segunda-feira, 21 de setembro de 2020

“Tadej Pogacar, a estrela ilimitada: "É a perfeição feita um ciclista"”


Seus pares cercam você animadamente. Chove champanhe, os homens dos Emirados Árabes Unidos mantêm o novo ídolo do ciclismo mundial. Matxin esfrega as lágrimas. Os Champs-Elysies colocaram o fundo ideal para o cartão postal. Pogacar sorri tímido, como se tivesse acabado de dizer uma boa piada. Ele ainda não termina de acreditar no que acabou de chegar. A camisa amarela foi premiada em sua primeira participação.

Ele é o terceiro corredor mais jovem a conseguir. E ele fez isso quase sem equipamento, diante da ditadura de um Jumbo que acabou arruinado. Não é assim Roglic, que se despede como um grande campeão também na derrota.


Não deve ser fácil cair como ele fez no último dia. Os nervos agarraram suas pernas. Em suma, ele sabia como provar o segundo lugar. Ele o segurou orgulhosamente no palanque segurando seu filho em seus braços. Foi aí que Porte os acompanhou, que pisou nele por pura insistência. Aos 35, veio o atraso. Sua mãe, que se levantou às 2 da manhã para passar ferro e acompanhar seu filho assistindo ao Tour na TV, já pode se orgulhar na sala de estar da foto da gaveta parisiense pela qual seu filho lutou tanto.


Pogacar foi o vencedor do Tour da Incerteza, pandemia, bolhas rolando e testando-as toda semana. O Tour conseguiu terminar uma corrida que vivia no fio, que seu diretor teve que deixar positivo e que foi realizada em um país com número de infectados por Covid-19 alarmante.

Nada poderia parar Pogacar. Como quando ele começou a correr aos 9 anos de idade e suas pernas curtas mal alcançavam os pedais, mas sua determinação o levou a se impor em meninos mais velhos. Sua mãe agora lembra que Tadej subiu ao degrau mais alto do pódio, mas que as cabeças de seus rivais o superaram em altura. Pelo contrário. Sua insolência foi entrincheirada ao longo dos anos, enquanto seu personagem se acalmou. Pogi surpreendeu em todas as fases de sua carreira e chamou a atenção de Hauptman, que o levou para os Emirados Árabes Unidos.


 

SEM LIMITES

Com esta equipa ele conseguiu subir ao topo. "Ele não conhece o estresse, dá a impressão de que está sempre gostando", diz Peiper,seu diretor. Pódio em LaVuelta e vencedor de três etapas, neste Tour conquistou outras três além da camisa amarela, da montanha e da dos jovens.

Hoje, quando ele se levantar em Paris, com a Torre Eiffel espiando pela janela, seus companheiros estarão esperando por ele na sala de estar para comemorar seu aniversário. 22 anos de idade cumpre um Tadej que Matxin,seu outro diretor, define como "perfeição feita um ciclista". Amarelo inunda sua vida. Embora no domingo, na Copa do Mundo de Ímola, tudo possa se tornar multicolorido.

Fonte: Marca



“Raio-X dos Emirados Árabes Unidos seu grande líder Tadej Pogacar: "Sua bravura é o que te torna superior"”


Por: Nacho Labarga

Tadej Pogacar conseguiu levantar seu primeiro Tour de France após um retorno memorável. "O dia do Le Planche foi ótimo para a equipe. Sabíamos que cortar essa diferença era muito complicado, mas Tadej provou ser capaz de qualquer coisa. Foi incrível o que ele fez. Estamos super felizes! Em um nível pessoal, eu pensei que tinha feito um bom tempo ... até que eu vi que eu tinha chegado em 2:40!", disse De la Cruz nas redes sociais, o único ciclista espanhol na equipe dos Emirados Árabes Unidos.

A pintura emirati assinou para acompanhar o líder como ele fez nesta edição, mesmo tendo que se recuperar na hora de um problema no sacro. "Foi uma turnê difícil, mas acabei feliz pelo triunfo de Pogacar. Desde o início sabíamos que eu poderia alcançá-lo, apesar de ser um debutante estamos falando de um cenário incrível", diz Catalão. Mas o que está mais feliz está dentro dos Emirados Árabes Unidos, quase ainda mais do que o próprio vencedor, é Joxean Fernández Matxín. "Eu não acho que há duas pessoas mais felizes no mundo agora do que nós dois. Nós realmente gostamos da última etapa em Paris.

Quero agradecer aos fãs pelo amor e pelo fato de estarem sempre lá. As mensagens de encorajamento que chegam até nós após as etapas tornam-no mais suportável para nós", diz o diretor espanhol, que agora comemora uma de suas maiores conquistas após uma vida de ciclismo. "Quando criamos esse projeto sabíamos que tínhamos que ir passo a passo, mas fizemos tudo sabendo que esse passo poderia vir. Fomos sem pressa, mas tomando medidas sérias. Não queríamos pressionar Tadej, mas ele mostrou que tem uma qualidade muito grande e que é capaz do melhor graças à sua bravura. Esse fator o torna superior", explica o chefe, que já quis contratá-lo desde que o viu quando era muito jovem.

"Eu o conheci no primeiro primeiro ano e depois o vi novamente quando ele tinha 18 anos. Eu queria contratá-lo para o QuickStep,que era onde eu estava trabalhando como relojoeiro, mas eu não podia levá-lo e então nós concordamos com os Emirados Árabes Unidos. Na época, eles tomaram uma abordagem de Lampre (ex-Emirados Árabes Unidos) e concordaram em descartar grandes ofertas de outras equipes. É uma sorte termos concordado neste momento muito especial", disse ele.

 

SUBSTITUTO DA ARU

O grande líder da equipe, por status e palmeiras, era para ser Fabio Aru. Mas o esloveno já deu a surpresa em LaVuelta e agora ele confirmou esse grande nível em um Tour que o conquistou em grande estilo, tornando-se o terceiro mais jovem a levar o amarelo. "De Tadej podemos sempre esperar pelo melhor. Meu verdadeiro objetivo no início desta corrida era ajudá-lo, mas eu tive que me aposentar. Desculpe não poder ajudá-lo, mas a equipe tem desempenhado um grande papel. Ele é um cara humilde, com muita qualidade, vai fazer história no ciclismo", disse Aru.

 

NO MESMO CAMINHO

De dentro da equipe, todos se destacam por sua humanidade, bom humor e humildade. Ninguém acha que esse triunfo vai mudar sua personalidade. "Quero ficar igual: ser humilde, treinar muito, ir para as corridas com a mesma mentalidade e manter o bom trabalho que minha equipe está fazendo. Preciso agradecer à minha família e à minha namorada por todo o apoio que levo ao longo do caminho", diz Pogacar, que quer muito mais duelos como este Tour com seu compatriota Roglic.

"Eu tenho muito respeito por ele. Eu sei que você está decepcionado, mas teremos muitas grandes batalhas no futuro", disse ele depois de lhe dar vários abraços durante a última etapa. O fenômeno Pogacar apenas começou. E, aparentemente, ele está no melhor time para desenvolvê-lo.

Fonte: Marca

“Contas feitas, quanto recebe o vencedor da Volta a França?”


Saiba quanto recebe Tadej Pogacar, bem como os restantes ciclistas do top 10.

O estreante esloveno Tadej Pogacar venceu a Volta a França em bicicleta este domingo, entrando triunfantemente em Paris com a camisa amarela, com apenas 21 anos.

Pogacar tornou-se o mais jovem campeão do Tour desde 1904, com o irlandês Sam Bennett a vencer a 21.ª e última etapa após a corrida de oito voltas ao redor dos icónicos Campos Elísios para conquistar a camisa verde dos 'sprint points'.

Esta edição do Tour será para sempre lembrada por uma reviravolta dramática na reta final, com Pogacar a assumir a liderança geral quando o seu rival Roglic sofreu um colapso na montanha no penúltimo dia.

Esta edição histórica da corrida centenária repleta de emoções será igualmente lembrada por ultrapassar a sombra da COVID-19. A começar com dois meses de atraso devido à pandemia, a corrida começou sob rígidas diretrizes de saúde em Nice, com dúvidas de que iria até Paris.

Mas depois de 3.400km de corridas intensas, os 146 ciclistas restantes embarcaram no domingo para um desfile dos vencedores até ao tão disputado sprint em Paris.

 

Mas, afinal, quanto recebem os ciclistas pelo Tour?

O ciclista esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates) recebeu 500 mil euros por vencer a prova. Ou seja, Pogacar fez 6,024€ por hora e 148,54€ por cada quilómetro percorrido. Além disso, o esloveno ganhou ainda 20 mil euros pelo prémio de ciclista mais jovem a vencer o Tour e 25 mil euros por ter sido o melhor escalador. No total, o jovem ciclista arrecadou cerca de 602.400€.

No pódio final ficou ainda o também esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma), segundo classificado a 59 segundos, e o australiano Richie Porte (Trek-Segafredo), terceiro a 03.30 minutos. Primoz Roglic recebeu 200 mil euros pelo segundo lugar, enquanto Richie Porte arrecadou 100 mil euros pelo terceiro.

A fechar o top 10 estiveram Mikel Landa (70 mil euros), Enric Mas (50 mil euros), Miguel Ángel López (23 mil euros), Tom Dumoulin (11,500 mil euros), Rigoberto Urán (7,600 mil euros), Adam Yates (4,500 mil euros) e Damiano Caruso (3,800 euros).

 

E as equipas?

A equipa que mais dinheiro ganhou com o Tour deste ano foi, logicamente, a UAE Emirates de Tadej Pogacar, que arrecadou 624,230 mil euros. Em segundo lugar esteve a Jumbo-Visma de Primoz Roglic, que encaixou 342,860 mil euros e, em terceiro, a Movistar do português Nelson Oliveira, que conseguiu 166,790 mil euros.

No entanto, estes são valores muito baixos quando comparados com os praticados noutros desportos. Por exemplo, no ténis. O ano passado, o sérvio Novak Djokovic venceu o US Open e arrecadou cerca de 3,5 milhões de euros por 25 sets. Um valor astronómico quando colocado ao lado dos 500 mil euros que Pogacar recebeu por fazer 3470 quilómetros em três semanas.

Os prémios do Tour são ainda mais modestos quando nos lembramos que o clube vencedor da Liga dos Campeões de futebol arrecada cerca de 80 milhões de euros, ou que a equipa que conquista o Super Bowl encaixa 11 milhões de euros, segundo os últimos valores divulgados.

Fonte: Sapo on-line

“Tour: Aberta investigação preliminar à equipa de Nairo Quintana por suspeitas de doping”


Arkéa-Samsic está sob investigação da procuradoria de Marselha

Por: Lusa

Foto: Reuters

A procuradoria de Marselha abriu uma investigação a uma equipa que participou na Volta a França em bicicleta, que terminou domingo, por suspeitas de doping, confirmou esta segunda-feira a procuradora à agência noticiosa francesa France-Presse.

A investigação preliminar foi lançada por um departamento de saúde pública do Ministério Público da cidade de Marselha, confirmou a procuradora Dominique Laurens, após a "descoberta de vários produtos de saúde, incluindo drogas (...) e especialmente de um método que pode ser qualificado como doping" em buscas realizadas em 16 de setembro.

A mesma fonte confirmou à AFP que diligências policiais estão ainda em curso relacionadas com este mesmo processo.

Os detalhes disponibilizados à France-Presse por fontes próximas da matéria confirmam buscas realizadas junto da equipa Arkéa-Samsic, do colombiano Nairo Quintana e do francês Warren Barguil, com o L'Équipe a avançar com a notícia de que vários ciclistas viram os seus quartos serem alvos de buscas na última quarta-feira, dia 16 de setembro.

A equipa francesa do escalão ProTour colocou Barguil no 14.º lugar final e Quintana no 17.º, com o diretor, Emmanuel Hubert, a confirmar ao L'Équipe as buscas efetuadas no hotel em Les Allues.

A Arkéa-Samsic conseguiu em 2020 apenas uma vitória em provas WorldTour, por Nairo Quintana, segundo a imprensa o principal 'alvo' das buscas, na sétima etapa do Paris-Nice, tendo agendada a participação na edição especial da Volta a Portugal, que vai para a estrada no próximo domingo.

A Volta a França terminou domingo com a vitória do esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates), mais de 31 minutos à frente de Quintana, o líder da Arkéa-Samsic.

O mesmo departamento da justiça de Marselha, que não agiu em conjunto com a Agência Antidopagem de França, abriu já duas outras investigações nos últimos anos, a última em 2019, à equipa belga Deceuninck-Quick Step, e antes disso, em 2017, ao uso de bicicletas com motores elétricos no 'Tour', com ambos os casos a serem arquivados.

Fonte: Record on-line

“Hotel onde Nairo Quintana estava hospedado no Tour alvo de rusga”


Até ao momento são desconhecidos os motivos das buscas

Por: Sérgio Magalhães

Foto: Action Images

Depois dos resultados pouco positivos na Volta a França, a equipa Arkéa-Samsic ultrapassa mais um mau momento. De acordo com a informação avançada pelo 'Journal du Dimanche', agentes do gabinete de luta contra atendados ao meio ambiente e à saúde pública francesa registaram ocorrências no hotel onde seguia hospedado, nos Alpes.

Segundo a mesma fonte, os quartos de Nairo Quintana, dos seus compatriotas Winner Anacona e Dayer Quintana, dos massagistas e ainda o autocarro da equipa foram todos revistados. Até ao momento são desconhecidos os motivos das buscas.

Fonte: Record on-line

“Joaquim Gomes não será o diretor da edição especial da Volta a Portugal”


Prova arranca domingo em Fafe e termina a 5 de outubro em Lisboa

Por: Lusa

Foto: Fernando Ferreira

Joaquim Gomes não será o diretor da edição especial da Volta a Portugal em bicicleta, mas acompanhará a prova, da qual é "o anjo da guarda há 18 anos", na qualidade de "diretor honorário", sugeriu esta segunda-feira.

"Isso foi uma questão que foi analisada de início. Entendi que, numa Volta organizada pela Federação Portuguesa de Ciclismo, e havendo uma ligação minha, em termos laborais, à Podium, não seria ajustado ser o diretor da organização. Chamam-me diretor honorário, se assim quiserem. Ironicamente, tenho tanta ou mais responsabilidade do que tinha antes. De qualquer modo, deverá haver um representante da federação que assuma a função de diretor", esclareceu na apresentação da edição especial da corrida, em Lisboa.

Embora ressalvando "estar a brincar" ao intitular-se "diretor honorário", aquele que é o principal rosto da prova rainha do calendário velocipédico nacional há quase duas décadas autorizou os jornalistas a adotarem essa definição, antes de referir ser "o anjo da guarda há 18 anos da Volta a Portugal".

"Eu acredito, e sempre acreditei, que era possível fazer a Volta", confessou, detalhando o processo que levou a entidade organizadora, a Podium, a adiar o evento em junho e, posteriormente, a remarcar a 82.ª edição, deixando esta edição especial nas mãos da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC).

"À margem da parte desportiva da Volta, há todo um evento sócio-desportivo que tem como objetivo, no fundo, privilegiar o contacto entre os patrocinadores e o grande público... ora, essas premissas caíram por terra perante o plano sanitário que, legitimamente e compreensivelmente, nos foi aplicado. A partir daí, a Podium deixa de ter condições para assumir os compromissos que tinha quer com as marcas quer com os patrocinadores", notou.

Joaquim Gomes revelou ter-se sentido alarmado com a possibilidade de a prova não acontecer, uma vez que existia "o risco da maior parte das equipas portuguesas se extinguirem e de estarmos sem Volta a Portugal dois ou três anos".

"Foi aí que me sentei com os responsáveis federativos e chegámos à conclusão que tinha de ser a FPC, em tempo recorde, a organizar a prova. De forma completamente incondicional e voluntária, estou a dar o meu apoio à federação nesta Volta", completou.

O antigo ciclista explicou que tentou socorrer-se da relação "muito consolidada" que tem com as autarquias e cativá-las para este novo formato, mais curto, com apenas um prólogo e oito etapas, ao invés das tradicionais 10, e sem dia de descanso, que estará na estrada entre 27 de setembro e 5 de outubro.

"Manifestamente, tivemos um enorme sucesso, porque até alguns dos municípios que inicialmente não estavam disponíveis para estar na Volta a Portugal de agosto, começando já por Viana do Castelo, foram os primeiros a dar o O.K., com a adoção de todas as medidas de segurança que estão instituídas", avaliou.

Joaquim Gomes preocupou-se, então, em manter "os locais mais carismáticos e míticos" da corrida, num percurso que descreve como bastante equilibrado, assimilando no traçado as diretrizes da Direção-Geral da Saúde de que "a Volta a Portugal não deve apresentar público quer nas partidas, quer nas chegadas e deve evitar aglomerações, inclusive, no percurso".

"É muito difícil montar estratégias que afastem por completo o público de eventos com grande notoriedade. Do ponto de vista do promotor, estamos particularmente empenhados num reforço de estruturas nos locais de partida e de chegada, em que vamos criar corredores que afastem o público da chamada zona 0, onde estão corredores e os seus 'staffs' e todos os elementos da organização que circulam em caravana. A partir daí, nos principais locais de passagem, em zonas urbanas, esse papel fica muito entregue às forças de segurança no âmbito da segurança pública", indicou.

Fonte: Record on-line

“Resiliência da FPC enaltecida na apresentação da edição especial da Volta a Portugal”


Prova vai arrancar no domingo, em Fafe

Por: Lusa

O presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo enalteceu esta segunda-feira o espírito de resiliência que permitiu a organização da edição especial da Volta a Portugal, assumindo para com os portugueses um compromisso de defesa da qualidade sanitária do evento.

"Nos primórdios da Volta, existia um espírito de resiliência que sempre nos uniu ao longo dos anos [...]. Desistir às vezes é fácil. Desistir e sair de prova, mas não é esse o espírito do ciclismo, o espírito do corredor. É por isso que na organização deste ano tivemos de apanhar esses valores, essa capacidade de resiliência. É uma modalidade de grande sacrifício e não está ao alcance de todos", começou por destacar Delmino Pereira, na apresentação da edição especial da prova rainha do calendário nacional.

Numa cerimónia restrita, bem diferente das 'casas cheias' de outros anos, a edição especial da Volta a Portugal, organizada pela Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC), foi apresentada nos Passos do Concelho de Lisboa, com o responsável federativo a assumir ter uma missão e um compromisso para com os portugueses: "a defesa da qualidade sanitária do evento que se vai realizar", entre 27 de setembro e 05 de outubro.

"Esta Volta foi desenhada de acordo com as autarquias, na procura de soluções confortáveis, que, por um lado, defendam um evento desportivo e, ao mesmo tempo, defendam a saúde das pessoas. A Volta passou para uma época que já não é de férias dos portugueses. Terá menos dias, menos corredores, e o percurso desviou-se das grandes densidades populacionais", frisou.

O presidente da FPC apelou aos portugueses para verem a corrida através da televisão, lembrando que "quem ama o ciclismo também o defende". "E neste momento defender o ciclismo é ter um comportamento cívico e correto", reforçou.

O esforço federativo para colocar a Volta a Portugal na estrada, depois de, em finais de junho, a 82.ª edição ter sido adiada pela Podium, entidade promotora do evento, devido à pandemia de covid-19, foi destacado quer pelo Secretário de Estado da Juventude e Desporto, João Paulo Rebelo, quer pelo presidente da Câmara de Lisboa, cidade onde a edição especial irá terminar, em 05 de outubro.

"2020 vai ser marcado, infelizmente, por muitos cancelamentos e adiamentos. Seria, do meu ponto de vista, muito mau que esta mítica prova não se realizasse. Quero reconhecer, porque sou testemunha viva disso, que houve aqui muita perseverança e muito trabalho por parte da FPC, que não deixou cair a prova", enalteceu João Paulo Rebelo, que considera estarem criadas as condições para que a Volta seja um sucesso.

Já Fernando Medina quis deixar uma merecida "palavra de agradecimento e saudação à FPC", pela "coragem e pela determinação" em organizar a Volta a Portugal, argumentando que a resposta a esta pandemia "não pode ser o cancelamento, o adiamento de tudo".

"Não resistir ao medo é sempre a resposta imediata mais simples", notou o autarca, defendendo que é preciso "ousar, inovar" para haver uma adaptação aos novos tempos e dando o exemplo da Volta a França como "prova de que é possível, com esforço e criatividade, organizar eventos".

"Nós, nos próximos meses que temos pela frente, o trabalho vai ser este. Ir adaptando os eventos a esta realidade. O desporto não é um elemento acessório da nossa vida coletiva, a Volta não é um acessório da nossa vida coletiva. A Volta faz parte da nossa história", vincou Fernando Medina, para quem a edição especial da maior corrida nacional será "certamente um sucesso".

A Volta a Portugal vai arrancar no domingo, em Fafe, cumprindo 1183,9 quilómetros, distribuídos em oito etapas e um prólogo, até chegar a Lisboa.

Fonte: Record on-line

“Volta a Portugal com pelotão de 15 equipas”


Por: José Carlos Gomes

A Volta a Portugal Edição Especial Jogos Santa Casa será disputada, entre 27 de setembro e 5 de outubro, por 15 equipas e um total de 105 corredores. Dez formações serão portuguesas e as restantes vêm de fora.

As nove equipas continentais portuguesas têm na Volta o principal objetivo do ano, esperando-se forte protagonismo das formações Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel, Aviludo-Louletano, Efapel, Feirense, Kelly-InOutBuild-UDO, LA Alumínios-LA Sport, Miranda-Mortágua, Rádio Popular-Boavista e W52-FC Porto.

A representação nacional estará ainda a cargo da Equipa Portugal. Será uma seleção nacional maioritariamente composta por corredores sub-23, num elenco que visa dar uma oportunidade e um palco de excelência a ciclistas de equipas de clube portuguesas e a jovens corredores nacionais que representam equipas estrangeiras e que, em 2020, devido à pandemia, viram os respetivos calendários fortemente condicionados.

O pelotão vai ainda contar com cinco equipas estrangeiras, todas de categoria ProTeam, o segundo patamar internacional, logo a seguir ao WorldTour. Entre os conjuntos convidados estão a ProTeam mais cotada no ranking mundial, a francesa Team Arkéa-Samsic, 12.ª da hierarquia internacional. O português José Azevedo vai dirigir na Volta a Portugal Edição Especial Jogos Santa Casa outro conjunto gaulês, Nippo Delko Provence.

De Espanha chegam a Burgos-BH e a Caja Rural-Seguros RGA. A Rally Cycling está já a estagiar em Portugal e vai representar os Estados Unidos da América no pelotão voltista.

A situação pandémica e a necessidade de tomar todas as medidas de mitigação de riscos, levaram a Federação Portuguesa de Ciclismo a decidir ter um pelotão com menos 20 por cento de corredores do que os presentes na Volta a Portugal de 2019. Por esse motivo, não foi possível aceder aos pedidos de participação de mais duas formações ProTeam e de quatro continentais.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Jogos Santa Casa dão nome à edição especial da Volta”


“Volta a Portugal Edição Especial Jogos Santa Casa” será a designação oficial da edição de 2020 da corrida mais importante para o pelotão português, que estará na estrada entre 27 de setembro e 5 de outubro.

Por: José Carlos Gomes

O apoio dos Jogos Santa Casa foi o contributo decisivo para colocar na estrada uma edição muito especial da Volta a Portugal, numa altura de grandes desafios e incógnita, continuando a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa a assumir a sua Missão: contribuir para as boas causas.

Com dois intuitos fundamentais, a Federação Portuguesa de Ciclismo organiza o evento para garantir o futuro do ciclismo profissional no país e assumir a modalidade e a Volta como elementos centrais da cultura popular portuguesa e como exemplo de regresso responsável à normalidade.

“Esta edição será menos festiva do que é costume mas será mais sentida e simbólica. Para o ciclismo é um momento de afirmação da vitalidade do pelotão português e uma oportunidade para garantir o direito ao trabalho de todos quantos fazem desta modalidade o seu modo de vida em Portugal. No contexto global e nacional, pretendemos que seja uma edição com um forte pendor social. A caravana da corrida vai levar animação e uma mensagem de esperança aos lugares mais recônditos do país, passando a mensagem de que, com responsabilidade, é possível retomar a alegria de viver, mesmo em tempo de pandemia. Deixa-nos muito felizes ter os Jogos Santa Casa como patrocinador principal de uma Volta com tão grande carga simbólica”, afirma o presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Delmino Pereira.

“A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, através da marca Jogos Santa Casa, é a instituição que mais apoia o deporto nacional. Ao apoiarmos esta edição especial da Volta a Portugal estamos, mais uma vez, a assumir este compromisso numa altura de grandes dificuldades e desafios decorrentes da atual situação de crise que se vive no mundo e que afetou todos os setores, incluindo o Desporto. É para nós um orgulho enorme dar o nome a esta edição solidária da Volta e sermos patrocinadores da Camisola Amarela, sabendo que este nosso apoio fará toda a diferença na vida destes atletas do ciclismo profissional. Hoje e mais do que nunca, o desporto continua a ter todo o nosso apoio!”, salienta Edmundo Martinho, Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. 

A Volta a Portugal Edição Jogos Santa Casa começa em Fafe, com um prólogo, no dia 27 de setembro, e termina em Lisboa, no dia 5 de outubro. O pelotão vai percorrer 1183,9 quilómetros. Três das etapas têm final coincidente com prémios de montanha: Santa Luzia, em Viana do Castelo, terceira categoria, Senhora da Graça, em Mondim de Basto, primeira categoria, e Torre (Covilhã), categoria especial.

Os corredores vão ainda enfrentar 24,7 quilómetros em sistema de contrarrelógio individual, 7 no prólogo e 17,7 no contrarrelógio que encerra a competição, em Lisboa.

 

Percurso

27 de setembro – Prólogo: Fafe – Fafe, 7 km (CRI)

28 de setembro – 1.ª Etapa: Montalegre – Santa Luzia (Viana do Castelo), 180 km

29 de setembro – 2.ª Etapa: Paredes – Senhora da Graça (Mondim de Basto), 167 km

30 de setembro – 3.ª Etapa: Felgueiras – Viseu, 171,9 km

1 de outubro – 4.ª Etapa: Guarda – Torre (Covilhã), 148 km

2 de outubro – 5.ª Etapa: Oliveira do Hospital – Águeda, 176,3 km

3 de outubro – 6.ª Etapa: Caldas da Rainha – Torres Vedras, 155 km

4 de outubro – 7.ª Etapa: Loures – Setúbal, 161 km

5 de outubro: 8.ª Etapa: Lisboa – Lisboa, 17,7 km (CRI)

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Volta a Portugal Edição Especial Jogos Santa Casa”


De Fafe a Lisboa são nove dias de Volta

Por: José Carlos Gomes

A edição de 2020 da Volta a Portugal começa em Fafe, no dia 27 de setembro, e termina em Lisboa, no dia 5 de outubro. Entre a “sala de visitas do Minho” e a capital do país, o pelotão vai percorrer 1183,9 quilómetros, distribuídos por um prólogo e oito etapas.

Tudo começa com uma luta contra o cronómetro, um prólogo de 7 quilómetros, em Fafe. Os contrarrelogistas, os homens que aspiram à camisola amarela final e os velocistas que se adaptam a contrarrelógios curtos são os principais candidatos na jornada inaugural.

A primeira etapa é a mais longa da competição, fazendo uma travessia de este para oeste, ligando, numa viagem de 180 quilómetros, o transmontano concelho de Montalegre, terra-natal de Acácio da Silva, ao monte de Santa Luzia, em Viana do Castelo. A meta, coincidente com um prémio de montanha de terceira categoria, promete emoção, num local em que os favoritos à geral têm de estar na frente, embora, por vezes, haja sprinters que aguentam o ritmo e conseguem desfeiteá-los.

A segunda etapa é uma das tiradas decisivas. Começa em Paredes e termina, depois de ultrapassados 167 quilómetros, no monte Farinha, junto à ermida de Nossa Senhora da Graça, em Mondim de Basto. A subida para a meta, de primeira categoria, é antecedida por duas montanhas de quarta categoria, Rebordosa (km 11,6) e Velão (km 110,7), e duas de primeira, serra do Marão (km 96) e Barreiro (km 131,7).


Os velocistas deverão ter uma oportunidade no final dos 171,9 quilómetros da terceira etapa, entre Felgueiras e Viseu. Segue-se mais uma jornada provavelmente determinante para as contas da classificação geral. A tirada número quatro tem apenas 148 quilómetros, mas vai provar que a distância não é tudo. Os corredores partem da Guarda para chegarem ao ponto mais alto de Portugal Continental, a Torre. A meta, coincidente com um prémio de montanha de categoria especial, será alcançada pela vertente que muitos consideram a mais exigente da serra da Estrela, a subida de 20,2 quilómetros desde a Covilhã, com passagem pelas Penhas da Saúde. A escalada de segunda categoria nas Penhas Douradas (km 72,5) e a subida de terceira categoria em Sarzedo (km 111) completam a ementa montanhosa do dia.

A quinta etapa dará nova hipótese de vitória aos sprinters, isto se houver equipas com interesse em pegar na corrida para impedir uma fuga de vingar. A partida será em Oliveira do Hospital, um dos concelhos mais assíduos no itinerário da Volta na última década, e a chegada em Águeda, terra de bicicletas e importante pólo da indústria velocipédica portuguesa. A viagem de 176,3 quilómetros tem outro momento simbólico, quando a caravana passar junto ao Centro de Alto Rendimento de Anadia, em Sangalhos, a menos de 20 quilómetros do final.

O cinquentenário da primeira vitória de Joaquim Agostinho na Volta a Portugal será comemorado na sexta etapa da corrida, um périplo de 155 quilómetros na região Oeste, entre as Caldas da Rainha e Torres Vedras. O terreno ondulado e o vento, que muitas vezes se sente naquele território, vão exigir atenção redobrada a quem pretenda manter intactas as aspirações à conquista da Volta.

Loures, onde a República foi declarada um dia antes do resto do país, a 4 de outubro de 1910, assinala a efeméride com o arranque da sétima etapa, que terminará em Setúbal, ao cabo de 161 quilómetros. A meta, na Avenida Luísa Todi, é um belo cenário para uma chegada ao sprint, mas a subida de segunda categoria na Arrábida, a 13,4 quilómetros da chegada, é um convite às movimentações dos candidatos à vitória na Volta a Portugal. Em 2017, com um final de corrida semelhante a este, logo na primeira etapa, ficou encontrado o restrito lote de candidatos à vitória final.

No dia em que se celebram oficialmente 110 anos da Implantação da República Portuguesa, Lisboa vai coroar o vencedor da Volta a Portugal de 2020. O dono da camisola amarela será encontrado no final do contrarrelógio de 17,7 quilómetros, que parte da Avenida Ribeira das Naus para chegar na Praça do Comércio, depois de percorridas algumas das artérias mais simbólicas da zona ribeirinha e da baixa da cidade.  

 

Percurso

27 de setembro – Prólogo: Fafe – Fafe, 7 km (CRI)

28 de setembro – 1.ª Etapa: Montalegre – Santa Luzia (Viana do Castelo), 180 km

29 de setembro – 2.ª Etapa: Paredes – Senhora da Graça (Mondim de Basto), 167 km

30 de setembro – 3.ª Etapa: Felgueiras – Viseu, 171,9 km

1 de outubro – 4.ª Etapa: Guarda – Torre (Covilhã), 148 km

2 de outubro – 5.ª Etapa: Oliveira do Hospital – Águeda, 176,3 km

3 de outubro – 6.ª Etapa: Caldas da Rainha – Torres Vedras, 155 km

4 de outubro – 7.ª Etapa: Loures – Setúbal, 161 km

5 de outubro: 8.ª Etapa: Lisboa – Lisboa, 17,7 km (CRI)

 

Números

3 etapas com final em montanha: Santa Luzia, em Viana do Castelo, terceira categoria, Senhora da Graça, em Mondim de Basto, primeira categoria, e Torre (Covilhã), categoria especial.

 

17 contagens de montanha: 1 de categoria especial, 3 de primeira categoria, 3 de segunda, 4 de terceira e 6 de quarta

24,7 quilómetros de contrarrelógio: 7 no prólogo e 17,7 na oitava e última etapa

180 quilómetros: distância da etapa mais longa, a primeira

1183,9 quilómetros: distância total a percorrer ao longo de um prólogo e oito etapas

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Volta a Portugal Edição Especial Jogos Santa Casa”


Volta da resiliência e da esperança apresentada hoje em Lisboa

Por: José Carlos Gomes

A Volta a Portugal Edição Especial Jogos Santa Casa, que vai realizar-se entre 27 de setembro e 5 de outubro, foi hoje apresentada, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Lisboa, na presença dos parceiros e patrocinadores do evento.

O clima geral foi de regozijo pela realização da Volta em condições tão difíceis. Todas as intervenções destacaram a coragem e o empenhamento da Federação Portuguesa de Ciclismo para colocar a iniciativa na estrada, e agradeceram a confiança e o apoio de todos os parceiros e patrocinadores que tornam possível a realização.


 

A cerimónia deu a conhecer as camisolas oficiais da competição e os respetivos patrocinadores:

Camisola Amarela Jogos Santa Casa – Classificação Geral Individual

Camisola Vermelha Cofidis – Classificação por Pontos

Camisola Branca e Vermelha Fidelidade – Classificação da Montanha

Camisola Branca IPDJ – Classificação da Juventude

O presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC), Delmino Pereira, recordou que a instituição que dirige só organizou a Volta a Portugal 21 vezes, a última das quais há 39 anos, salientando que a FPC assume a dianteira organizativa nos momentos mais complexos.


“A resiliência e o espírito de sacrifício são valores de sempre do ciclismo e dos ciclistas. Numa corrida, quando as dificuldades aumentam e os corredores começam a ficar para trás, aparece o carro-vassoura, que os alicia a desistir. Mas o verdadeiro ciclista resiste o mais possível à tentação da desistência. Organizar a Volta em 2020 é ir beber nesses valores de resiliência e de recusa do abandono”, frisou o responsável. Delmino Pereira agradeceu o apoio recebido “da Presidência da República, do Governo e da RTP, que estiveram desde a primeira hora com a Volta de 2020”, reconhecendo ainda o mérito de todos os demais patrocinadores e parceiros.

O secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, representou o Governo na cerimónia, frisando “o trabalho notável da Federação para não deixar cair o desejo de impedir que 2020 fosse um ponto negro na História da Volta, evento mítico que está no coração de todos os portugueses”. João Paulo Rebelo afirmou “todo o orgulho no contributo do Governo, mas também na solidariedade de todos os parceiros envolvidos”.


As autarquias, pilares essenciais de uma realização com forte pendor de envolvimento do território e das suas gentes, estiveram representadas por Raul Cunha, presidente da Câmara Municipal de Fafe, local de partida da Volta, no dia 27 de setembro, e por Fernando Medina, edil de Lisboa, cidade de fecho da competição, no dia 5 de outubro.

O anfitrião da cerimónia de hoje saudou a FPC “pela coragem e determinação na organização da Volta, porque a resposta à pandemia não passa pelo cancelamento, pela desistência. A resposta tem de ser a adaptação, a criatividade”.

O autarca fafense assinalou que “o ciclismo está em alta - todos ouvimos falar nas bicicletas esgotadas! – e é um desporto com baixo risco de contágio. Temos de fazer um esforço para manter a vida, sempre com todos os cuidados para salvaguardar a saúde. Fafe considera muito importante participar na Volta, que é um excelente veículo para promover o território”.


Grande parte da promoção territorial, da divulgação das marcas e da comunicação da corrida vive das transmissões em direto, que se mantêm em 2020. “O ciclismo é desporto, país, regiões, património, natureza. E é um ritual que reúne milhares de pessoas no terreno e milhões através da rádio e da televisão. A Volta a Portugal deste ano é muito especial e vai ficar na memória de todos nós”, sublinhou o presidente do Conselho de Administração da RTP, Gonçalo Reis.

Edmundo Martinho, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, representou os patrocinadores do evento nas intervenções desta manhã. “Se em condições normais já faz sentido a associação entre a Santa Casa e a Volta, neste ano faz muito mais. É uma relação que nos honra muito. A nossa participação é um agradecimento à FPC, às equipas e a todos os ciclistas”, concluiu o patrocinador da camisola amarela da Volta a Portugal Jogos Santa Casa.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo














“Feirense 4ª equipa da etapa rainha do 43º GP Torres Vedras/Troféu Joaquim Agostinho”


Feirense, 4ª equipa na etapa rainha: 43º GP Torres Vedras – Troféu Joaquim Agostinho

Este fim de semana, a equipa de ciclismo do Clube Desportivo Feirense, disputou o 43º Grande Prémio Internacional de Ciclismo de Torres Vedras – Troféu Joaquim Agostinho. Na primeira etapa António Ferreira foi protagonista integrando a fuga do dia, sendo que Oscar Pelegrí chegou no restrito grupo que disputou os primeiros lugares, alcançando o 18º lugar, na vitória de Luís Mendonça (Efapel).

Na 2.ª e decisiva etapa, com chegada á exigente subida do Parque Eólico da Carvoeira, excelente comportamento da equipa, primeiro com Fábio Oliveira a integrar a fuga do dia e depois no final com uma irrepreensível prestação coletiva, onde Gonçalo Amado foi protagonista, correndo para a vitória de etapa, não se deixando intimidar, pagou a ousadia mas ainda assim chegou num brilhante 11º lugar. A vitória na etapa e na Geral foi para Frederico Figueiredo (Atum General-Tavira).


 

 

Classificação 1ª etapa – Torres Vedras / Torres Vedras, 145,6kms;

1º Luís Mendonça (Efapel) 03:41:42

...

18º Oscar Pelegrí a 5''

32º Gonçalo Amado a 42''

51º Afonso Eulálio a 4'10''

52º Rafael Reis a 4'19''

53º Fábio Oliveira a 4'19''

69º Bernardo Saavedra a 6'43''

96º António Ferreira a 16'45''

 

Classificação 2ª etapa – Turcifal / Carvoeira – Parque Eólico, 145,2kms

1.º Frederico Figueiredo (Atum General-Tavira) 03:28:56

11.º Gonçalo Amado a 32”

21.º Rafael Reis a 50”

25.º Oscar Pelegrí a 1’04”

51.º Fábio Oliveira a 7’02”

66.º Afonso Eulálio a 11’19”

67.º Bernardo Saavedra a 11’19”

73.º António Ferreira a 11’37”

 

Classificação Equipas 2.ª etapa

1.ª Rádio Popular Boavista

4.ª FEIRENSE

 

Classificação geral final

1.º Frederico Figueiredo (Atum General-Tavira) 07:10:28

18.º Oscar Pelegrí a 1’19”

20° Gonçalo Amado a 1’24”

35.º Rafael Reis a 5’19”

52.º Fábio Oliveira a 11’31”

63º Afonso Eulálio a 15’39”

69.º Bernardo Saavedra a 18’12”

91.º António Ferreira a 28’32”

 

Geral final equipas

1.ª Rádio Popular Boavista

9.ª FEIRENSE

 

 

Próxima competição, Volta a Portugal em Bicicleta

A próxima competição da equipa do Clube Desportivo Feirense será a histórica Volta a Portugal em Bicicleta, sendo que o Diretor Desportivo, Joaquim Andrade, anunciará na próxima quarta-feira, 23 setembro, os sete ciclistas convocados para representar o emblema Feirense naquele que é um dos maiores eventos desportivos do nosso país.

Fonte: Equipa Ciclismo Feirense

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