domingo, 15 de setembro de 2024

“Seleção Nacional/Duplo pódio para Portugal no encerramento do Mundial de surdos”


Por: José Carlos Gomes

André Soares, em segundo, e João Marques, na terceira posição, encerraram hoje da melhor forma a participação portuguesa no Campeonato do Mundo de Ciclismo para Surdos, em Świętokrzyskie, Polónia.

A competição, que já dera duas medalhas a André Soares, terminou com os 122 quilómetros da prova de fundo, resultantes de cinco voltas a um circuito exigente de 24 quilómetros, que desviava para uma rampa onde estava instalada a meta.

As várias tentativas de fuga não resultaram, acabando por ser a lei do mais forte, nas rampas finais a decidir a corrida. Nos últimos 1500 metros, com inclinação média de 7,6 por cento, deram-se as movimentações decisivas.


O grego Panogiotis Chionis destacou-se nos últimos 100 metros, vencendo com quatro segundos de vantagem sobre André Soares e João Marques, que ocuparam as restantes posições de pódio.

“Sabia que o André tinha condições para o pódio. O João fez uma corrida inteligente, sempre resguardado, no grupo dos favoritos, o que lhe permitiu estar na discussão da corrida. É um excelente indicador para os Jogos Surdolímpicos, que se realizam no Japão, no próximo ano”, avança o selecionador nacional de surdos, Válter Sousa.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Seleção Nacional/Sorte não acompanhou exibição de luxo dos irmãos Oliveira”


Por: José Carlos Gomes

Uma avaria em pleno sprint retirou a Rui Oliveira a oportunidade de discutir as posições de honra na prova de fundo para elite do Campeonato da Europa de Estrada, esta tarde, na Bélgica.

Numa corrida em que Ivo e Rui Oliveira colocaram Portugal sempre em evidência e na discussão dos primeiros lugares, um toque entre ciclistas, em pleno sprint, fez saltar fora a corrente da bicicleta de Rui Oliveira, que ficou completamente presa, impedindo o corredor português de pedalar nas últimas centenas de metros, quando iria ser lançado o sprint.


Na altura, Rui Oliveira estava bem colocado e em condições de bater-se pelas posições cimeiras, numa prova que acabaria vencida pelo belga Tim Merlier, diante do neerlandês Olav Kooij e do estoniano Madis Mihkels, com o português a ser relegado para a 36.ª posição, a 10 segundos do vencedor.

As más notícias para Portugal começaram logo pela manhã, com a doença de Iúri Leitão a impedir o campeão olímpico de pista de competir. Mas a Seleção Nacional não desmoralizou e começou imediatamente ao ataque, com Ivo Oliveira a integrar uma fuga de cinco corredores que comandou a corrida durante cerca de 100 quilómetros.


A iniciativa só seria anulada em pleno Circuito de Limburgo, na sucessão de troços de empedrado, estrada estreita e subidas curtas, a cerca de uma centena de quilómetros do final. Mas, com Ivo Oliveira absorvido, o irmão logo colocou Portugal novamente em evidência.

Durante cerca de 40 quilómetros sucederam-se as movimentações, com nomes fortes, como o campeão mundial Mathieu van der Poel, e Rui Oliveira esteve envolvido na maior parte. Em muitos casos, foi mesmo o mais trabalhador na procura de distanciar-se do pelotão. 

Entretanto, o segundo azar do dia bateu à porta de Portugal. Ivo Oliveira foi vítima de furo, sinalizou a situação, mas o carro de apoio português nunca foi chamado pelo rádio-volta para prestar assistência. Ivo Oliveira foi tentando pedalar, apesar da avaria, mas acabou por ver o grupo dos favoritos distanciar-se até ser alcançado pelo carro de apoio. Foi um atraso irreversível, que ditaria o abandono do corredor.


Após os ataques em que esteve envolvido Rui Oliveira, foi a vez de um sexteto se adiantar, a pouco mais de 50 quilómetros da meta. No grupo estavam três dos maiores candidatos ao triunfo: Mathieu van der Poel, Christophe Laporte e Mads Pedersen. As seleções de Itália e da Bélgica não deram grande margem aos escapados, anulando a fuga a 25 quilómetros da meta.

A partir daí foi a preparação do sprint, com Itália a impor o ritmo no pelotão. Rui Oliveira recuperou do esforço na fase intermédia da corrida e colocou-se para discutir os primeiros lugares, escolhendo sempre rodas fortes para o lançamento do sprint.

Foi nessa altura que um toque com o neerlandês Olav Kooij deixou a bicicleta do português impraticável, tendo Rui Oliveira cortado a meta sem poder pedalar, fazendo mesmo a pé as centenas de metros que separavam a meta do parque das equipas, com passagem pela zona mista.

“Estive no grupo que mexeu com a corrida, ataque nesse grupo duas ou três vezes, ainda consegui recuperar para o sprint, mas estava mesmo a sentir-me confiante. Sentia mesmo boas pernas. Fiz uma boa aproximação, atrás da Itália. Nos últimos metros apanhei a roda do Philipsen, que vinha por fora, a gastar um pouco. Vi a placa dos 500 metros, percebi que era cedo para arrancar. Esperei um pouco e quando ia na roda do Jasper Philipsen tive um toque do Olav Kooij, bati noutro ciclista e a corrente ‘engelhou-se’. Não consegui voltar a colocar a corrente”, lamenta o ciclista português.

Rui Oliveira lamenta o desfecho “daquela corrida em que iria ter o meu melhor resultado pela Seleção na estrada, mas acho que mostrei do que sou capaz e tenho plena confiança de que posso fazer um resultado muito grande na estrada e vou continuar a lutar por isso”.

“O Ivo e o Rui são corredores com qualidade e experiência neste tipo de corridas e de percursos. Fizeram uma corrida excecional. Estiveram sempre presentes nos momentos de discussão da corrida. Tiveram um grande desempenho que só a falta de sorte impediu que fosse também um grande resultado”, resume o selecionador nacional, José Poeira.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Taça de Portugal de XCM Aguada de Cima, Águeda”


Guilherme Mota e Melissa Maia somam e seguem

 

Por: José Carlos Gomes

Guilherme Mota e Melissa Mais, ambos da Guilhabreu MTB Team, ganharam hoje, em Aguada de Cima, Águeda, a terceira prova pontuável para a Taça de Portugal de Maratona BTT (XCM). Melissa Maia ganhou todas as corridas já disputadas e Guilherme Mota impôs-se em duas das três.

Os homens de elite completaram 99,1 quilómetros, que terminaram com uma discussão ao sprint. Guilherme Mota foi o mais rápido, deixando o colega de equipa Renato Ferreira no segundo lugar. O terceiro, a 6m11s, foi Carlos Cruz (Saertex Portugal/Edaetech).

A prova feminina teve 70,9 quilómetros, distância suficiente para Melissa Maia aplicar a lei da mais forte. A ciclista do Guilhabreu MTB Team marcou uma profunda diferença para a concorrência. A segunda classificada, a estoniana Maaris Meier (SAGIPER/NSCP Mortágua), gastou mais 24m12s. Celina Carpinteiro (CDASJ/Cyclin’Team/Município de Albufeira) foi a terceira classificada, a 24m33s.


Nas categorias de veteranos evidenciaram-se os masters 30 Rui Carvalho (Clube de Ciclismo de Castelo Branco) e Marilyne Marques (Demo BTT/O’Baga Fruit), o master 35 Ismael Graça (Clube de Ciclismo de Castelo Branco), os masters 40 David Vaz (e Ângela Gonçalves (Saertex Portugal/Edaetech), o master 45 Tiago Lopes (Vasconha BTT Vouzela), o master 50 António Marques (BTT Seia), o master 55 Vítor Graça (BTT Conceição de Faro), o master 60 Fernando Gonçalves (CTM Vila Pouca BTT Team) e o master 65 Orlando Sebastião (BTT Conceição de Faro).

O melhor paraciclista foi Ricardo Mendes (Clube de Ciclismo de Vila Flor). Nas bicicletas de assistência elétrica distinguiram-se Carlos Brás (BTT Conceição de Faro) e Cátia Santos (SicóTrilhos Abiul). O Guilhabreu MTB Team ganhou a geral coletiva absoluta e o BTT Conceição de Faro foi a melhor equipa em masters.

A quarta e última prova da Taça de Portugal de XCM realiza-se em Lagos, no dia 6 de outubro.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“GP Alves Barbosa 3ª e última etapa”


Gonçalo Costa vence GP Alves Barbosa

 

Por: José Carlos Gomes

Gonçalo Costa (Academia Efapel de Ciclismo) conquistou hoje a edição de 2024 do Grande Prémio Alves Barbosa, depois de ser segundo na terceira e última etapa, vencida por Rodrigo Jesus (Cantanhede Cycling/VESAM/RRMP).

Os 83,3 quilómetros, entre Coimbra e Montemor-o-Velho, prometiam animação e não desiludiram. Os cinco prémios de montanha foram os ingredientes naturais que proporcionaram um bom “cozinhado” aos corredores.

Foi com cerca de metade da corrida disputada que se juntaram seis corredores em frente de corrida. Um grupo que passou a octeto e que deixou toda a concorrência para trás, ficando claro que a discussão da etapa e da geral seria entre os atacantes.

A chegada ao castelo de Montemor-o-Velho, em subida, era propícia a ataques. E dois ciclistas destacaram-se Rodrigo Jesus, que conseguiu a vitória de etapa, e Gonçalo Costa, que, cortando a meta três segundos depois garantiu a camisola amarela final. O terceiro na tirada foi Guilherme Ribeiro (Paredes/Fortunna), a 38 segundos.

Contas feitas, Gonçalo Costa é o vencedor do 24.º GP Alves Barbosa. O segundo classificado, a 11 segundos, foi Rodrigo Jesus. Afonso Falcão (Landeiro/KTM/Matias & Araújo) fechou o pódio da geral, a 47 segundos e sagrou-se vencedor da classificação de cadetes de primeiro ano.

Simão Pedrosa (Tensai/Sambiental/Santa Marta) ganhou as classificações das metas volantes e dos sprints especiais, Rui Morais (Paredes/Fortunna) foi o rei dos trepadores e a Academia Efapel de Ciclismo impôs-se coletivamente.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Seleção Nacional/Raquel Dias 34.ª na prova de fundo para juniores”


Por: José Carlos Gomes

Raquel Dias foi hoje a melhor corredora da Seleção Nacional na prova de fundo para juniores femininas do Campeonato da Europa, sendo a 34.ª classificada no final dos 72,9 quilómetros, entre Zolder e Hasselt, Bélgica.

As corredoras encontraram um percurso totalmente plano, com o troço de ligação entre Zolder e Hasselt a ser complementado com três voltas ao circuito urbano dentro desta cidade. O pelotão esteve sempre compacto, sendo sido as várias quedas a fracionar o grupo e a fazer a seleção de valores.

O ritmo foi variando, com períodos de grande aceleração, que alongavam o pelotão, e outros de maior acalmia, em que o grupo ocupava toda a largura da estrada. Este pára-arranca, sempre num patamar elevado de dificuldade, não assentou bem a Daniela Simão, que desistiria por nunca ter encontrado o ritmo certo.


Já Raquel Dias e Maria Constança Marques resistiram no pelotão. Uma queda coletiva à entrada para a última volta encontrou as duas portuguesas mais atrás, obrigando-as a um esforço extra para reentrar no grupo, depois de terem ficado “cortadas”. Esse adicional de dificuldade foi pago por Maria Constança Marques, que perdeu o contacto com o pelotão a três quilómetros da meta.

Com muitas ciclistas em condições de lutar pela vitória, nova queda coletiva, em pleno sprint, deixou o pelotão partido em dois. Na frente, a neerlandesa Puck Langenbarg triunfou, diante da alemã Messane Bräutigam e da checa Stepanka Dubcová, que a acompanharam no pódio.

Raquel Dias, que vinha na retaguarda do grupo, teve de contornar a queda para cortar a meta, fazendo-o na 34.ª posição, a 28 segundos da vencedora. Maria Constança Marques foi a 57.ª, a 1m32s.

Hoje, a partir das 11h30, disputa-se a prova de fundo para a elite masculina, na qual Portugal terá uma baixa de última hora. Iúri Leitão passou mal a noite, com sintomas de infeção vírica, e não irá alinhar. A representação nacional fica a cargo dos gémeos Ivo e Rui Oliveira.

Como todas as corridas deste europeu, a prova inicia-se junto ao velódromo e ao circuito automóvel de Zolder e termina no centro da cidade de Hasselt, tendo 222,9 quilómetros, essencialmente planos, mas com alterações na tipologia das estradas a percorrer. Após a ligação de Zolder a Hasselt os ciclistas irão completar três voltas e meia ao circuito urbano de 14 quilómetros. A seguir deslocam-se para o Circuito de Limburgo, onde cumprirão três voltas ao traçado que inclui os troços de “empedrado” e os muros, antes de voltarem a Hasselt para mais uma volta e meia ao circuito urbano.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

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