quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

“Sabgal / Anicolor José Sousa em 4.º lugar na Geral do Tour of Antalya após a 1.ª Etapa”


José Sousa, da Equipa Profissional de Ciclismo Sabgal / Anicolor, esteve hoje em destaque na 1.ª Etapa do Tour of Antalya, que decorre na Turquia até domingo, ao fechar o dia com a 4.ª posição da Geral. O jovem sprinter e rolador de 24 anos, uma das novas aquisições desta época, além de integrar a fuga do dia bonificou no sprint intermédio, que o fez subir ao topo da Geral Individual ao bonificar 1 segundo. 

A 1.ª Etapa do Tour of Antalya disputou-se hoje ao longo de uma viagem com 135 km, maioritariamente planos, entre Side e Antalya, que percorreram a zona costeira, com belas paisagens onde o mar foi uma constante. Toda a equipa esteve em bom plano, mas foi José Sousa quem se destacou, ao conseguir entrar na fuga do dia, inicialmente com cinco corredores, que depois ficaram reduzidos a quatro. O corredor natural de Lordelo foi o 3.º a cruzar o sprint intermédio, o que lhe permitiu dar margem para assegurar um dos lugares cimeiros da tabela, por bonificar 1 segundo. 


“Foi uma primeira etapa bastante rápida, mas positiva, comigo a ingressar na fuga do dia e a conseguir bonificar no sprint intermédio e a ficar em 4.º lugar da Geral. O resto da equipa também conseguiu passar o dia sem percalços, o que é muito positivo e nos motiva para os próximos dias”, referiu José Sousa.

Para José Augusto Silva, diretor desportivo adjunto da Sabgal / Anicolor, “esta foi uma etapa que desde o início rolou em grande velocidade, sempre disputada a um ritmo altíssimo, com algumas quedas pelo meio e que também envolveram alguns dos nossos corredores, mas sem nada de maior. José Sousa conseguiu entrar na fuga do dia, que era um dos nossos objetivos para a etapa, esteve na disputa do sprint, com bonificação e nesta altura ocupa o 4.º lugar da Geral, o que é muito bom. Amanhã naturalmente que a 2.ª Etapa será um pouco diferente da de hoje, porque já tem alguma montanha, mas lá estaremos para a disputar com toda a motivação”. 


 

CLASSIFICAÇÕES: 

Tour of Antalya – Turquia 

1.ª ETAPA: Side – Antalya» 135 km 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL – AMARELA  

 

1.º Timothy Dupont (Tarteletto-Isorex), 02h51m58s 

2.º Giovanni Lonardi (Team Polti-Kometa), a 04s 

3.º Alberto Bruttomesso (Bahrain Victorious), a 06s 

4.º José Sousa (Sabgal / Anicolor), a 09s 

53.º Frederico Figueiredo (Sabgal / Anicolor), a 10s 

56.º Mathias Bregnhøj (Sabgal / Anicolor), mt 

58.º Luís Mendonça (Sabgal / Anicolor), mt 

66.º Guillermo García (Sabgal / Anicolor), mt 

69.º Duarte Domingues (Sabgal / Anicolor), mt 

117.º Oscar Moscardó (Sabgal / Anicolor), mt 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL POR EQUIPAS 

 

1.ª Team Polti-Kometa, 08h36m24s 

18.ª Sabgal / Anicolor, mt 

Fonte: Clube Desportivo Fullracing



“Fullprotein em 2024 com a equipa UCI Continental Tavfer- Ovos Matinados – Mortágua”


Fullprotein continua com a equipa Tavfer- Ovos Matinados-Mortágua, em 2024, depois de 2023 na ribalta. A marca Grupo Derovo, aliou-se à equipa na 84. ª Volta a Portugal, e deste então tem sido parte fundamental do sucesso da equipa, continuando com o mesmo mote de dedicação para 2024.

Os produtos, Fullprotein, são fabricados em Portugal apartir das materias primas mais ricas e naturais o ovo. Fullprotein destaca-se como uma excelente fonte de proteína de ovo, sendo especialmente rica em albumina de alto valor biológico, e com quantidades de aminoácidos essenciais BCAA´s.

Esta é a escolha ideal para os atletas da equipa, atendendo às suas necessidades nutricionais uma vez que necessitam de um aporte proteico mais substancial, devido ao exercício físico de alta intensidade.

Além do seu valor nutricional, Fullprotein, contribui para a diminuição da fadiga muscular, potencia o sistema imunológico e a reparação muscular, fatores imprescindíveis para atletas de alta competição.

Os produtos da Fullprotein, são largamente apreciados pelos nossos atletas, no caso da sua bebida, a sua consistência cremosa e sabor fresco são ótimos para recarregar as energias após um longo dia na estrada.

Segue aqui a tua energia: https://fullprotein.com/

Seguimos juntos em 2024.

Fonte: Equipa Ciclismo UCI Continental Tavfer- Ovos Matinados – Mortágua

“O pensamento do dia…”

 


“A equipa da Cofidis falha o Gran Camiño”


Por: José Morais

Foto: Getty Images

O Gran Camiño vais para a estrada a 22 de fevereiro, e a equipa francesa da Cofidis vai falhar a prova espanhola, motivado por diversas lesão de seis ciclistas, entre os ciclistas afetados estão Eddy Finé com um ombro fraturado, Simon Geschke, com sequelas provocada por uma infeção COVID-19, Axel Zingle com uma lesão no cotovelo, Stefano Oldani com um metacarpo fraturado, Stanislaw Aniolkowski com uma lesão no joelho e Gorka Izagirre que vem de uma curta jornada no ciclocrosse.

A Cofidis optou assim por participar do UAE Tour e do Omloop Het Nieuwsblad, onde a equipa é obrigada a participar, além disso, os compromissos no seu país natal, a França, com o Ardèche Classic e o Drôme Classic complicam ainda mais a disponibilidade de ciclistas para O Gran Camiño.

Os ciclistas que se destacaram nas edições anteriores, terão de pôr o peito ao vento noutras provas de grandes categorias, fazendo com que a equipa francesa tenha de recusar este convite, a vinte dias de ir para a estrada.

“Lesões mais frequentes no ciclismo”


Por: Dra. Joana Ramalho, médica da FPC

O ciclismo é uma modalidade olímpica, popular em todo o mundo e com um impacto socioeconómico elevado, que se associa a um grande número de lesões.

A lesão desportiva é geralmente uma lesão músculo-esquelética que está associada à prática de desporto que necessita da intervenção do departamento médico.

As lesões no ciclismo podem classificar-se como agudas (lesões traumáticas) ou crónicas (lesões não traumáticas/lesões de sobrecarga)

As lesões crónicas são mais habituais e geralmente menos graves do que as lesões agudas, e são exemplos, as dores com origem na coluna vertebral (cervicalgia, lombalgia), tendinopatia do músculo psoas ilíaco, síndrome patelo-femoral, Neuropatias (compressão nervosa) do Cubital e do Mediano entre outras. Os locais anatómicos mais frequentemente afetados são: coluna cervical (48.8%), joelho (41.7%), região glútea (36.1%), mãos (31.1%) e coluna lombar (30.3%). Estas lesões, ainda que menos graves, podem gerar enorme frustração quer para o ciclista quer para o treinador e médico pois podem afastar o atleta de competição durante períodos prolongados.

As lesões agudas, habitualmente são resultantes de acidentes, tais como uma colisão com um veículo motorizado (mais de 50% dos casos, sendo os mais graves), problemas com o piso ou obstáculos no percurso; problemas mecânicos com a bicicleta (12-24%). Destas lesões a maior parte são fraturas da clavícula ou de outro segmento do membro superior como a cabeça do rádio e as luxações do cotovelo. Estas lesões poderão exigir tratamento cirúrgico.

Para além do membro superior outras áreas anatómicas podem ser lesadas com o traumatismo como a cabeça, pescoço, face, membros superiores, membros inferiores, coluna vertebral, abdómen e pele. Felizmente a maior parte das lesões são superficiais, incluindo abrasões, lacerações e contusões. As lesões mais graves (fraturas, luxações, Traumatismos crânio-encefálicos) representam 5-25% de todas as lesões agudas.

Os atletas devem usar equipamento adequado de forma a minimizar o número e gravidade destas lesões, nomeadamente o tamanho do quadro, o modelo do selim correto, colocando a altura e o recuo de forma adequada.

 

O diagnóstico e tratamento de cada lesão vai depender da sua tipologia e localização

 

De facto, ainda existe uma lacuna enorme no que diz respeito ao conhecimento sobre a epidemiologia das lesões neste desporto tão popular, na identificação das causas e mecanismos de lesão.

Será necessário investir cada vez mais na prevenção das lesões para obtenção do maior sucesso desportivo e para diminuir o número de dias fora de competição e o gasto em recursos relacionados com a saúde.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

Ficha Técnica

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