tenha contribuído para desgastar as seleções que tiveram de assumir as despesas do trabalho no pelotão.

Na última subida, os italianos impuseram o ritmo, mas não conseguiram lucrar com a iniciativa. Lukas Nerurkar impôs-se na etapa. António Morgado foi o segundo e o austríaco Alexander Hajek fechou o pódio do dia. Todos, tal como o quarto classificado, o esloveno Gal Glivar, com 3h46m26s.


“Foi uma etapa dura. O Afonso Eulálio entrou na fuga do dia, o que colocou noutras equipas a responsabilidade pela perseguição nas subidas do meio da etapa. A última subida era em estrada estreita, com piso picado. O António Morgado chegou a estar adiantado, com outros corredores, mas foram alcançados na curta descida antes do topo onde estava a meta. Nesse topo, os mais fortes discutiram a etapa ao sprint”, descreve o selecionador nacional, José Poeira.

Graças à vantagem conseguida com a fuga de ontem e por hoje ter cedido apenas 41 segundos, o dinamarquês Nikolaj Mengel continua na frente da classificação geral. Lukas Nerurkar é segundo, a 47 segundos, e António Morgado está na posição imediata, a 51 segundos.

Gonçalo Tavares é 29.º, a 3m06s, Pedro Silva é 52.º, a 4m57s, Diogo Gonçalves é 67.º, a 7m59s, José Bicho é 69.º, a 8m46s, e Afonso Eulálio fecha as contas da Seleção Nacional no 110.º lugar, a 15m33s. Portugal está no oitavo lugar da classificação coletiva.

Depois de duas etapas na Hungria, o pelotão compete, nesta sexta-feira, na Eslováquia, país que acolhe a terceira etapa desta prova da Taça das Nações de Sub-23. Os corredores vão enfrentar uma ligação de 124,4 quilómetros, entre Levoca e Strbské Pleso. A chegada coincide com uma contagem de montanha, cerca de dez quilómetros de subida, terminando a 1347 metros de altitude.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

Ficha Técnica

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