segunda-feira, 19 de agosto de 2024

"O pensamento do dia..."

 


“Europeu triatlo João Nuno de Ouro e Vargem de prata”


João Nuno Batista sagrou-se bicampeão da Europa Júnior, renovando o título em Baliksr, na Turquia. Mariana Vargem garantiu a prata na categoria de sub-23.

O jovem atleta português completou os 260 metros de natação, 6,9 kms de ciclismo e 1,8 quilómetros de corrida em 18m15s, ficando o francês Nils Serre Gehri com a prata, enquanto húngaro Márton Kropkó garantiu o bronze. Na mesma prova, Rodrigo Pissarra foi 20.º, a 44 segundos da frente.

Na competição júnior feminina, Cassilda Carvalho foi 22.ª.

Na categoria de sub-23, a madeirense Mariana Vargem garantiu o segundo lugar, ficando a apenas a dois segundos de Zuzana Michalickova, a atelta eslovaca que conquistou o título de campeã europeia

Fonte: Federação Triatlo Portugal

“Paris2024: Câmara de Gaia atribui medalha de mérito grau ouro a Rui Oliveira”


A atribuição destas medalhas, proposta pelo presidente do município, Eduardo Vítor Rodrigues, foi aprovada hoje por unanimidade na reunião pública do executivo

 

Por: Lusa

A Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia vai atribuir a medalha de mérito desportivo grau ouro ao ciclista Rui Oliveira que, com Iúri Leitão, ganhou a medalha de ouro no madison nos Jogos Olímpicos de Paris.

Além de Rui Oliveira, a autarquia, do distrito do Porto, vai também entregar aquela medalha ao ciclista Ivo Oliveira, irmão gémeo de Rui Oliveira, e ao presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Delmino Pereira.

A atribuição destas medalhas, proposta pelo presidente do município, Eduardo Vítor Rodrigues, foi aprovada hoje por unanimidade na reunião pública do executivo.

O autarca explicou que a cerimónia de entrega decorrerá em data a acordar com os ciclistas, naturais de Vila Nova de Gaia, e Delmino Pereira.

“Dia 05 de setembro seria uma boa data, caso eles pudessem, porque é o dia de aniversário de Rui e Ivo Oliveira”, afirmou.

Rui Oliveira conquistou o ouro olímpico na prova de omnium, uma variante do ciclismo de pista, em que fez equipa com Iúri Leitão.

“A medalha de ouro conquistada pelo Rui Oliveira nos Jogos Olímpicos foi um momento verdadeiramente histórico para Portugal e para Vila Nova de Gaia”, afirmou o presidente da câmara.

Eduardo Vítor Rodrigues referiu ainda que distinguir estes ciclistas é homenagear todo o associativismo desportivo do concelho.

Rui Oliveira, ciclista da UAE Emirates, é o segundo atleta de Vila Nova de Gaia a ser medalhado nos Jogos Olímpicos, depois de Vanessa Fernandes ter recebido a medalha de prata, em Pequim2008, na prova de triatlo feminino.

Tal como em Tóquio2020, Portugal conquistou quatro medalhas, nomeadamente o ouro no madison, por Rui Oliveira e Iúri Leitão, prata também no omnium, ambas no ciclismo de pista, a prata de Pedro Pichardo no triplo salto e o bronze de Patrícia Sampaio no judo.

Fonte: Sapo on-line

“Vuelta: Oliveira e Costa despedem-se de Portugal com memórias para a vida”


Nelson Oliveira e Rui Costa salientaram hoje o impacto que as etapas portuguesas da Volta a Espanha podem ter no ciclismo nacional

 

Por: Lusa

Nelson Oliveira e Rui Costa salientaram hoje o impacto que as etapas portuguesas da Volta a Espanha podem ter no ciclismo nacional, com o campeão nacional de fundo a dizer que os colegas ficaram “intimidados” perante tamanho fervor.

“Foi bonito ter todo o carinho do povo português a aplaudir-nos e a apoiar-nos durante todo o percurso até Castelo Branco. [Sinto] uma gratidão e um enorme orgulho”, disse aos jornalistas Nelson Oliveira.

Muito solicitado nos últimos dias, para fotos, autógrafos ou apenas uma palavra, o corredor da Movistar assumiu que “provavelmente não esperava” tanto apoio ao longo das três primeiras etapas da 79.ª edição da prova espanhola, que começou no sábado com um contrarrelógio entre Lisboa e Oeiras.

“Acho que o povo português adorou, porque muitas pessoas, não tendo a oportunidade de irem ao estrangeiro ver ciclismo, tiveram a oportunidade de vê-lo mais de perto […]”, nomeadamente ciclistas do World Tour, que são “ídolos” de miúdos e graúdos, salientou.

Para o 10.º classificado da geral, a 33 segundos do camisola vermelha Wout van Aert (Visma-Lease a Bike), a modalidade pode ganhar com esta experiência: “Por isso é que investiram para que a Volta a Espanha viesse a Portugal, para realmente o ciclismo português crescer um bocadinho”.

“Faço um balanço muito positivo destas etapas em Portugal. Foram etapas fantásticas, muito público. Foi fantástico estar aqui, foi um motivo de muita felicidade para mim. Depois de tantos anos no World Tour, poder ter uma partida em Portugal, junto a todos os portugueses… O que eu posso dizer é que realmente espero que no futuro voltem a fazer algo do género, porque todos nós merecemos, não só nós que somos ciclistas, mas todo o público que acompanha”, defendeu Rui Costa.

O ciclista da EF Education-EasyPost falava aos jornalistas entre os gritos das pessoas que assistiam à sua descompressão pós-etapa, tentando refrescar-se, com cubos de gelo, dos quase 40 graus que se fizeram sentir hoje em Castelo Branco, ponto final da terceira etapa.

Questionado sobre se os seus colegas tinham feito algum comentário sobre o apoio do público português, o campeão nacional de fundo sorriu e lançou: “Acho que eles ficaram intimidados [com] tanta gente a apoiar”.

“A verdade é que estou supercontente. As palavras são todas de agradecimento. Realmente, ouvi muita gente a chamar pelo meu nome e isso deixa-me de certa forma arrepiado. Olha, foram três dias fantásticos e jamais esquecerei estes momentos”, confessou, lamentando que “infelizmente” a Vuelta entre em Espanha já na terça-feira.

Para Costa, a partir da quarta etapa “a geral vai mudar completamente”, porque esta tem “um final muito duro, com umas rampas bastante complicadas”.

“É o primeiro esforço mais sério para o pessoal da geral. Vamos ver como é que encontra-se sobretudo o nosso português João Almeida. A ver se as coisas começam a sair bem. Ele é certo que acredito que não entre muito forte, mas eu creio que ele vai acabar bem esta Volta a Espanha. O importante é realmente ir de menos a mais”, concluiu.

Na terça-feira, os 170,5 quilómetros da quarta etapa têm início em Plasencia e terminam no Pico Villuercas, onde a meta coincide com uma contagem de montanha de primeira categoria.

Fonte: Sapo on-line

“João Almeida sem grandes expectativas para a primeira etapa de montanha na Volta a Espanha”


Pelotão aborda esta terça-feira uma chegada em alto de primeira categoria

 

Por: Record

A entrada no território mãe da Volta a Espanha acontece esta terça-feira e logo com o primeiro final em alto, numa contagem de montanha de primeira categoria, em Pico Villuercas, numa etapa que tem o seu início em Plasencia, que dista pouco mais de 150 km de Castelo Branco, onde esta segunda-feira a caravana se despediu de Portugal.

E sendo uma etapa de montanha, ainda que a primeira, esperam-se já que os principais favoritos estejam na frente. Mas para João Almeida (Emirates), que é nono da geral (a 32 segundos de Wout van Aert), pode ser um dia complicado.

"Não tenho muitas perspetivas. Vou dar o meu melhor, para tentar chegar na melhor posição possível", disse o ciclista de A dos Francos, esclarecendo que não se tem sentido muito bem, mas garantindo que vai "deixar tudo na estrada". "Mas seja bom, ou seja, mau, darei tudo o que tenho, e o ciclismo tem também destas coisas, não é? É sempre um bocadinho imprevisível às vezes".

Para trás ficaram três etapas em solo nacional que jamais esquecerá. "Faço um balanço positivo [das etapas portuguesas]. Um contrarrelógio bastante bom, em que fiquei bastante feliz com o resultado e com o esforço em si, e, depois, foram dois dias com apoio fenomenal. Sem palavras mesmo. Foi incrível e tem sido incrível sempre".

O apoio verificado na passagem da Volta a Espanha por Portugal estendeu-se também a Nelson Oliveira (Movistar) e Rui Costa (EF Education), 10.º (a 33 segundos) e 58.º (a 1.10 minutos), respetivamente na classificação geral.

"Foi bonito ter todo o carinho do povo português a aplaudir-nos e a apoiar-nos durante todo o percurso até Castelo Branco. Uma gratidão e um enorme orgulho", confessou Nelson.

"Foi fantástico estar aqui, foi um motivo de muita felicidade para mim. Depois de tantos anos no World Tour, poder ter uma partida em Portugal, junto a todos os portugueses...", frisou por sua vez Rui Costa.

Fonte: Record on-line

“Efapel oficializa Mauricio Moreira até 2026”


Vencedor da Volta a Portugal de 2022 diz identificar-se com o projeto

 

Por: Lusa

Foto: Efapel/Instagram

Mauricio Moreira, vencedor da Volta'2022, assinou contrato com a Efapel até 2026, foi esta segunda-feira anunciado, com o ciclista uruguaio a dizer à agência Lusa que escolheu a equipa liderada por José Azevedo por se identificar com o projeto. A ida do ciclista uruguaio para a equipa portuguesa já tinha sido anunciada em primeira mão por Record no dia 14 de agosto.

Uma semana depois de rescindir por mútuo acordo com a Sabgal-Anicolor, Moreira assinou contrato com a formação laranja, que irá representar até 2026, anunciou a Efapel nas redes sociais.

"[Sair da Sabgal-Anicolor] foi uma decisão que já trazia em mente. Foi um cúmulo de situações", começou por dizer à agência Lusa.

O uruguaio de 29 anos explicou que decidiu abandonar a equipa de Águeda depois de falar com a namorada, "que é o maior suporte" que tem em Portugal. "E, mesmo eu, comigo próprio, não me estava a sentir confortável e foi uma das coisas que me levou a tomar essa decisão", completou.

Vencedor da Volta'2022 e segundo classificado da edição de 2021, atrás de Amaro Antunes, entretanto desclassificado por doping, Mauri elegeu a Efapel por considerar que é um projeto que se adapta bem às suas características.

"Estive noutros projetos que tinham essa forma de trabalho e senti-me bem. Tenho um ritmo de vida bastante restrito comigo próprio e acho que o projeto e as pessoas que o envolvem são uma boa aposta e espero que tudo corra bem", declarou.

Na semana passada, a Sabgal-Anicolor anunciou a rescisão de contrato por mútuo acordo com Moreira e acusou-o de quebra de confiança, alegando que o ciclista tinha "assumido um compromisso com outra equipa, apesar de estar ciente de que tinha um vínculo contratual, tanto verbal como escrito", com a equipa até 2025.

Hoje, o uruguaio, o grande dominador do calendário desde que aterrou no pelotão nacional em 2021, negou à Lusa que tivesse um acordo já firmado: "Assinei hoje".

"Estávamos em negociações, não só com a Efapel, mas com outras equipas também há alguns meses, mas nada estava fechado a 100%. Foi uma das equipas que me abordou, com que negociei e foi a que escolhi", elucidou.

Além da vitória na Volta, prova da qual desistiu este ano depois de ter desmaiado durante a quarta etapa, Moreira tem no palmarés o Troféu Joaquim Agostinho (2023), o Grande Prémio O Jogo (2023), o GP Jornal de Notícias (2022), o GP Anicolor (2022), a Volta ao Alentejo (2021) e o GP Douro Internacional (2021).

Antes de assinar pela Sabgal-Anicolor, estrutura que representava desde 2021, representou a Caja Rural (2018 e 2019) e a equipa de clube Vigo-Rias Baixas.

Fonte: Record on-line

“Iúri Leitão confirmado na Volta a Alemanha”


Campeão olímpico de madison regressa às provas de estrada

 

Por: Ana Paula Marques

A Caja Rural confirmou esta segunda-feira a participação de Iúri Leitão na Volta a Alemanha, que se disputa entre quarta-feira e domingo.


Trata-se do regresso do ciclista português às provas de estrada - a última que tinha feito data de 2 de junho -, e depois do feito histórico conseguido nos Jogos Olímpicos de Paris'2024, na variante de pista, com a conquista de duas medalhas: prata no omnium e ouro no madison, ao lado de Rui Oliveira (Emirates).

Fonte: Record on-line

“Ciclista morre engasgada no apartamento em Las Vegas”


Larreal Chirinos foi encontrada sem vida esta sexta-feira

 

Foto: Daniela Larreal/Instagram

A ciclista Daniela Larreal Chirinos foi encontrada morta no seu apartamento em Las Vegas depois de, alegadamente, se ter engasgado com comida. Na sexta-feira, a venezuelana, de 50 anos, não compareceu no hotel onde trabalhava, o que levou os colegas a alertarem as autoridades temendo o que se poderia passar.

Quando a polícia chegou ao local encontrou a ciclista sem vida, e na autópsia descobriu-se que Larreal tinha comida dentro da traqueia. Apesar de ainda não ser oficial, as informações apontam para a morte por asfixia.

Como cicilista, Larreal Chirinos conquistou medalhas em provas da América do Sul e em Mundiais, mas nunca em Jogos Olímpicos, embora tivesse participado em cinco edições Barcelona'1992, Atlanta'1996, Sydney'2000, Atenas'2004 e Londres'2012.

Fonte: record on-line

“Rui Costa fala sobre o sentimento de correr em Portugal: «Tem um significado muito grande»”


Experiente ciclista, campeão nacional de estrada, está a participar na Vuelta

 

Por: Lusa

Foto: Instagram Rui Costa

A camisola de campeão nacional de Rui Costa atrai atenções sobre o seu portador, que proclama o orgulho por vesti-la numa Vuelta com início em Portugal, onde mais do que nunca sente o amor dos portugueses pelo ciclismo.

Os pedidos de fotos e autógrafos não se esgotam e Rui Costa vai acedendo a todos com um sorriso. Quando vai assinar o ponto, é o último a regressar, uma cena que se repete desde a apresentação das equipas, na quinta-feira, junto à Torre de Belém, onde o autocarro da EF Education-EasyPost acabou por partir sem ele, tal foi a demanda pela atenção do campeão nacional de fundo, posteriormente, um carro da equipa levou-o ao hotel.

O poveiro destaca-se no pelotão pelas listas que leva ao peito, sendo mais fácil de captar entre os autocarros das equipas, permanentemente rodeados de curiosos e adeptos nacionais. É num desses raros intervalos entre solicitações que a agência Lusa consegue uns minutos para entrevistá-lo, com a conversa inevitavelmente a incidir sobre quão especial é vestir a camisola de campeão português nesta Vuelta.

"Tem um significado muito grande. E também, de certa forma, é motivo de enorme orgulho para mim, de demonstração da nossa camisola a nível internacional. Sinto-me muito honrado por poder levá-la, sobretudo por estar aqui em Portugal, junto de todos os portugueses que nos apoiam durante todo o ano abertamente e têm sido fantásticos com todos nós", confessou.

Sentado nas escadas do autocarro da EF Education-EasyPost, aproveitando o abrigo do sol escaldante que tem marcado este arranque português da Vuelta, Costa nota que normalmente o apoio do público "sente-se mais à distância", apesar de hoje em dia "as redes sociais" fomentarem a proximidade.

"Não há quase palavras para descrever o quanto as pessoas nos apoiam, o quanto as pessoas nos seguem. Realmente, sente-se muito o quanto Portugal apoia o ciclismo, o quanto Portugal gosta de ciclismo, isso é bom de saber. Não é que seja algo novo para mim, mas, sem dúvida, que pela primeira vez estar numa grande Volta, com a saída de Lisboa, tem-no demonstrado", salientou.

A época de Costa começou com um sobressalto, também em Portugal, quando caiu na Volta ao Algarve, sendo obrigado não a "uma alteração de um percurso" previsto para a segunda parte da temporada, mas sim ao "cancelamento de muitas provas para uma recuperação".

"É óbvio que depois disso, ou após a queda, o objetivo foi sempre voltar a estar no Tour, voltar a estar na Volta a Espanha. Eram os meus objetivos principais. Pude estar presente. Os Jogos Olímpicos também eram um objetivo, foi pena da maneira como terminou", disse, numa alusão a um furo que o impossibilitou de estar na discussão da prova de fundo de Paris'2024.

O campeão mundial de fundo de 2013 reconhece que, depois do Tour, houve pouco tempo para recuperar do desgaste, porque nos Jogos foi totalmente uma loucura. "Quase que não pousávamos. E, na verdade, não deu para recuperar aquilo que eu queria", reforçou.

Antes do arranque da Vuelta, conseguiu ter uma semana mais tranquila em casa, embora sem deixar de trabalhar, esperando agora "estar à altura aqui nesta Volta a Espanha" e "ir em crescendo durante estas três semanas".

"Vamos lutar por isso, apesar que o objetivo número um da equipa é realmente estarmos com o Richard Carapaz, apoiá-lo durante toda esta Volta, porque acreditamos que ele possa fazer um pódio final", elucidou ao ser questionado sobre se procurava repetir o triunfo em etapas na Vuelta, depois de no ano passado ter vencido a 15.ª tirada.

Pelo estatuto que tem na equipa, Costa admite que pode surgir a oportunidade de lutar por uma vitória.

"Realmente, se essa oportunidade surgir, espero estar num dia bom, porque é certo que todos os dias serão dias de alguma exigência. [...] Quando se está a apoiar um colega ou quando se está a ajudar, não se olha a meios de poupança, então espero que numa circunstância de prova que haja uma oportunidade possa estar bem", concluiu.

Na segunda-feira, a Vuelta cumpre a sua última etapa em território português, nos 191,5 quilómetros entre a Lousã e Castelo Branco, entrando na terça-feira em Espanha.

Fonte: Record on-line

“Volta a Espanha: Van Aert vence 3ª etapa e aumenta liderança”


Belga tem agora 13 segundos de vantagem com a camisola vermelha; McNulty é o segundo e Vlacek o terceiro

 

Com a camisola vermelha de líder, o belga Wout Van Aert da equipa da Visma-Lease a Bike conquistou, nesta segunda-feira 19 de agosto, a vitória da 3ª etapa da Volta a Espanha, que disputa pela primeira vez.

Van Aert levou a melhor na etapa de 191,5km, entre Lousã e Castelo Branco, e deixou Kaden Groves da equipa da Alpecin-Deceuninck e Jon Aberasturi da equipa da Euskaltel-Euskadi em segundo e terceiro, o belga, agora, contabiliza dez vitórias de etapa em Grand Tours, depois de já ter conseguido nove no Tour de França.

“É bom conquistar a minha 10ª vitória no Grand Tour, fiz um bom tempo que não consigo levantar as mãos e isso é muito bom, o meu plano era usar a minha força e sair cedo, mas acho que surpreendi Kaden Groves antes dos 200 metros, foi um pouco difícil, mas chegamos com muita velocidade, foi o sprint perfeito para mim”, disse o belga.


Na classificação geral, Van Aert aumentou a sua liderança com a camisola vermelha para 13 segundos sobre o norte-americano Brandon McNulty da equipa da UAE Team Emirates, Mathias Vacek da equipa da Lidl Trek é o terceiro, a 15 segundos.

No início da etapa, fugiram Ibon Ruiz da equipa da Kern Pharma e Luis Angel Maté da equipa da Euskaltel-Euskadi, acompanhados por Unai Iribar da equipa da Kern Pharma, Xabier Isasa da equipa Euskaltel-Euskadi rapidamente também alcançou o grupo, com 30 quilómetros percorridos, Kasper Asgreen, Victor Campenaerts da equipa da Lotto Dstny e Stefan Küng da equipa da Groupama-FDJ tentaram fugir, mas as equipas de sprint reagiram rapidamente, com a diferença a chegar a 5’20” ao km 40 antes da equipa da Alpecin-Deceuninck colaborar com a equipa da Visma-Lease a Bike para controlar o dia.


Na frente, Maté foi o primeiro no cimo do Alto de Teixeira ao km 84, de categoria 2 e, depois, também é o primeiro no cimo do Alto de Alpedrinha ao km 148,6, de categoria 4, garantindo a camisola das bolinhas de líder da montanha. “Estou muito feliz, é uma camisola muito especial para mim. Seis anos é muito tempo eu vesti a camisola das bolinhas pela última vez em 2018, e eles passam muito rápido. Era um objetivo desde o início da Vuelta. Custou-me muito, dois dias de longas pedaladas, agora espero poder defender a camisola com todas as minhas forças. Os pontos da montanha estavam muito distantes um do outro, especialmente na primeira etapa. Ontem fiz os dois primeiros, e hoje foi fundamental com a passagem de 2ª categoria. Eu tinha marcado como objetivo, então o primeiro objetivo foi alcançado”, disse Maté.

Isasa foi o último ciclista da fuga a ser alcançado pelo grupo, com 20 km para a linha de chegada. A equipa da Alpecin-Deceuninck tentou controlar a situação, mas Victor Campenaerts atacou pouco antes do último quilómetro. Mas, no final, Van Aert foi o mais rápido. “A equipa estava tão forte, tivemos a corrida toda sob controle. Eles me colocaram numa posição perfeita no final. Isso me deu confiança para terminar”, disse Van Aert.

 

Top 15 da etapa:

1º Van Aert Wout Team Visma | Lease a Bike - 04:40:42

2º Groves Kaden Alpecin-Deceuninck - + 00

3º Aberasturi Jon Euskaltel-Euskadi - + 00

4º Marit Arne Intermarché-Wanty - + 00

5º Bittner Pavel Team dsm-firmenich PostN - + 00

6º Strong Corbin Israel-Premier Tech - + 00

7º Livyns Arjen Lotto Dstny - + 00

8º Coquard Bryan Cofidis - + 00

9º Soto Antonio Equipo Kern Pharma - + 00

10- Canal Carlos Movistar Team - + 00

11º Miquel Delgado Pau Equipo Kern Pharma - + 00

12º Vacek Mathias Lidl-Trek - + 00

13º Rota Lorenzo Intermarché-Wanty - + 00

14º Küng Stefan Groupama-FDJ - + 00

15º Heiduk Kim INEOS Grenadiers - + 00

“Seleção Nacional/Dia tranquilo para Portugal na Volta a França do Futuro”


Por: José Carlos Gomes

A primeira etapa em linha da Volta a França do Futuro, hoje disputada entre Sarrebourg e Romchamp-Champagney, ficou marcada por uma fuga, que decidiu a tirada e mudou a camisola amarela, com os portugueses a manterem-se integrados no pelotão. O dinamarquês Henrik Breiner Pedersen venceu a etapa e passou para a frente da geral. Lucas Lopes foi o melhor nacional na etapa, António Morgado continua a ser o mais bem colocado na geral.

Ainda não estavam percorridos dez dos 184,5 quilómetros da viagem de hoje quando se deu o ataque que marcou a jornada. Aliaram-se a frente o esloveno Gal Glivar, o belga Tim Rex e Henrik Pedersen. Mais adiante viriam ainda a juntar-se os franceses Yoan Morin e Baptiste Troja, da equipa de clube Auvergne-Rhône-Alpes.

Perante a passividade do pelotão, os escapados chegaram a ter mais de cinco minutos de vantagem. No grupo jogava-se uma luta de nervos entre os diretores desportivos, com cada um a esperar que fosse o outro a desgastar os seus homens na perseguição.

Várias seleções acabaram por passar pela frente, destacando-se o esforço dos suíços e dos neerlandeses, pois foi sob o comando destas seleções que a vantagem dos escapados mais caiu. Enquanto os dois franceses perdiam o contacto com a dianteira, os representantes das seleções nacionais na fuga lutaram pela vitória na etapa.

Henrik Breiner Andersen foi o mais forte, seguido por Gal Glivar e Tim Rex. O pelotão chegaria 1m09s mais tarde, partido em grupos, devido a uma queda dentro dos últimos três quilómetros, que não atirou os corredores portugueses ao chão nem os levou a perder tempo, mas que os fez cortar a meta na parte de trás do grupo, com Lucas Lopes a ser o melhor, na 49.ª posição.

Henrik Breiner Andersen é o novo dono da camisola amarela. Tem 29 segundos de vantagem sobre Gal Glivar e uma margem de 41 segundos para Tim Rex. António Morgado é o 12.º, a 1m11s.

Entre a armada nacional, seguem-se Gonçalo Tavares, 59.º, a 1m31s, Daniel Lima, 77.º, a 1m41s, Lucas Lopes, 86.º, a 1m45s, Alexandre Montez, 98.º, a 1m55s, e João Martins, 138.º, a 9m29s. Portugal continua no 16.º lugar da geral coletiva.

A segunda etapa em linha corre-se nesta terça-feira. Terá um perfil semelhante ao de hoje, embora com uma fase final mais exigente. A tirada contará 170,2 quilómetros, começando em Mouchard e terminando em Plateau D’Hauteville.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

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