quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

“Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua João Matias na luta pelo sprint inaugural do Gran Camiño”


A etapa inaugural do Gran Camiño foi corrida integralmente em estradas portuguesas e foi decidida ao sprint, com Magnus Cort (Uno-X Mobility) a levar a melhor. O nosso sprinter presente nesta competição, João Matias, deu boa conta de si, esteve na luta pelo sprint e terminou na 11ª posição.

A tirada de 190,6 quilómetros, entre Maia e Matosinhos, teve as primeiras movimentações bem cedo na corrida. Estavam completados cerca de cinco quilómetros, quando um grupo de seis ciclistas conseguiu destacar-se no pelotão, ganhando uma vantagem que chegou a ser de dois minutos.

Numa altura em que a fuga estava a ser alcançada, a nossa equipa assumiu as despesas do pelotão à falta de 25 quilómetros para a meta com dois objetivos. O primeiro de efetivamente alcançar todos os atletas em fuga e também de forma a manter toda a equipa bem colocada, pois os últimos 50 quilómetros foram todos eles corridos em estradas sinuosas.


Numa etapa toda ela corrida a alta velocidade, bem espelhado pela velocidade média de 44km/h, João Matias fechou o dia com nota positiva, estando na luta pelo sprint.

A principal prova de ciclismo galega regressa agora ao território espanhol para as restantes quatro etapas. Esta quinta-feira, será dia de uma tirada de 144,8 quilómetros, entre Marin e A Estrada.

 

Classificação Etapa

Maia - Matosinhos: 189,7 Kms

 

1º. Magnus Cort Nielsen (Uno-X Mobility), 4h18m49s

11º. João Matias (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt

25º. Rafael Barbas (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt

58º. Gonçalo Carvalho (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt

118º. Lois de Jesus (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 5m04s

119º. Francisco Alves (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 7m54s

121º. Angel Sanchez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt

122º. António Barbio (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt

 

Classificação Geral por Equipas

 

1º. Burgos-Burpellet-BH, 12h56m27s

11º. Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua, mt

Fonte: Equipa Ciclismo Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua

“Anicolor / Tien21 na fuga da etapa inaugural de O Gran Camiño com Pedro Silva a fechar o Top 20 da Geral”


Fotos: Photo Gómez

Pedro Silva, da Equipa Profissional de Ciclismo Anicolor / Tien21, foi hoje o 18.º corredor a cruzar a meta em Matosinhos, após concluir a 1.ª Etapa de O Gran Camiño, que começou hoje, pela primeira vez, em Portugal. Na Geral ocupa a 20.ª posição, depois de tentar entrar na discussão do sprint final, onde foi Magnus Cort (Uno-X Mobility) que se impôs, conquistando a vitória do dia. A tirada teve também como protagonistas Artem Nych, vencedor da Volta a Portugal e Víctor Martínez, que conseguiram entrar na fuga do dia. Foi uma jornada positiva, que trouxe motivação para o dia de amanhã, já por terras da Galiza, Espanha. 


Hoje foi dada a pedalada de saída para a 4.ª edição de O Gran Camiño, que teve a sua 1.ª Etapa em Portugal, numa ligação de 189,7 km entre a Maia e Matosinhos. A história da corrida começou a escrever-se cedo, quando ainda anão tinham passado 10 km e seis corredores conseguiram escapar do pelotão. Dois deles eram da Anicolor / Tien21: Artem Nych e Víctor Martínez. A diferença nunca fui muito além dos 03 minutos, com o pelotão sempre atento e a controlar à distância. 


Foi já mais perto do final que surgiram algumas movimentações, com as principais equipas com interesse na chegada ao sprint a preparar o terreno para os seus homens rápidos. Xavier Cañellas era uma das apostas da Anicolor / Tien21, mas sofreu uma queda, cabendo a Pedro Silva tentar a sorte na discussão final. O português finalizou em 18.º lugar, com o mesmo tempo do vencedor, ocupando para já a 20.ª posição da Geral, a 10 segundos de Magnus Cort, rematando um dia positivo para toda a estrutura. 


Rúben Pereira, diretor desportivo da Anicolor / Tien21, disse que “foi uma etapa bem conseguida, tentámos entrar na disputa da etapa no sprint final, com Pedro Silva. Houve uma queda de Xavier Cañellas, que acabou por nos limitar um pouco para o resultado final da etapa. Mas também conseguimos estar na fuga do dia com Artem Nych e Víctor Martínez, acabando por ser um dia positivo para toda a equipa”. 


Amanhã vai para a estrada a 2.ª Etapa, já por terras da Galiza, em Espanha. A partida será de Marín (13H30, Escuela Naval Militar de Marín, menos uma hora em Portugal), rumo A Estrada (17H04, Rúa Calvo Sotelo, menos uma em solo nacional), num percurso que terá 133,1 km e algum sobe e desce. Isto porque pelo caminho há três Prémios de Montanha, todos de 3.ª categoria, o último deles a cerca de 10 km da meta. 

 

CLASSIFICAÇÕES: 

4.º O GRAN CAMIÑO – The Historical Route 

1.ª ETAPA: Maia – Matosinhos» 189,7 km 

CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUAL NA 1.ª ETAPA 

 

1.º Magnus Cort (Uno-X Mobility), 04h18m49s 

2.º Santiago Mesa (Efapel Cycling), mt 

3.º Giovanni Lonardi (Team Polti VisitMalta), mt 

18.º Pedro Silva (Anicolor / Tien21), mt 

50.º Rubén Fernández (Anicolor / Tien21), mt 

68.º Víctor Martínez (Anicolor / Tien21), mt 

77.º Rafael Reis (Anicolor / Tien21), mt 

86.º Harrison Wood (Anicolor / Tien21), mt 

115.º Xavier Cañellas (Anicolor / Tien21), mt 

123.º Artem Nych (Anicolor / Tien21), a 07m54s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL – AMARELA  

 

1.º Magnus Cort (Uno-X Mobility), 04h18m39s 

2.º Santiago Mesa (Efapel Cycling), a 04s 

3.º Ander Okamika (Burgos-Burpellet-BH), a 05s 

20.º Pedro Silva (Anicolor / Tien21), a 10s 

51.º Rubén Fernández (Anicolor / Tien21), mt 

69.º Víctor Martínez (Anicolor / Tien21), mt 

78.º Rafael Reis (Anicolor / Tien21), mt 

87.º Harrison Wood (Anicolor / Tien21), mt 

104.º Xavier Cañellas (Anicolor / Tien21), mt 

119.º Artem Nych (Anicolor / Tien21), a 08m02s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL POR EQUIPAS 

 

1.ª Burgos-Burpellet-BH, 12h56m27s 

16.ª Anicolor / Tien21, mt 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL PONTOS – VERDE  

 

1.º Magnus Cort (Uno-X Mobility), 30 Pontos 

19.º Artem Nych (Anicolor / Tien21), 2 Pontos 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL MONTANHA – AZUL  

 

1.º Ander Okamika (Burgos-Burpellet-BH), 4 Pontos 

3.º Víctor Martínez (Anicolor / Tien21), 2 Pontos 

5.º Artem Nych (Anicolor / Tien21), 1 Ponto 

Fonte: Clube Desportivo Fullracing

“Magnus Cort vence em Matosinhos na primeira etapa do Gran Camiño”


Foto: SprintCycling

A etapa inaugural do Gran Camiño decorreu nas estradas portuguesas e foi decidida ao sprint, com Magnus Cort (Uno-X Mobility) a levar a melhor. Santigo Mesa (Efapel Cycling) foi segundo, tendo sido o melhor corredor entre as equipas continentais portuguesas.

A tirada de 190,6 quilómetros, entre Maia e Matosinhos, teve as primeiras movimentações bem cedo na corrida. Estavam completados cerca de cinco quilómetros, quando um grupo de seis ciclistas conseguiu destacar-se no pelotão, ganhando uma vantagem que chegou a ser de dois minutos.

O grupo era formado por Filippo Turconi (VF Group-Bardiani CSF-Faizanè), Ander Okamika (Burgos Burpellet BH), Artem Nych (Anicolor-Tien21), Victor Martinez (Anicolor-Tien21), Mauricio Moreira (Efapel Cycling) e Pau Llaneras (Illes Balears Arabay). Daniel Dias (Rádio Popular-Paredes-Boavista) ainda tentou integrar a fuga, mas não conseguiu.

Terminadas as metas intermédias, a cerca de 40 quilómetros da meta, o pelotão agrupou-se. No entanto, não tardou até haver nova situação na corrida. Alvaro Sagrado (Illes Balears Arabay) e Martin Marcellusi (VF Group-Bardiani CSF-Faizanè) tentaram a sua sorte e conseguiram ganhar alguma vantagem, que durou até aos últimos dez quilómetros. O final, porém, estava destinado para ser discutido ao sprint. E assim foi.

Na chegada a Matosinhos, Magnus Cort surpreendeu com um ataque pela esquerda ainda a alguma distância e levou a melhor sobre a concorrência. Santiago Mesa respondeu muito bem e ainda ameaçou o triunfo, mas o dinamarquês foi mais forte nos metros finais. Giovanni Lonardi (Team Polti VisitMalta) completou o pódio.

Nota ainda para João Matias (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), 11.º classificado e o melhor português em prova.

Na classificação geral, Magnus Cort assume a liderança com quatro segundos de vantagem sobre Mesa e seis sobre Lonardi. O dinamarquês lidera ainda nos pontos, enquanto Ander Okamika comanda na montanha e Filippo Turconi é o melhor sub-23.

A principal prova de ciclismo galega regressa agora ao território espanhol para as restantes quatro etapas. Esta quinta-feira, será dia de uma tirada de 144,8 quilómetros, entre Marin e A Estrada. A decisão está agendada para domingo e Santigo de Compostela será o palco.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Diretor d'O Gran Camiño admite dificuldades em atrair equipas: «Sistema absurdo»”


Ezequiel Mosquera fala num problema estrutural que está a mudar o ciclismo, numa alusão ao sistema de pontos

 

Por: Lusa

Foto: O Gran Camiño

O diretor d'O Gran Camiño defendeu esta quarta-feira que há um problema estrutural que está a mudar o ciclismo, numa alusão ao sistema de pontos que leva as equipas a preferirem clássicas às corridas por etapas.

"Falamos com as equipas e até com os próprios corredores e eles correm por pontos. E os managers, muitas vezes, decidem os calendários dos corredores e não podes dizer-lhes para virem correr aqui e disputarem uma etapa em que o primeiro ganha 14 pontos [...] quando, numa clássica da mesma categoria, o vencedor soma 120", alertou Ezequiel Mosquera.

Para o vice-campeão da Vuelta'2010, há um problema estrutural que está "a mudar o 'cimento' do ciclismo".

"Dizem-me: faz clássicas. Não quero. Tenho uma volta com mais peso, mais dimensão e mais capacidade de crescimento do que qualquer clássica. Mas se fizer cinco clássicas, distribuiríamos 3.000 pontos, ou seja, 600 por dia. Neste momento, temos cinco dias de boa competição e a realidade é que temos 710 pontos. Porquê? Ninguém me sabe explicar", lamentou.

O diretor d'O Gran Camiño, prova galega que começa hoje na Maia e termina no domingo em Santiago de Compostela, salientou que a crítica não é dirigida à União Ciclista Internacional (UCI), mas sim "a um sistema absurdo".

"Não é defensável, nem proporcional, é escandalosamente desproporcional. Não pode ser que o Jonas Vingegaard tenha ganhado aqui três etapas duras e a geral e tenha feito os mesmos pontos do que o segundo classificado da Clássica de Almería", notou.

Ausente desta edição, o dinamarquês da Visma-Lease a Bike, que conquistou a Volta ao Algarve no domingo, venceu as duas últimas edições da corrida galega, com um pleno nas etapas a 'contar'.

Em ano de descida (e subida) de divisão, todos os pontos importam para as equipas World Tour, com as contas a fazerem-se no final de 2025, após um processo de três épocas (2023-2025).

Apenas as 18 melhores formações do pelotão terão uma licença para o escalão principal, podendo algumas das atuais equipas do World Tour descer e as Pro Team, da divisão abaixo, ser promovidas.

"Uma equipa que me diz que está para descer, não tenho como convencê-los. Digo-lhes para não virem", confessou Mosquera, admitindo ter enfrentado dificuldades particularmente nesta edição por ser "ano de descida".

Para Mosquera, neste momento "as equipas configuram o seu calendário não com base nas corridas que lhes interessa correr, mas nas que dão pontos".

O organizador d'O Gran Camiño recusa-se, contudo, a mudar a génese da corrida, que vai para a quarta edição e, pela primeira vez, tem uma etapa fora da Galiza, na sua 'peregrinação' dos caminhos de Santiago.

"Temos um projeto que escapa dos standards. [...] Nós não temos fronteiras. Temos um argumento sólido e com ele temos o apoio das instituições, das grandes empresas, mas como volta, não como clássica. Somos um país de voltas e isto foi concebido como uma volta", justificou.

Ao seu lado, Oscar Pereiro foi mais crítico com a UCI, considerando que o sistema de pontos, que, por exemplo, atribui mais pontuação a um vencedor de uma clássica do que ao de uma etapa da Volta a Espanha, "está a debilitar o ciclismo, a debilitar os organizadores".

"Estamos convencidos que se houvesse igualdade no sistema de pontos, teríamos aqui um panorama fantástico. De alguma forma, isto está a seguir um caminho cómodo para a UCI. Mantemos as três grandes, quatro grandes corridas e o resto clássicas", evidenciou.

A quarta edição d'O Gran Camiño arranca hoje na Maia, com a etapa portuguesa do caminho de Santiago a levar o pelotão até Matosinhos, ao longo de 189,7 quilómetros.

Fonte: Record on-line

“Marc Madiot não escolhe os ciclistas com base no calendário de Pogacar e Vingegaard: "Não penso nada, nada mesmo. Esse não é o meu foco"


Por: Miguel Marques

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

Marc Madiot continua a ser uma das figuras mais influentes do ciclismo francês. O patrão da Groupama - FDJ falou recentemente ao Cyclism'Actu sobre o início de época da sua equipa, o domínio de Tadej Pogacar e JonasVingegaard e as incoerências da UCI.

Ao avaliar o desempenho da sua equipa até agora em 2025, reconheceu que os primeiros meses da época servem para criar uma dinâmica.

"É o arranque, há ciclistas que ainda não correram muito. Por isso, estamos a posicionar-nos e vamos concentrar-nos nas provas que se avizinham a partir do próximo fim de semana, com o fim de semana de abertura na Bélgica, mais a Drôme-Ardèche, e depois as corridas em Itália, que chegarão muito rapidamente com o Strade, o Tirreno e o Paris-Nice.

"Tudo isto significa que o mês de fevereiro foi bastante preenchido, com muitas corridas que se sucederam umas às outras. E nós não corremos necessariamente demasiado, nem corremos muito para alguns dos nossos ciclistas. Portanto, estávamos na fase de entrar em órbita, se assim posso dizer".

O francês sublinhou a importância de garantir uma vitória no início da época, salientando os benefícios psicológicos de um arranque positivo. "É sempre necessário ganhar rapidamente no início da época, a primeira vitória é importante. Psicologicamente, abre o contador de resultados para a equipa. E sabemos que hoje, com a importância das redes sociais, somos rapidamente classificados como a equipa que ainda não ganhou. "Há 300 ou 400 dias ou 300 dias que não ganhamos".

"Eles não ganham desde tal e tal data. As outras equipas ganharam... Há sempre tal e tal equipa que ainda não tem vitórias. Portanto, sabemos que há um aspeto psicológico importante nos resultados de abertura. E, para mim, os resultados de abertura é sempre algo importante".

A equipa tem estado em boa forma, mas a queda de David Gaudu interrompeu a sua campanha. Entretanto, Romain Grégoire tem impressionado, nomeadamente no contrarrelógio da Volta ao Algarve.

"Época após época, gosto quando ganhamos rapidamente o suficiente para estar em paz desse lado. E depois, tivemos uma boa corrida com o David, que infelizmente teve uma queda. Não conseguiu defender as suas hipóteses nas provas do fim de semana passado. Agora, isso faz parte dos perigos. Espero que o voltemos a ver em competição muito em breve.

"E depois, há também um grande regresso de Romain Grégoire, que teve um desempenho particularmente bom ontem no contrarrelógio no Algarve. Por isso, também espero grandes coisas este fim de semana na Bélgica e em Drôme-Ardèche. É isso, a equipa está no bom caminho. Agora, temos de materializar com bons resultados e com vitórias".

Madiot elogiou a evolução de Grégoire e considera que ele está a atingir novos patamares. "Penso que Romain atingiu um novo nível psicológico e físico. Nós sentimos que ele atingiu um novo nível. Por isso, a ideia é fazer com que isso aconteça e continuar a procurar os grandes e belos resultados que esperamos para ele".

Uma das principais contratações da equipa, Guillaume Martin-Guyonnet, deverá trazer força à Groupama-FDJ, particularmente em corridas mais longas e exigentes. "Devia ter estado com David Gaudu este fim de semana. Sentimos que ele vai trazer algo mais à Groupama-FDJ este ano. Ele é um corredor de longa distância. Sabemos que com ele, em corridas longas e difíceis, e em sequências de etapas complicadas, pode exprimir-se e competir com os melhores. Espero que corra bem e que ele consiga obter alguns bons desempenhos nas próximas semanas".

Quanto às Clássicas flamengas, Madiot é realista em relação à concorrência que a sua equipa enfrenta, sobretudo tendo em conta a presença de Tadej Pogacar nas corridas de um dia. "Para se poder ganhar, já é preciso ser consistente e regular no nível de desempenho. Por isso, espero um bom nível de desempenho e um bom nível médio em todas estas corridas com todos os nossos corredores que vão fazer a campanha flamenga.

"E depois, sabemos que a vitória vai ser difícil de conseguir, porque quando vemos os Pogacars nestas corridas, isso aumenta a dificuldade. Sabemos que há um nível de desempenho muito alto entre alguns ciclistas, mas podemos existir e espero que sejamos operacionais para estarmos regularmente na luta com os melhores."

No entanto, insiste que os planos de Pogacar não lhe dizem respeito. "Não penso nada, nada mesmo. Esse não é o meu foco. O meu foco são os meus ciclistas. Eu cuido dos meus para que estejam no início das corridas. Depois, a participação de uns ou de outros nas próximas corridas não é da minha responsabilidade. Vejo a lista de inscritos na véspera da prova e depois tratamos do assunto".

Quando lhe perguntaram se estava mais impressionado com o desempenho de Pogacar ou de Vingegaard no início da época, Madiot limitou-se a dizer: "Não, nem por isso. Estão onde esperávamos que estivessem, onde assumimos que estariam."

Quanto à data da próxima vitória da Groupama-FDJ, há que ser cauteloso.

"Não vou tentar responder-vos. Quanto mais cedo melhor, independentemente do local. Não estou em posição de vos dizer este ou aquele lugar. Nós vamos a todas as corridas para ganhar. Sejamos razoáveis e modestos. A vitória não depende apenas de nós. Por isso, tentaremos ser operacionais para nos colocarmos em posição de vencer. Mas não posso dizer-vos a que horas e onde será".

O sucesso do mercado de transferências, diz, não deve ser julgado demasiado cedo nesta época.

"Ouçam, as contratações não podem ser já avaliadas, tal como para todos os que estão presentes na equipa, não é avaliado com apenas algumas semanas de corrida, pois têm em média 5 a 6 dias de corrida. Portanto, não vamos parar em 5-6 dias de corrida para fazer um juízo de valor sobre os desempenhos de cada um. Vamos deixar a época progredir calmamente e haverá sempre tempo para voltar a falar sobre o assunto dentro de algumas semanas".

Madiot também abordou a polémica em torno da 1ª etapa da Volta ao Algarve, onde a maior parte do pelotão fez uma curva errada, levando à anulação da classificação da etapa.

"Posso responder-vos já sobre o Algarve. Lamento, mas os ciclistas, nas horas que antecedem o início da prova, têm acesso ao livro de prova, distribuído pelos diretores desportivos. Para muitos ciclistas, houve mesmo um reconhecimento da chegada, efetuado durante o treino da véspera.

"Para aqueles que não o fizeram, é a mesma chegada dos anos anteriores. Portanto, se acrescentarmos a isso a visualização dos locais de chegada em vídeo com os ciclistas durante os briefings de todas as equipas, é suposto pensarmos que os ciclistas não estão a fazer um percurso desconhecido".

Criticou a decisão de anular os resultados e defendeu que aqueles que seguiram o caminho correto deveriam ter sido premiados com as suas posições.

"Estes ciclistas fizeram o percurso certo, tinham a sensação certa de como a corrida estava a decorrer, por isso não percebo porque não mantivemos esta classificação, mesmo que tenha sido facilitada pelo facto de uma grande parte do pelotão ter cometido um erro. Mas se tivessem sido apenas dois ou três corredores a cometer um erro, teríamos mantido a classificação".

"Por isso, não percebo muito bem o que se passou ao nível dos comissários, porque, mais uma vez, é suposto os ciclistas conhecerem o percurso. E há pessoas que fizeram o percurso correto. Não houve dificuldades particulares na parte final da corrida, por isso tenho dificuldade em perceber porque é que os resultados da corrida foram cancelados".

"Não faz sentido. Vários de nós colocámos a questão e penso que é legítima, porque de facto... Depende. O problema é que temos uma aplicação variável dos regulamentos. E continua a ser um pouco lamentável".

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/marc-madiot-no-escolhe-os-ciclistas-com-base-no-calendrio-de-pogacar-e-vingegaard-no-penso-nada-nada-mesmo-esse-no-o-meu-foco

“O Gran Camiño por caminhos de Portugal”


Prova da Galiza começa no norte do país e conta com cinco equipas lusas

 

Por: Record

Foto: O Gran Camiño

A quarta edição do O Gran Camiño, que rende a antiga Volta à Galiza, tem um forte cunho português, já que, além de contar com várias equipas e ciclistas nacionais, começa em solo lusitano, com o objetivo de estreitar os laços entre aquela região espanhola e o norte do país.

A corrida que foi ganha nos dois últimos anos por Jonas Vingegaard o dinamarquês optou em 2025 por iniciar a temporada na Volta ao Algarve, que venceu cumpre esta quarta-feira a primeira etapa entre a Maia e Matosinhos, seguindo o percurso pelos Caminhos de Santiago, com passagens por Trofa, Vila Nova de Famalicão, Barcelos, Ponte de Lima, Esposende, Póvoa de Varzim e Vila do Conde, subindo o Alto de Freitos e o Monte de São Félix, ambos de terceira categoria. A partir da 2ª tirada, a corrida será feita no território mãe, ou seja, na Galiza.

Entre as 18 equipas participantes, cinco são portuguesas: Anicolor, Tavfer, Efapel, APHotels Tavira e RP-Boavista. Já Nelson Oliveira (Movistar) e Daniel Lima (Israel) são os lusos que integram os efetivos de formações estrangeiras.

Fonte Record on-line

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
  • Diretor: José Manuel Cunha Morais
  • Subdiretor: Helena Ricardo Morais
  • Periodicidade: Diária
  • Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
  • Proprietário e Editor: José Manuel Cunha Morais
  • Morada: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Redacção: José Morais
  • Fotografia e Vídeo: José Morais, Helena Morais
  • Assistência direção, área informática: Hugo Morais
  • Sede de Redacção: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Contactos: Telefone / Fax: 219525458 - Email: josemanuelmorais@sapo.pt noticiasdopedal@gmail.com - geral.revistanoticiasdopedal.com