segunda-feira, 5 de agosto de 2024

"O pensamento do dia..."

 


“Estafeta no Top-5 garante diploma e faz sonhar no triatlo”


A entrada foi com o “simmmmm” de Cristiano Ronaldo na apresentação das equipas. A saída, essa foi com um quinto lugar na estreia da estafeta portuguesa em Jogos Olímpicos, garantindo desta forma mais um diploma, a somar aos de Vasco Vilaça e Ricardo Batista na prova individual.

Ricardo Batista, Melanie Santos, Vasco Vilaça e Maria Tomé completaram a prova em 1:27.08 horas, a 1.29 minutos da Alemanha, que garantiu o ouro, enquanto Reino Unido e Estados Unidos completaram o pódio.

“Saímos muito satisfeitos com o diploma, mas a meio da prova acreditava numa medalha. Foi uma prova bastante boa de todos, Não podíamos pedir melhor nesta estreia da estafeta de Portugal em Jogos Olímpicos. Saímos daqui muito contentes e a pensar num melhor resultado daqui a quatro anos”, confessou Ricardo Batista antes de brincar com Melanie Santos, a mais experiente do grupo: “Ela também ainda é uma jovem. E tudo aponta que vamos melhorar a nossa forma e lutar por lugares melhores em LA daqui a quatro anos”.

Já a caminho de LA 2028, porque a viagem começa hoje, Vasco Vilaça destacou o que fica de Paris: “É muito bonito, não só o triatlo chegar ao terceiro diploma, mas sairmos os quatro daqui com diploma. Deixa-me muito feliz e orgulhoso do nosso trabalho”, revelou.

Também Melanie Santos, de sorriso bem rasgado, não disfarçou o contentamento: “Fizemos uma competição incrível. Foi um grande dia de prova, estivemos muito bem, um diploma olímpico na nossa estreia é incrível e acho que Portugal tem de estar orgulhoso”, disse.

A fechar o quarteto, Maria Tomé olhou para o futuro e disparou um desejo: “Espero que a equipa tenha conseguido inspirar muita gente a praticar desporto. Como li algures, o desporto pode mudar o mundo. E isso é super-importante”.

O quarteto português chegou a Paris no 9º lugar do ranking olímpico, depois de um processo de qualificação muito exigente e desgastante, mas acabou por garantir um lugar entre as cinco melhores estafetas do mundo.

Fonte: Federação Triatlo Portugal

“Vanessa Fernandes esteve em Paris a apoiar estafeta mista de triatlo”


Medalhada de Pequim seguiu atentamente a prova

 

Depois das palavras de Vasco Vilaça, que fez questão de lembrar o legado deixado, Vanessa Fernandes marcou esta manhã presença em Paris para seguir a estafeta mista do triatlo (que foi 5.ª colocada na prova de hoje). Nas redes sociais, a equipa do Benfica da modalidade realçou esse facto, com uma mensagem na qual destaca precisamente a história que a antiga triatleta fez. "A melhor de sempre veio a Paris inspirar a equipa! Obrigado, Vanessa Fernandes!".

Fonte: Record on-line

“Volta: Henrique Casimiro “oficialmente reformado” após “últimas pedaladas”


O ciclista tem como ponto alto da carreira a vitória no Grande Prémio Torres Vedras-Troféu Joaquim Agostinho de 2019

 

Por: Lusa

Foto: NUNO VEIGA/LUSA © 2020 LUSA

O português Henrique Casimiro (Efapel) encerrou a carreira como ciclista profissional, no final da 10.ª etapa da 85.ª Volta a Portugal, e afirmou estar “oficialmente reformado”, dizendo “até breve” à modalidade.

“Estas foram as últimas pedaladas enquanto ciclista profissional. Abre-se novo ciclo para o futuro. Oficialmente, sou reformado”, disse o alentejano de 38 anos, bem-humorado.

Após o contrarrelógio final em Viseu, que consagrou o russo Artem Nych (Sabgal-Anicolor) como vencedor da 85.ª edição, Casimiro foi homenageado com um prémio, no pódio, pelos anos de dedicação e sacrifício em prol da modalidade, subindo com os filhos antes de poder, mais tarde, abrir o champanhe com os outros vencedores.

Acabou esta Volta no 27.º lugar final e o adeus, que tinha anunciado primeiro no dia de descanso, é “um misto de sentimentos”.

“Foram muitos anos a tentar lutar pela vitória na Volta a Portugal. Consegui viver essa disputa até ao último metro em 2023. Este ano, senti o que sente o vencedor da Volta, com o carinho das pessoas. Foi a mais emocionante que tive na minha carreira”, admitiu.

Na nona etapa, que acabou na Senhora da Graça, muitos foram os que gritaram o nome dele desde Mondim de Basto até à meta, com o próprio a acenar aos adeptos enquanto passava, uma sensação “arrepiante”.

Para a frente, diz “até breve”, mas não um adeus definitivo. “O ciclismo foi a minha vida e vai continuar a ser. Fecho o capítulo de ciclista profissional”, referiu, antes de “voltar com novos projetos”.

Casimiro, nascido em 22 de abril de 1986, tem como ponto alto da carreira a vitória no Grande Prémio Torres Vedras-Troféu Joaquim Agostinho de 2019, ano em que acabou a Volta a Portugal no 10.º posto.

Na Volta, de resto, somou mais dois 10.º lugares, em 2018 e 2021, com o melhor ano a ser o de 2023, com o sexto lugar final, acima do sétimo de 2016 e oitavo de 2017.

A carreira de profissional começou em 2009 na Palmeiras Resort-Prio, como era então chamada a estrutura de Tavira, tendo mudado para a Efapel em 2016, trocando-a pela Kelly/InOutBuild/Oliveirense em 2020.

Dois anos depois, o alentejano de Odemira, um dos mais experientes corredores do pelotão assinou pela ‘nova’ Efapel e acompanhou os três anos do projeto.

Fonte: Sapo on-line

“Volta: Edição pouco portuguesa teve apenas um vencedor luso em etapas”


Também nas camisolas secundárias o cenário foi 'negro', com todas a serem conquistadas por estrangeiros e, mais, envergadas sempre por um corredor de outro país

 

Por: Lusa

Foto: NUNO VEIGA/LUSA © 2024 LUSA

A 85.ª Volta a Portugal em bicicleta, terminou com o triunfo do russo Artem Nych (Sabgal-Anicolor), foi pouco portuguesa, com apenas uma vitória em etapa e nenhuma classificação final conquistada por corredores nacionais.

O arranque dificilmente poderia ter sido melhor, com o 'automático' Rafael Reis a dar a vitória a Portugal no prólogo, um exercício que costuma dominar, mas, daí para a frente, viveu-se uma autêntica 'razia', sem que qualquer ciclista luso tenha conseguido voltar a erguer os braços.

Apesar de tudo, os seis dias com Afonso Eulálio (ABTF-Feirense) na liderança da classificação geral, depois da amarela inaugural de Rafael Reis, deram cor às aspirações de corredores portugueses, alimentando o sonho de um vencedor nacional na corrida de proa do ciclismo em Portugal.

Também nas camisolas secundárias o cenário foi 'negro', com todas a serem conquistadas por estrangeiros e, mais, envergadas sempre por um corredor de outro país o argentino Nicolás Tivani (Aviludo-Louletano-Loulé Concelho) venceu nos pontos, o espanhol Luis Ángel Maté (Euskaltel-Euskadi) na montanha, o também espanhol Jaume Guardeño (Caja Rural-Seguros RGA) triunfou na juventude e a Euskaltel-Euskadi, de Espanha, venceu por equipas.

No final, Gonçalo Leaça (Credibom-LA Alumínios-MarcosCar) foi o melhor português, no quarto posto, e Eulálio fechou o top 10, dois únicos lusos nos primeiros lugares da geral, e a Aviludo-Louletano-Loulé Concelho venceu os pontos, ainda que com o argentino Nicolás Tivani.

Para o diretor da prova, Joaquim Gomes, estes resultados atestam não só o trabalho das equipas estrangeiras, que “afinal não são tão más” e têm mostrado evidentes recursos, além de quatro equipas espanholas chegarem do segundo escalão do ciclismo mundial, mas também o controlo do passaporte biológico colocado em prática em 2023 pela Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC).

Na sequência do ‘escândalo’ W52-FC Porto, que ainda decorre na justiça depois de a equipa ter sido ‘forçada’ a fechar, com buscas no hotel durante uma prova e os ciclistas suspensos por vários anos de correr, além das responsabilidades de diretores e administradores, estes meios antidopagem colocados em prática, também pela Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP), “apresentam uma competição muito mais justa”.

“Estou confiante, finalmente, que o atual método vai apresentar uma competição mais saudável, mais justa, que nos vai confortavelmente permitir encarar o futuro com mais tranquilidade. Só um louco, e esses não fazem falta na modalidade, é que hoje dá positivo num controlo antidoping”, declarou o também antigo ciclista, duas vezes vencedor da Volta.

Para Joaquim Gomes, que tem décadas de ligação à corrida, “o que se passou com a W52-FC Porto já se tinha passado antes com a Liberty ou a Maia-Milaneza”, com a notoriedade e popularidade da Volta a Portugal a permitir ‘aguentar’ o choque e o afastamento quer do público quer de jovens ciclistas.

“Quando estes escândalos surgem, é vulgar ver muitos corredores em que as famílias têm influência. Às vezes, corredores de enorme qualidade decidem continuar a estudar, enveredar por outras áreas profissionais, e não entrar numa modalidade em que está criado um pântano, digamos assim”, critica.

Depois, numa altura “mais pacífica”, surgem jovens valores que apresentam qualidade, lembrando Joaquim Gomes os casos de sucesso no estrangeiro, como os de João Almeida (UAE Emirates), que aliás também servem de ‘chamariz’ e para que o fenómeno de abandono “não seja ainda mais grave”.

“Vamos ter de cumprir o tal período de nojo que falei há pouco, e esta Volta também deu um contributo decisivo para que isso ocorra. (...) Há uma coisa importante. O ciclismo, até pela sua exigência, transmite valores de elevada nobreza aos seus praticantes. Só tenho pena que alguns destes manchem estes valores”, reforçou.

Apesar de ver o ‘apagão’ luso “com preocupação”, mostra-se confiante na “resiliência” não só do pelotão nacional como da Volta a Portugal, e da credibilidade que empresta à modalidade, tendo já passado por vários casos.

“Quando ainda há tão pouco tempo tivemos um tão grande escândalo no desporto nacional, com um período de nojo ainda tão curto, e hoje celebramos uma Volta com enorme sucesso, só o peso da Volta permite batalhar contra estas notoriedades”, acrescentou.

Fonte; Sapo on-line

“Já temos mercado de transferências agitado nas equipes do World Tour”


Foto: Groupama-FDJ

O francês Guillaume Martin deixa a equipa da Cofidis para se juntar à Groupama-FDJ, o mercado público de transferências começou, as equipas, representantes e ciclistas estão negociando já há vários meses, mas os anúncios oficiais começaram a divulgados a partir de 1º de agosto, de acordo com os regulamentos da União Ciclística Internacional (UCI).

 

Dois novos rostos para a equipa da Ineos Grenadiers

 

A equipa britânica adicionou o experiente ciclista luxemburguês Bob Jungels de 31 anos e o ciclista monegasco Victor Langellotti de 29 anos para as próximas duas temporadas, Jungels vem da Red Bull – BORA – hansgrohe e é profissional desde 2012, ele tem várias vitórias em etapas no Tour de França e no Giro d'Itália de 2017. "Estou muito feliz por me juntar à INEOS Grenadiers, esta é uma equipa que sempre admirei e esta oportunidade veio no momento perfeito” disse. Enquanto Langellotti dará o salto para o World Tour após sete épocas na equipa da Burgos-BH, tem duas vitórias no seu palmarés profissional em etapas na Volta à Turquia e na Volta a Portugal.

 

UAE Team Emirates tem duas contratações

 

O belga Florian Vermeersch, de 25 anos, que atualmente corre na Lotto Dstny, tornou-se o segundo reforço da UAE Team Emirates para a próxima temporada após a contratação do equatoriano Jhonatan Narváez. Vermeersch foi 2º na Paris-Roubaix 2021 e medalhista de prata no Campeonato Mundial de Gravel 2023, assinou contrato por duas temporadas até o final de 2026, e fortalecerá o bloco de clássicos da equipa árabe. "Estou muito feliz e honrado por me juntar à melhor equipa do pelotão profissional. Eu diria que é um sonho tornado realidade. Também estou feliz e muito aliviado por isso, apesar do meu grave acidente e lesão no início do ano. Estou realmente ansioso para conhecer todos os ciclistas e funcionários e espero que possamos ter alguns anos fantásticos juntos" disse.

 

Um jovem alpinista italiano se junta à Red Bull – BORA – hansgrohe

 

Um dos grandes jovens talentos do pelotão, o italiano Giulio Pellizzari, junta-se à Red Bull – BORA – hansgrohe de Daniel Felipe Martínez para as próximas duas temporadas de 2025 e 2026. O ciclista do Grupo VF – Bardiani CSF – Faizanè se destacou no Giro d'Itália, onde mostrou suas habilidades como escalador em diferentes fugas, terminando em 2º na classificação de montanha. O ciclista de 20 anos ficou em 2º lugar no Tour de l'Avenir de 2023 e, nesta época, terminou em 8º geral no Tour dos Alpes, 3º no Tour da Eslovênia, 7º no Tour da Áustria.

 

A Cofidis é reforçada com homens experientes

 

A equipa francesa da Cofidis está sendo uma das grandes animadoras do mercado de transferências. Primeiro, eles contrataram o belga Dylan Teuns, de 32 anos, que chega de Israel – Premier Tech. Com 14 vitórias em seu nome, Teuns aumentará sua experiência pela equipa francesa nas clássicas mais prestigiadas do calendário. Ele anunciou duas novas contratações: Valentin Ferron de 26 anos, que atualmente está pela TotalEnergies) e o belga Sylvain Moniquet de 26 anos da Lotto Dstny. Ambos assinaram com a Cofidis por duas temporadas, 2025 e 2026.

 

Ben O'Connor liderará Jayco AlUla nas próximas duas épocas

 

A equipa Jayco AlUla já tem um líder para os Grand Tours nos próximos anos, o australiano Ben O'Connor de 28 anos e atualmente correndo pela equipa da Decathlon AG2R La Mondiale, assinou com a World Team de seu país para as próximas duas épocas. O australiano de 28 anos, que terminou em 4º no último Giro d'Itália, chega com a ideia de ser o líder da equipa. "É uma ideia que sempre adorei, poder correr e vencer em uma equipe australiana. Minhas ambições são continuar a ser agressivo, consistente e espero um dia trocar esses quartos lugares nos Grand Tours gerais por pódios" disse.

 

O filósofo do pelotão internacional dá uma mudança de cenário e chega a Groupama-FDJ

 

O ciclista francês Guillaume Martin deixará a equipa da Cofidis. O filósofo do pelotão internacional tem uma mudança de equipa para a próxima temporada, na qual estará na Groupama-FDJ. Depois de nove anos no pelotão profissional, Guillaume Martin de 31 anos está pronto para iniciar um novo capítulo em sua carreira no ciclismo. A partir de 2025, o alpinista francês fará parte da equipa Groupama-FDJ, uma transição significativa que promete novos desafios e oportunidades. "Sou profissional desde 2016, sempre fui leal às minhas equipas depois de quatro anos na Wanty-Gobert e cinco anos na Cofidis. Para a próxima temporada, senti a necessidade de uma mudança e o desejo de descobrir um novo ambiente", disse Martin.

 

A Visma | Lease a Bike adiciona dois novos reforços

 

Depois de oficializar a contratação do britânico Simon Yates, a equipa holandesa contratou Axel Zingle, de 25 anos, que assinou por três épocas até o final de 2027. O francês, que está na equipa da Cofidis desde 2022, vem se destacando como classicista, somando cinco vitórias como profissional. "Para mim, é um sonho ingressar na equipa da Visma. Na minha opinião, esta é a melhor equipa de ciclismo do mundo. Sempre foi meu objetivo me juntar a uma equipa tão forte para continuar melhorando. Estou muito motivado para me juntar à equipa na próxima época e espero contribuir para as clássicas, além de aprender com muitos dos melhores ciclistas do mundo" disse.

“Colin Stüssi: «Sinto que mostrei que fui o ciclista mais consistente»”


Suíço ficou em segundo lugar na geral da Volta a Portugal

 

Por: Lusa

Foto: LUSA_EPA

O ciclista suíço Colin Stüssi (Vorarlberg), que acabou no segundo lugar da geral final a 85.ª edição da Volta a Portugal, sente que foi "o mais consistente" na corrida, lamentando a "pressão" por ter vencido em 2023.

"Sinto que mostrei que fui o ciclista mais consistente em prova, talvez mesmo o melhor trepador, mesmo nas subidas mais duras que favoreciam o Afonso Eulálio. Estou feliz com a minha prestação, sinto que melhorei nos sprints", declarou o suíço, após a 10.ª etapa, um contrarrelógio individual em Viseu.

Artem Nych assegurou a vitória ao terminar os 26,6 quilómetros do 'crono' final com o tempo de 34.36 minutos, menos três segundos do que o companheiro de equipa dinamarquês Julius Johansen, segundo classificado, enquanto o suíço Colin Stüssi (Vorarlberg), vencedor em 2023, gastou mais 30 segundos do que o seu sucessor.

O corredor russo, de 29 anos, assegurou o triunfo final com 01.23 minutos de vantagem sobre Stüssi, segundo na classificação geral, e 2.38 sobre o porto-riquenho Abner González (Efapel), terceiro, enquanto Gonçalo Leaça (Credibom-LA Alumínios-MarcosCar) assegurou o estatuto de melhor português, com o quarto lugar final, a 3.07 de Nych.

Stüssi aludiu à marcação de vários dias entre si e o jovem Afonso Eulálio, da ABTF-Feirense, que vestiu a camisola amarela depois da Torre, na terceira etapa, e só a perdeu na nona, na subida à Senhora da Graça, precisamente para Artem Nych.

Fazendo um "balanço positivo", Stüssi não deixa de lamentar a "muita pressão, por ser um anterior vencedor".

"Toda a gente estava de olho na nossa equipa, e acho que na etapa da Senhora da Graça paguei um pouco por isso", afirmou.

Ainda assim, "gostaria de regressar" no próximo ano para tentar uma segunda vitória, garantindo não saber ainda o calendário para 2025.

Gonçalo Leaça, por seu lado, mostrou-se "contente com o resultado", sobretudo porque "é sempre importante ser o melhor português", mas admitiu alguma frustração por ter acreditado ser possível chegar à amarela.

"Eu vinha com o pensamento de fazer top 10 e ajudar o Luís Fernandes, que aparentava estar nas melhores condições. Deu tudo uma reviravolta na classificação, fiquei em melhor posição, e foi até ao fim a disputar o melhor lugar possível", declarou o ciclista de 26 anos, que melhorou em 10 lugares a prestação de 2023 para 2024.

O vencedor da classificação da juventude lamentou um problema mecânico durante o contrarrelógio que o obrigou a uma troca de bicicleta, perdendo tempo precioso na luta pela presença nos primeiros lugares.

"É uma lástima não ficar no top 10. Espero voltar no próximo ano e tentar disputar o pódio da Volta", declarou o 11.º classificado final.

Fonte: Record on-line

“Sabgal / Anicolor Artem Nych conquista a 85.ª Volta a Portugal selada com a vitória no Contrarrelógio de Viseu”


Fotos: Igor Martins

Artem Nych, da Equipa Profissional de Ciclismo Sabgal / Anicolor, é o grande vencedor da 85.ª edição da Volta a Portugal. O corredor consumou a conquista da prova, com uma vitória no Contrarrelógio Individual final, em Viseu, após a reviravolta operada pela estrutura de Águeda no dia anterior, na etapa da Senhora da Graça. Viseu coroou Artem Nych como vencedor da prova, sendo até agora a maior conquista da sua carreira. 


Viseu recebeu este domingo a partida e chegada do Contrarrelógio Individual que levou ao desfecho da 85.ª Volta a Portugal. Julius Johansen foi o primeiro corredor da equipa a descer a rampa para os 26,6 km de exercício individual, que concluiu em 34m39s. De imediato sentou-se na “hot seat” e foi Artem Nych o único a baixar esta marca, ao parar o cronómetro 03 segundos antes. 

Desta feita, o último pódio da Volta a Portugal foi ocupado pela Sabgal / Anicolor nas duas primeiras posições, com Artem Nych a vencer a 10.ª Etapa e Julius Johansen o 2.º classificado do contrarrelógio. Já Rafael Reis gastou mais 38 segundos do que o vencedor e foi o 4.º classificado do dia.  


Artem Nych é natural Kemerovo, na Rússia e tem 29 anos (21/03/1995). Corre no pelotão com a bandeira neutra (branca), onde já todos conhecem este corredor, que do alto dos seus 1,93 metros não passa despercebido. Os bons resultados que trazia quando chegou, das corridas do calendário do WorldTour, faziam adivinhar que ia fazer coisas bonitas. Já em 2023 vestiu a Camisola Amarela na Volta a Portugal, após concluir a 6.ª Etapa em 2.º lugar, numa emocionante chegada à Guarda. Este ano venceu a 6.ª Etapa, com chegada a Boticas e teve um brilhante desempenho no alto da Senhora da Graça, que levou à reviravolta da Geral. 


“A vitória foi muito importante para a equipa e para a minha carreira. Estou muito feliz porque ganhámos esta Volta, depois de termos começado de uma maneira tão difícil. O ano passado não conseguimos, mas este ano foi possível”, disse Artem Nych. 

“É um sentimento inexplicável. Ganhar com Artem Nych foi muito especial. Os cinco colegas que o acompanharam viveram esta vitória com ele. No final da 1.ª Etapa, que terminou no Observatório de Vila Nova, eu disse que ele era capaz de fazer muito mais do que o que fez nesse dia. Sabíamos que esta Volta a Portugal ia ser dura. Mas tem um sabor muito especial pelo percurso de Artem Nych, que teve contactos com o WorldTour, mas teve também a infelicidade de ficar sem equipa, sofrendo da Instabilidade que conhecemos que afeta os atletas russos. Está há 2 anos fora de casa, mas é um campeão. Artem é o melhor corredor do pelotão, corre bem, sem pressão. Nesta Volta tivemos várias adversidades, que todos juntos conseguimos dar a volta”, explicou Rúben Pereira, diretor desportivo da Sabgal / Anicolor. 


 

CLASSIFICAÇÕES: 

85.ª VOLTA A PORTUGAL  

10.ª ETAPA: Viseu – Viseu» 26,6 km – Contrarrelógio Individual 

CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUAL NA 10.ª ETAPA 

 

1.º Artem Nych (Sabgal / Anicolor), 34m36s 

2.º Julius Johansen (Sabgal / Anicolor), a 03s 

3.º Colin Stüssi (Team Vorarlberg), a 30s 

4.º Rafael Reis (Sabgal / Anicolor), a 38s 

45.º Frederico Figueiredo (Sabgal / Anicolor), a 03m13s 

65.º Luís Mendonça (Sabgal / Anicolor), a 03m47s 

73.º André Carvalho (Sabgal / Anicolor), a 04m20s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL – AMARELA (após a 10.ª Etapa)

 

1.º Artem Nych (Sabgal / Anicolor), 38h03m45s 


2.º Colin Stüssi (Team Vorarlberg), a 01m23s 

3.º Abner González (Efapel Cycling), a 02m38s 

19.º Frederico Figueiredo (Sabgal / Anicolor), a 12m59s 

44.º Luís Mendonça (Sabgal / Anicolor), a 01h03m34s 

49.º André Carvalho (Sabgal / Anicolor), a 01h09m48s 

57.º Rafael Reis (Sabgal / Anicolor), a 01h21m59s 

82.º Julius Johansen (Sabgal / Anicolor), a 01h59m15s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL EQUIPAS 

 

1.ª Euskaltel- Euskadi, 114h08m11s 

5.ª Sabgal / Anicolor, a 16m18s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL PONTOS – LARANJA  

 

1.º German Nicolás Tivani (Aviludo-Louletano-Loulé Concelho), 126 Pontos 

3.º Artem Nych (Sabgal / Anicolor), 65 Pontos 

10.º Rafael Reis (Sabgal / Anicolor), 43 Pontos 


13.º Julius Johansen (Sabgal / Anicolor), 39 Pontos 

43.º Frederico Figueiredo (Sabgal / Anicolor), 6 Pontos 

55.º Luís Mendonça (Sabgal / Anicolor), 1 Ponto 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL MONTANHA – AZUL  

 

1.º Luis Angel Mate (Euskaltel- Euskadi), 79 Pontos 

2.º Artem Nych (Sabgal / Anicolor), 44 Pontos 

19.º Frederico Figueiredo (Sabgal / Anicolor), 18 Pontos 

43.º Luís Mendonça (Sabgal / Anicolor), 3 Pontos 

48.º Rafael Reis (Sabgal / Anicolor), 3 Pontos 


 

COMBINADO  

 

1.º Artem Nych (Sabgal / Anicolor), 6 Pontos 

20.º Frederico Figueiredo (Sabgal / Anicolor), 81 Pontos 

32.º Rafael Reis (Sabgal / Anicolor), 115 Pontos 

38.º Luís Mendonça (Sabgal / Anicolor), 142 Pontos 

Fonte:   Clube Desportivo Fullracing

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
  • Diretor: José Manuel Cunha Morais
  • Subdiretor: Helena Ricardo Morais
  • Periodicidade: Diária
  • Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
  • Proprietário e Editor: José Manuel Cunha Morais
  • Morada: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Redacção: José Morais
  • Fotografia e Vídeo: José Morais, Helena Morais
  • Assistência direção, área informática: Hugo Morais
  • Sede de Redacção: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Contactos: Telefone / Fax: 219525458 - Email: josemanuelmorais@sapo.pt noticiasdopedal@gmail.com - geral.revistanoticiasdopedal.com