quarta-feira, 19 de junho de 2024

“O pensamento do dia…”

 


“Pogacar e os galácticos da UAE prontos para a Volta a França”


Com Adam Yates e João Almeida, que dominaram o recém-encerrado Tour da Suíça, a equipa tem ainda Ayuso, Soler, Sivakov, Politt e Wellens

 

A UAE Team Emirates chega à Volta a França 2024, que começa dia 29 de junho, com uma equipa “dos sonhos”, liderada pelo esloveno Tadej Pogacar, que vai buscar a histórica vitória dupla Giro-Tour na mesma temporada, a última vez que aconteceu foi em 1998 com Marco Pantani.

Com Adam Yates, João Almeida, Juan Ayuso, Marc Soler, Pavel Sivakov, Nils Politt e Tim Wellens, a equipa vem sendo apontada como a mais forte de todos os tempos antes de um início da Volta à França.


O ciclista esloveno de 25 anos, campeão do Tour em 2020 e 2021, que dominou o Giro d’Itália 2024 ao assumir a camisola rosa na 2ª etapa e vencer a classificação geral com quase 10 minutos de vantagem, apresentou a equipa durante um podcast: “Yates será meu braço direito, Ayuso e Almeida, que são super escaladores, serão gregários, já que Rafal Majka vai ficar em casa e acho que ele ficou bastante triste com isso, Soler e Sivakov são escaladores que talvez ainda possam fazer algo no plano, assim como Nils Pollitt e Wellens”.


Yates e Almeida dominaram as últimas quatro etapas da Volta à Suíça, na semana passada, alternando-se como vencedor e vice-campeão. Yates terminou com o título e Almeida vice, para muitos, a performance dos dois comprovou a preparação meticulosa da equipa para a Volta a França.

No caminho da vitória dupla, ainda é um mistério se o dinamarquês Jonas Vingegaard da equipa da Visma Lease a Bike, campeão em 2022 e em 2023, poderá atrapalhar os planos de Pogacar novamente, Vingegaard teve uma forte queda em abril quando sofreu múltiplas fraturas e ficou de fora da equipa olímpica da Dinamarca, apesar de ter declarado publicamente seu interesse em participar, ele só voltou a treinar recentemente e seu treinador, Tim Heemskerk, declarou que o ciclista irá à Volta a França “só se estiver 100% apto”.


A forma de Vingegaard permanece relativamente desconhecida, mas a sua equipa já sofreu duas baixas consideráveis, de Steven Kruijswijk e Dylan van Baarle, que se lesionaram na disputa da Critérium du Dauphiné, os contrastes entre as duas equipas rivais na abordagem à Volta a França não poderiam ser maiores.

Outra equipa que pode desafiar o domínio da UAE Team Emirates é a Ineos-Grenadiers, Volta à Suíça, Egan Bernal conquistou um quarto lugar na classificação geral e Tom Pidcock não ficou muito atrás, em sexto.

 

 

As etapas da Volta a França 2024:

 

1ª Etapa – 29 de junho – Florença – Rimini – 206km

2ª Etapa – 30 de junho – Cesenatico – Bologna – 198,7km

3ª Etapa – 1º de julho – Piacenza – Torino – 230,5km

4ª Etapa – 2 de julho – Pinerolo – Valloire – 139,6km

5ª Etapa – 3 de julho – Saint-Jean-de-Maurienne – Saint-Vulbas Plaine de l’Ain – 177,4km

6ª Etapa – 4 de julho – Mâcon – Dijon – 163,5km

7ª Etapa – 5 de julho – Nuits-Saint-Georges – Gevrey-Chambertin – 25,3km (ITT)

8ª Etapa – 6 de julho - Semur-en-Auxois – Colombey-les-Deux-Églises – 183,4km

9ª Etapa – 7 de julho – Troyes – Troyes – 199km

 

Dia 8 de julho – descanso

 

10ª Etapa – 9 de julho – Orléans – Saint-Amand-Montrond – 187,3km

11ª Etapa – 10 de julho – Évaux-les-Bains – Le Lioran – 211km

12ª Etapa – 11 de julho – Aurillac – Villeneuve-sur-Lot – 203,6km

13ª Etapa – 12 de julho – Agen – Pau – 165,3km

14ª Etapa – 13 de julho – Pau – Saint-Lary-Soulan Pla d’Adet – 151,9km

15ª Etapa – 14 de julho – Loudenvielle – Plateau de Beille – 197,7km

 

Dia 15 de julho – descanso

 

16ª Etapa – 16 de julho – Gruissan – Nîmes – 188,6km

17ª Etapa – 17 de julho – Saint-Paul-Trois-Châteaux – Superdévoluy – 177,8km

18ª Etapa – 18 de julho – Gap – Barcelonnette – 179,6km

19ª Etapa – 19 de julho – Embrun – Isola 2000 – 144,6km

20ª Etapa – 20 de julho – Nice – Col de la Couillole – 132,8km

21ª Etapa – 21 de julho – Mônaco – Nice – 33,7km (ITT)

“Volta a Portugal Feminina Cofidis 2024”


Contagem decrescente para a melhor Volta Feminina de sempre

 

Por: José Carlos Gomes

Mais equipas e corredoras, maior distância, qualidade superior. Este é o resumo da quarta edição da Volta a Portugal Feminina Cofidis, hoje apresentada em Vila Nova de Gaia, que vai para a estrada de 3 a 7 de julho.

Ao quarto ano, a Volta a Portugal Feminina Cofidis deu um salto de qualidade determinante: a inscrição no calendário UCI. A internacionalização da corrida permitiu atrair mais e melhores equipas, de diferentes geografias.


O pelotão da corrida contará com mais de 120 corredoras, em representação de 19 equipas sete das quais de categoria continental UCI -, oriundas de oito países diferentes: Espanha, Estados Unidos da América, França, Itália, Noruega, Panamá, Portugal e Reino Unido. É um recorde de participação, em número, qualidade e diversidade, com ciclistas provenientes de 27 nações.

Além de todas as equipas portuguesas, será possível ver em ação as corredoras portuguesas que representam equipas internacionais, Beatriz Pereira, Beatriz Roxo e Marta Carvalho (Cantabria Deporte/Rio Miera), Daniela Campos (Eneicat-CMTeam) e Vera Vilaça (DAS-Hutchinson-Brother UK).

A corrida começa em Gaia e termina em Lisboa. A viagem será distribuída por quatro etapas em linha e um contrarrelógio individual, totalizando 442,9 quilómetros. É a maior distância de sempre da Volta a Portugal Feminina, simbolizando o crescendo de exigência, mas também a abrangência territorial do trajeto.


A primeira etapa começa em Canelas, Gaia, às 12h30 de dia 3 de julho, terminando em Águeda, depois de percorridos 96,4 quilómetros, cerca das 15h00. Duas contagens de montanha nos últimos 20 quilómetros e uma chegada em ligeira subida ditarão, por certo, algumas diferenças.

A segunda tirada prevê-se ainda mais dura, até porque a chegada, em Sever do Vouga, coincide com um prémio de montanha de segunda categoria. Será o epílogo de uma viagem de 119,9 quilómetros, que começa na Mealhada e obrigará as ciclistas a cerca de três horas de esforço.

A etapa mais longa é a terceira, 121,9 quilómetros entre Anadia (12h00) e Pombal (15h20). A primeira passagem pela meta, a 10,8 quilómetros do final, contará como meta volante e antecede um prémio de montanha de terceira categoria, a 5500 metros do final, que deverá inviabilizar uma chegada em pelotão compacto, selecionando as mais fortes.

Ao quarto dia o pelotão parte do Museu Joaquim Agostinho, Torres Vedras, às 12h45, vai percorrer 92,5 quilómetros e terminar no concelho de Vila Franca de Xira, município totalista da Volta a Portugal Feminina Cofidis. Desta vez, a chegada não será na sede do concelho, agitado pelas Festas do Colete Encarnado, mas sim na Póvoa de Santa Iria, cerca das 15h30.

Lisboa recebe a quinta e última etapa, jornada de todas as decisões, um contrarrelógio individual de 12,2 quilómetros, totalmente planos, com partida e chegada na Praça do Império, na zona de Belém. O início está previsto para as 14h00.

 

Percurso

 

3 julho | 1.ª Etapa: Gaia – Águeda, 96,4 km

4 julho | 2.ª Etapa: Mealhada– Sever do Vouga, 119,9 km

5 julho | 3.ª Etapa: Anadia – Pombal, 121,9 km

6 julho | 4.ª Etapa: Torres Vedras– Póvoa de Santa Iria, 92,5 km

7 julho | 5.ª Etapa: Lisboa – Lisboa, 12,2 km (CRI)

 

Equipas Participantes

Continentais UCI

 

Arkéa - B&B Hotels Women (FRA)

Aromitalia 3T Vaiano (ITA)

Cynisca Cycling (USA)

DAS - Hutchinson - Brother UK (ENG)

Eneicat - CMTeam (ESP)

Team Coop - Repsol (NOR)

Soltec Iberoamérica (PAN)

 

Equipas de Clube

 

Abadiño Cycling Academy (ESP)

Academia Efapel de Ciclismo (POR)

Cantabria Deporte/Rio Miera (ESP)

Cantanhede Cycling/Vesam (POR)

CCB p/b Levine Law Group (USA)

CDASJ/Cyclin’Team/Município de Albufeira (POR)

Korpo Activo (POR)

Maiatos (POR)

Matos Mobility/Flexaco (POR)

Tavira/Extremosul/SC Farense (POR)

Universitat Politècnica de València (ESP)

Vertentability Cycling Team (POR)

 

Declarações na cerimónia de apresentação

Delmino Pereira, Presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo:

 

“Começámos a Volta a Portugal Feminina durante a pandemia, num ato de coragem que teve sinais muito positivos logo na primeira edição. As marcas e os municípios acolheram a nossa intenção de criar um evento que alavancasse o ciclismo feminino português. Este ano demos o salto internacional, acompanhando uma tendência que não podíamos perder. Um salto de coragem para posicionarmos a Volta a Portugal Feminina no calendário internacional e fazermos desta uma grande corrida, que se estende ao nosso território. Vamos ter um grande espetáculo”.

 

Vítor Pataco, Presidente do IPDJ:

 

“A Volta a Portugal Feminina foi uma opção acertada por parte da Federação Portuguesa de Ciclismo. No ano passado, disse com alguma convicção que a Volta Feminina ia atingir o nível da masculina em seis anos e esta edição prova que vai lá chegar. O caminho que está a ser trilhado pode levar a que esta seja uma prova estrela no calendário internacional. Voltamos a ter a camisola branca, que simboliza as missões do instituto: a juventude e o desporto”.

 

José Guilherme Aguiar, Vereador do Desporto da Câmara Municipal de Gaia:

 

“Gaia já estava ligada ao ciclismo masculino e agora acreditamos que é altura do feminino. O desporto feminino está a explodir e Gaia tem muito prazer no aumento de atletas femininas. Somos a capital do andebol feminino e do voleibol, também nos destacamos no futebol e no basquetebol, e acreditamos e apoiamos o crescimento do ciclismo feminino. Faço votos para que a 4.ª Volta a Portugal Feminina seja tudo o que desejamos”.

 

Laurence Facon, Diretora de Transformação Estratégica, Sustentabilidade e Qualidade da Cofidis Portugal:

 

“É com enorme orgulho que somos Naming Sponsor da Volta a Portugal Cofidis pelo 4.º ano consecutivo. A Cofidis tem uma longa história de associação ao ciclismo. A nossa equipa em França celebra este ano 28 anos de existência, complementada por uma equipa feminina e uma equipa de paraciclismo. Esta dedicação reflete o nosso compromisso contínuo com a promoção do desporto e da mobilidade sustentável, assim como com a luta contra a exclusão e a promoção da igualdade, pilares fundamentais para a Cofidis”.

 

Nuno Pires, Diretor de Patrocínios do Departamento de Jogos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa:

 

“Já fomos patrocinadores de quase tudo no ciclismo. Não há modalidade para as marcas tão importante como o ciclismo. Apoiamos a Volta a Portugal Feminina com a marca Placard porque sempre lutámos pela igualdade no desporto. Os valores que partilham a Federação, a competição e as nossas marcas estavam numa perfeita simbiose. Desejo às principais intervenientes, as atletas, uma excelente prova em segurança”.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

Ficha Técnica

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