segunda-feira, 10 de março de 2025

“Antevisão - Tirreno-Adriatico 2ª etapa: Jonathan Milan e Olav Kooij lideram o sprint do grupo”


Por: Carlos Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

De 10 a 16 de março, o pelotão do World Tour está a fazer a Tirreno-Adriatico, que é por si só, uma das mais importantes corridas por etapas do ano, mas serve simultaneamente de preparação para as clássicas da primavera e também de teste para a Volta a Itália. Fazemos a antevisão da etapa 2.


A 2ª etapa faz a ligação entre Camaiore e Follonica e é o um dia apontado para os sprinters. Os 190 quilómetros de extensão da etapa têm apenas duas pequenas subidas e é esperado um sprint em pelotão compacto.


Há uma subida de dois quilómetros logo no início do dia, mas nesta altura da corrida não deve haverá existir ninguém com vontade de formar uma fuga. Uma pequena subida a 63 quilómetros do final e um sprint intermédio a 19 quilómetros do final serão também pontos de interesse no dia.


Em Follonica teremos uma chegada perigosa. A estrada é completamente plana e muito rápida no final do que deveria ser um dia calmo, para depois termos uma curva de 90 graus a 250 metros do final. O posicionamento e o apoio dos comboios será fundamental.

 

O Tempo

 

Há poucas probabilidades de chuva neste dia, mas o pelotão poderá esperar vento forte que virá de sul, o que significará vento frontal durante a maior parte da etapa. Embora hajam algumas secções de ventos cruzados no final, serão em ambiente urbano e com muitas curvas, pelo que é improvável que originem cortes.

 

Os Favoritos

 

Jonathan Milan - Ele tem a sua equipa completa (forte e experiente), por isso o posicionamento não deverá ser um problema. O seu desempenho no contrarrelógio de hoje foi brilhante e ele é tão poderoso que, frente a frente, ninguém o conseguirá vencer.

Olav Kooij - A Visma vem com uma liderança dividida para a corrida, mas isso não deverá ser um problema para Kooij. Se o trabalho for bem feito, mesmo um pequeno leadout pode fazer um óptimo trabalho e com Dan McLay a lançá-lo para o sprint, a dupla pode funcionar de forma perfeita. Em termos de velocidade, Kooij é um dos dois homens que achamos que têm velocidade para realmente lutar com Milan pelo dia.

Paul Magnier é outro dos candidatos, mas ele preferiria que o perfil do dia fosse mais duro, mas ainda assim será uma perspectiva interessante para o sprint. Dylan Groenewegen poderia potencialmente ser um quarto candidato, porque a Jayco tem um comboio forte e o holandês gosta do final da etapa sem grandes dificuldades. Ele poderia tirar proveito das velocidades muito altas e da potência bruta;

Haverá dois outsiders interessantes. O líder da corrida Filippo Ganna, que definitivamente tem o poder e também pode beneficiar de alguns segundos de bonificação. Mathieu van der Poel, que não é um ciclista para sprints de grupo, mas ganhou recentemente a Le Samyn e a Alpecin não tem outra opção para um sprint. Caberá a ele decidir se quer tentar ou não.

 

Amaury Capiot, Bryan Coquard, Sam Bennett, Paul Penhoët, Pasca Ackermann, Orluis Aular, Casper van Uden, Giovanni Lonardi, Rick Pluimers e Magnus Cort Nielsen são todos bons candidatos a um resultado de topo.

 

Previsão Tirreno-Adriatico 2025 2ª etapa:

 

*** Jonathan Milan

** Olav Kooij, Paul Magnier, Dylan Groenewegen

* Mathieu van der Poel, Bryan Coquard, Sam Bennett, Mathieu van der Poel, Filippo Ganna, Pascal Ackermann, Casper van Uden, Magnus Cort Nielsen

Escolha: Jonathan Milan

Como: Um sprint regular de grupo.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/antevisao-tirreno-adriatico-2a-etapa-jonathan-milan-e-olav-kooij-lideram-o-sprint-do-grupo

“Antevisão - Paris-Nice 3ª etapa: Dia de luta entre galos no contrarrelógio por equipas”


Por: Carlos Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

A Paris-Nice é uma das mais reputadas e difíceis corridas por etapas do calendário World Tour e todos os anos recebe muitos dos melhores trepadores, velocistas e ciclistas de clássicas do mundo. Este ano a corrida está na estrada de 9 a 16 de março. Fazemos a antevisão da 3ª etapa da prova.


O terceiro dia da corrida será o contrarrelógio por equipas, uma disciplina que será mais vezes incluída nas corridas por etapas como preparação para a Volta a França. Algumas equipas vão testar as suas configurações neste longo percurso de 28 quilómetros, que não é totalmente plano e que será interessante para as equipas estudarem os seus ritmos.


A prova terá início na pista de Magny-Cours, com os primeiros quilómetros em terreno perfeitamente plano, antes de entrarem numa longa reta até à cidade de Nevers. Dentro da cidade encontrarão uma pequena subida de 900 metros a 6%, com uma pequena rampa com inclinações que chegam aos dois dígitos. Os últimos quilómetros serão ligeiramente em descida e muito rápidos, até encontrarem a subida para a meta.

 

O Tempo

 

Um dia de sol e sem vento.

 

As Equipas

 

A Red Bull e a Jayco perderam um ciclista cada uma e isso será muito importante no dia, podendo vir a custar-lhes algum tempo importante para a vitória na etapa e para a classificação geral. Todas as equipas de topo têm homens importantes para a classificação geral e alguns contrarrelogistas fortes no seu alinhamento. As equipas Top-4 estão muito equilibradas. A INEOS e a Lidl-Trek têm absolutamente tudo o que é preciso para vencer o dia, mas talvez o trabalho feito durante um ano, no desenvolvimento da disciplina por parte da UAE e da Visma lhes possa dar uma pequena vantagem extra no esforço.

 

Previsão Paris-Nice 2025 3ª etapa:

 

*** UAE Team Emirates - XRG, Team Visma | Lease a Bike

** INEOS Grenadiers, Lidl-Trek

* Soudal - Quick-Step, Movistar Team, Groupama-FDJ

Escolha: Team Visma | Lease a Bike

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/antevisao-paris-nice-3a-etapa-dia-de-luta-entre-galos-no-contrarrelogio-por-equipas

“Vegni, organizador da Strade Bianche, lança palavras duras aos críticos: "Esta corrida não é demasiado difícil nem demasiado perigosa para os verdadeiros ciclistas"


Por: Carlos Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

Tadej Pogacar caiu na Strade Bianche, que tal como muitos outros ciclistas foram ao chão durante a corrida, com quase meia dúzia de homens a verem confirmadas vários tipos de fracturas ósseas. Com a segurança dos ciclistas a estar constantemente em cima da mesa para os adeptos do ciclismo e para os próprios ciclistas, a corrida italiana foi alvo de diversas críticas. No entanto, o diretor da corrida, Mauro Vegni, não aceitou bem as palavras depreciativas e ripostou.

"Sim, houve mais acidentes no sábado do que noutros anos. Isso deve-se ao estado da gravilha. Desta vez a gravilha estava muito seca e poeirenta, o que tornou a prova mais perigosa", disse Vegni ao Het Nieuwsblad. "Mas a Strade Bianche trata-se de estradas de gravilha. Esta corrida não é demasiado difícil, nem demasiado perigosa. Pelo menos, não para os verdadeiros ciclistas. Infelizmente, não há muitos".

"Também tem a ver com a mentalidade dos ciclistas. No passado o pelotão tinha um código moral. Se houvesse perigo, avisavam-se uns aos outros. Noto que os ciclistas já não querem fazer o esforço de se avisarem uns aos outros do perigo iminente. Hoje em dia, é como diziam os romanos: 'mors tua vita mea', a tua morte é a minha vida".

As estradas secas apresentavam pouca tração em algumas zonas e o homem da RCS acredita que a combinação desta situação com velocidades mais altas e material de ponta, faz com que os ciclistas corram muito mais riscos, o que também contribuiu para o aumento do número de quedas. Christian Scaroni, David Gaudu, Mathias Vacek, Romain Grégoire e Michal Kwiatkowski estiveram entre os que se despistaram, enquanto Max Poole esteve entre os que, além de uma queda, sofreram fracturas. Para além da dificuldade da corrida, este registo não será um bom sinal para o futuro da corrida.

"Os ciclistas correm cada vez mais riscos. Isso faz parte do ciclismo. Mas também se pode correr demasiados riscos. O material também se tornou muito melhor. A evolução das bicicletas permite que eles andem mais rápido. Os travões de disco, por exemplo, permitem travar mais tarde. Mas num pelotão, isso leva a situações perigosas", argumenta.

Mas tal como muitos dos que foram questionados, Vegni não está muito convencido de que a situação da velocidade vá mudar brevemente. "Somos um desporto que gira em torno da velocidade. A F1 reduziu a velocidade dos carros para 200 km/h, quando eles podem andar a trezentos? Não! Mas tomaram medidas para minimizar o risco de acidentes mortais. O ciclismo precisa de trabalhar nesse sentido".

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/vegni-organizador-da-strade-bianche-lanca-palavras-duras-aos-criticos-esta-corrida-nao-e-demasiado-dificil-nem-demasiado-perigosa-para-os-verdadeiros-ciclistas

“Árbitra triatlo Paula Maia homenageada pelo Comité Olímpico de Portugal”


A árbitra Paula Maia, representante portuguesa nas provas de triatlo dos Jogos Olímpicos de Paris 2o24, foi homenageada pelo Comité Olímpico de Portugal (COP).

A cerimónia teve lugar na sede do COP e o objetivo foi o de distinguir, a propósito do Dia Internacional da Mulher, as árbitras e juízas que “tão bem representaram Portugal nos Jogos Olímpicos em várias modalidades desportivas”, pode ler-se no comunicado do Comité Olímpico.

Fonte: Federação Triatlo Portugal

“Filippo Ganna vence 'crono' inaugural e é o primeiro líder do Tirreno-Adriático”


Campeão mundial de contrarrelógio em 2020 e 2021 em destaque

 

Por: Lusa

Foto: EPA

O especialista italiano Filippo Ganna (INEOS) venceu esta segunda-feira o contrarrelógio inaugural da 60.ª edição do Tirreno-Adriático, por larga margem para todos os oponentes, assumindo a liderança da geral individual.

Ganna, campeão mundial de contrarrelógio em 2020 e 2021, cumpriu os 11,5 quilómetros com partida e chegada em Lido di Camaiore em 12.17 minutos, à média de 56,174 quilómetros por hora.

O ritmo inalcançável do atual detentor do recorde da Hora deixou todo o pelotão a pelo menos 23 segundos de distância da sua liderança da geral, com o espanhol Juan Ayuso (UAE Emirates) em segundo, relegando para terceiro o dinamarquês Johan Price-Pejtersen (Alpecin-Deceuninck), a 28.

Ganna venceu um 'crono' no Tirreno-Adriático pela quarta vez da carreira, depois de já o ter feito em 2023 e 2022, também em Lido di Camaiore, e em 2020, em San Benedetto del Tronto, chegando às 34 vitórias em estrada como profissional.

O italiano terá dificuldades em segurar a camisola azul até final, mas o domínio hoje demonstrado pode colocá-lo no lote de candidatos à sucessão do ausente Jonas Vingegaard (Visma-Lease a Bike), vencedor em 2024.

"Estou muito feliz. Sabia que, no ponto intermédio, tinha o mesmo tempo de Ayuso, mas consegui ser mais consistente na segunda metade. Estive muito bem, sinto-me motivado para esta semana e mês, treinei muito e estou a sentir-me bem", explicou o campeão italiano de 'crono', pouco depois de vencer.

O nativo de Verbania, também um 'ás' no ciclismo de pista, rejeitou ideias de vingança contra o espanhol, um dos favoritos à vitória final e o homem que, em 2024, lhe 'roubou' o triunfo, bem como a possibilidade de lutar pela vitória final.

"Vou tentar entender o que posso fazer nos próximos dias. As pernas estão boas, espero continuar assim também nas etapas em linha", acrescentou.

Os portugueses em prova geriram o esforço e Rui Oliveira (UAE Emirates) foi o melhor, em 50.º a 1.08 minutos, com Rui Costa (EF Education-Easy Post) em 86.º, a 1.20, e Afonso Eulálio (Bahrain-Victorious) entre os últimos, em 161.º a 2.07 minutos do vencedor.

Na terça-feira, a segunda de sete etapas liga Camaiore a Follonica em 192 quilómetros, com apenas uma contagem de montanha no traçado, possibilitando uma chegada disputada ao sprint.

Fonte: Record on-line

“Tim Merlier volta a vencer em segunda etapa do Paris-Nice marcada por quedas”


Iúri Leitão (Caja Rural-Seguros RGA) tentou envolver-se na disputa pela vitória final, mas acabou 'fechado', cortando a meta em 14.º lugar

 

Por: Lusa

Foto: EPA

O ciclista belga Tim Merlier (Soudal-QuickStep) venceu esta terça-feira pelo segundo dia consecutivo no Paris-Nice, reforçando a liderança da geral, em etapa com várias quedas que fizeram vários ciclistas abandonar a corrida com lesões.

Merlier, de 32 anos, 'bisou' na corrida ao cumprir os 183,9 quilómetros entre Montesson e Bellegarde em 4:11.29 horas, dando ao campeão da Europa de fundo a segunda vitória seguida na corrida, em duas possíveis, a sexta da temporada e a 56.ª da carreira.

"Esta é uma das que me vou lembrar sempre", admitiu, pouco depois de bater sobre a meta o francês Emilien Jeannière (Total Energies), segundo, e Hugo Page (Intermarché-Wanty), terceiro.

Iúri Leitão (Caja Rural-Seguros RGA) tentou envolver-se na disputa pela vitória final, mas acabou 'fechado', cortando a meta em 14.º lugar, no culminar de um dia com muitas quedas, que condicionaram a tirada e levaram a quatro abandonos.

Com a fuga controlada pela equipa do camisola amarela, a saída do norueguês Jonas Abrahamsen (Uno-X), na parte final da tirada, aumentou a tensão no pelotão, com uma queda numerosa que chegou a afetar até Merlier, gerando a retirada da estrada, de maca, do francês Florian Sénéchal (Arkéa-B&B Hotels).

Abrahamsen forçava, na frente, a trabalhos extra para se alcançar a esperada chegada ao sprint, conseguida a custo, e aí imperou Merlier, após um lançamento imaculado da sua equipa, não sem antes surgir nova queda, a 2,7 quilómetros da queda, que afetou João Almeida (UAE Emirates).

O português viria a cortar a meta com o mesmo tempo do vencedor, em 93.º, após trabalho da equipa para o recuperar, em dia para esquecer para quase todos no pelotão. Ivo Oliveira (UAE Emirates) foi 105.º.

Na terça-feira, o pelotão enfrenta um contrarrelógio por equipas, entre o Circuito Nevers Magny e Nevers, com 28,4 quilómetros cronometrados.

Fonte: Record on-line

“Inclusão: Triatlo de S. Martinho do Porto com distinção internacional”


Foto: Revista Triatl3ta

O Triatlo de São Martinho do Porto, agendado para os dias 20 e 21 de setembro, é o primeiro evento desportivo em Portugal a receber a certificação “Closing Gender Gap”, um selo que distingue provas verdadeiramente inclusivas para atletas femininas.

A distinção internacional foi assinalada no passado dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, numa cerimónia que contou com a presença do presidente da Federação de Triatlo de Portugal.

Esta acreditação reconhece as melhores práticas de inclusão, focadas em:

 Aumentar a participação feminina;

 Melhorar a experiência de todas as atletas, de forma justa e igualitária;

Tornar o triatlo um desporto ainda mais acolhedor para todos – porque inclusão beneficia homens e mulheres.

As inscrições para o Triatlo de São Martinho do Porto podem ser efetuadas no site da Federação de Triatlo de Portugal.

Fonte: Federação Triatlo Portugal

“Tour'2026: Montjuïc, uma partida para definir o vencedor final?”


A primeira etapa será um contrarrelógio por equipas com partida e chegada em Barcelona

 

Por: Por Marco Martins

Foto: DR

A Volta a França 2026 vai sair de Barcelona, na Catalunha, com uma primeira etapa inédita que pode definir o vencedor da prova logo no dia inaugural. A primeira etapa do Tour 2026 será um contra-relógio por equipas com partida e chegada em Barcelona, na Catalunha, numa distância de 19,7 quilómetros.

A particularidade deste contra-relógio é que o tempo será individual, numa prova que começa por ser colectiva. A partida será realizada no Fórum de Barcelona com um percurso plano, com grandes retas até a parte final. Nos últimos quatro quilómetros, a estrada vai acentuar-se com uma primeira subida, de Montjuïc, de mil metros a 5,1%, antes de uma curta descida para a subida final, 700 metros a 7%, até chegar ao Estádio Olímpico.

Os organizadores quiseram trazer mais espetáculo à prova, como referiu Thierry Gouvenou, diretor técnico da prova. "É provável que haja uma grande batalha pela vitória da etapa, mas também pela classificação do Tour de France. Queríamos oferecer um primeiro fim-de-semana explosivo». Isto porque este contra-relógio dará uma oportunidade aos líderes de se destacarem visto que o tempo será individual. Um corredor poderá terminar sozinho para oferecer a etapa à equipa, mas para ganhar tempo sobre os adversários. Foi uma falha na regulamentação que vai permitir esta novidade como nos explicou Christian Prudhomme, diretor da prova.

"Fui conquistado pelo contrarrelógio por equipas na Paris-Nice, há dois anos, quando Yannick Talabardon veio até mim e disse-me: Christian, os tempos podem ser individuais. Um trabalho colectivo em prol de uma individualidade, é isso o ciclismo. Em suma, os colegas de equipa vão trabalhar para o líder ou para o ciclista que pode vencer a etapa. Vai haver uma verdadeira tática das equipas. Vencer a etapa, ou permitir ao seu líder ganhar tempo aos adversários? Não será fácil como decisão. O nosso desejo é ver os líderes na luta pela geral desde o primeiro dia", sublinhou.

E não será apenas no primeiro dia, mas igualmente na segunda etapa. Com partida de Tarragona e chegada em Montjuïc, numa distância de 178 quilómetros, esse segundo dia terá o mesmo final do que na primeira etapa, subida de 600 metros a 7% até ao Estádio Olímpico. Uma chegada similar à prova belga da Flèche Wallonne, que ocorre no Muro de Huy, e para corredores com perfis específicos como os favoritos do Tour, Tadej Pogacar, Remco Evenepoel ou Jonas Vingegaard, ou ciclistas explosivos como Mathieu van der Poel, Wout van Aert, António Morgado ou ainda Ruben Guerreiro.

"O primeiro camisola amarela será, sem dúvida, um candidato à vitória geral", assumiu Christian Prudhomme, mas Thierry Gouvenou não quer acreditar que só haja um camisola amarela durante toda a prova: "Ainda haverá muitos dias pela frente para qualquer atleta inverter a situação".

A Catalunha vai acolher a partida da terceira etapa, na cidade de Granollers, sem chegada anunciada por enquanto. Um sonho realizado para a cidade de Barcelona, mas também para os espanhóis que recebem uma segunda partida, após a de em Bilbau, uma honra segundo o penta campeão da Volta a França, Miguel Induráin: "Barcelona é uma grande cidade, uma grande montra para o Tour. Um dos maiores eventos desportivos do mundo, juntando-se com uma cidade com Barcelona, só pode ser uma colaboração interessante. Em Espanha há muita paixão pelo ciclismo, especialmente no País Basco, no norte da Espanha e na Catalunha. Costumávamos disputar a Volta a Catalunha, a Semana Catalã, ou ainda a subida de Montjuïc. O Tour percebeu essa paixão e como juntar todos esses apaixonados".

Para Miguel Induráin, a Volta a França mudou-lhe a vida: "É a melhor prova do mundo, que consegui vencer, especialmente a primeira em 1991. Já passaram muitos anos, já lá vão quase 35 anos. Mas ainda faz parte da minha vida. Ganhei o Giro, ganhei campeonatos do mundo, provas importantes como o Paris-Nice, mas o melhor foi o Tour. Foi o mais importante da minha carreira".

Na noite de lançamento da partida do Tour, em Barcelona, houve tempo para falar da relação entre Miguel Induráin e Portugal: "Já tive parceiros portugueses, como Orlando Rodrigues, e também já corri na Volta ao Alentejo (ndr: vencedor em 1996 na única participação). Fiz algumas corridas em Portugal. Não muitas. Também saí de Portugal na Volta da Comunidade Económica Europeia (ndr: partida em 1986 da cidade do Porto). A partir daí tenho tido algumas relações com Portugal, mas antes o ciclismo português era um pouco fechado. Estava um pouco fechado. Pouco a pouco, está a abrir-se. Mas é preciso entender que o ciclismo a nível mundial é muito caro, mesmo muito caro. Em Espanha, temos apenas uma equipa no World Tour, a Movistar, mostra que não é fácil. Em Portugal, pouco a pouco, estão a fazer muitas boas corridas. A Volta a Portugal está a um bom nível. Isto sem esquecer que Portugal também tem muitos bons ciclistas".

Miguel Induráin foi a figura desta apresentação, sendo o ciclista espanhol com o maior número de triunfos no Tour, cinco, sendo recordista com os franceses Jacques Anquetil e Bernard Hinault, e o belga Eddy Merckx. Carlos Sastre, vencedor do Tour em 2008, e Roberto Heras, tetra vencedor da Vuelta, também estiveram presentes em palco com o Presidente da Câmara Municipal de Barcelona, Jaume Collboni Cuadrado que levou a cabo um projecto iniciado em 2009 com os primeiros contactos entre a cidade catalã e a empresa organizadora do Tour, a ASO - Amaury Sport Organisation.

Fonte: Record on-line

“SEMANA DE CICLISMO EM GRANDE NO EUROSPORT E NA MAX COM PARIS–NICE E TIRRENO–ADRIÁTICO”


• AFONSO EULÁLIO, RUI OLIVEIRA E RUI COSTA COMPETEM NA PROVA ITALIANA

• JOÃO ALMEIDA, IVO OLIVEIRA E IÚRI LEITÃO COMPETEM NA PROVA FRANCESA

• TARDES NO EUROSPORT E NA MAX PROMETEM MUITA AÇÃO NAS DUAS RODAS

 

Por: Vasco Simões

Foto: Getty Images

Arranca mais uma semana de grande ação no Eurosport e na Max, com muitas horas de transmissão dedicadas a duas prestigiadas provas do calendário internacional de ciclismo: Paris-Nice e Tirreno-Adriático. Ambas decorrem até domingo, 16 de março, prometendo grande espetáculo e emoção ao longo de cada etapa.

Esta tarde tem início a 60.ª edição da Tirreno-Adriático, a prova de estrada por etapas que atravessa Itália, ligando as costas dos mares Tirreno e Adriático, razão pela qual é também conhecida como “A Corrida dos Dois Mares”. Em sintonia com a temática, o líder da prova veste uma camisola azul e o vencedor conquista um tridente, em referência a Neptuno, deus romano do mar. A competição arranca em Lido di Camaiore com um contrarrelógio individual de 11,5 quilómetros e termina, como é tradição, em San Benedetto del Tronto. Ao longo de sete etapas, os ciclistas terão de percorrer um total de 1147 quilómetros.

O dinamarquês Jonas Vingegaard, vencedor da edição de 2024, está este ano em prova na Paris-Nice, que decorre em simultâneo com a prova italiana. O belga Roger De Vlaeminck é o recordista de triunfos na Tirreno-Adriático, com seis títulos obtidos de forma consecutiva entre 1972 e 1977.

Entre os principais corredores presentes nesta edição destacam-se o suíço Marc Hirschi, o neerlandês Mathieu van der Poel, o italiano Jonathan Milan, os britânicos Adam Yates e Thomas Pidcock, os espanhóis Juan Ayuso, Mikel Landa e Pello Bilbao ou o colombiano Richard Carapaz. Portugal está representado por Rui Costa (EF Education-EasyPost), Afonso Eulálio (Bahrain Victorious) e Rui Oliveira (UAE Team Emirates-XRG).

O pelotão da Paris-Nice, que arrancou este domingo, percorre de norte para sul de França e, ao longo de oito etapas percorre 1.200 quilómetros. A luta pela camisola amarela promete ser animada numa edição que conta com a presença do dinamarquês Jonas Vingegaard, do norte-americano Matteo Jorgenson, do belga Tim Merlier e do australiano Ben O’Connor. Portugal conta com João Almeida e Ivo Oliveira (UAE Team Emirates-XRG) e Iúri Leitão (Caja Rural – Seguros RGA) na competição.

O desfecho da Paris-Nice e da Tirreno-Adriático será conhecido a 16 de março e todas as etapas podem ser acompanhadas em direto no Eurosport e na Max. A transmissão da Paris-Nice pode ser seguida a partir das 14:45h, logo após o direto da Tirreno-Adriático (12:00h).

Fonte: Eurosport

“Anicolor / Tien21Pedro Silva termina em 5.º lugar a XXVIII Clássica da Primavera”


Fotos: UVP - Federação Portuguesa de Ciclismo

Pedro Silva, da Equipa Profissional de Ciclismo Anicolor / Tien21, foi o 5.º classificado da XXVIII Clássica da Primavera, que se realizou na Póvoa de Varzim, após concluir os 145,8 km de um duro percurso. O sprinter da estrutura que tem sede em Águeda acabou 18 segundos depois do vencedor, Emanuel Duarte (Credibom / LA Alumínios / Marcos Car). Bom resultado também para Fábio Costa, que fechou o Top 10, rematando o bom trabalho de todo o coletivo, que na Geral por Equipas ficou com a 3.ª posição.


 

Disputou-se este domingo a 28.ª Clássica da Primavera, com início e final na Póvoa de Varzim. O pelotão rolou a alta velocidade, numa corrida muito atacada, que contou com sete Prémios de Montanha e sete Metas Volantes. Houve uma dupla de fugitivos que conseguiu manter-se até à meta. Pedro Silva, que seguia num pequeno grupo perseguidor, ainda tentou fazer a ponte para a fuga após a última montanha do dia, para entrar na discussão do sprint, o que acabou por não ser possível. Terminaria na 5.ª posição, a 18 segundos do vencedor e Fábio Costa foi o 10.º classificado. 


“Foi uma corrida muito dura. Desde o início deram-se muitas fugas e foi sempre uma incerteza no nosso pelotão. Arranquei no final da última subida com mais cinco ciclistas e trabalhámos em conjunto para tentar apanhar os dois fugitivos, Emanuel Duarte e Joaquim Silva. Demos o nosso melhor, ficámos perto, mas não foi possível. Depois no sprint final foi dar o meu melhor e consegui um 5.º lugar”, contou Pedro Silva. 


O diretor desportivo da Anicolor / Tien21, Rúben Pereira, referiu que esta Clássica da Primavera “foi uma corrida bem disputada, onde tentámos estar sempre o mais à frente possível. Tínhamos Pedro Silva no grupo que veio de trás, onde tínhamos todas as possibilidades para disputar a clássica de hoje, mas esse grupo não conseguiu alcançar os dois fugitivos. Terminámos com o 5.º lugar de Pedro Silva e o 10.º de Fábio Costa, o que acaba por ser um bom resultado e rematar o bom trabalho de toda a equipa. Iremos continuar a trabalhar para conseguir os melhores resultados para a nossa estrutura”.  


 

CLASSIFICAÇÕES: 

XXVIII Clássica da Primavera 

Póvoa de Varzim – Póvoa de Varzim» 145,8 km 

CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUAL NA ETAPA 

 

1.º Emanuel Duarte (Credibom / LA Alumínios / Marcos Car), 03h35m36s 

2.º Joaquim Silva (Efapel Cycling), mt 

3.º Pedro Pinto Efapel Cycling), a 18s 

5.º Pedro Silva (Anicolor / Tien21), mt 

10.º Fábio Costa (Anicolor / Tien21), a 02m12s 

28.º Gonçalo Oliveira (Anicolor / Tien21), mt 

35.º Tiago Santos (Anicolor / Tien21), a 03m12s 

53.º Paulo Fernandes (Anicolor / Tien21), a 13m12s 

62.º José Sousa (Anicolor / Tien21), a 13m18s 

DNF André Dutra (Anicolor / Tien21) 


 

CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL – AMARELA  

 

1.º Emanuel Duarte (Credibom / LA Alumínios / Marcos Car), 03h35m36s 

2.º Joaquim Silva (Efapel Cycling), mt 

3.º Pedro Pinto Efapel Cycling), a 18s 

5.º Pedro Silva (Anicolor / Tien21), mt 

10.º Fábio Costa (Anicolor / Tien21), a 02m12s 

28.º Gonçalo Oliveira (Anicolor / Tien21), mt 

35.º Tiago Santos (Anicolor / Tien21), a 03m12s 

53.º Paulo Fernandes (Anicolor / Tien21), a 13m12s 

62.º José Sousa (Anicolor / Tien21), a 13m18s 


 

CLASSIFICAÇÃO GERAL POR EQUIPAS 

 

1.ª Efapel Cycling, 10h49m18s 

3.ª Anicolor / Tien21, a 02m12s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL MONTANHA – AZUL  

 

1.º Joaquim Silva (Efapel Cycling), 28 Pontos 

4.º Pedro Silva (Anicolor / Tien21), 5 Pontos 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL JUVENTUDE – LARANJA 

 

1.º Lucas Lopes (Rádio Popular-Paredes-Boavista), 03h37m04s 

11.º Tiago Santps (Anicolor / Tien21), 03h38m48s 

22.º Paulo Fernandes (Anicolor / Tien21), 03h48m48s 

Fonte: Clube Desportivo Fullracing

“Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua Clássica da Primavera terminada com um Top-20”


A equipa Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua marcou presença na Clássica da Primavera, uma corrida integrada na Taça de Portugal, que foi caracterizada por um ritmo intenso e constantes ataques ao longo do percurso.

A equipa empenhou-se ao máximo para gerir as movimentações do pelotão e responder aos ataques estratégicos, mostrando mais uma vez a sua combatividade. De início a tática da equipa passava por discutir a corrida com os sprinters, mas tendo em conta as condições climatéricas e a corrida muito atacada desde início, tornou-se uma corrida demasiado dura e ao encontro das características de ciclistas como Gonçalo Carvalho.

O destaque da equipa foi Gonçalo Carvalho, que finalizou a prova na 19ª posição. O ciclista esteve muito ativo durante toda a corrida e comentou sobre o desempenho:


"Foi uma corrida bastante atacada, onde estive bastante ativo desde início. A meio da corrida tivemos que alterar a táctica e fui guardado para o final onde estive na discussão pela 20ª posição!"

Esta foi mais uma competição onde a equipa demonstrou o seu compromisso na juventude, alinhando com dois jovens de 18 anos. Guilherme Lino viria a terminar a competição a 3m16s do vencedor. 


O próximo desafio da equipa será a Clássica de Santo Thyrso no dia 16 de Março.

 

Clássica da Primavera

Póvoa de Varzim, 145 Km

Classificação Geral

 

1º. Emanuel Duarte (Credibom / LA Alumínios / Marcos Car), 3h35m36s

19º. Gonçalo Carvalho (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 2m12s

41º. Guilherme Lino (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 3m16s

44.º Cesár Martingil (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 8m52s

46. João Matias (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), 9m43s

DNF. Lois de Jesus (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua)

DNF. António Barbio (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua)

DNF.Francisco Alves (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua)

Fonte: Equipa Ciclismo Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua

“Tiago Galhano vence 2.ª Taça de Portugal de Masters”


Por: Rafael Simões

Tiago Galhano triunfou este domingo na 2.ª Taça de Portugal de Masters, em Castro Verde, na categoria de elite amador.

A correr em casa, o ciclista da Team Danado & Peçamodovar/AMCP de Castro Verde venceu a corrida em 02:39:24 horas, com três segundos de vantagem face ao segundo classificado, João Jacinto, da CDASJ/Cylclin’ Team/Munícipio Albufeira.

Mais atrás, a 29 segundos da liderança, e a fechar o pódio, ficou Henrique Nogueira, da Two Hundred Sports/SJV, ele que repetiu o resultado que havia alcançado na véspera, na primeira prova pontuável da Taça de Portugal de Masters, em Ourique.

No masters 30, Rúben Pais também repetiu o resultado de sábado, no caso um triunfo: o corredor da Escola de Ciclismo de Oeiras/Parracho/Mr.Print cortou a meta em 02:39:24 horas, com 29 segundos de vantagem face a Ricardo Pires (C.B.Almodôvar/Banco Primus/Swick) e 38 segundos em relação a Renato Macedo (CDASJ/Cyclin´Team/Município Albufeira), segundo e terceiro classificados, respetivamente.


Nas outras categorias, Marco Domingos (Escola de ciclismo de Oeiras/Parracho/Mr.Print) triunfou em M35, Hélder Loureiro (Grupo Parapedra-MAF-Riomagic/CRP) em M40, Alexandre Jorge (C.B.Almodôvar/Banco Primus/Swick) em M45, Nuno Rodrigues (C.B.Almodôvar/Banco Primus/Swick) em M50, Alberto Amaral (Two Hundred Sports/SJV) em M55, José Afonso (Matos Mobility – Flexaco - Ihs) em M60, José Magalhães (Skoda Irmãos Leite/Tourencinho) em M65 e Manuel Domingos (Team Danado & Peçamodovar/AMCP C. Verde) em M70+.

No ranking da Taça de Portugal de Masters, Henrique Nogueira assume agora a liderança na categoria de elite amador, à frente de João Letras (Grupo Parapedras – MAF – Riomagic/CRP) e Tiago Galhano.

Por sua vez, Rúben Pais é líder em M30, Marco Domingos em M35, Hélder Loureiro em M40, Alexandre Jorge em M45, Nuno Rodrigues em M50, Alberto Amaral em M55, José Afonso em M60, José Magalhães em M65 e Manuel Domingos em M70+.

Na classificação por equipas, é a C.B.Almodôvar/Banco Primus/Swick que toma a dianteira, à frente da Two Hundred Sports/SJV e da Grupo Parapedras – MAF – Riomagic/CRP.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

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