segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

“Amaro Antunes, tricampeão da Volta a Portugal, anuncia final da carreira”


Por: AMG // JP

Foto: Filipe Farinha

Amaro Antunes, vencedor de três Voltas a Portugal, anunciou hoje o final “imediato” da carreira, num comunicado enviado à Lusa, no qual justifica o adeus ao ciclismo, aos 32 anos, com a perda de motivação e gosto pelo treino.

Anúncio que decidi, após longa ponderação, deixar o ciclismo profissional, que abracei há 11 anos, com efeito imediato. Na primavera passada, o falecimento precoce da minha mãe e o processo-crime ‘Prova Limpa’ […] conduziram a que perdesse toda a motivação e o gosto pelo treino, indispensáveis para enfrentar mais uma época na plenitude das minhas capacidades”, justifica.

Único dos 11 ciclistas da W52-FC Porto que não foi suspenso ou constituído arguido no âmbito da operação ‘Prova Limpa’ os seus colegas foram acusados pelo Ministério Público (MP) de tráfico de substâncias e métodos proibidos, Antunes sublinha que o seu processo foi arquivado.

“Mesmo que a despedida não seja da forma que tinha idealizado, olho para a minha carreira com orgulho. Trabalhei no duro, com muita paixão e prazer, e conquistei resultados assinaláveis, quer em Portugal quer no escalão máximo do World Tour”, recorda, na nota enviada à agência Lusa.

O algarvio, que completou 32 anos em 27 de novembro, despede-se do ciclismo com três vitórias na Volta a Portugal no currículo, nas edições de 2021, 2020 e 2017, esta ‘herdada’ devido à desclassificação por doping do vencedor, o seu companheiro espanhol Raúl Alarcón.

Com as cores da W52-FC Porto, venceu ainda a etapa ‘rainha’ da Volta ao Algarve de 2017, no alto do Malhão, local habitual dos seus treinos, numa edição em que foi quinto classificado na geral final.

Foi pelos ‘dragões’ que conquistou os maiores triunfos de uma carreira profissional iniciada na LA-Antarte, em 2011, equipa que voltou a representar entre 2015 e 2016, depois de passar pela Carmin-Prio (2012) e pela versão Banco BIC-Carmin da formação tavirense (2014), além da italiana Ceramica Flamínia-Fondriest (2013).

Após a prestação na Volta de 2017, na qual foi segundo atrás de Alarcón, já depois de ter vencido o Troféu Joaquim Agostinho, emigrou para a polaca CCC, que no ano seguinte subiu ao World Tour, permitindo-lhe participar na Volta a Itália, onde foi terceiro na 19.ª etapa, após ter andado no top-10 da geral entre a sexta e a 11.ª tiradas.

No regresso a Portugal, ganhou duas Voltas a Portugal, situando-se, a par de Joaquim Agostinho e Alves Barbosa, no lote dos terceiros mais vitoriosos, atrás de David Blanco (cinco) e Marco Chagas (quatro).

“Agora, é hora de aproveitar outras coisas da vida e de estar presente para as pessoas que mais amo. Deixo um especial agradecimento à minha família, equipas onde competi, colegas e adversários que me fizeram sempre melhorar e crescer como ciclista, e a todos os que me apoiaram durante a minha carreira”, diz ainda no comunicado.

Apesar de ter contrato assinado com a ABTF-Feirense para a presente temporada, Amaro Antunes, que não competia desde junho, após o escândalo que fez a União Ciclista Internacional (UCI) retirar a licença à W52-FC Porto na véspera da Volta a Portugal, optou por um final abrupto da carreira.

“Espero e desejo, face aos últimos acontecimentos, que uma nova era do ciclismo possa emergir em Portugal”, conclui a nota assinada pelo ciclista de Vila Nova de Cacela.

A decisão de Amaro Antunes é conhecida três dias depois de a Lusa ter revelado que o MP acusou 26 arguidos, incluindo o antigo diretor desportivo Nuno Ribeiro e o ‘patrão’ da equipa Adriano Quintanilha de tráfico de substâncias e métodos proibidos, com estes dois a responderem ainda pelo crime de administração de substância e métodos proibidos e a serem acusados, a par do diretor geral Hugo Veloso, de terem elaborado “um esquema” de dopagem para “aumentarem a rentabilidade” dos corredores da equipa.

Fonte: Lusa

“11ª Maratona btt por trilhos de Abrigada e Montejunto”


Decorreu a 11ª Maratona por trilhos de Abrigada e Montejunto, prova onde a equipa do CRP Ribafria | Grupo Parapedra – Dinazoo- Riomagic, foi representada pelo atleta Paulo Simões, que competiu na distância longa, com o intuito de testar e apurar a sua forma para a época de ciclismo de 2023.

Paulo Simões terminou a prova em terceiro lugar, subindo a terceira posição do pódio na geral e 1º em M40.


Continuamos sempre focados em dignificar o nosso clube e os nossos patrocinadores, em todas as competições, e foi mais uma prova de isso mesmo, onde no mesmo dia, conseguimos levar também a nossa camisola ao 3º lugar no campeonato nacional de pista e na maratona de BTT por trilhos de Abrigada e Montejunto, ainda que não sendo esta última vertente, a nossa especialidade.

Fonte: Equipa de Ciclismo CRP Ribafria/Grupo Parapedra/Dinazoo/Riomagic/CRP Ribafria

“Equipa de ciclismo do CRP Ribafria no campeonato nacional de pista”


Decorreu no fim de semana de 14 e 15 de janeiro, no Velódromo Nacional, em Sangalhos, Anadia, o Campeonato Nacional de Pista.

Os Campeonatos Nacionais de Pista estenderam-se pelos dois dias, envolvendo atletas de todas as categorias etárias desde juvenis até veteranos, incluindo ainda provas de paraciclismo.

As provas decorrem entre as 9h45 e as 13h30 e entre as 15h00 e as 19h00.

A equipa De ciclismo do CRP Ribafria | Grupo Parapedra – Dinazoo – Riomagic fez-se representar por Hélder Pereira, que competiu no domingo, nas disciplinas de eliminação e de scratch.


Durante a manhã, decorreu a competição de scratch, onde o atleta do CRP Ribafria ficou em 4º lugar.

Na parte da tarde, e na disciplina de eliminação, Hélder Pereira do CRP Ribafria conseguiu o terceiro lugar e assim subir ao pódio nacional,  ocupando a 3ª posição.

Fonte: Equipa de Ciclismo CRP Ribafria/Grupo Parapedra/Dinazoo/Riomagic/CRP Ribafria




“Ana Santos revalidada o título nacional de ciclismo pelo quinto ano consecutivo. Cris Bosque brilha em Vic”


Por: David Simo

Fotos Ana: @fedportciclismo e @by_eduardo_campos

Fim de semana de campeonatos nacionais de ciclismo em Portugal e Espanha onde Ana Santos e Cristofer Bosque brilharam cada um na sua prova.

Ana começou como favorita na disputa do título de elite na categoria feminina, e não desiludiu, ao conquistar o seu quinto título nacional consecutivo, com uma vantagem de 1:44 minutos sobre a segunda corredora, Joana Monteiro e 8 para a terceira Isabel Caetano.


"Sempre com bons sentimentos com a minha LIV Brava consegui liderar a corrida desde a primeira volta até à última muito feliz por ter conseguido esta vitória e voltar a sentir-me competitiva. Em breve, as corridas da MTB estão a chegar e estou ansioso por eles com os meus melhores sentimentos."

Por seu lado, Cris Bosque, a partir da penúltima linha, teve uma corrida muito difícil, onde teve de subir muitas posições, para finalmente terminar na 7ª posição; nada mau para ser o seu primeiro nacional!


"Saindo de muito atrás e sem opções para nada, fui jogar e dar tudo para chegar o mais longe possível. Nas primeiras voltas, desgasei-me muito para poder voltar e no final paguei um pouco. Seja como for, super feliz por poder estar dentro do top 10 no meu primeiro nacional na disciplina de ciclocross".

Fonte: X-Sauce Factory Team

“Federação Portuguesa Ciclismo apresenta propostas para aumentar direitos dos ciclistas na via pública”


Código da Estrada e Regulamento de Sinalização de Trânsito, Federação propõe autorização de pisar o traço contínuo em ultrapassagem a ciclistas

 

Por: José Carlos Gomes

A Federação Portuguesa de Ciclismo fez quatro propostas de alteração ao Código da Estrada e ao Regulamento de Sinalização de Trânsito no sentido da defesa da segurança e dos direitos dos ciclistas. As propostas surgiram no âmbito da Estratégia Nacional para a Mobilidade Ativa Ciclável.

A Federação Portuguesa de Ciclismo entende que deve ser alterado o artigo 38.º do Código da Estrada, de forma a permitir a possibilidade de um veículo automóvel cruzar um traço contínuo quando existirem condições de segurança para ultrapassar um ciclista que circule à sua frente em marcha mais lenta.

Atualmente, mesmo observado a distância lateral de segurança e quando não circulam veículos em sentido contrário, os automobilistas não podem ultrapassar os ciclistas em zonas de traço contínuo.

A legislação em vigor nesta matéria cria condições potenciais de pressão e conflito entre condutores de veículos automóveis e ciclistas, que deverão ser atenuadas, tal como já sucede noutros países, com ganhos significativos de segurança e conforto para todos os utentes da rodovia, e melhorando as condições de coexistência entre ciclistas e outros veículos. É com este intuito que a Federação propôs a alteração ao artigo 38.º do Código da Estrada.

Outra medida considerada prioritária é revisão do significado do sinal D7a (atualmente “Pista Obrigatória para Velocípedes”). O Código da Estrada não obriga à circulação dos ciclistas nas ciclovias, mas a inexistência de sinalização própria e a aplicação do sinal “Pista Obrigatória para Velocípedes” cria uma contradição entre o que está estipulado no Código e a sinalização vertical utilizada.

Acresce que obrigar um ciclista experiente em treino ou um grupo de ciclistas nas mesmas circunstâncias a pedalar nas ciclovias pode potenciar riscos para os próprios e para outros utilizadores das pistas especiais para velocípedes.

A Federação propõe que a situação seja resolvida, sem necessidade de criação de nova sinalética, através da equiparação do sinal D7a ao sinal D6 (“Via Reservada a Veículos de Transporte Público”), garantindo que a aplicação do sinal D7a passe a significar “Via Reservada a Velocípedes”.

A Federação Portuguesa de Ciclismo propõe ainda que a expressão “utilizador vulnerável” aplicada a peões e ciclistas seja abandonada em favor da expressão “utilizador prioritário”. Desse modo, a terminologia oficial passa a ser coerente com a prioridade que a sociedade tem de dar à mobilidade ativa e aos estilos de vida mais saudáveis. A manutenção da terminologia “utilizador vulnerável” inverte o ónus da responsabilidade pela segurança rodoviária, colocando-o sobre a vítima.

A Federação Portuguesa de Ciclismo defende ainda o alargamento do âmbito e cobertura dos patrulheiros de trânsito. A implementação dos patrulheiros de trânsito, devidamente capacitados pelas entidades competentes, é uma situação que vigora já noutros países europeus, e permitiria, entre outros aspetos, reduzir os custos com organização de eventos recreativos e desportivo, garantindo a articulação com as forças de segurança, mas também agilizar processos de promoção da mobilidade ativa. Acrescem ganhos substanciais ao nível do envolvimento das comunidades com manifestações desportivas e de lazer.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“ABTF Betão-Feirense, Amaro Antunes termina carreira”


A ABTF Betão-Feirense vem por este meio comunicar que o ciclista Amaro Antunes não fará parte da equipa na temporada de 2023.

O contrato foi rescindido por mútuo acordo, tendo a equipa seguido a vontade expressa pelo ciclista em pôr termo à sua carreira profissional.

A ABTF Betão-Feirense deseja a Amaro Antunes os maiores sucessos pessoais e profissionais.

Fonte: Equipa ABTF Betão-Feirense

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