“INDASA torna-se fundador do Caramulo Experience Center”

Fotos: Stéphane Abrantes

A INDASA Abrasives, um dos maiores fabricantes de abrasivos de alto rendimento a nível europeu, é o mais recente Parceiro Fundador do Caramulo Experience Center, o novo espaço museológico criado pelo Museu do Caramulo dedicado à paixão motorizada.

Situado na Vila do Caramulo, num antigo edifício industrial construído no início dos anos 70, o Caramulo Experience Center alberga nos seus mais de 2.400m2 uma oficina de restauro e manutenção de automóveis clássicos, as reservas da coleção do Museu do Caramulo, uma área de exposições, um centro de documentação e uma loja de produtos para clássicos, entre outros.

A associação da INDASA Abrasives, que conta com mais de 40 anos de know-how no fabrico de todo o tipo de abrasivos, ao novo espaço de referência do núcleo museológico do Caramulo, será potenciada pela sua gama de produtos e soluções Autogloss, aplicáveis no restauro de motos e automóveis clássicos, uma das actividades principais do Caramulo Experience Center.

Encontrando-se a celebrar o seu primeiro ano de atividade, o Caramulo Experience Center disponibiliza o serviço de restauro a todos os proprietários de veículos clássicos e antigos, com o selo de qualidade do Museu do Caramulo, e com a premissa de tratar todos os automóveis como peças de museu.

Fonte: Museu do Caramulo/Parceria Revista Notícias do Pedal

“Giro: Percurso recupera peso do contrarrelógio com última semana ‘brutal’

Os dois primeiros ‘cronos’, que favorecem também outro candidato, o português João Almeida (UAE Emirates), devem ser o fator determinante dos primeiros lugares da geral

 

Por: Lusa

Foto: AFP or licensors

O percurso da 106.ª edição da Volta a Itália em bicicleta, que arranca no sábado, apresenta dois contrarrelógios e uma ‘crono escalada’ e uma última semana repleta de ‘rompe pernas’ na montanha a testar os candidatos à vitória.

Depois de 3.489,2 quilómetros, será encontrado e ‘coroado’, no interior do Coliseu de Roma, o campeão desta edição, que arranca no sábado e até 28 de maio anima o mundo do ciclismo e do desporto, apresentando um ‘encontro com a História’ para os dois principais candidatos, o belga Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step) e o esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma).

A corrida representa uma mudança brusca em relação à edição de 2022, com poucos quilómetros de contrarrelógio, e este ano tem como principal destaque três exercícios individuais, dois na primeira semana (um logo a abrir) e uma ‘cronoescalada’ decisiva para a última semana.

Os dois primeiros ‘cronos’, que favorecem também outro candidato, o português João Almeida (UAE Emirates), devem ser o fator determinante dos primeiros lugares da geral nas primeiras duas semanas, que arrancam na ‘Grande Partenza’ na região de Abruzzo.

A primeira semana prossegue com as primeiras oportunidades para chegadas ao sprint, uma subida a Lago Laceno (quarta etapa) e outra a Gran Sasso d’Itália, uma visita a Nápoles e novo ‘crono’, na nona etapa.

Com 35 quilómetros, o exercício pode trazer memórias de 2022, na Volta a Espanha, a Evenepoel e ‘Rogla’, uma vez que o belga ganhou quase um minuto ao esloveno numa tirada semelhante, posicionando-se para vencer a corrida.

A segunda semana atravessa algumas subidas habituais e entra nos Alpes a partir da 13.ª tirada, um ‘rompe pernas’ com mais de cinco mil metros de desnível acumulado positivo, incluindo subidas na Suíça e a chegada a Crans Montana.

Etapas onduladas e finais imprevisíveis marcam algumas das outras passagens, sobretudo em Bérgamo, mas é a terceira semana, a mais dura de qualquer das Grandes Voltas, que conta.

Do Monte Bondone, logo a seguir ao último dia de descanso, a Val di Zoldo e, depois, à passagem pelos Dolomitas, nenhum trepador sairá incólume, com a 19.ª etapa a apresentar 5.400 metros de acumulado dividido pelos ‘passos’ de Campolongo, Valparola, Giau e Tre Croci antes de terminar em Tre Cime di Lavaredo, que marcou, em 1968, o início da supremacia de Eddy Merckx, com Evenepoel, o ‘novo Merckx’ na boca de muitos fãs, a enfrentar aqui um encontro com a História da modalidade.

O encontro com marcos importantes da modalidade não termina aqui, nem o ‘duelo’ com a História, já que a 20.ª e penúltima etapa, antes da ‘procissão’ até ao Coliseu de Roma no dia 28, apresenta 18,6 quilómetros de ‘crono escalada’.

Para Roglic, é uma ‘faca de dois gumes’ por um lado, é parecida com a La Planche des Belles Filles, que em 2019 fez pender a Volta a França para o compatriota Tadej Pogacar, e, por outro, sobe Monte Lussari junto à fronteira com a Eslovénia, prevendo-se estradas pejadas de apoio para o mais experiente dos favoritos, e campeão olímpico de contrarrelógio em Tóquio2020.

A 106.ª edição da Volta a Itália, a primeira das três grandes Voltas, arranca no sábado com um contrarrelógio na região de Abruzzo e termina em 28 de maio, em Roma, ao cabo de 21 etapas.

Fonte: Sapo on-line

“Giro: Evenepoel e Roglic partem na frente de pelotão recheado de favoritos à vitória”

A 106.ª edição da Volta a Itália, a primeira das três grandes Voltas, arranca no sábado com um contrarrelógio na região de Abruzzo e termina em 28 de maio, em Roma, após 21 etapas

 

Foto: AFP or licensors

O belga Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step) e o esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma) são os destacados favoritos à conquista da Volta a Itália, que arranca no sábado, à frente de um lote alargado de candidatos com aspirações à vitória.

Campeão da Volta a Espanha em 2022, quando começavam a soar as dúvidas sobre se teria capacidade de vencer uma corrida de três semanas, Evenepoel, de apenas 23 anos, chegará ao Giro, primeira e mais dura das três grandes Voltas e aquela em que falhou em 2021, abandonando após ter-se ‘afundado’ na geral, como renovado favorito, ainda para mais com as cores do arco-íris no corpo, símbolo de campeão do mundo.

A desafiá-lo estará Roglic, mais experiente e mais habituado a vencer em série, tendo conquistado a Volta a Espanha três vezes seguidas (2019-2021), no meio de 72 vitórias como profissional, mas que, no Giro, foi ‘apenas’ terceiro em 2019.

No regresso à competição, após ter estado parado desde inícios de setembro e ter sido operado ao ombro direito, o esloveno de 33 anos mostrou uma forma imbatível até aqui, tendo vencido as duas corridas em que participou em 2023, o Tirreno-Adriático, à frente do português João Almeida (UAE Emirates), e a Volta à Catalunha, onde ele e Evenepoel, segundo, deram ‘show’ e demonstraram estar uns ‘degraus’ acima de todos os outros, nomeadamente do ciclista das Caldas da Rainha, que foi terceiro.

De resto, o pódio em terras catalãs é o que as casas de apostas mais preveem para a 106.ª edição da ‘corsa rosa’, uma vez que o português, já com dois ‘top 10’ na geral - foi quarto em 2020 e sexto em 2021 - e 15 dias de líder em 2020, é um dos fortes favoritos aos primeiros lugares.

Ao ciclista luso juntam-se nomes como Tao Geoghegan Hart (INEOS), a ressurgir após um período ‘apagado’ que se seguiu à vitória no Giro2020, mas também o companheiro de equipa e compatriota Geraint Thomas, campeão do Tour2018, que em 2022 fechou o pódio da ‘Grande Boucle’.

O francês Thibaut Pinot (Groupama-FDJ) fecha a carreira em termos de grandes Voltas neste Giro, apresentando-se como um dos principais destaques da corrida, ‘órfã’ do australiano Jai Hindley, vencedor em 2022.

A BORA-hansgrohe entregou, então, a liderança ao russo Aleksandr Vlasov, um ‘trepador’ nato, enquanto a Bahrain-Victorious traz o italiano Damiano Caruso ao lado do colombiano Santiago Buitrago e a EF Education-Easy Post também se divide, dependendo da forma e da fortuna de Hugh Carthy e/ou Rigoberto Urán.

As esperanças italianas recairão em Caruso, depois de Giulio Ciccone (Trek-Segafredo), vencedor da montanha em 2019, decidir não alinhar por não estar plenamente recuperado da covid-19, num elenco que conta ainda com o ‘mestre’ do contrarrelógio Filippo Ganna (INEOS) e uma série de sprinters de topo, na menos ‘amiga’ das três grandes Voltas para estes corredores.

Entre os principais sprinters estão o britânico Mark Cavendish, ainda à procura de erguer os braços pela Astana, o australiano Kaden Groves (Alpecin-Deceuninck) e o colombiano Fernando Gaviria (Movistar).

Entre outros destaques, para etapas menos planas ou menos dedicadas à luta pela geral, nota para corredores como o australiano Michael Matthews (Jayco AlUla), o dinamarquês Magnus Cort (EF Education-Easy ost), o suíço Gino Mäder (Bahrain-Victorious) ou o italiano Diego Ulissi (UAE Emirates), além dos habitais animadores de fugas, normalmente das quatro equipas Pro-Continental que se juntam às 18 do pelotão WorldTour.

A 106.ª edição da Volta a Itália, a primeira das três grandes Voltas, arranca no sábado com um contrarrelógio na região de Abruzzo e termina em 28 de maio, em Roma, após 21 etapas.

Fonte: Sapo on-line

“Líder Marianne Vos soma segunda vitória seguida na Vuelta feminina”

Holandesa tem 13 segundos de avanço sobre Chloe Dygert (Canyon/Sram Racing) e 14 sobre a compatriota Riejanne Markus (Jumbo-Visma)

 

Por: Lusa

Foto: La Vuelta Femenina

A ciclista holandesa Marianne Vos (Jumbo-Visma) somou esta quinta-feira o segundo triunfo consecutivo na Volta a Espanha feminina, ao vencer a quarta etapa, mantendo a liderança.

Após os 133,1 quilómetros entre Cuenca e Guadalajara, Vos voltou a ser a mais forte num sprint entre o pelotão já bastante reduzido e triunfou em 3:26.24 horas, o mesmo tempo da dinamarquesa Emma Norsgaard (Movistar) e a suíça Marlen Reusser (SD Worx), segunda e terceira classificadas, respetivamente.

A holandesa tem 13 segundos de avanço sobre Chloe Dygert (Canyon/Sram Racing) e 14 sobre a compatriota Riejanne Markus (Jumbo-Visma).

Daniela Campos (Bizkaia Durango) que era a melhor portuguesa, não alinhou à partida para a quarta etapa, com Vera Vilaça (Massi-Tactic), que chegou a tentar integrar a fuga, a terminar na 104.ª poisção, a 6.54 minutos de Vos, e Beatriz Roxo (Cantabria Deporte-Rio Miera) na 142.ª, a 17.41. Vera Vilaça é agora 111.ª classificada, a 19.50 minutos da líder, e Beatriz Roxo é 144.ª, a 46.13.

Na sexta-feira corre-se a quinta etapa, a primeira com uma chegada em alto, entre La Cabrera e Mirador de Peñas Llanas(129,2 quilómetros), com a meta a coincidir com uma contagem de montanha de segunda categoria.

Fonte: Record on-line

“Arranca a 106ª edição do Giro D’Itália com João Almeida no pelotão e vai poder ver tudo em direto no Eurosport”

Por: Vasco Simões

Foto: Eurosport

Cada etapa da prova italiana estará disponível no Eurosport, que emite o Giro 2023 na íntegra nos seus canais e plataformas.

A extensa cobertura do Giro incorpora inovações, incluindo acesso sem precedentes às esquerdas da corrida.

Alberto Contador, Philippe Gilbert, Jens Voigt e Adam Blythe, lideram a equipas de especialistas do Eurosport que vai transmitir ao público toda a emoção da grande volta italiana.

Paisagens paradisíacas ...realidade infernal. É este o mote da campanha Eurosport para o Giro d’Itália 2023, a primeira grande volta de ciclismo da temporada que o canal emite, em direto, de 6 a 28 de maio. Ao longo de três semanas, os fãs de ciclismo vão poder ver todas as etapas desta corrida única graças a uma cobertura sem rival e com a análise de reputados especialistas internacionais.

Mais do que uma simples corrida de ciclismo, o Giro d'Itália é um desafio extraordinário com um percurso de 3.489,2 quilómetros divididos em 21 etapas, três contrarrelógio, muita montanha e apenas dois dias de descanso. No total, 176 dos melhores ciclistas do mundo vão lutar para vestir a cobiçada ‘maglia rosa’, mas só um a poderá levar ao lugar mais alto do pódio na chegada a Roma, no dia 28 de maio.

O Eurosport garante uma cobertura única do Giro com entrevistas ‘on site’, conteúdos exclusivos, e a análise de especialistas reputados como Alberto Contador, Philippe Gilbert, Jens Voigt ou Adam Blythe, que fazem a leitura das corridas como ninguém. Para além disto, o Eurosport garante ainda a transmissão de programas com o resumo diário da etapa, entrevistas aos protagonistas e curiosidades ou notícias de última hora no site do Eurosport. O Eurosport permite aos fãs de ciclismo viver o Giro d’Itália como nunca e desfrutar de cada instante da corrida quando, como e onde quiser através da App do Eurosport.

Scott Young, Vice-Presidente Sénior de Conteúdos e Produção da Warner Bros. Discovery Sports Europa: "O mês de maio marca um período incrivelmente emocionante e cheio de ação para a nossa oferta de conteúdo desportivo em direto e estamos a preparar-nos para transmitir alguns dos maiores eventos desportivos mais amados pelos fãs de todo o mundo. Como ‘A Casa do Ciclismo’ e no nosso papel de emissora global do Giro d'Itália, iremos transmitir todas as etapas em direto para os telespectadores, para além de introduzir inovações para contar as histórias das equipas e ciclistas e unir ainda mais os fãs aos seus heróis na competição".

"Para além de acompanhar toda a ação da corrida masculina, já estamos com a transmissão em direto da Grande Volta feminina como parte da nossa missão de trazer paridade ao desporto de elite masculino e feminino e de defender os esforços e histórias das mulheres de imenso talento que competem em todas as categorias de ciclismo. Há algo para todos os fãs de ciclismo e a imprevisibilidade proporcionará um período fascinante de corridas de classe mundial".

 

A casa das estrelas do ciclismo mundial

 

A equipa que vai mostrar ao público tudo o que acontece no Giro d'Itália 2023 através dos ecrãs do Eurosport é formada por alguns dos maiores nomes que alguma vez competiram nos últimos anos, incluindo o espanhol Alberto Contador, que acompanhará o pelotão na estrada na parte de trás da moto da WBD, para levar os espectadores até ao centro da ação durante a última semana da corrida. Com dois Giro d'Itália, dois Tour de France e três Vueltas a España, entre muitos outros títulos no seu currículo, o ex-ciclista profissional espanhol será um dos principais rostos da cobertura da Warner Bros. Discovery do Giro 2023 em toda a Europa.

Além disso, os fãs poderão ter acesso à análise diária de cada etapa por parte uma grande equipa de especialistas internacionais que vão comentar tudo o que se passa neste Giro no Eurosport e que inclui nomes como Philippe Gilbert, Jens Voigt e Adam Blythe.

A equipa de contadores de histórias e comentadores do Eurosport procura, mais uma vez, oferecer aos espetadores uma análise aprofundada de cada uma das provas de ciclismo, acompanhada de histórias e experiências que aproximam ainda mais os fãs da transmissão. A equipa do Eurosport Portugal para o Giro 2023 conta com o grupo de comentadores Luís Piçarra, Paulo Martins, Olivier Bonamici e José Azevedo, que ao longo de três semanas prometem animar as tardes do canal.

 

Novos conteúdos para complementar a ampla cobertura do Giro2023

 

Uma das novidades na cobertura do Giro 2023 no Eurosport será o acesso sem precedentes às equipas e ciclistas que disputam a prova. Os espectadores terão à disposição vídeos dos bastidores, desde hotéis e autocarros das equipas, bem como entrevistas exclusivas com os principais protagonistas nos momentos cruciais das etapas para aproximá-los ainda mais da ação.

Para além disso, todas as notícias, opiniões, vídeos exclusivos, entrevistas e análises de tudo o que acontece nas estradas de Itália estarão disponíveis no site do Eurosport e nas redes sociais.

 

Paisagens paradisíacas… Realidade infernal

 

A 106.ª edição do Giro d’Itália conta com paisagens paradisíacas de tirar o fôlego, mas quem percorre as suas estradas durante a competição vai deparar-se com uma realidade infernal. Etapas extremamente exigentes vão obrigar os ciclistas a ir ao fundo das suas forças para terminar a prova em Roma, a 28 de maio.

A grande ‘aventura’ começa na região dos Abruzos, bem no centro da Itália, com a partida marcada para Fossacesia Marina nas margens do Mar Adriático, descendo para o sul até Salerno, na Campania, para voltar ao centro passando por Nápoles. Inclui ainda passagens no Gran Sasso. Termina com um contrarrelógio individual em Cesena.

Na segunda semana o pelotão enfrenta o Col du Grand Bernard e seus 2.469m de altitude, o ‘Cima Coppi’ (montanha mais alta do Giro, com nome em homenagem a Fausto Coppi). Será também o ponto onde o Giro visita a Suíça em Valais até terminar a semana em Bérgamo.

A última semana do Giro tem uma quantidade colossal de subidas reservadas, com destaque para a 19ª etapa terminando a 2.304m de altitude. Uma crono escalada para o Monte Lussari na penúltima etapa deve definir o campeão do Giro para no dia seguinte a etapa festiva terminar em Roma no domingo 28 de maio. É a primeira vez desde 2018, que a 21.ª e última etapa do Giro conta com um troço totalmente plano (à semelhança do Tour e da Vuelta), em vez do contrarrelógio individual realizado em cinco das últimas seis edições.

 

Pelotão de luxo e João Almeida com contas para acertar

 

Entre as 22 equipas que completam o pelotão do Giro d’Italia 2023 existe um valioso número de candidatos à vitória como João Almeida, Remco Evenepoel, Primoz Roglic, Aleksandr Vlasov, Geraint Thomas, Lennard Kamna, Tao Geoghegan Hart, Hugh Carthy, Jack Haig e Giulio Ciccone.

Mas um dos grandes favoritos apontado ao triunfo em Roma é Remco Evenepoel, campeão mundial e vencedor da Vuelta 2022. O belga da Soudal – Quick Step chega motivado depois dos triunfos obtidos este ano na Liège-Bastogne-Liège e na Volta aos Emirados Árabes Unidos e ainda pelo 2.º lugar na Volta à Catalunha.

Um dos principais rivais do belga será Primoz Roglic. O esloveno da Jumbo Visma, tricampeão da Vuelta (2019, 2020, 2021) cumpre apenas a sua terceira presença no Giro, tendo conseguido um terceiro lugar em 2019. Este ano, Roglic venceu a Volta à Catalunha e a Tirreno – Adriatico, mas um surto de covid-19 nas vésperas do Giro obrigou a remodelações na equipa, algo que lhe pode tirar alguma força para a conquista da camisola rosa.

Tao Geoghegan Hart, campeão do Giro 2020 divide a liderança da equipa com o veterano capitão Geraint Thomas. No papel, a INEOS conta com uma equipa muito forte.

Por último, mas não menos importante, João Almeida é o único ciclista português no Giro e tem contas por ajustar. Depois do abandono forçado em 2022, após testar positivo à covid-19, o jovem luso da UAE Team Emirates quer vestir-se novamente de rosa tal como em 2020, quando liderou a competição durante quinze dias deixando um país colado aos ecrãs.

A partir deste sábado, 6 de maio, às 12:30h, acompanhe o Giro d'Italia em direto no Eurosport com um contrarrelógio individual. A corrida termina em Roma, no domingo, 28 de maio.

 

Etapas Giro D’Itália 2023

 

Sábado, 6 de maio: etapa 1 - Fossacesia Marina - Ortona, contrarrelógio individual, 19,6km

Domingo, 7 de maio: etapa 2 - Teramo - San Salvo, plano, 201km

Segunda-feira, 8 de maio: etapa 3 - Vasto - Melfi, 216km

Terça-feira, 9 de maio: etapa 4 - Venosa - Lago Laceno, 175km

Quarta-feira,10 de maio: etapa 5 - Atripalda - Salerno, 171km

Quinta-feira, 11 de maio: etapa 6 - Nápoles - Nápoles, 162km

Sexta-feira, 12 de maio: etapa 7 - Capua - Gran Sasso d'Italia (Campo Imperatore), 218km

Sábado, 13 de maio: etapa 8 - Terni - Fossombrone, 207km

Domingo, 14 de maio: etapa 9 - Savignano sul Rubicone - Cesena (sede da Technogym), contrarrelógio individual, 35km

 

Segunda-feira, 15 de maio: dia de descanso

 

Terça-feira, 16 de maio: etapa 10 - Scandiano - Viareggio, 196km

Quarta-feira, 17 de maio: etapa 11 - Camaiore - Tortona, 219km

Quinta-feira, 18 de maio: etapa 12 - Bra - Rivoli, 179km

Sexta-feira, 19 de maio: etapa 13 - Borgofranco d'Ivrea - Crans Montana (Suíça), 207km

Sábado, 20 de maio: etapa 14 - Sierre (Suíça) - Cassano Magnago, 193km

Domingo, 21 de maio: etapa 15 - Seregno - Bérgamo, 195km

 

Segunda-feira, 22 de maio: dia de descanso

 

Terça-feira, 23 de maio: etapa 16 - Sabbio Chiese - Monte Bondone, 203km

Quarta-feira, 24 de maio: etapa 17 - Pergine Valsugana - Caorle, 195km

Quinta-feira, 25 de maio: etapa 18 - Oderzo - Val di Zoldo, 161km

Sexta-feira, 26 de maio: etapa 19 - Longarone - Tre Cime di Lavaredo (Rifugio Auronzo), 183km

Sábado, 27 de maio: etapa 20 - Tarvisio - Monte Lussari, contrarrelógio individual, 18,6km

Domingo, 28 de maio: etapa 21 - Roma - Roma, 126km

 

A casa do ciclismo reforça o seu compromisso com o ciclismo feminino

 

A 106ª edição do Giro d'Italia masculino serve como um prelúdio para a corrida feminina que acontecerá de 30 de junho a 9 de julho. A atual campeã Annemiek van Vleuten, que se aposentará em 2023, pretende manter a camisa rosa que ganhou em 2022. Brevemente devem ser apresentados mais detalhes sobre a corrida.

A temporada feminina das Grandes Voltas começou a 1 de maio em Espanha com La Vuelta, prova que foi sendo expandida em relação ao formato inicial de corrida de um dia. Através do compromisso contínuo para com o ciclismo feminino e a missão de alcançar a paridade de género com cobertura em direto, conteúdos e narração de histórias, o Eurosport transmitirá todas as etapas em direto de La Vuelta Feminina; Tour de France Femmes e Giro Donne em 2023.

Depois de garantir os direitos do Tour de France e de La Vuelta até pelo menos 2025 e do lançamento da Liga dos Campeões de Ciclismo de Pista da UCI, o Eurosport acrescentou ainda à sua oferta os eventos mais importantes do calendário, como a Paris-Roubaix feminina, o GP Le Samyn, a Strade Bianche, a Nokere Koerse, a Bredene Koksijde, a Bruges-La Panne ou a Ghent-Wevelgem.

O Eurosport tem como objetivo oferecer os melhores conteúdos aos adeptos do desporto, transmitindo as melhores provas do calendário mundial do ciclismo, independentemente da especialidade ou do piso onde se realiza. E é assim que, com mais de 2.500 horas de ciclismo, em direto, distribuídas por 200 dias de competição e mais de 100 eventos imperdíveis para os amantes desta modalidade, o Eurosport continua a afirmar-se como 'A Casa do Ciclismo' na Europa.

Fonte: Eurosport

“Seleção Nacional/Luís Costa quinto classificado no contrarrelógio de Ostende”

Por: José Carlos Gomes

O português Luís Costa foi hoje o quinto classificado no contrarrelógio individual da prova da Taça do Mundo de Paraciclismo que decorre em Ostende, Bélgica, até domingo.

A competir na classe H5, Luís Costa cumpriu o exercício individual de 21 quilómetros em 31’017’’012, que lhe valeu um lugar no topo superior da classificação entre 21 participantes, numa classe em que o número de competidores não tem parado de crescer.

O paralímpico português, com um desempenho em progressão – era oitavo no ponto intermédio, gastou mais 2’58’898 do que o vencedor, o “inevitável” Mitch Valize, que concluiu o contrarrelógio em 28’18’’113. O segundo foi o francês Loic Vergnaud, a 34,484 segundos, enquanto o chinês Qiangli Liu fechou o pódio, a 1’29’’191.

Na classe H4, no mesmo percurso de 21 quilómetros, Flávio Pacheco conseguiu a 11.ª posição, com 32’09’’633, mais 3’50’’559 do que os 28’19’’074 que valeram o triunfo ao neerlandês Geert Schipper. O segundo, a 13,715 segundos, foi o francês Mathieu Bosredon. A correr em casa, o belga Jonas van de Steene estabeleceu a terceira melhor marca, a 38,941 segundos do primeiro classificado.

Competindo a título individual e não pela Seleção Nacional, Carlos Neves foi 24.º na prova de classe H4, a 6’18’’438.

Nesta sexta-feira será a vez de Bernardo Vieira, em C1, e de Telmo Pinão, em C2, disputarem os respetivos contrarrelógios individuais de 21 quilómetros. Telmo Pinão sai para a estrada às 9h02, Bernardo Vieira parte 27 minutos depois.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo