quarta-feira, 26 de junho de 2024

“O pensamento do dia…”

 


“Tour: Pogacar diz que nunca se sentiu tão bem na bicicleta e até está melhor do que no Giro”


“Estou ansioso pelo início do Tour. Penso que será um arranque muito especial para mim, porque venci o Giro e o Tour começa em Itália, por isso penso que será espetacular”
, começou por dizer o esloveno

 

Por: Lusa

Foto: AFP or licensors

Tadej Pogacar nunca se sentiu tão bem na bicicleta, confidenciou hoje o esloveno, na antevisão da participação na Volta a França, considerando ter dado “um passo em frente” em relação à sua vitória no Giro2024.

“Estou ansioso pelo início do Tour. Penso que será um arranque muito especial para mim, porque venci o Giro e o Tour começa em Itália, por isso penso que será espetacular”, começou por dizer o esloveno, numa entrevista à assessoria de imprensa da UAE Emirates.

‘Pogi’, que só dará uma conferência de imprensa presencial na quinta-feira, assumiu ter dado “um passo em frente desde o Giro”.

“A minha forma é melhor do que esperava. Treinei bem, testei um pouco as minhas pernas e, para ser sincero, nunca me senti tão bem na bicicleta. Estou desejoso de ver se melhorei em situações de corrida em relação ao Giro, mas sinto-me bem, não me posso queixar”, garantiu.

Vencedor autoritário da Volta a Itália, onde ganhou seis etapas e a classificação da montanha, além da geral, o campeão das edições de 2020 e 2021 do Tour e ‘vice’ nos últimos dois anos na prova francesa tirou uns dias de ‘folga’ antes de regressar aos treinos e alinhará no sábado, em Florença, com uma confiança redobrada em relação a 2023, quando estava a regressar à competição após ter fraturado o pulso na Liège-Bastogne-Liège.

“O ano passado foi totalmente diferente por causa da lesão. Ninguém se prepara como me preparei para o Tour se não estiver lesionado, e muitas coisas não correram bem depois da queda em Liège. Vi quem estava do meu lado e quem não estava, houve alguma desilusão e energia negativa à minha volta e tudo conduziu à Volta a França não estava 100% confiante”, revelou um ano depois.

Agora, é Jonas Vingegaard, o seu arquirrival, que está a regressar à competição, após uma terrível queda na Volta ao País Basco no início de abril, em que fraturou clavícula e costelas, e sofreu uma contusão pulmonar e um pneumotórax.

“Jonas sofreu lesões mesmo graves, mas penso que estará bem. Penso que o Jonas estará preparado e, se for forte mentalmente e tiver recuperado bem disso, apresentar-se-á no seu melhor. Vimos que o Remco [Evenepoel] e o Primoz [Roglic] [que também estiveram envolvidos na mesma queda no País Basco] estiveram em muito boa forma no [Critério do] Dauphiné. Penso que todos vão estar no seu melhor no Tour”, avaliou.

Contudo, Pogacar alertou que, depois de uma queda, o corpo é imprevisível, recordando que no ano passado pensou estar a 100% num dia e no seguinte “não estava preparado”, numa alusão ao seu colapso no Col de la Loze, na 17.ª etapa, e ao já eterno “I’m gone, I’m dead” (‘Fui, estou morto’, em tradução livre).

Assegurando estar mais maduro e ter aprendido com os erros passados, o sempre ambicioso e impulsivo esloveno, que procura tornar-se no oitavo ciclista da história a alcançar a ‘dobradinha’ Giro-Tour na mesma época, confessou que foi doloroso perder a Volta a França nas últimas duas edições.

“Dá-me mais motivação e vontade de vencer novamente. Evidentemente, dois segundos lugares dão-me ‘mais lenha para pôr na fogueira’. Precisas de estar preparado em todas as etapas durante o Tour, nunca sabes quando os adversários se estão a sentir mais fortes pode ser na primeira, na segunda ou na última semana. Penso que cada etapa será crucial este ano”, anteviu.

O recordista de vitórias da classificação da juventude no Tour (quatro) elogiou ainda a sua equipa, dizendo que todos, inclusive o português João Almeida, vão estar a lutar pelo mesmo objetivo: o de que o esloveno possa vestir a camisola amarela após o contrarrelógio final em Nice.

“É especial. Esta época, algumas vezes ia pedalar até Nice só para ver se já tinham o ambiente do Tour, mesmo há cinco meses!”, contou o ciclista que vive no Mónaco, prometendo não abdicar de divertir-se nesta edição da 'Grande Boucle'.

Fonte: Sapo on-line

“Semana Europeia de Cicloturismo/Vila Pouca de Aguiar acolhe maior evento europeu de cicloturismo”


Por: Vasco Moreira

É já a partir do próximo sábado que Vila Pouca de Aguiar será o palco do maior evento europeu de cicloturismo, ao acolher, entre 29 de junho e 6 de julho, a 18.ª edição da Semana Europeia de Cicloturismo.

Ao longo de oito dias, centenas de cicloturistas, oriundos de toda a Europa, vão poder conhecer a região do Alto Tâmega e Barroso, um território mágico, de águas-vivas e montanhas serenas, paisagens de sonho, sabores e aromas marcantes, através de percursos cicláveis cuidadosamente selecionados.


“É com grande satisfação que a Federação Portuguesa de Ciclismo recebe a Semana Europeia de Cicloturismo 2024. É uma iniciativa que prova a abrangência dos públicos praticantes de ciclismo e que demonstra, mais uma vez, a capacidade que o ciclismo tem para dinamizar territórios do interior, unindo a prática de atividade física, o turismo e a cultura”, destaca Delmino Pereira, presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo.


“O objetivo da Semana Europeia é promover o cicloturismo como uma excelente forma de conhecimento e partilha, descobrindo e promovendo entre os europeus a amizade e solidariedade, apesar da barreira da língua. Esta é também uma excelente ocasião para os participantes conhecerem Vila Pouca de Aguiar e o território do Alto Tâmega e Barroso, uma bela região que oferece estradas calmas e paisagens bucólicas”, sublinha Patrice Godart, presidente da União Europeia de Cicloturismo.


“Foi com imensa honra que o Município de Vila Pouca de Aguiar aceitou ser o anfitrião da 18.ª Semana Europeia do Cicloturismo. Este evento tem uma importância ímpar enquanto promotor do nosso território, através da motivação turística, valorização da economia local, dos nossos produtos endógenos e das nossas histórias e tradições”, salienta Ana Rita Dias Bastos, presidente da Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar.

A receção dos participantes será já na sábado (29 de junho), mas a cerimónia de abertura está agendada para o dia 30 de junho, pelas 11h, na Praça João Paulo II, em Vila Pouca de Aguiar. À cerimónia seguem-se dias de partilha e descoberta, com percursos cicláveis nas regiões de Chaves (1 de julho), Ribeira de Pena (2 de julho), Valpaços (3 de julho), Montalegre (4 de julho) e Boticas (5 de julho), entre muitas outras atividades.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“União Europeia elogiou Campeonatos Multisport em Coimbra triatlo”


"Foram dos melhores de sempre”, referiu o presidente do organismo

 

Por: Record

Foto: João da Franca

A cidade de Coimbra foi a capital do triatlo internacional durante dez dias, de 14 a 23 de junho, com a realização de seis Campeonatos da Europa das várias vertentes da modalidade. Um evento que causou boa impressão aos dirigentes internacionais, com a União Europeia de Triatlo a considera que  foram "dos melhores de sempre".

"Temos o orgulho de afirmar que a edição de 2024 em Coimbra foi uma das melhores que alguma vez tivemos do Festival Europeu de Triatlo Multisport. Cada parte envolvida fez um trabalho fantástico. A polícia, apoiada pelos voluntários, garantiu um percurso seguro aos atletas que pedalaram e correram pela cidade. Todos os percursos foram magníficos, mas o percurso de bicicleta pelo centro histórico de Coimbra, Património Mundial da UNESCO, foi particularmente deslumbrante", elogiou Renato Bertrandi, presidente da ETU – União Europeia de Triatlo.

Para o dirigente, "o Festival Europeu de Triatlo Multisport em Coimbra foi um evento marcante no nosso calendário de corridas. Ao longo de quase dez dias de eventos emocionantes, organizámos em conjunto com Coimbra seis Campeonatos da Europa, mostrando o que há de melhor no multidesporto". "Organizar um evento deste género não é tarefa fácil, dada a logística complexa e a necessidade de encerramento de estradas. No entanto, com a participação de 32 federações nacionais e cerca de 2.000 atletas, conseguimos alcançar um sucesso notável. Estes números impressionantes destacam a crescente importância e atratividade do festival".

 

Também a organização faz um balanço positivo do evento

 

 "O Campeonato da Europa foi uma revolução para a cidade, com as ruas, os restaurantes e os hotéis cheios. Estamos a falar de um evento em que a maior parte das pessoas ficam quatro ou cinco dias. Desportivamente, foi também um enorme sucesso. Tivemos feedback muito positivo de todos os atletas, estrangeiros e nacionais, com rasgadíssimos elogios à organização. Gostaram de tudo, desde os traçados, à race village, aos abastecimentos e à atenção constante que tiveram. Isto é o mais importante para um balanço final", considera Ricardo Lacerda, da Multisport, diretor do evento.

"A parte desportiva claramente foi uma aposta ganha. Tivemos resultados fantásticos, com percursos que foram muito rápidos e possibilitaram bons tempos e com provas em que houve chegadas taco a taco, que deram também muita animação", rematou o organizador, para quem a possibilidade de se levar a efeito não um europeu, mas um Mundial levanta algumas questões.

"A opinião generalizada é que a organização de grandes eventos de triatlo em Coimbra é para continuar e é para tentar ir sempre um bocadinho mais além. Se é um Mundial ou não, se é para breve ou não, vai depender de muitos fatores. A organização de um Campeonato do Mundo não é muito diferente desta, tem é um acréscimo em termos de dimensão. Se agora conseguimos trazer cerca de 4600 atletas para um Europeu, um Campeonato do Mundo terá quase o dobro, 7500 a 8000. Isto quer dizer que teríamos de resolver, em primeiro lugar, o problema da estadia, alargando a área de alojamento na zona de Coimbra e nos arredores".

Fonte: Record on-line

“Serão feitas cerca de 600 análises antidoping durante a Volta a França”


A 111.ª edição do Tour começa sábado em Florença e termina a 21 de julho em Nice

 

Por: Lusa

Foto: Reuters

Cerca de 600 análises ao sangue e à urina vão ser realizadas aos ciclistas durante a 111.ª Volta a França, além de inspeções regulares às bicicletas para detetar doping tecnológico, anunciou esta quarta-feira a União Ciclista Internacional (UCI).

A UCI revelou hoje o seu plano antidoping e contra a fraude tecnológica para a 111.ª edição da Volta a França, que começa no sábado em Florença e termina em 21 de julho em Nice, com os testes antidoping a serem realizados pela Agência Internacional de Testagem (ITA).

"Com cerca de 600 análises ao sangue e à urina a serem recolhidas durante a corrida, o período anterior ao Tour também é chave para garantir um pelotão em igualdade de condições durante a corrida. Assim, a ITA terá conduzido cerca de 400 testes fora de competição durante o mês anterior ao evento", refere a UCI em comunicado.

Algumas das amostras recolhidas vão ser escolhidas para serem guardadas durante 10 anos, para potenciais reanálises, com alguns ciclistas a poderem ser monitorizados após a corrida, de acordo com os dados recolhidos.

Os controlos antidoping no Tour podem ser efetuados em qualquer altura durante as três semanas da competição, embora o vencedor da etapa e o camisola amarela sejam sempre testados no final de cada dia, como acontece em todas as provas.

Relativamente à luta contra o doping tecnológico, antes das etapas todas as bicicletas vão ser analisadas com recurso a detetores magnéticos.

No final das tiradas, vão ser analisadas as bicicletas do vencedor das etapas, de todos os ciclistas que usem as diversas camisolas (amarela, pontos, montanha e juventude), além de algumas escolhidas de forma aleatória ou de corredores que tenham levantado suspeitas.

As análises no final da etapa vão ser efetuadas com um raio-x portátil não intrusivo e, caso seja necessário, as bicicletas podem ser desmontadas.

Na última edição do Tour, foram analisadas 997 bicicletas, não tendo sido detetados quaisquer casos de fraude tecnológica.

Fonte: Record on-line

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