“Informação sobre calendários desportivos”

Atendendo à impossibilidade de realização de atividades desportivas de ciclismo para não profissionais e/ou elite, a Federação Portuguesa de Ciclismo informa que, de acordo com os decretos que regulam o estado de emergência, os calendários competitivos para as categorias de escolas, cadetes, juniores, sub-23 e masters estão suspensos.

A Federação Portuguesa de Ciclismo está a trabalhar na reorganização dos calendários desportivos amadores (de escolas a sub-23 e masters) para que a atividade possa ser retomada logo que os decretos do estado de emergência o permitam.

Neste momento, apenas estão autorizadas pelas entidades oficiais competições exclusivamente de categoria absoluta (elite/profissionais), mas com restrições, necessidade de cumprimento de normas sanitárias decorrentes da situação pandémica e ausência de público. Esta circunstância afeta diretamente a maioria dos eventos de ciclismo. Desde logo, impede a realização de encontros de escolas, provas de estrada de camadas jovens e provas de massas ou de masters. Por outro lado, as competições de estrada femininas, as corridas de BMX e de todas as disciplinas de BTT juntam todas as categorias, não sendo possível a sua realização no formato habitual no atual contexto.

Atendendo à importância desportiva, mas também social e económica, do ciclismo profissional de estrada, o respetivo calendário está numa fase mais adiantada de renovação, embora esteja dependente da mobilização dos diferentes parceiros que colaboram com os organizadores, prevendo-se a retoma de competição profissional para o dia 10 de abril.

 

Entretanto, recordamos que:

- Os praticantes profissionais e equiparados (atletas em programa de alto rendimento desportivo, atletas em projeto olímpico e atletas em projeto paralímpico) podem treinar em contexto individual e coletivo (com atletas da mesma equipa ou contexto desportivo);

- É permitida a prática de exercício físico na via pública, respeitando as indicações das autoridades de saúde e as medias de limitativas de circulação em vigor em cada momento.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Era Van Vleuten começa com Movistar, campeã estreia-se no sábado na Bélgica”

No primeiro clássico belga do ano

 

Omloop Het Nieuwsblad, é a primeira clássica belga do ano e a abertura de época, participará na estreia a campeã europeia e as suas companheiras Leah Thomas e Emma Norsgaard. García Cortina vai liderar a prova masculina.

A quarta temporada da equipa feminina da Movistar começará no sábado, 27 de fevereiro, com a disputa do 16º Omloop Het Nieuwsblad UCI Pro Series, um evento belga que abre a temporada de clássicas com 126 km entre Ghent e Ninove fecharão com a terrível cadeia montanhosa do Kapelmuur e Bosberg, utilizados nas décadas anteriores como o encerramento do Tour de Flandres.

Pablo Lastras será o diretor desportivo da equipa da Movistar na tão esperada estreia de Annemiek Van Vleuten, que estreará em competição com o conjunto de Sebastian Unzué liderando uma equipa de seis completado por Aude Biannic, Jelena Eri, Barbara Guarischi e outras duas aquisições brilhantes da equipa azul: Leah Thomas e Emma Norsgaard.

No evento masculino, segunda data do World Tour com 200 km de prova e um total de treze subidas e muitas outras seções de paralelepípedos, Chente García Acosta liderará uma equipa de sete ciclistas com a presença de Iván García Cortina, na sua primeira aparição com a camisola da Equipa Movistar.

Imanol Erviti, o suíço Johan Jacobs, Juri Hollmann, Mathias Norsgaard, Sebastián Mora e Gonzalo Serrano completam a equipa de treze corredores que a Equipa da Movistar apresentará no sábado na Bélgica.

Fonte: Marca

“Saiba quais são os benefícios da Bicicleta na terceira idade”

Por: José Morais

Fotos: Arquivo Notícias do Pedal

Importante em qualquer fase da vida, a prática de exercícios físicos sempre foi uma grande aliada para a saúde e o bem-estar das pessoas, é uma preferência entre os desportistas, sem dúvidas, é a bicicleta,

Ainda que com o tempo a capacidade e a resistência física diminuam, é fundamental que a prática de exercícios permaneça, justamente para evitar a degeneração do corpo e manter-se ativo, e o uso de bicicleta na terceira idade pode ajudar grandemente, já que o ciclismo oferece diversos benefícios para a saúde.

Que pode saber sobre as vantagens de pedalar na terceira na idade, veja algumas orientações:

 

Porque usar a bicicleta na terceira idade

 

A prática de exercícios físicos é muito importante em qualquer idade, eles oferecem melhor condicionamento físico, resistência, aumento da massa muscular, bem-estar físico e também mental, pois libera serotonina e endorfina, substâncias ligadas à felicidade e ao relaxamento.

Crianças, jovens, adultos e idosos, todos se beneficiam com a prática do desporto, seja ele qual for, agora, o ciclismo tem se mostrado cada vez mais como uma atividade completa, pois possibilita a realização de esforço físico e aeróbico em movimentos suaves e com pouca possibilidade de impacto ou stresse.

Isso faz da bicicleta uma grande aliada das pessoas idosas, que precisam se exercitar com cuidado e sem grandes riscos de lesões, como é uma atividade tranquila e que pode ser praticada em parques e pistas próprias, oferece relativa segurança.

Além disso, diversas cidades têm investido cada vez mais em pistas cicláveis, ampliando os espaços disponíveis para a prática do desporto.

 

Quais os benefícios do ciclismo

 

A prática de ciclismo na terceira idade é ideal para exercitar diversas partes do corpo e dessa forma, oferece muitas vantagens à saúde, conheça algumas:

 

Fortalecimento da musculatura

 

Ao pedalar, o ciclista movimenta pernas, glúteos, coxas e abdômen, com a prática regular desse exercício, os músculos tendem a crescer e a ficar mais firmes, tonificando toda a região, com pernas mais fortes, a pessoa idosa melhora também o seu equilíbrio e resistência, facilitando ainda outras atividades, como caminhadas e corridas.

 

Melhoria na respiração

 

Como toda a prática aeróbica, o ciclismo melhora o ritmo de respiração, ampliando a capacidade pulmonar, assim, a pessoa idosa aumenta o seu condicionamento físico e apresenta mais fôlego, pois aprende a respirar no tempo certo e a reduzir o cansaço.

Diminuição do risco de doenças coronárias

 

A prática regular de ciclismo ajuda também na saúde do coração, como o esforço aplicado na pedalada aumenta o bombeamento do sangue e, consequentemente, a circulação sanguínea, o ciclismo melhora a condição cardiovascular do idoso e diminui o risco de doenças relacionadas a esse sistema, da mesma forma, o esforço físico diminui a taxa de gordura corporal e melhora o controle do colesterol, reduzindo as chances de se desenvolver uma doença coronária, como a aterosclerose.

 

Melhora na socialização

 

A prática de uma atividade física pode propiciar mais que benefícios físicos, o ciclismo também oferece muitas oportunidades de socialização, é comum que ciclistas pratiquem em dupla ou em grupos, ou ainda, se sozinhos, passem a conversar com outras pessoas, do mesmo modo, ao pedalar, pessoas idosas deixam de ser sedentárias e retraídas e passam a sair mais, conhecendo novas pessoas e criando novas amizades, esse fator de socialização é fundamental para reduzir a solidão e até mesmo alguns quadros de depressão, contribuindo para uma visão mais positiva da vida.

 

 

Melhora geral na saúde

 

Pedalar de forma regular oferece ainda outros diversos benefícios, tais como a redução da mortalidade, aumento do bem-estar psicológico e físico, correção da postura, melhora a capacidade funcional, entre outros benefícios, como bônus, é também um forte estimulante para outras mudanças no estilo de vida, pois aumenta a autoestima e a vontade de realizar novas atividades.

Entretanto, é importante frisar que essa etapa da vida exige cuidados, por isso, antes de iniciar qualquer atividade física inclusive a bicicleta na terceira idade, procure sempre uma opinião médica, somente um especialista poderá indicar a melhor atividade a ser praticada, e acompanhar sua evolução.

Agora, nem só de cuidados vive uma pessoa, afinal, não é à toa que muitos chamam essa etapa da vida de melhor idade.

“Ciclista João Almeida desce para terceiro na Volta aos Emirados Árabes Unidos”

Por: APS // RPC

O ciclista português João Almeida (Deceunick Quick-Step) desceu hoje para o terceiro lugar da Volta aos Emirados Árabes Unidos, liderada pelo esloveno Tadej Pogacar, ao terminar na sexta posição a terceira etapa, entre Al Ain e Jebel Hafeet.

A tirada, na distância de 166 quilómetros, teve como principais animadores Tadej Pogacar (UAE Emirates) e o britânico Adam Yates (INEOS), tendo o esloveno arrancado para o triunfo a 500 metros da meta e terminado com o tempo de 3:58.35 horas.

Adam Yates foi segundo à chegada a Jebel Hafeet, com o mesmo tempo de Tadej Pogacar, resultado que lhe permitiu ascender a segundo da geral, tendo o colombiano Sergio Higuita (Education Firs) fechado o pódio da etapa, a 48 segundos do vencedor, com o mesmo tempo de João Almeida (sexto).

Pogacar, vencedor do Tour de 2020, alargou para 43 segundos a vantagem que detém na liderança da prova para o novo segundo colocado, o britânico Adam Yates, que ultrapassou João Almeida, agora em terceiro lugar, a 1.03 minutos do esloveno.

João Almeida, que é segundo na classificação de pontos e juventude, atrás de Pogacar, detém 40 segundos de vantagem para o quarto classificado, o australiano Chris Harper (Jumbo-Visma), e 42 para o quinto, o norte-americano Neilson Powless (Education First).

O compatriota Ruben Guerreiro (Education First) terminou a etapa no 30.º lugar, a 2.30 minutos do vencedor, e subiu 36 lugares na classificação geral, para 29.º, a 12.14 minutos de Pogacar.

A quarta etapa da Volta aos Emirados Árabes Unidos decorre na quarta-feira na ilha Al Marjan, na distância de 204 quilómetros.

Fonte: Lusa

“Pedalar sobre o efeito do álcool e não só, as consequências”

Sete meses para ciclista embriagado

 

Por: José Morais

Muitos são os ciclistas que pensam que utilizar a bicicleta estão imunes a tudo, e as regras do trânsito não se aplicam à mesma, consumir álcool, passar um sinal vermelho, não respeitar as regras de trânsito, podem dar em penas graves, não só em multas como a prisão.

Neste momento, apesar de já terem existido vários ciclistas a serem autuados por não cumprirem a regras, muitos ficam escandalizados quando as autoridades são mais rígidas, e apesar das multas aplicadas, também alguns já ficaram sem as respetivas cartas de condução, já que atualmente quando são introduzidas os dados nos sistemas do cidadão, existe acesso a tudo, e se possuir cartas de condução de automóvel ou moto, se a transgressão for grave, podem ficar sem carta, e até retirarem-lhes pontos.

O Tribunal da Relação do Porto confirmou a condenação a sete meses de prisão efetiva a um ciclista que foi apanhado a andar de bicicleta na Anadia, distrito de Aveiro com nível de álcool no sangue quase superior a “OITO VEZES” superior ao que a lei permite.

Com data de 13 de janeiro, o acórdão consultado hoje, julgou improcedente o recurso interposto pelo arguido, que reclamava contra a excessividade da pena, quando conduzia a bicicleta embriagado.     

O ciclista foi condenado no tribunal de Anadia a sete meses de prisão efetiva, pela prática de um crime de condução de veículo em estado de embriaguez, em agosto de 2020, como a inibição de dois anos de conduzir qualquer veículo a motor, já que o arguido foi intercetado por uma patrulha da GNR quando conduzia a bicicletas, e apresentava no sangue uma taxa de álcool de pelo menos 3,80 gramas/litro, quando apenas 0,50 de gramas/litro, e o máximo permitido por lei.

Apesar desta não ser apenas um exemplo exemplar, já que este ciclistas, foi a 12ª vez que foi apanhado a conduzir embriagado, mas não só, já tinha tido outras condenações por crimes de desobediência, o que com esta atitude para o Tribunal o arguido demostrou indiferença pelas condenações que tem sofrido.

Sendo assim, foi considerado pelos Juízes Desembargadores que a pena a aplicar, não poderá ser diminuta, e ainda não podendo ser possível a substituição da pena de prisão por multa, ou outra pena não privativa, tendo assim em conta as exigências de prevenção, que se fazem sentir, como toda a sua conduta adotada pelo arguido.

Analisando todas as condenações sofridas, o arguido já beneficiou de todas as penas da substituição da prisão, sendo que nenhuma delas teve a capacidade de evitar que o ciclista reiterasse a conduta ilícita em apreço, como as penas de prisão cumpridas tiveram efeito, refere o acórdão da Relação do Porto, aplicando assim sete meses de prisão efetiva.

Este um exemplo de que afinal um ciclista pode ser penalizado, será muito importante ter cuidado, não só no álcool, mas também nas regras de trânsito, o respeito na estrada é importante, não só os automobilistas devem de ser conscientes e respeitarem quem pedala, mas da parte dos ciclistas também tem de existir esse respeito, será um respeito mútuo, e um dever cívico, e atenção, as autoridades andam por aí, e mais cedo ou mais tarde as mesmas vão ter mão pesada, cuidem-se.