quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

“Nelson Oliveira inicia temporada na Clássica da Figueira”


Ciclista português confirmou também que vai participar no Tour

 

Por: Lusa

Nelson Oliveira vai iniciar a temporada de 2025 na Clássica da Figueira, confirmou o ciclista português da Movistar à agência Lusa, revelando que vai estar pela nona vez na Volta a França.

Após a apresentação da equipa espanhola, em Madrid, o corredor de Vilarinho do Bairro (Anadia) detalhou à Lusa que, "em princípio", iniciará a época na Clássica da Figueira, em 16 de fevereiro.

Nelson Oliveira regressa assim às provas nacionais, depois de ter participado pela última vez na Volta ao Algarve em 2018.

Depois, ruma a'O Gran Camiño, que no próximo ano tem uma inédita partida de Portugal, com uma primeira etapa entre a Maia e Matosinhos, e que decorre entre 26 de fevereiro e 02 de março.

Sétimo classificado no contrarrelógio dos Jogos Olímpicos Paris'2024, seguirá depois para a Strade Bianche (8 de março) e para o Tirreno-Adriático (10 e 16 de março), ambos em Itália.

'Nelsinho', como é conhecido, estará no País Basco, entre 7 e 12 de abril, estando como reserva para as clássicas das Ardenas.

No seu programa para 2025, consta também a Volta à Romandia (29 de abril a 4 de maio), com o Critério do Dauphiné (8 a 15 de junho) a ser a última prova de preparação para a Volta a França, agendada entre 5 e 27 de julho.

Nelson Oliveira é um dos dois portugueses da Movistar, com Ruben Guerreiro a ser o outro.

Fonte: Record on-line

“Tudor Pro Cycling confirma presença na “Figueira Champions / Casino Figueira”


Mais uma equipa confirmada na 3.ª edição da “Figueira Champions / Casino Figueira”

 

Por: Marta Varandas

A suíça Tudor Pro Cycling Team já garantiu o lugar no pelotão de 2025 da “Figueira Champions / Casino Figueira”, após estrear-se este ano na Figueira da Foz. É a primeira formação do escalão ProTeams a ser anunciada pela organização, sendo já seis as equipas de elite mundial confirmadas para a clássica internacional de 16 de fevereiro de 2025.

A Tudor Pro Cycling Team, dirigida pelo lendário Fabian Cancellara, vem juntar-se às WorldTeams Team Cofidis (França), Intermarché-Wanty (Bélgica), Team dsm-firmenich PostNL (Países Baixos), Alpecin-Deceuninck (Bélgica) e EF Education-EasyPost (EUA).

Esta ProTeam suíça, que ocupa o 22.º lugar no ranking mundial por equipas UCI e que tem como um dos principais diretores o português Ricardo Scheidecker, vai regressar à Figueira da Foz pelo segundo ano consecutivo. Perspetiva uma nova época com muita ambição, ao contratar o bi-campeão do mundo de estrada, Julian Alaphilippe (vem da Soudal–QuickStep) e ainda o jovem Marc Hirschi (chega da UAE Team Emirates), duas apostas fortes para 2025.

Embora a Tudor Pro Cycling Team ainda não se encontre no escalão World Tour, a contratação destas duas estrelas irá certamente beneficiar as ambições da estrutura suíça no futuro, com o objetivo de ascender ao mais elevado escalão do ciclismo no mundo.


A única corrida de um dia em Portugal do circuito UCI ProSeries vai ter 192,7 km, que voltam a cruzar as 14 freguesias do Município da Figueira da Foz, onde estarão envolvidos mais de 700 voluntários.

A transmissão em direto será assegurada pelo canal Eurosport (das 15 às 17 horas) e pela Sport TV, que voltam a ser media partners da prova, além do Diário As Beiras e de O Figueirense, jornal regional da Figueira da Foz.

Um dia antes da clássica, a 15 de fevereiro, a Figueira da Foz recebe o Granfondo “Figueira Champions Day / Casino Figueira”, prova destinada a amadores e que percorrerá parte do percurso dos profissionais. Estão a decorrer as inscrições, sendo o limite de 1300 participantes https://racingtime.pt/figueirachampionsday?p=882.

Fonte: FIGUEIRA CHAMPIONS

“O PERCURSO DA VOLTA a ESPANHA 2025: 90 ANOS NO TOPO DO MUNDO”


• A Unipublic apresentou hoje no Palácio Municipal de Madrid IFEMA o percurso da Volta 25, que celebrará uma edição histórica no 90º aniversário da prova.

• Terá dez finais de cimeira, incluindo o Angliru pela décima vez e o World Ball na véspera da final em Madrid.

 Pela primeira vez, a Vuelta terá início em Itália, na região do Piemonte, e passará também por França e Andorra, visitando um total de quatro países.

 

Por: Pablo Osório

Bernardo Ruiz, o mais velho vencedor de um Grand Tour (completará 100 anos a 8 de janeiro), não perde as emissões diárias da Vuelta nem os resumos de cada etapa a partir do seu sofá em Orihuela. Quinze vencedores da Vuelta reuniram-se em Madrid para celebrar o 90º aniversário da prova (a primeira edição foi ganha em 1935 pelo belga Gustaaf Deloor). Presentes no seu pensamento estavam tanto o vencedor de 1948 como Angelino Soler, de 85 anos, que continua a ser o piloto mais jovem a vencer a classificação geral final (21 anos em 1961). Agustín Tamames, de 80 anos, que triunfou há quase cinco décadas (em 1975), aproveitou o reencontro em Madrid com alguns dos seus sucessores espanhóis mais bem-sucedidos, Pedro Delgado e Alberto Contador.

Neste aniversário, La Vuelta quer reviver algumas das subidas que marcaram a sua história ao longo destas nove décadas, algumas delas quase esquecidas. O Angliru, símbolo indiscutível da moderna La Vuelta, foi uma escolha óbvia. Este colosso asturiano foi promovido nove vezes desde a vitória de José María 'Chava' Jiménez em 1999. Foi também palco de dois triunfos memoráveis de Alberto Contador, em 2008 e às vésperas da sua reforma, em 2017.


A primeira das dez cimeiras será inevitavelmente inédita, já que La Vuelta visitará Itália pela primeira vez. As outras subidas, por outro lado, são bem conhecidas. No entanto, a prova não regressa a Pal (Andorra) desde o triunfo de Igor Antón em 2010, a Cerler desde 2007, apesar de ser uma das chegadas de montanha mais frequentes da história (11 vezes), a Valdezcaray desde que o australiano Simon Clarke, ainda ativo, iniciou a conquista da Jerseylot de la Montaña em 2012, a Larra-Belagua desde Remco Evenepoel vingou-se depois de perder terreno no Tourmalet em 2023 e no Alto de el Morredero desde que Alejandro Valverde ganhou lá em 2006.

A última grande batalha pela classificação geral terá um sabor especial graças ao espetacular acabamento no cimento de La Bola del Mundo. Reconhecível pelas suas antenas, um dos picos mais emblemáticos de Madrid vai regressar à corrida. Lá, Vincenzo Nibali e Alberto Contador selaram suas últimas vitórias em 2010 e 2012, respectivamente. Com uma altitude de 2.258 metros, será o pico mais alto da Volta 25 e o cume Alberto Fernández desta edição.

Além disso, o percurso dará entre quatro e seis oportunidades aos velocistas, incluindo a decidida pelo primeiro piloto de La Roja em Novara, cidade natal do campeão mundial de 1982, Giuseppe Saronni. Haverá dois contrarrelógios no menu da Volta 25: uma corrida por equipas (20km, etapa 5) em torno de Figueres, marcando o arranque da prova em solo ibérico, e uma corrida individual (25km, etapa 18) em Valladolid, muito semelhante à ganha por Filippo Ganna em 2023, batendo Remco Evenepoel e Primoz Roglic.


No entanto, o destino da Volta 25 também pode ser decidido em etapas de média montanha: em Bilbao (etapa 11) com a subida a Pike e uma dupla subida a El Vivero, incentivada pelos adeptos bascos, no dia seguinte com a Collada de Brenes, uma subida de primeira categoria a 23 km da meta em Los Corrales de Buelna, e na réplica de Liège-Bastogne-Liège na Galiza, sugerida por Óscar Pereiro, vencedor da Volta a França de 2006 e embaixador da Vuelta. Um percurso que já foi espetacular em 2021 e que se repetirá no início da última semana da Volta 25, com muito poucas alterações, antes da chegada a Mos. Castro de Herville.

A Vuelta 25 será um evento internacional, com etapas em quatro países: Itália, França, Andorra e Espanha. A primeira partida da Itália completa o passeio pelos grandes países da cultura do ciclismo, seguindo os passos da França, Bélgica e Holanda. O início no Piemonte é um aceno à história, já que o primeiro dos seis vencedores italianos da Vuelta, Angelo Conterno, vencedor em 1956, foi piemonteso, nascido e falecido em Turim (aos 82 anos em 2007). Ele foi seguido como vencedores por seus compatriotas Felice Gimondi (1968), Giovanni Battaglin (1981), Marco Giovannetti (1990), Vincenzo Nibali (2010) e Fabio Aru (2015).

O 90º aniversário será celebrado num cenário espetacular, a Venaria Reale, uma das maiores residências reais do mundo (século XVII), bem conhecida pelos ciclistas, desde que o Giro d'Italia partiu de lá em duas ocasiões (2011 e 2024). Foi também o ponto de partida da etapa 19 que permitiu a Chris Froome, protagonista destacado da Vuelta na última década (vencedor em 2011 e 2017), dar a volta ao Giro de 2018.

Mais informações sobre La Vuelta: www.lavuelta.es

Fonte: Unipublic

“51.ª Volta ao Algarve”


Soudal e Red Bull voltam a pedalar no Algarve

 

Por: Vasco Moreira

O pelotão da 51.ª Volta ao Algarve está cada vez mais próximo de ficar completo. Em 2025, os adeptos, já habituados à presença dos melhores ciclistas do Mundo no Algarve, vão poder voltar a acompanhar de perto duas equipas com história na competição: a Soudal Quick-Step e a Red Bull-BORA-hansgrohe.

A Soudal Quick-Step, equipa de Remco Evenepoel, vencedor da última edição e recordista de vitórias na geral da Volta ao Algarve, com três (2020, 2022 e 2024), a par com Belmiro Silva, merece destaque. A equipa belga vai pedalar no Algarve pela 19.ª vez, participando de forma consecutiva desde 2007, quando era Quickstep-Innergetic. No total, são já 25 vitórias em etapas e seis na geral – para além de Remco, venceram Stijn Devolder (2008), Tony Martin (2013) e Michał Kwiatkowski (2014).

Entre os corredores já confirmados pela Soudal Quick-Step para 2025, para além do já referido Remco, constam ainda três nomes que já terminaram no pódio da Volta ao Algarve: Ethan Hayter (segundo em 2021, pela INEOS Grenadiers), Maximilian Schachmann (segundo em 2020, pela BORA-hansgrohe) e Ilan Van Wilder (terceiro em 2023).


Também de regresso ao Algarve estará a RedBull-BORA-hansgrohe. Apesar da estreia com o novo patrocinador, a equipa germânica já compete na Volta ao Algarve desde 2014, tendo começado ainda como Team NetApp-Endura, com os portugueses Tiago Machado e José Mendes. São já 11 as participações, ao longo das quais a equipa venceu três etapas. Em 2024, Daniel Martínez festejou no Alto da Fóia e no Alto do Malhão.

A Red Bull-BORA-hansgrohe nunca venceu a geral, porém, conta com dois segundos lugares na história da Volta ao Algarve: Maximilian Schachmann (2020) e Daniel Martínez (2024). Martínez, de resto, participou em três ocasiões e ficou sempre no pódio – além do segundo lugar de 2024, foi segundo em 2022 e venceu em 2023, ao serviço da INEOS Grenadiers. Entre os corredores confirmados na equipa para 2025, destaque também para Primož Roglič, vencedor da Algarvia em 2017, pela então Team LottoNL-Jumbo, atual Team Visma-Lease a Bike, e Jan Tratnik, terceiro em 2024, também pela Team Visma-Lease a Bike.

Roglič já anunciou, durante o Media Day da Red Bull-BORA-hansgrohe, que irá iniciar a temporada na Volta ao Algarve. O esloveno é um dos melhores ciclistas do Mundo e será um dos nomes de destaque entre os participantes da próxima edição. O currículo invejável de Roglič inclui quatro Voltas a Espanha, onde festejou a vitória em 15 etapas, e uma vitória na geral do Giro d'Itália, entre muitos outros sucessos, num total de 88 vitórias ao longo da carreira como profissional.

Equipas Confirmadas

WorldTeams: Alpecin-Deceuninck (BEL), Bahrain Victorious (BAH), EF Education-EasyPost (EUA), Groupama-FDJ (FRA), INEOS Grenadiers (GBR), Intermarché-Wanty (BEL), Red Bull-BORA-hansgrohe (GER), Soudal Quick-Step (BEL), Team dsm-firmenich PostNL (NED), UAE Team Emirates (UAE)

ProTeams: Caja Rural-Seguros RGA (ESP), Lotto (BEL), Tudor Pro Cycling (SUI)

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

Ficha Técnica

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