sexta-feira, 11 de julho de 2025

“Antevisão da 8ª etapa da Volta a França 2025: Teremos fuga ou chegada ao sprint em Laval?”


Por: Carlos Silva

A oitava etapa da Volta a França de 2025 desenha-se como mais uma oportunidade clara para os sprinters deixarem a sua marca, num percurso inteiramente plano que liga paisagens do interior francês à meta na cidade de Laval. Disputada a 12 de julho, esta jornada apresenta-se como um típico dia de transição, aparentemente inócuo para a luta pela geral, mas nem por isso destituído de nuances tácticas e armadilhas para os menos atentos.

 

Antevisão da etapa

 

O traçado não inclui qualquer subida categorizada e, ao longo do dia, será o vento, a colocação e o posicionamento a comandar a tensão no pelotão. O perfil totalmente plano poderá favorecer ritmos muito altos e uma perseguição implacável por parte das equipas dos sprinters, pouco dispostas a deixar escapar a hipótese de brilhar antes de chegarem os Alpes.


Ainda assim, o final em Laval promete alguma complexidade. A aproximação à meta está pontuada por diversas rotundas que vão fragmentar o pelotão e esticar o grupo principal, exigindo atenção máxima nos quilómetros finais. Além disso, os derradeiros 1,3 quilómetros são ligeiramente em subida, um pormenor que poderá fazer toda a diferença na selecção natural dos mais fortes.


 

O Tempo

 

Uma brisa de leste durante todo o dia significa que teremos um vento frontal durante a maior parte da etapa. No final espera-se um sprint com vento de costas.

 

Os Favoritos

 

Jonathan Milan apresenta-se como uma aposta sólida para a etapa, integrado numa Lidl-Trek em excelente forma e com um comboio bem estruturado. A equipa tem mostrado organização e confiança, e com a liderança clara em torno do sprinter italiano, tudo indica que estarão em posição de disputar a vitória.


Tim Merlier - A Quick-Step tem sofrido com as quedas e Remco Evenepoel perdeu o seu braço direito (até agora) para as etapas planas. Merlier continua a ser um sprinter de topo, mas com a Quick-Step focada em proteger Remco, poderá enfrentar dificuldades nos quilómetros finais em Laval, especialmente sem um comboio forte e numa chegada ligeiramente em subida.

Jordi Meeus seria, em condições normais, um dos principais candidatos ao triunfo em Laval, graças à sua velocidade e a um leadout de luxo com Danny van Poppel. No entanto, as consequências do acidente na etapa 3 e as lesões que daí resultaram podem comprometer seriamente o seu rendimento nos metros finais.

Entre os outsiders a ter em conta, destacam-se Soren Waerenskjold e Phil Bauhaus, ambos com capacidade para se intrometer num sprint desorganizado. Já Biniam Girmay, embora menos explosivo do que no ano passado, tem sido regular e competitivo, pelo que deverá estar novamente entre os mais bem colocados, mesmo que a vitória direta não seja o seu principal objetivo.


Acrescente-se Marijn van den Berg, Paul Penhoët, Alberto Dainese, Dylan Groenewegen, Arnaud Démare, Bryan Coquard, Cees Bol, Pavel Bittner, Pascal Ackermann e Arnaud de Liee e temos um bom número de candidatos à batalha pelo sprint. Também será muito interessante ver exatamente o que a Alpecin faz, já que Mathieu van der Poel está agora à procura de marcar pontos para a camisola verde, mas igualmente Kaden Groves, que pode ser um outsider à vitória.

 

Previsão 8ª etapa da Volta a França 2025

 

*** Tim Merlier, Jonathan Milan

**Jordi Meeus, Kaden Groves, Biniam Girmay

*Soren Waerenskjold, Phil Bauhaus, Alberto Dainese, Dylan Groenewegen, Bryan Coquard, Pavel Bittner, Pascal Ackermann, Mathieu van der Poel

Escolha: Jonathan Milan

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/antevisao-da-8a-etapa-da-volta-a-franca-2025-teremos-fuga-ou-chegada-ao-sprint-em-laval

“"Este é o território dele" Matteo Jorgenson faz uma vénia a Tadej Pogacar após a 7ª etapa da Volta a França 2025”


Por: Carlos Silva

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Apesar da ofensiva estratégica da Team Visma | Lease a Bike na 7.ª etapa da Volta a França 2025, Tadej Pogacar voltou a mostrar por que é um dos mais completos ciclistas do pelotão, vencendo de forma convincente na exigente chegada à Mur-de-Bretagne. O esloveno superiorizou-se a Jonas Vingegaard no sprint final e reassumiu a liderança da classificação geral, voltando a envergar a Camisola Amarela.

Matteo Jorgenson, um dos principais escudeiros de Vingegaard, esteve novamente lado a lado com os dois grandes favoritos na fase decisiva da etapa. Em declarações recolhidas pelo Cyclism'Actu, o norte-americano explicou a razão da postura ofensiva da formação neerlandesa ao longo das últimas jornadas. "A razão pela qual estamos a trabalhar em equipa é para estarmos bem posicionados e garantir que estamos na frente para pouparmos energia", explicou. "Por isso, eu e o Jonas estamos a fazer a corrida da forma mais eficiente possível, com a ajuda da equipa."

A abordagem da Visma à subida final foi, segundo Jorgenson, puramente física, numa chegada demasiado explosiva que não dava para fazer tácticas. "Estávamos apenas a pensar em pedalar o mais forte possível. Não há muitas tácticas numa subida a 15%, por isso era só tentar fazer o melhor que podíamos", sublinhou.

Após sete etapas, Jorgenson mantém-se nos lugares cimeiros da geral e mostrou-se resignado quanto à superioridade de Pogacar no final da tirada. "Num sprint temos sempre a esperança de o conseguir vencer, mas não havia muito mais a fazer com o vento de frente e aquela descida muito grande e larga. Era bastante claro que ia ser assim e ele tem um sprint intocável. Portanto, chapeau. Este é o território dele."

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/este-e-o-territorio-dele-matteo-jorgenson-faz-uma-venia-a-tadej-pogacar-apos-a-7-etapa-da-volta-a-franca-2025

“Oscar Onley foi o melhor dos mortais no Mur-de-Bretagne: "Quando se tem boas pernas é fácil tomar decisões"


Por: Carlos Silva

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Oscar Onley continua a destacar-se como uma das revelações da Volta a França 2025. O jovem escocês da Team Picnic PostNL voltou a impressionar esta sexta-feira ao ser o melhor dos “mortais” no final exigente do Mûr-de-Bretagne, cruzando a meta apenas dois segundos atrás do duo Pogacar - Vingegaard.

Em entrevista à ITV Sport logo após o final da 7ª etapa, Onley mostrava-se satisfeito com o seu desempenho. "Sim, acho que sim", respondeu quando questionado se já aplicava as lições desta Volta. "Não diria que estava a pensar muito na última subida, mas sinto que quando se tem pernas, é mais fácil tomar estas decisões", sorriu, descontraído.

A corrida pela geral manteve-se relativamente sob controlo até ao derradeiro ataque de Pogacar, o que acabou por beneficiar Onley, que soube gerir bem o ritmo e o seu posicionamento. "Sim, sem dúvida. Foi um ritmo cauteloso dos primeiros três, mas atrás deles penso que a maioria dos homens estava no seu limite", analisou. "O puxão que o Tim Wellens fez na subida já estava a criar espaços, o que tornou tudo ainda mais difícil."

Apesar da excelente forma física, o escocês mantém os pés no chão quanto às suas ambições nas montanhas. "Neste tipo de final, acho que sou o melhor do que os outros", reconheceu. "Mas há um longo caminho a percorrer nesta Volta e não sei se estou mais perto da vitória. Estou apenas a manter a mesma diferença para os dois da frente. Mas é bom."

Onley termina com uma nota realista sobre as etapas de alta montanha que se aproximam: "Não tenho grandes expectativas nas altas montanhas. Bem, eu tenho, mas não do grupo dos favoritos", concluiu com uma gargalhada.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/oscar-onley-foi-o-melhor-dos-mortais-no-mur-de-bretagne-quando-se-tem-boas-pernas-e-facil-tomar-decisoes

“João Almeida sem "ferimentos graves", mas sofreu fratura de uma costela”


Médico da Emirates diz que o português deverá estar apto para alinhar este sábado

 

Por: Record

Foto: UAE Emirates XRG-ph sprint

João Almeida "não sofreu ferimentos graves", de acordo com o boletim clínico fornecido pela Emirates, após o ciclista português ter sido submetido a exames médicos devido à queda que sofreu na sétima etapa do Tour. Ainda assim, sofreu uma fratura de uma costela, mas para já nada que o trave de poder continuar em prova.

"Foi confirmado que tem uma fratura numa costela esquerda sem complicações, além de algumas escoriações profundas no corpo. Felizmente, não houve concussão. Vamos monitorizá-lo daqui para a frente", refere ainda o comunicado médico da equipa, que reconhece, porém, que os próximos dias "serão difíceis" para João Almeida. "Mas, para já, deverá estar apto para começar a etapa de amanhã".

Recorde-se que João Almeida esteve envolvido numa queda a cerca de sete quilómetros da chegada, cortando a meta a mais de 10 minutos de Tadej Pogacar. Desceu de sétimo para 28.º da geral.

O ciclista de A dos Francos queixava-se no final da etapa também de uma suposta lesão num dedo da mão esquerda. "Isto pode ser um problema. Vamos encarar isso dia após dia", admitiu.

Fonte: Record on-line

“Liane Lippert vence a 6ª etapa e Marlen Reusser segura a liderança da Volta a Itália Feminina 2025”


Por: Miguel Marques

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Liane Lippert conquistou a vitória na sexta etapa da Volta a Itália Feminina 2025, impondo-se ao sprint frente a Pauliena Rooijakkers após um duelo a duas até à meta em Terre Roveresche, numa jornada marcada pelas movimentações na frente da corrida.

A alemã atacou a 30km do fim no grupo das favoritas e juntou-se à fuga do dia, já a neerlandesa saiu pouco depois, juntamente com mais ciclistas e também viria a juntar-se à frente de corrida. As duas fizeram a diferença a 9km da meta, num pequeno topo. Apesar de ter sido batida nos metros finais, Rooijakkers sai da etapa com saldo positivo, graças ao esforço solitário que a colocou novamente em destaque na classificação geral. O ataque valeu-lhe uma importante recuperação de tempo, mantendo vivas as ambições na luta pelo pódio, já que ocupa agora a 4ª posição, a 2:02.

Na geral, Marlen Reusser, colega de equipa de Lippert na Movistar Team, continua a envergar a Maglia Rosa, conservando uma vantagem de 16 segundos sobre Elisa Longo Borghini, campeã italiana e uma das principais candidatas ao triunfo final.

Contudo, com a chegada ao topo do Monte Nerone marcada para a etapa de amanhã, a luta pela liderança promete novos capítulos. A montanha poderá redefinir o rumo da classificação geral e testar a capacidade da suíça Reusser para segurar a camisola de líder num terreno menos favorável.

 

Top 10 Giro d'Italia Women

 

1º Lippert Liane Movistar Team

2º Rooijakkers Pauliena Fenix-Deceuninck

3º van Anrooij Shirin Lidl-Trek

4º Smulders Silke Liv AlUla Jayco

5º Nooijen Lieke Team Visma | Lease a Bike

6º Van Dam Sarah Ceratizit Pro Cycling Team

7º Labous Juliette FDJ-SUEZ

8º Aalerud Katrine Uno-X Mobility

9º Longo Borghini Elisa UAE Team ADQ

10º Malcotti Barbara Human Powered Health

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/liane-lippert-vence-a-6-etapa-e-marlen-reusser-segura-a-lideranca-da-volta-a-italia-feminina-2025

“Isaac del Toro bisa na Volta à Áustria, Felix Grossschatner segue líder da classificação geral”


Por: Miguel Marques

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Isaac del Toro voltou a destacar-se na Volta à Áustria 2025, vencendo pela segunda vez ao impor-se na terceira etapa, com final em subida no exigente Gaisbergspitze.

Depois de a fuga do dia ter sido neutralizada a 34 quilómetros da meta, todas as atenções se centraram na subida final de 7,5 km, onde a UAE Team Emirates - XRG voltou a assumir o controlo, declarando ambições a vencer a sua 3ª etapa em 3 dias. Um a um, os corredores iam cedendo à pressão do ritmo imposto, reduzindo progressivamente o número de candidatos à vitória.

Com a estrada a inclinar de forma mais agressiva na aproximação ao topo, Andrew August, jovem talento da INEOS Grenadiers, lançou o primeiro grande ataque a 1,2 km do fim. Nessa altura restavam apenas 3 ciclistas na sua perseguição: Archie Ryan, Isaac del Toro e Felix Grossschartner, líder da geral. O austríaco passava por dificuldades e teve que ser Isaac del Toro a sair em contra-ataque, a 200m da meta.

O mexicano passou que nem uma bala pelo americano, garantindo nova vitória nesta edição da corrida austríaca, e confirmando o seu excelente momento de forma. August foi segundo e Grossschartner ainda garantiu a 3ª posição, a 7 segundos. O top 10 foi dominado por UAE, INEOS e Jayco, que garantiram 9 dos 10 elementos.

Grossschartner segue líder da geral, agora com apenas 3 segundos de avanço para o Del Toro.

 

Top 10 Tour of Austria

 

1º del Toro Isaac UAE Team Emirates-XRG

2º August AJ INEOS Grenadiers

3º Großschartner Felix UAE Team Emirates-XRG

4º Ryan Archie EF Education-EasyPost

5º Engelhardt Felix Team Jayco-AlUla

6º Majka Rafal UAE Team Emirates-XRG

7º Hellemose Asbjørn Team Jayco-AlUla

8º Kämna Lennard Lidl-Trek

9º Leonard Michael INEOS Grenadiers

10º Langellotti Victor INEOS Grenadiers

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/isaac-del-toro-bisa-na-volta-a-austria-felix-grossschatner-segue-lider-da-classificacao-geral

“Tadej Pogacar bate Vingegaard ao sprint e vence etapa 7 da Volta a França!”


Recupera Camisola Amarela, João Almeida cai e perde 10 minutos!

 

Por: Ivan Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

Tadej Pogacar somou a sua 101.ª vitória da carreira e reconquistou a Camisola Amarela na Volta a França de 2025 com uma exibição impressionante na chegada às rampas do Mûr-de-Bretagne. O esloveno da UAE Team Emirates voltou a demonstrar por que razão é considerado o mais versátil ciclista da atualidade, impondo-se com um ataque fulminante nos últimos metros, diante dos principais rivais.

A etapa tinha sido assinalada como potencial terreno para uma fuga, mas o interesse foi escasso: apenas cinco ciclistas se adiantaram ao pelotão, Geraint Thomas (INEOS Grenadiers), antigo vencedor da Volta a França, Alex Baudin (EF Education-EasyPost), Marco Haller (Tudor Pro Cycling Team), Ewen Costiou (Arkéa-B&B Hotels) e Iván Garcia Cortina (Movistar Team). No entanto, desde cedo ficou claro que não teriam margem de manobra, com o pelotão, comandado por Alpecin-Deceuninck e UAE Team Emirates, a manter a diferença controlada, sem nunca ultrapassar os dois minutos.

Remco Evenepoel viveu um susto antes do circuito final, com uma avaria mecânica a deixá-lo na cauda do pelotão. Contudo, o belga da Soudal - Quick-Step, segundo na geral à partida da etapa, conseguiu regressar ao grupo principal sem grandes consequências, mesmo com o ritmo a subir.

Na primeira ascensão ao Mûr-de-Bretagne, a cerca de 18 km do final, a fuga já estava reduzida a três elementos, com Thomas a ser o primeiro a ceder. O pelotão apertou o passo na subida e rapidamente neutralizou Haller e Baudin, deixando apenas Ewen Costiou isolado na frente. O francês resistiu até ao topo com 20 segundos de vantagem, mas a perseguição intensa da Team Visma | Lease a Bike, com Simon Yates a impor o ritmo na subida e Wout van Aert a acelerar na descida, ditaria a sua captura a pouco mais de 12 km do fim.

A corrida ficou ainda marcada por uma queda aparatosa a 6 km da meta, com várias vítimas, entre elas João Almeida, apanhado na retaguarda do pelotão no momento do incidente.

Na abordagem final à subida decisiva, Remco Evenepoel tentou antecipar o sprint, colocando-se na dianteira para controlar o ritmo. No entanto, no último quilómetro, foi Tadej Pogacar a lançar o seu característico ataque explosivo. Jonas Vingegaard ainda respondeu com garra, mas o campeão do mundo tinha reservado mais uma aceleração demolidora para os derradeiros metros, ultrapassando o dinamarquês e selando a vitória com autoridade.

Com este triunfo, Pogacar não só garantiu a vitória na etapa, como recuperou a liderança da classificação geral, voltando a vestir a Camisola Amarela num palco talhado para campeões.

João Almeida cruzou a meta bem esmurrado, junto de Nelson Oliveira, a 10:13 de Tadej Pogacar.

 

Top 10 Tour de France

 

1º Pogacar Tadej UAE Team Emirates-XRG

2º Vingegaard Jonas Team Visma | Lease a Bike

3º Onley Oscar Team Picnic PostNL

4º Gall Felix Decathlon AG2R La Mondiale

5º Jorgenson Matteo Team Visma | Lease a Bike

6º Evenepoel Remco Soudal Quick-Step

7º Vauquelin Kévin ARKEA-B&B HOTELS

8º Narvaez Jhonatan UAE Team Emirates-XRG

9º Laurance Axel INEOS Grenadiers

10º Johannessen Tobias Halland Uno-X Mobility

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/tadej-pogacar-bate-vingegaard-ao-sprint-e-vence-etapa-7-da-volta-a-franca-recupera-camisola-amarela-joao-almeida-cai-e-perde-10-minutos

“Picusa Academy vence prólogo noturno em Guimarães”


O Grande Prémio do Minho, dedicado ao pelotão de juniores, teve início esta sexta-feira, com um prólogo noturno de 3,6 quilómetros, em Guimarães, que sorriu à Picusa Academy.

A equipa espanhola foi a mais rápida entre as 29 em prova, tendo terminado com um registo de 04m49s, uma média de 45,16 km/h. A formação Recambios Callejo foi segunda, a dois segundos, e a Team INCA completou o pódio, a três segundos.

Daniel Vieito foi o líder da Picusa Academy, passando agora a envergar a camisola amarela da prova. A formação espanhola contou ainda com Xian Alvariño, Hugo Muñoz, Nicolas almada, Rodrigo Garcia e Ryan O'Shaughnessy.

Seguem-se agora três etapas em linha, ao longo dos próximos três dias. Primeiro entre Braga (14h25) e Felgueiras (16h53), depois entre Famalicão (13h25) e Oliveira Santa Maria (16h01) e, finalmente, entre Guimarães (12h20) e Azurém (15h06).

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Aleix Espargaró não foi feliz na sua estreia no ciclismo profissional”


Piloto de testes de MotoGP abandonou Volta à Áustria devido a queda

 

Por: João Real

Foto: Lidl-Trek

Aleix Espargaró, piloto de testes da Honda no Mundial de MotoGP e que decidiu também, aos 35 anos, experimentar outra modalidade, foi obrigado a abandonar a prova de estreia no ciclismo profissional. O espanhol, que corre pela Lid-Trek, equipa do World Tour, sofreu uma queda na terceira etapa da Volta à Áustria e, sob suspeita de um osso partido, foi obrigado a retirar-se.

“É com muita pena que me vejo obrigado a abandonar, mas claramente tenho algo partido. O meu pulgar tem o dobro do tamanho. De manhã ainda tentei alinhar à partida, mas não conseguia travar e tinha imensas dores”, explicou o catalão.

Espargaró abandonou a Volta à Áustria numa altura em que era 87º da classificação geral, a 14.56 minutos do líder, o austríaco Felix Grossschartner (Emirates).

A corrida conta com a presença do português Rui Costa (EF Education), que foi 72º na 3ª etapa, a 14.30 minutos do vencedor, o mexicano Isaac del Toro (Emirates).

Fonte: Record on-line

“João Almeida sofre queda na vitória de Tadej Pogacar na sétima etapa do Tour”


Português terminou a tirada a mais de dez minutos do chefe de fila

 

Por: Record

João Almeida (Emirates) sofreu uma queda a cerca de sete quilómetros do final da 7.ª etapa da Volta a França, sendo um dos nove ciclistas envolvidos e que seguiam mais na retaguarda do grupo dos favoritos, que já tinha abordado a primeira passagem pelo Mûr-de-Bretagne.  O ciclista português queixava-se do ombro e da mão, mas continuou a etapa, terminando a mais de dez minutos de Tadej Pogacar, a recuperar a camisola amarela com mais uma vitória.

O esloveno bateu, num final colocado numa contagem de montanha de terceira categoria, precisamente no Mûr-de-Bretagne, Jonas Vingegaard (Visma), sendo que Remco Evenepoel (Soudal), foi sexto, a dois segundos.

Pogacar volta a ser líder - sucedeu a Mathieu van der Porl (Alpecin), que foi 22.º na etapa, a 1.20 minutos - e aumentando ainda mais a vantagem, que agora é de 54 segundos sobre Evenepoel, e 1.11 minutos para o francês Kevin Vauquelin (Arkéa). Vingegaard é quarto, a 1.17 minutos. Já João Almeida, que era sétimo à partida para a etapa, desceu ao 28.º lugar, estando a 12.21 minutos.

"Seria um dia perfeito se não fosse a queda do João", lamentou Pogacar após o final da etapa no Mûr-de-Bretagne.

Numa primeira avaliação, João Correia, empresário de João Almeida, referiu que o ciclista de A dos Francos "está bem", prometendo para mais tarde informações completas sobre o seu estado. Também a Emirates informou que João Almeida está a realizar exames médicos, revelando mais tarde os resultados dos mesmos.

A etapa deste sábado será mais uma oportunidade para os sprinteres, tal como a de domingo, etapas que podem ser aproveitadas para João Almeida poder manter-se sem sobressaltos no pelotão, antes da entrada na próxima semana na verdadeira alta montanha.

Fonte: Record on-line

“48.º GRANDE PRÉMIO INTERNACIONAL DE TORRES VEDRAS/ Otruba foge para vitória no Sobral de Monte Agraço”


Jakub Otruba, da Caja Rural - Seguros RGA, venceu isolado na chegada ao Sobral de Monte Agraço. Num dia marcado pelas fugas, o checo foi o último a juntar-se à fuga da frente, mas num golpe desferido a menos de 40 km da meta, acabou por vencer com 52 segundos de avanço do pelotão.

É a primeira vitória de Jakub Otruba em 2025 e a também a estreia a vencer com a camisola da Caja Rural - Seguros RGA, numa fase da época em que começa a dar sinais de evolução, depois de uma presença bem-sucedida nos campeonatos nacionais da Chéquia, com terceiro lugar na prova de Contra-Relógio e quarto lugar na prova de estrada.

A 1ª etapa do 48º Grande Prémio Internacional de Torres Vedras teve animação desde o início. Se na passagem pela primeira Meta Volante do dia, ao Km20, em Alenquer, Rúben Fernandes, da Anicolor / Tien21 saiu vencedor, logo a seguir começou a formar-se aquela que viria a ser fuga do dia.


Pau Llaneras, da Illes Baleares Arabay, e Fabrizio Crozzolo, da Technosylva Maglia Rower Bembibre Cycling Team foram os primeiros a isolar-se, juntando-se mais tarde Diogo Pinto, da Credibom - LA Alumínios - Marcos Car, e César Guavita, da GI Group Holding - Simoldes - UDO. O espanhol da Illes Baleares Arabay, depois de vencer a Meta de Montanha de 3ª categoria na Ota, acabaria por perder o contacto com a fuga e, mais tarde, foi substituído no quarteto por Elia Blum da Elite Fondations Cycling Team.

Numa etapa com muitos pontos de interesse, as contagens de Montanha foram divididas por César Guavita, ao KM 76,5, e Fabrizio Crozzolo, ao KM 97,3, ciclista que já havia conquistado o primeiro Ponto Quente do dia ao KM 82,6.  Já as Metas Volantes foram dominadas por Diogo Pinto, que venceu ao KM 56,1, ao KM 111,7 e ao KM 116,8.

À entrada para os derradeiros setenta quilómetros, reviravolta na frente, com Fabrizio Crozzolo e Elia Blum a soltarem-se dos seus companheiros e a verem, mais tarde, Jakub Otruba, da Caja Rural - Seguros RGA compor um trio que conseguiu a maior margem do dia, superando os dois minutos de vantagem sobre o pelotão. No KM140,8 Elia Blum venceu a passagem pela Meta Volante, enquanto no Ponto Quente do KM 152,2 foi Fabrizio Crozzolo a conquistar bonificação.

Novo golpe na frente com o último dos ciclistas a chegar na frente, Jakub Otruba, a escapar-se e a seguir sozinho. O pelotão já reagira com a vantagem de dois minutos conseguida pelos fugitivos e perante a enorme exigência na passagem pela Arruda dos Vinhos e na aproximação à meta, gerava-se a ideia de que a etapa poderia acabar com uma chegada em pelotão. O checo da Caja Rural - Seguros RGA tinha, no entanto, resistência para se manter isolado, acabando também por subir ao segundo lugar da classificação geral.

A pelotão, composto por 44 ciclistas, chegou à meta 52 segundos depois, com German Tivani, da Aviludo - Louletano - Loulé, e Sergi Gari, da Caja Rural - Seguros RGA a fecharem o pódio da etapa.

Rafael Reis, da Anicolor / Tien21, mantém a Camisola Amarela I Oeste Comunidade Intermunicipal I, com 16s de vantagem sobre Jakub Otruba e 17s sobre Tiago Antunes, da Efapel Cycling, que desceu um lugar no pódio. O líder da geral mantém também a Camisola Castanha I Junta de Freguesia de S.Maria, S. Pedro e Matacães I que distingue o melhor português em prova. A Camisola Verde I Transportes Vilas Boas I foi conquistada por Jakub Otruba, líder da classificação por pontos, enquanto a Camisola Azul I Rações Valouro I foi entregue a Fabrizio Crozzolo, líder da classificação da montanha. A Camisola Branca I Colchões Bom Repouso I foi envergada por Diogo Pinto, líder da classificação das Metas Volantes, com Lucas Lopes a manter a liderança da Juventude e segurou a Camisola Laranja I IPDJ - Instituto Português do Desporto e Juventude I. A Anicolor / Tien21 mantém-se como líder da classificação por equipas.

117 ciclistas alinharam à partida, com Afonso Campino (Porminho Team), após queda no Prológo, a não estar entre os que partiram para a 1ª Etapa. Desistiram durante a etapa sete ciclistas: Keegan Swirbul (Efapel Cycling), Diogo Oliveira (Feirense - Beeceler), Peter Cevini (AP Hotels & Resorts / Tavira / SC Farense), Joshua Anderson (X-Speed United), Tomás Gaspar (Porminho Team), Theodor Obhlozer e Francisco Santos (Óbidos Cycling Team).

A 2ª etapa começa amanhã, pelas 11h45, no Bombarral, terminando no Alto do Montejunto, com chegada prevista para as 15h39.

 

Acompanhe a prova, consulte os locais de passagem e classificações:

www.youtube.com/@trofeujoaquimagostinho

www.facebook.com/trofeujoaquimagostinho

www.instagram.com/trofeu.joaquim.agostinho

www.fpciclismo.pt                                    

Fonte: UDO - União Desportiva do Oeste

“Seleção Nacional/Seleção Nacional de Cadetes na Volta a Guijuelo”


Por: Vasco Moreira

A Seleção Nacional de Estrada de Cadetes vai participar uma vez mais no Challenge Vuelta Ciclista Guijuelo, em Espanha. Entre sexta-feira e domingo, a equipa nacional vai contar com cinco ciclistas ao longo das três etapas da prova que Francisco Cardoso venceu em 2024.

Valter Sousa, Selecionador Nacional de Cadetes, convocou cinco atletas, quatro de segundo ano e um de primeiro: Bruno Nogueira (Cantanhede Cycling/VESAM), Duarte Costa e Rodrigo Conceição (Alenquer-GDM-Anipura), Guilherme Lameira (Paredes/Reconco) e Vasco Silva (Silva & Vinha/ADRAP/Sentir Penafiel).

“No escalão de cadetes, o objetivo principal passa por dar experiências competitivas internacionais de qualidade aos atletas. Esta é uma prova com 200 atletas e 40 equipas, que acontece depois do campeonato espanhol, pelo que grande parte dos atletas vão aparecer na máxima força”, antevê o Selecionador Nacional.

“O primeiro dia é um contrarrelógio por equipas. É um grande desafio porque é das provas mais difíceis. É preciso conhecer bem o percurso e haver um compromisso entre os todos. Depois, são duas etapas em linha com alguma dificuldade, num pelotão de 200 ciclistas”, conclui.

A prova arranca esta sexta-feira, com o contrarrelógio coletivo de 8,2 quilómetros, cuja partida está agendada para as 18h. Seguem-se duas etapas em linha. A primeira, com partida e chegada em Guijuelo, terá início às 17h de sábado e chegada prevista para as 18h46, ao fim de 62,5 quilómetros. No domingo, as decisões começam às 10h, em Maguisa, numa tirada de 58,8 quilómetros que volta a terminar em Guijuelo, onde os ciclistas são esperados às 11h26.

Entre as 40 equipas presentes na lista de inscritos, três são portuguesas: Academia Efapel de Ciclismo, Caldas Ecosprint-E.Leclerc e Landeiro-KTM-Matias e Araújo-Frulact. São, por isso, esperados cerca de 20 participantes portugueses, entre os cinco da Seleção Nacional e os 15 divididos entre as três equipas nacionais.

Em 2024, recorde-se, a Seleção Nacional venceu a prova da região de Salamanca, com Francisco Cardoso, agora ao serviço da Academia Efapel de Ciclismo, a destacar-se dos demais e a terminar na liderança da classificação geral.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Anicolor / Tien2 Rafael Reis bate novo recorde e conquista Prólogo do Troféu Joaquim Agostinho pela quinta vez”


Fotos: Ciclismo +TV / Rodrigo Rodrigues

Rafael Reis, da Equipa Profissional de Ciclismo Anicolor / Tien21, conquistou ontem o Prólogo do 48.º Grande Prémio Internacional de Ciclismo de Torres Vedras – Troféu Joaquim Agostinho, pela quinta vez e veste a primeira Camisola Amarela desta edição. Três destas vitórias foram consecutivas (2016, 2018, 2023, 2024 e agora em 2025), tornando Rafael Reis o “Rei do Turcifal”. Mas não foi só o palmelense que brilhou hoje, porque a estrutura de Águeda finalizou o Prólogo com cinco corredores nos sete primeiros lugares. Além de Reis que também vestiu a camisola de Melhor Português, Artem Nych foi o terceiro classificado, Pedro Silva quinto, o espanhol Rubén Fernández sexto e em sétimo o francês Alexis Guérin.  


O arranque do Troféu Joaquim Agostinho voltou a fazer-se no tradicional percurso de 8 km da pitoresca Vila do Turcifal e não podia ter saído melhor à Anicolor / Tien21. Rafael Reis cilindrou tudo e todos e superou o seu próprio recorde de 2024 em 05 segundos, ao terminar com um “tempo canhão” de 09m49s, o que significa que pedalou a uma média de 48,9 km / hora. Contudo, de forma geral toda a equipa esteve muito bem na prova, com a Classificação Geral a apresentar cinco corredores da estrutura de Águeda nos sete primeiros lugares. 


Rafael Reis, que conquista assim a sua primeira vitória da época, mostrou-se bastante contente com a sua prestação: “Acaba por ser sempre um objetivo que eu e a equipa temos, sempre que venho ao Troféu Joaquim Agostinho. Tento dar o meu melhor, acabámos por bater novamente o recorde que eu tenho vindo a bater consecutivamente desde 2023. Tem sido muito bom. O Turcifal é uma terra que conheço há muitos anos, desde as camadas jovens e também já tinha vitórias cá, talvez em 2007. Este é um Prólogo que me assenta bem e temos tentado, com um investimento muito grande da equipa, evoluir consecutivamente e isso também nos deixa motivados para ir conseguindo cada vez mais e melhor. Estamos muito contentes por ter a Amarela connosco e vamos tentar levar a vitória para a equipa no domingo”. 


“Iniciar o Troféu Joaquim Agostinho com uma vitória é sempre importante. Foi uma boa prestação de toda a equipa, porque acabámos por colocar cinco corredores entre os sete primeiros. Acabou por ser um bom arranque e agora ainda faltam três dias decisivos e temos muita corrida pela frente, ainda nada está ganho, temos de ir no dia-a-dia”, referiu Rúben Pereira, diretor desportivo da Anicolor / Tien21. 


Amanhã chega a 1.ª Etapa, que vai ligar Arruda dos Vinhos (11H30) a Sobral de Monte Agraço (15H52), num percurso de 181,4 km, a mais longa das tiradas. Trata-se de um trajeto com algum relevo, que poderá trazer diferenças. 

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CLASSIFICAÇÕES: 

48.º GRANDE PRÉMIO INTERNACIONAL DE CICLISMO DE TORRES VEDRAS – TROFÉU JOAQUIM AGOSTINHO 

PRÓLOGO: Turcifal – Turcifal» 8 km 

CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL – AMARELA

  


1.º Rafael Reis (Anicolor / Tien21), 09m49s 

2.º Tiago Antunes (Efapel Cycling), a 17s 

3.º Artem Nych (Anicolor / Tien21), a 21s 

5.º Pedro Silva (Anicolor / Tien21), a 27s 

6.º Rubén Fernández (Anicolor / Tien21), a 30s 

7.º Alexis Guérin (Anicolor / Tien21), mt 

16.º Fábio Costa (Anicolor / Tien21), a 45s 

69.º Harrison Wood (Anicolor / Tien21), a 01m29s 

 


CLASSIFICAÇÃO GERAL POR EQUIPAS 

 

1.ª Anicolor / Tien21, 30m15s 

 

MELHOR PORTUGUÊS 

 

1.º Rafael Reis (Anicolor / Tien21), 09m49s 

2.º Tiago Antunes (Efapel Cycling), a 17s 

3.º Pedro Silva (Anicolor / Tien21), a 27s 

8.º Fábio Costa (Anicolor / Tien21), a 45s

Fonte: Clube Desportivo Fullracing


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