quinta-feira, 12 de agosto de 2021

“Volta a Portugal/8ª Etapa - Dia 9”


13 de Agosto Bragança – Montalegre/Serra do Larouco 160,7 quilómetros

 

Por: José Morais

Fotos: Podium

Aproximamo-nos do final da 82ª Volta a Portugal, mas antes do contrarrelógio final em Viseu, os ciclistas ainda vão ter duas grandes dificuldades pelo caminho, a primeira é já esta sexta-feira, numa etapa muito difícil, a terminar lá bem no alto da Serra do Larouco, com a meta a coincidir com o Prémio de Montanha de 1ª categorias.

Depois das mudanças, e surpresas na classificação da etapa desta quinta-feira, e agora pela terceira vez Rafael Reis vai sair de amarelo, será que vai conseguir segurar a mesma, vamos ver, e esperar o que se espera, por agora fica a descrição da 8ª etapa. 

Depois de ter recebido na véspera a 7ª etapa da Volta, a 8ª vai partir da cidade brigantina, com destino a Montalegre, etapa dura, e mais um dia propicia a trepadores, já que a montanha é dura, a partida de Bragança está marcada para as 12:45, e a chegada a Montalegre marcada para cerca das 17:20, com a caravana a passar por Vila Verde, Vinhais, Chaves, Vila Real, Boticas, Montalegre e Serra do Larouco.


Nesta difícil etapa a Serra do Larouco será a dificuldade final, na difícil subida ao segundo ponto mais alto de Portugal Continental a uma altitude de 1503 metros, os ciclistas vão encontrar pelo caminho antes da dificuldade final três Meta Volantes ao km 26,3 em Vinhais, ao km 114,1 em Boticas, ao km 146,9 em Montalegre, e ainda três Prémios de Montanha o primeiro ao km 74,3 de 2ª categoria em Bolideira, ao km 119,3 de 1ªcategoria em Torneiros, e ao km 160,7 de 1ª categoria em Montalegre na Serra do Larouco a coincidir com a meta o final da etapa.

“Fabio Aru termina carreira após a Vuelta”


Ciclista italiano coloca um ponto final no seu percurso profissional de mais de 10 anos

 

Por: Record

Foto: Reuters

O ciclista italiano Fabio Aru vai terminar a carreira profissional após a participação na próxima edição da Volta a Espanha, que arranca já no próximo sábado. Em comunicado enviado à imprensa, o corredor, de 31 anos, afirma que "chegou a hora de dar prioridade a outras coisas na vida", como a familía.

O ciclista que rumou à 'Team Qhubeka NextHash' no início de 2021 escolheu a Vuelta para terminar a sua carreira pelo facto de ter vencido esta a em 2015. Na nota enviada à comunicação social, Aru agradeceu ainda a todos os seus companheiros ao longo da carreira e às antigas equipas (UAE e Astana).

Fabio Aru conta com um currículo bastante recheado de vitórias. Durante a carreira o italiano venceu a Volta a Espanha em 2015 e foi quinto no ano anterior. Alcançou duas vezes o pódio no Giro d'Italia (terceiro em 2014 e segundo em 2015) e conseguiu fechar no quinto lugar do Tour (2017). Foi ainda vencedor de seis etapas nas três grandes voltas e campeão italiano em 2017.

Fonte: Record on-line

“Volta: Bjergfelt, o paraciclista que é o veterano da 82.ª edição”


Por: AMG

O britânico William Bjergfelt (SwiftCarbon) desafiou o destino e, hoje, concilia a carreira na estrada com a de paraciclista de sucesso, uma missão que abraçou para demonstrar que o impossível é possível.

Em setembro de 2015, a vida do ciclista mais velho da 82.ª Volta a Portugal mudou radicalmente: enquanto descia uma colina perto da sua casa de Mendips, na Grã-Bretanha, a alta velocidade, foi abalroado por um carro. O impacto do acidente foi tal que os médicos tiveram de reconstruir-lhe a parte inferior da perna direita com titânio, recorrendo ainda a um excerto muscular.

“Quando sofri o acidente, disseram-me que nunca mais poderia andar de bicicleta, e que, provavelmente, poderia não voltar a caminhar. E eu queria demonstrar às pessoas que quando traças um objetivo na tua cabeça, podes alcançar coisas maravilhosas”, confessou à agência Lusa.

E conseguiu-o: compete na categoria C5, na qual, entre outros feitos, conquistou a prata em scratch nos Mundiais de paraciclismo de pista em 2019, é financiado pela UK Sports, a agência governamental responsável pelos atletas olímpicos e paralímpicos britânicos, o que lhe permite “ter um salário constante”, e ainda trabalha em ‘part-time’ na GKN Aerospace, onde está há 21 anos.

Em estreia na Volta a Portugal, o ciclista de 42 anos reconheceu à Lusa que a participação na prova “tem sido uma experiência de aprendizagem”.

“O nível aqui é muito elevado. Esta é a nossa primeira grande corrida da época, estamos a usá-la como preparação para a Volta à Grã-Bretanha. É uma corrida incrível para participar. Sabia ao que vinha, porque tive amigos que correram aqui antes. É lendária, tem a alcunha de ‘a quarta grande Volta’ por algum motivo. Sabíamos o que nos esperava e tem sido uma experiência para absorver e desfrutar”, revelou.

Bjergfelt esteve há menos de dois meses em Portugal, a participar nos Mundiais de Paraciclismo, que decorreram em Cascais, uma experiência que descreveu como “muito agradável”.

“Estava a regressar de lesão – parti a perna em abril – e foi bom poder apenas ganhar ritmo, sabendo que não estava bem o suficiente para garantir um lugar em Tóquio2020. Estou a fazer isto [a Volta] em vez de ir aos Paralímpicos [Tóquio2020] e participar na Volta à Grã-Bretanha estava no topo da minha lista”, vincou.

Acostumado a contrariar o destino, o ciclista da SwiftCarbon já decidiu que, tendo falhado os Jogos Paralímpicos Tóquio2020, vai continuar até Paris2024.

“Esse é o próximo objetivo. E sempre sonhei correr a Volta à Grã-Bretanha, e, com sorte, após tantos anos a sonhar, vai mesmo acontecer. E também quero passar alguma experiência aos miúdos [da equipa]. Na quinta etapa [da Volta], houve um momento em que percebi que a fuga iria formar-se e disse no rádio ao Alex [Peters] ‘é este o momento em que tens de sair’ e ele foi. Ouviu-me e foi perfeito”, contou.

Poder “transmitir esse ‘feeling’, essa perceção de que algo pode acontecer aos mais jovens e ajudá-los e incentivá-los durante a corrida” tem um grande significado para Bjergfelt, que encontra aí a motivação para continuar o seu percurso no pelotão profissional, onde chegou pela mão da SwiftCarbon em 2019.

“Adoro ciclismo, é um desporto tão incrível. Eu era um adolescente com algum excesso de peso, descobri o BTT e apaixonei-me. Nessa altura, também andava na escola com um amigo que era ciclista profissional de estrada. Competimos na Taça do Mundo de XCO durante vários anos. É um desporto fantástico. A camaradagem entre os ciclistas, os diretores desportivos, e todos no mundo do ciclismo é incrível”, salientou.

O veterano da formação britânica vai partir hoje para a sétima etapa da 82.ª Volta a Portugal, uma ligação de 193,2 quilómetros entre Felgueiras e Bragança, na 81.º posição da geral, a mais de uma hora do camisola amarela, o espanhol Alejandro Marque (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel).

Fonte: Lusa

“Ruben Pereira: «O António Carvalho é o líder na estrada, mas o que importa é a camisola da Efapel»”


Diretor desportivo da equipa e as contas da luta pela vitória

 

Por: Record com Lusa

Foto: LUSA

António Carvalho chegou à Volta a Portugal como líder da Efapel, mas até ao momento o grande destaque da equipa tem sido mesmo Rafael Reis, ciclista que esta quinta-feira, depois da sétima etapa, voltou a assumir a camisola amarela. Após a tirada, o diretor desportivo Ruben Pereira enalteceu o trabalho feito e assegurou que, mesmo havendo um líder na estrada, o que importa é o benefício coletivo.

"Mérito de toda a equipa, mérito do Rafael Reis, que, para mim, não só na Volta a Portugal, é a grande revelação da época e deste ano, pelo trabalho que fez em prol da equipa e por aquilo que tem conseguido.

Existe uma grande disputa entre duas equipas e ainda falta muita corrida. Se eu quero ganhar a Volta a Portugal? Quero. O pódio é composto por primeiro, segundo e terceiro, qual o lugar que vou ocupar, não sei.

O [António] Carvalho é o líder na estrada, mas o que importa é a camisola da Efapel. Se ganhar um, ganhamos todos".

Fonte: Record on-line

“Alejandro Marque: «Nunca ninguém quer livrar-se da amarela, mas...»”


Espanhol perdeu a liderança, mas lembra o desgaste que lhe está associado

 

Por: Record com Lusa

Foto: LUSA

Alejandro Marque ficou esta quinta-feira sem a camisola de líder da Volta a Portugal, mas no final da jornada assumiu que a queda para o segundo lugar não é algo que o desmotive a si ou à sua equipa. O espanhol da Atum General/Tavira/Maria Nova Hotel lembra que a etapa 7 era complicada de se gerir e que a distância de 28 segundos para a liderança de Rafael Reis é até uma "posição ideal".

"Foi uma etapa muito atacada, formou-se um grupo grande com gente que estava com uma certa diferença. Nós não quisemos entrar em stress, sabíamos que não podíamos controlar uma etapa destas, tão comprida e com tanto calor. Estivemos como aliados a Movistar, a quem também interessava trabalhar.

Perder a amarela tampouco é algo que nos desmotive, porque estamos na posição ideal, a 28 segundos. Temos vantagem para os adversários, agora é aguentar o ritmo de quem quer fazer a diferença a subir e mais nada.

Nunca ninguém quer livrar-se da amarela, evidentemente, mas tem a ver com não desgastar a equipa, porque só tenho quatro companheiros. Hoje, fizeram um trabalho digno de louvar".

Fonte_ Record on-line

“Rafael Reis: «Queria dar a vitória ao Luís Mendonça, mas ele disse que já não dava»”


Novo camisola amarela da Volta queria compensar colega pelo trabalho

 

Por: Record com Lusa

Foto: LUSA

Rafael Reis continua a superar aquilo que sonhou, depois de ter cumprido um hattrick em etapas em Bragança para regressar à liderança da 82.ª Volta a Portugal, completamente dominada pela Efapel.

Até esta edição, o rapaz de Palmela tinha 'apenas' dois triunfos na prova, sempre em prólogos, mas o corredor contratado esta temporada pela equipa amarela continua a exceder-se e, hoje, depois de lutar para integrar a numerosa fuga do dia e de atacar novamente a descer, como aconteceu em Setúbal, somou a sua terceira vitória e recuperou a amarela que tinha perdido para Alejandro Marque (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel) na Torre.

E o plano de Reis, primeiro e novo amarela da 82.ª edição, nem era esse: "Hoje era objetivo eu estar na fuga, gastei muita força a tentar entrar, felizmente consegui. Consegui recuperar o fôlego depois da primeira montanha. Era uma fuga numerosa, havia vários interesses para a etapa, para a geral, para alguém tentar recuperar tempo. Felizmente, tinha o Luís Mendonça hoje, que é um tecnicista como eu. Não o tive comigo na Arrábida [primeira etapa], porque ele teve de trabalhar, porque eu estava de amarelo e puxou 150 quilómetros nesse dia. No fim, eu queria dar-lhe a vitória, mas ele disse que já não dava. Ele, mais uma vez, deu tudo por mim e deixou-me a seis quilómetros da meta, e tive de finalizar da melhor forma".

Mas Mendonça, o homem rápido transformado em incansável (e quase único) trabalhador da Efapel, festejou o triunfo do ciclista de Palmela como se fosse seu, afastando os fotógrafos que retratavam o momento de descanso do seu companheiro para abraçá-lo -- momentos depois, também Javier Moreno, um dos integrantes da fuga e novo quarto classificado da geral, se juntaria à festa.

A fechar, um olhar às contas na geral... "Agora, estou melhor do que estava de manhã. Estava a três minutos, agora estou com 28 segundos de vantagem, temos mais um homem na geral. Agora, vai depender muito da tática da equipa".


 

O filme do dia

 

A etapa mais longa da 82.ª edição convidava a ataques e eles sucederam-se até que, finalmente, decorridos que estavam cerca de 60 dos 193,2 quilómetros entre Felgueiras e Bragança, 27 homens se uniram na dianteira da corrida.

Entre eles, como não podia deixar de ser, estavam representantes da Efapel (Reis, Moreno e Mendonça) e da W52-FC Porto (Ricardo Mestre, Ricardo Vilela e Samuel Caldeira), mas também Vicente García de Mateos e Joaquim Silva, os líderes da Antarte-Feirense e da Tavfer-Measindot-Mortágua, que precisavam de recuperar tempo na geral, ou o vencedor na véspera, Ben King (Rally Cycling), assim como o espanhol Diego López (Kern Pharma), que haveria de ser terceiro na meta.

A qualidade dos fugitivos 'impedia' as margens alargadas autorizadas pelo pelotão nas etapas anteriores e, por isso, os 27 nunca conseguiram ultrapassar a barreira dos seis minutos, com a diferença a decair à medida que a corrida se aproximava da última dificuldade do dia, a terceira categoria da Serra de Nogueira, e o grupo da frente ia perdendo elementos, derrotados pela exaustão, pelo calor e pelo permanente sobe e desce do percurso.

Ultrapassada a última montanha, Reis e Mendonça, que guiou o seu companheiro durante toda a jornada -- chegou mesmo a 'barafustar' para apressá-lo para passar na frente uma meta volante, de modo a assegurar também a liderança da classificação por pontos -, atacaram a descer, com a separação do duo a dar-se a seis quilómetros da meta, que o novo camisola amarela cruzou com o tempo de 04:35.30 horas.

"É, é verdade, é", respondeu o ciclista de 29 anos, ao ser questionado sobre se o que lhe está a acontecer nesta Volta é melhor do que alguma vez sonhou.

Dezasseis segundos depois chegou o vencedor da etapa de quarta-feira, o norte-americano Ben King (Rally Cycling), na dianteira do grupo onde seguiam Silva, que foi quarto, Moreno e De Mateos, com o grupo dos favoritos, integrado por Marque, a demorar mais 3.33 minutos.

A diferença foi suficiente para o galego ceder, por 28 segundos, a amarela, um objetivo pouco dissimulado nos últimos dias e só contrariado pelo afastamento de Daniel Freitas, devido ao terceiro caso de covid-19 na Rádio Popular-Boavista.

"Nunca ninguém quer livrar-se da amarela, evidentemente, mas tem a ver com não desgastar a equipa, porque só tenho quatro companheiros", assumiu 'Alex', que agora é segundo, à frente de Amaro Antunes (W52-FC Porto), que está a 33.

Além do quarto triunfo em etapas, a Efapel, que lidera ainda a classificação por equipas, tem cinco homens no top 15, sendo, curiosamente, o pior deles o seu assumido (pelo menos pelos colegas) líder, António Carvalho, que é 13.º, a 01.54 minutos da amarela.

Moreno é quarto, a 36, Frederico Figueiredo sexto, a 53, e Maurico Moreira fecha o top 10, onde reentraram De Mateos e Silva, a 01.29. A W52-FC Porto, hoje novamente derrotada em toda a linha (ainda não venceram qualquer etapa, nem lideraram a geral), tem o trabalhador Vilela no sétimo lugar, e os outros dois líderes, Joni Brandão e João Rodrigues, respetivamente na 12.ª e 14.ª posições, a apenas três etapas do final.

A Volta mais dura dos últimos anos para os dragões prossegue na sexta-feira, com a oitava etapa, que vai ligar Bragança ao alto do Larouco, em Montalegre, onde os ciclistas chegam depois de percorridos 160,7 quilómetros que incluem outra contagem de montanha de primeira categoria, além da coincidente com a meta.

Fonte: Record on-line

“Ciclista João Almeida vence de novo na Volta à Polónia e reforça liderança”


Por: RBA // NFO

O ciclista português João Almeida (Deceuninck-QuickStep) venceu hoje ao sprint a quarta etapa da Volta à Polónia, reforçando assim a liderança da geral individual.

João Almeida cumpriu os 159,9 quilómetros entre Tarnów e a estância de Bukovina, nos Tatra, com três contagens de montanha, sendo a última, de segunda categoria, situada a dez quilómetros da meta, em 3:51.32 horas.

O luso, que conquistou a segunda tirada na prova, bateu, no sprint final, o esloveno Matej Mohoric (Bahrain), segundo na geral, e o italiano Andrea Vendrame (AG2R).

Na geral, João Almeida aproveitou a bonificação de quatro segundos do triunfo e agora lidera com oito segundos de avanço para Mohoric, enquanto o italiano Diego Ulissi (UAE – Team Emirates), que repartia a vice-liderança com o esloveno, caiu para terceiro, agora a 14 segundos.

Na sexta-feira, os ciclistas vão percorrer 172,8 quilómetros entre Chocholow e Bielsko-Biala, com três contagens de montanha de primeira categoria, mas nenhuma no final.

Fonte: Lusa

“Seleção Nacional”


Portugal vai estar representado no Campeonato da Europa de XCO

 

Por: Ana Nunes

A seleção nacional de BTT vai competir na disciplina de cross-country olímpico (XCO), no Campeonato da Europa, entre os dias 12 e 15 de agosto, na Sérvia.

É já neste fim de semana que se disputam os títulos europeus de XCO, em Novi Sad, na Sérvia. No total serão mais de 500 pilotos em prova, nas categorias junior, sub-23 e elite, nos setores masculino e feminino, oriundos de 36 países. As competições de cross-country olímpico (XCO), onde vão estar presentes cinco atletas portugueses, decorrem no sábado, dia 14 de agosto, e domingo, dia 15 de agosto.

Portugal vai estar representado nestes campeonatos da europa com a Mariana Líbano, em juniores femininas, Tomás Frazão e João Cruz em juniores masculinos, e Raquel Queirós e Ana em sub-23 femininas. O selecionador nacional Pedro Vigário destaca esta como uma oportunidade de ser dado mais um passo no desenvolvimento dos jovens atletas portugueses, num percurso desconhecido.

“Este é um percurso “old school”, totalmente diferente daqueles que temos vindo a encontrar até agora. Os treinos desta semana vão-nos permitir adaptar a ele, para que a prova decorra da melhor forma possível. Temos uma equipa jovem, que já se tem vindo a preparar durante o ano, em várias provas nacionais e internacionais, como é o caso da Raquel Queirós, que regressou recentemente da sua primeira participação nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Esta será mais uma oportunidade de os atletas poderem fazer uma prova de XCO a nível internacional. O objetivo principal será sempre dar mais um passo em frente no desenvolvimento dos nossos atletas, melhorando o seu nível em comparação a provas anteriores, tanto na performance como no resultado. Sabemos que vão estar presentes os melhores da europa e vamos, como sempre, dar o nosso melhor”, afirmou Pedro Vigário.

João Cruz e Tomás Frazão são os primeiros atletas portugueses a entrar em competição, no sábado, entre as 10h00 e as 11h15, hora portuguesa. Segue-se a corrida de juniores femininas, com Mariana Líbano, entre as 12h00 e as 13h15, hora portuguesa. No domingo, será altura de Ana Santos e Raquel Queirós disputarem a prova de sub-23 femininas, entre as 09h30 e as 11h00, hora portuguesa.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

 

“W52 – FC Porto/Reviravolta da Classificação em Bragança”


A sétima etapa fez a ligação entre Felgueiras e Bragança, num total de 193 quilómetros, a etapa mais longa da 82ª edição da Volta a Portugal.

A etapa começou logo com várias tentativas de fuga, mas só percorridos 30 quilómetros se veio a formar, primeiro de 2 grupos que se juntaram. Eram 27 ciclistas entro os quais seguiam Ricardo Mestre, Ricardo Vilela e Samuel Caldeira.

No pelotão comandava a equipa do Líder e não estava a dar grande margem à fuga, pouco passou dos 5 minutos.

Com a chegada da parte final, mais montanhosa a fuga foi-se desfazendo e ficaram apenas 17 dos iniciais 27.

Na descida para a entrada de Bragança um ataque de Luís Mendonça que levou consigo Rafael Reis (ambos Efapel) deu frutos tento ficado isolado o Rafael que venceu a etapa isolado.

Ricardo Vilela que bem conhece a chegada foi o primeiro da equipa a chegar, cortou a linha de meta na 14ª posição.

O pelotão chegou passado 3 minutos e meio sem alterações de tempo nos principais atletas.

As grandes alterações foram mesmo para alguns dos integrantes da fuga que conseguiram intrometer no Top10 da classificação Geral. Rafael Reis passou mesmo a liderar (novamente) a prova.

Amanhã mais uma difícil etapa com partida em Bragança e chegada ao alto do Larouco em Montalegre.

           

Classificação Etapa

 

14º Ricardo Vilela +16s

20º Ricardo Mestre +1m56

23º Daniel Mestre +3m33

26º Amaro Antunes +3m33

28º Joni Brandão +3m33

30º João Rodrigues +3m33

51º Samuel Caldeira +4m02

 

Geral Individual após 7ª etapa

 

3º Amaro Antunes +33s

7º Ricardo Vilela +1m16

12º Joni Brandão +1m33

14º João Rodrigues +2m07

24º Ricardo Mestre +8m49

45º Daniel Mestre +51m28

47º Samuel Caldeira +53m24

 

Geral Equipas

 

3º W52 – FC Porto +8m21

 

Geral Montanha

 

2º Amaro Antunes

 

Geral Combinado

 

2º Amaro Antunes

Fonte: W52 – FC Porto

“Tavfer-Measindot-Mortágua/Etapa monstruosa de Joaquim Silva culmina com 4º lugar e subida aos 10 primeiros da Geral”


A Equipa Continental UCI Tavfer-Measindot-Mortágua concluiu hoje a sua participação na 7ª etapa desta Volta a Portugal, a mais longa da competição com 193,2 quilómetros entre Felgueiras e Bragança. Joaquim Silva intrometeu-se no grupo de 27 unidades que discutiu a vitória, terminando na 4ª posição e ao ganhar cerca de 3 minutos ao grupo do camisola amarela, voltou a intrometer-se na luta pela Volta a Portugal, é agora 9º na Classificação Geral.

Só a partir do quilómetro 35 é que os ataques começaram a dar frutos, com uma fuga a formar-se a partir de dois grupos que conseguiram destacar-se do pelotão. Num destes grupos conseguiu-se intrometer Joaquim Silva, ele que à partida para esta etapa ocupava a 17ª posição na Classificação Geral. Etapa muito difícil marcada por temperaturas elevadíssimas, e que viu esta fuga a ganhar uma margem considerável que chegou a ser de 5m30s a cerca de meio da etapa.


Joaquim Silva, estando sozinho num grupo de tamanha dimensão, resguardou-se o máximo possível pois tinha uma fase final de etapa que lhe assentava bastante bem. Nos últimos 40 quilómetros o grupo foi perdendo cada vez mais unidades e a vantagem ainda era de cerca de 3m30s à entrada dos 15 quilómetros finais.

Na aproximação a Bragança, foi Rafael Reis (Efapel) quem se isolou na frente da corrida e não mais foi alcançado até ao risco de meta. No restante grupo de fugitivos Joaquim Silva aproveitou a última fase dura para impor um ritmo forte e terminar na 3ª posição deste grupo, sendo assim o 4º classificado na etapa a 16s do vencedor da etapa.


Ao grupo do camisola amarela, Joaquim Silva, ganhou cerca de 3m15s, o que o catapultou para o 9º lugar da Classificação Geral, estando agora a 1m23s do novo líder Rafael Reis. Uma subida de 8 posições para Joaquim Silva nesta etapa que foi de um desgaste tremendo. No final claramente satisfeito afirmava “Uma etapa duríssima e muito atacada como se previa. Consegui fazer a ponte para um grupo grande que ia na frente. Estou muito feliz por ter conseguido o 4° lugar, mas não escondo que queria mais. Recuperei bastante tempo para a frente e estou agora no Top-10 e estou feliz por isso. Vamos enfrentar os últimos dias motivados, vamos ver se o corpo continua a responder a esta dureza”.


Amanhã novo dia para os trepadores, com 160,7 quilómetros a ligarem Bragança à Serra do Larouco. Pelo caminho os corredores terão que ultrapassar 3 contagens de montanha, uma de segunda e duas de primeira categoria.

 

 

Classificação Etapa

 

Felgueiras - Bragança: 160,7 Kms


1.º Rafael Reis (Efapel), 4h35m30s

4.º Joaquim Silva (Tavfer-Measindot-Mortágua), a 16s

34.º Tiago Antunes (Tavfer-Measindot-Mortágua), a 3m33s 37.º Gaspar Gonçalves (Tavfer-Measindot-Mortágua), mt 42.º Pedro Pinto (Tavfer-Measindot-Mortágua), mt

56.º Ángel Sanchez (Tavfer-Measindot-Mortágua), a 5m36s 89.º Pedro Paulinho (Tavfer-Measindot-Mortágua), a 36m33s DNF Iúri Leitão (Tavfer-Measindot-Mortágua)

 

Classificação Geral

 

1.º Rafael Reis (Efapel), 31h11m46s

9.º Joaquim Silva (Tavfer-Measindot-Mortágua), a 1m23s 17.º Tiago Antunes (Tavfer-Measindot-Mortágua), a 3m02s

28.º Gaspar Gonçalves (Tavfer-Measindot-Mortágua), a 14m21s 59.º Ángel Sanchez (Tavfer-Measindot-Mortágua), a 1h14m15s 68.º Pedro Pinto (Tavfer-Measindot-Mortágua), a 1h21m27s 91.º Pedro Paulinho (Tavfer-Measindot-Mortágua), 2h17m21s

 

Classificação Geral por Equipas

 

1.º Efapel, 93h21m14s

5.º Tavfer-Measindot-Mortágua, a 25m50s

Fonte: Tavfer-Measindot-Mortágua

“Efapel/Rafael Reis recupera Camisola Amarela após vencer a 7.ª Etapa da Volta a Portugal”


Fotos: João Fonseca Photographer

Rafael Reis recuperou hoje a liderança da 82.ª edição da Volta a Portugal, após vencer isolado a 7.ª Etapa, a mais longa da prova, que ligou Felgueiras a Bragança num percurso de 193,2 km. Javier Moreno sobe ao 4.º lugar da Geral Individual, com Frederico Figueiredo em 6.º, Mauricio Moreira 10.º e António Carvalho 13.º. Passam a quatro as vitórias da estrutura de Águeda na prova rainha, três delas pelo corredor palmelense, sendo a equipa mais forte até ao momento, líder da Geral Coletiva desde o Prólogo.


Está ao rubro esta Volta a Portugal em Bicicleta. Hoje, foi logo nos quilómetros iniciais que começaram as movimentações no pelotão, através de várias tentativas de fuga, que só aos 35 km deram frutos. Formou-se uma fuga numerosa a partir de dois grupos, que levava 27 corredores, entre eles três homens da EFAPEL: Rafael Reis, Luís Mendonça e Javier Moreno. A vantagem esteve sempre nos 5 minutos e foi a 13 km da meta que Luís Mendonça atacou, conseguindo alguma vantagem, a quem se juntou Rafael Reis, que saltou do grupo para chegar ao colega.


Os dois corredores da EFAPEL seguiram juntos até aos últimos 5 km, momento em que Rafael Reis se destacou para vencer isolado e fazer a sua terceira vitória nesta edição da Volta a Portugal. Um triunfo espetacular, que lhe permitiu ganhar o tempo necessário para recuperar a Camisola Amarela, que estava com Alejandro Marque (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel). Rafael Reis comanda ainda a Geral por Pontos.

“Sucedeu-se a nossa entrada na fuga, que era um dos objetivos para hoje. Era uma fuga numerosa, tentámos poupar energias porque havia equipas a tentar ganhar tempo para a Geral. Tive o trabalho mais facilitado do que na Arrábida, porque tive a ajuda do Luís Mendonça. Já conhecia a parte final e comecei a perceber que podia vencer e assim foi”, contou Rafael Reis, que dedicou a vitória a Pedro Silva, que faleceu recentemente.


Já Rúben Pereira, diretor desportivo da EFAPEL, explicou que “o que fizemos hoje era algo que já tínhamos planeado e que acabou por sair na perfeição na estrada. Temos um grande grupo e conta o coletivo, não o individualismo. Corremos como equipa e queremos ir assim até ao fim, vivendo o dia a dia e com a convicção de que ainda temos muito para dar a esta Volta a Portugal”. Sobre Rafael Reis, o dirigente admite que “é a maior surpresa desta época. O Rafael é um excelente ser humano e corredor, este é um prémio para ele e uma alegria para nós vê-lo vencer”, não terminando sem antes enaltecer “o grande trabalho do Luís Mendonça, tanto hoje como ao longo desta Volta a Portugal”.

Amanhã chega a 8.ª Etapa, que vai partir de Bragança rumo a Montalegre, num percurso de 160,7 km que terá como ponto alto a meta, onde está instalado um Prémio de Montanha de 1.ª categoria, na conhecida Serra do Larouco.


 

CLASSIFICAÇÕES:

82.ª VOLTA A PORTUGAL EM BICICLETA

7.ª ETAPA: Felgueiras - Bragança» 193,2 km

CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUAL NA 7.ª ETAPA

 

1.º Rafael Reis (EFAPEL), 04h35m30s

2.º Benjamin King (Rally Cycling), a 16s

3.º Diego López (Kern Pharma), mt

8.º Javier Moreno (EFAPEL), mt

19.º Luís Mendonça (EFAPEL), a 52s

21.º Mauricio Moreira (EFAPEL), a 03m33s

29.º Frederico Figueiredo (EFAPEL), mt

32.º António Carvalho (EFAPEL), mt

46.º André Cardoso (EFAPEL), mt

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL - AMARELA (após a 7.ª ETAPA)

 

1.º Rafael Reis (EFAPEL), 31h11m46s

2.º Alejandro Marque (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel), a 28s

3.º Amaro Antunes (W52-FC Porto), a 33s

4.º Javier Moreno (EFAPEL), a 36s

6.º Frederico Figueiredo (EFAPEL), a 53s

10.º Mauricio Moreira (EFAPEL), a 01m29s

13.º António Carvalho (EFAPEL), a 01m54s

38.º André Cardoso (EFAPEL), a 42m13s

57.º Luís Mendonça (EFAPEL), a 01h09m42s

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL EQUIPAS

 

1.ª EFAPEL, 93h21m14s

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL PONTOS – VERDE

 

1.º Rafael Reis (EFAPEL), 118 Pontos

19.º Mauricio Moreira (EFAPEL), 22 Pontos

21.º Frederico Figueiredo (EFAPEL), 20 Pontos

36.º Luís Mendonça (EFAPEL), 9 Pontos

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL MONTANHA – BOLINHAS

 

1.º Bruno Silva (Antarte-Feirense), 29 Pontos

4.º Frederico Figueiredo (EFAPEL), 25 Pontos

5.º Mauricio Moreira (EFAPEL), 23 Pontos

13.º Rafael Reis (EFAPEL), 11 Pontos

23.º Javier Moreno (EFAPEL), 4 Pontos

26.º Luís Mendonça (EFAPEL), 4 Pontos

29.º António Carvalho (EFAPEL), 3 Pontos

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL METAS VOLANTES

 

1.º Luís Gomes (Kelly-Simoldes-UDO), 28 Pontos

2.º Rafael Reis (EFAPEL), 26 Pontos

8.º Luís Mendonça (EFAPEL), 7 Pontos

Fonte: Efapel


“82ª Volta a Portugal Santander/Rafael Reis isolado em Bragança está de novo Amarelo”


A estratégia da Efapel para conquistar a quarta vitória na 82ª Volta a Portugal Santander e para recuperar a amarela foi perfeita. No primeiro de três dias de muita montanha, Rafael Reis venceu pela terceira vez e recuperou a liderança.

Foi mais uma fuga a decidir a etapa e foi com mais um ataque a descer que Rafael Reis (Efapel) escapou. A caminho de Bragança contou com a preciosa ajuda do companheiro Luís Mendonça. Ambos saltaram do grupo, ainda numeroso, que fez a fuga do dia. “Era o objetivo. Tentámos poupar algumas energias. Houve equipas mais interessadas em ganhar tempo para a geral e nós aproveitámos esse trabalho. Felizmente tinha o Luís Mendonça e foi um trabalho muito mais fácil do que na Arrábida, gastei menos energia. Ele deixou-me a seis quilómetros da meta e consegui vencer. Queria dedicar esta vitória ao Pedro Silva, que faleceu há poucos dias", afirmou Reis, referindo-se ao diretor da Tavfer-Measindot-Mortágua e antigo ciclista.

Na fuga, a W52-FC Porto, com três unidades, foi das equipas que mais trabalhou, mas não conseguiu anular o ataque de Reis e Mendonça. Rafael Silva (Antarte-Feirense) esteve sempre a defender a Camisola Bolinhas Continente da Montanha do companheiro Bruno Silva, que não conseguiu entrar no grupo devido a problema mecânico. Mesmo sem pontuar continua líder dos trepadores.

Já Rafael Reis, antes de recuperar a Camisola Amarela Santander, somou pontuação máxima nas metas volantes para ser novamente o dono da Camisola Verde Rubis Gás dos Pontos.

Rafael Reis, primeiro líder desta Volta, em Lisboa, passou a dispor de 28 segundos sobre o anterior Camisola Amarela, Alejandro Marque (Atum General/Tavira/Maria Nova Hotel) que na chegada a Bragança perdeu três minutos e meio.

 

Amaro Antunes (W52-FC Porto) é terceiro a 33 segundos de Reis.


 

Fuga altera Classificação

 

A fuga desta 7ª etapa, a mais longa da Volta com 193,2 quilómetros entre Felgueiras e Bragança, e o calor mexeram muito com o “top dez”. A Efapel manteve Frederico Figueiredo e Mauricio Moreira (agora sexto e 10º), mas viu chegar Javier Moreno, quarto a 36 de Reis. Diego Lopez

 

Fuentes (Kern Pharma) Ricardo Vilela (W52-FC Porto), Vicente Garcia de Mateos (Antarte-Feirense) e Joaquim Silva (Tavfer-Measindot-Mortágua) estiveram na fuga e também entraram para o lote dos melhores classificados.

Quando faltam duas etapas de alta montanha na Volta, a luta pela geral está emocionante, com a Efapel muito atacante e a tirar proveito dessa postura. Alejandro Marque já havia avisado que seria difícil manter a amarela nesta etapa, mas a Atum General/Tavira/Maria Nova Hotel não deixou de trabalhar no pelotão para, pelo menos, manter o espanhol na equação, com uma ajuda da Movistar, que tem Abner González, líder da juventude - Camisola Branca Jogos Santa Casa -a 1,32 minutos de Reis.

 

Alta montanha para decidir

 

Esta sexta-feira, o nível de dificuldade aumenta na Volta. Bragança continua a ser protagonista e torna-se na única cidade desta edição a receber uma chegada e uma partida. Será da capital do nordeste transmontano que vão começar 160,7 quilómetros até Montalegre, com a meta a coincidir com o Prémio de Montanha de primeira categoria na Serra do Larouco, segundo ponto mais elevado do continente português.  As metas volantes estarão em Vinhais (26,3 quilómetros), Boticas (114,1) e Montalegre (146,9).

Fonte:  Podium

“Alejandro Marque: «Já tinha colocado os dorsais, o abastecimento. Tive de tirar tudo...»”


Espanhol reforça que não queria ter corrido com a camisola amarela

 

Por: Record com Lusa

Foto: LUSA

Depois de antes da partida ter assumido que por sua vontade não teria levado na sua pele a camisola amarela de líder, depois da saída de cena de Daniel Freitas, Alejandro Marque reforçou o que dissera e assumiu que o gesto de escrever o nome do ciclista da Rádio Popular Boavista era a "única homenagem que podia fazer" após o sucedido.

"Não queria correr com a amarela. Penso que era um sinal de respeito pelo camisola amarela, neste caso o Daniel Freitas [afastado devido à covid-19]. O que acontece é que nos colocaram um pouco de medo pelos temas disciplinares e não queríamos correr o risco de ser penalizados com tempo ou de outra maneira. Eu já tinha colocado os dorsais na minha camisola, o abastecimento, tive de tirar tudo, quase cheguei atrasado à partida. A única homenagem que podia fazer era por o nome na camisola", começou por dizer.

"Ele [Freitas] tem de estar de consciência tranquila, porque só o facto ter conseguido a camisola amarela para a Rádio Popular-Boavista passado 15 anos é um grande feito. Tem de estar contente em casa. A covid-19 está aí, amanhã pode acontecer-me a mim e não sair. Quero enviar-lhe um abraço e a todos na Rádio Popular-Boavista e muita força neste momento difícil, porque há todo um trabalho que vai água abaixo por causa desta situação. É complicado gerir".

Olhando à corrida em si, Marque assume que a dificuldade vai aumentar. "Sabemos que a partir de agora nos vão atacar e endurecer a corrida. Nós também sabemos que podemos perder a camisola estes dias, que seria o normal. Estaríamos dispostos a perdê-la se não perdemos as opções na geral. Como se viu hoje, não nos interessa impor um ritmo muito forte quando há margem [na geral para os fugitivos]. Também há que 'deixar comer' o resto, não sermos tão ambiciosos. Temos de correr da maneira que nos convém a nós".

Fonte: Record on-line

“Nem a máscara escondeu a alegria de Ben King: «Conseguem ver quão feliz eu estou?»”


Ciclista da Rally Cycling venceu a etapa 6 da Volta a Portugal e assume-se radiante

 

Por: Record com Lusa

Foto: LUSA

Ben King venceu esta quarta-feira uma sexta etapa de homenagens na Volta a Portugal, com o ciclista norte-americano a ganhar em nome da mulher e do filho, e Alejandro Marque a vestir uma amarela personalizada em honra de Daniel Freitas. Comece-se a história pelo momento feliz do norte-americano da Rally Cycling, que escapou do pelotão logo nos quilómetros iniciais juntamente com outros 10 corredores, e se isolou nos derradeiros 15 para interromper uma seca de resultados que durava desde a Volta a Espanha de 2018.

"Conseguem ver-me sorrir, conseguem ver quão feliz eu estou?", perguntou aos jornalistas, apontando para a máscara que escondia o sorriso, mas não os olhos felizes, de quem tinha acabado de somar a segunda vitória da sua equipa na 82.ª edição da prova portuguesa, diante de Alastair Mackellar (Israel Cycling Academy), segundo a nove segundos, e Tom Wirtgen (Bingoal Pauwels Sauces), terceiro a 15.

Um triunfo de sabor ainda mais especial, como o próprio confessou. "Tenho trabalhado muito depois de uma temporada complicada no ano passado, com tudo o que aconteceu. Estou extremamente orgulhoso por ter conquistado esta vitória para a Rally Cycling e para a minha mulher e o meu filho de 10 meses que chegaram hoje à Europa. Vou vê-los quando esta corrida acabar... eles fazem realmente muitos sacrifícios por mim", enalteceu o corredor de 32 anos.

"Espero que conseguir uma vitória como a de hoje faça com que tudo valha a pena. Estou verdadeiramente feliz. Acho que puderem ver através da televisão quanto estava disposto a sofrer, foi muito evidente, provavelmente. Foi duro, mas estava a pensar no meu filhote e na minha mulher permanentemente nos últimos 15 quilómetros. Tem sido uma grande segunda parte da temporada. Quando o Kyle [Murphy] ganhou a segunda etapa, ficámos todos muito entusiasmados. Ele falou sobre o 'momentum' que estamos a atravessar. Estou mesmo a gostar de correr aqui em Portugal. Fiz a Volta ao Algarve algumas vezes, e adoro o ambiente aqui", concluiu.

Fonte: Record on-line

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