sábado, 23 de janeiro de 2021

“Preços das bicicletas elétricas podem cair em um terço com subsídio do governo do Reino Unido”


O novo esquema entra em vigor antes de abril de 2021

 

Por: Rafael Oliveira

O governo do Reino Unido está programando um esquema para subsidiar a compra de bicicletas elétricas, o que pode fazer com que os preços ao consumidor caiam em até um terço, de acordo com o The Times.

Os esboços do esquema foram dados em resposta a uma pergunta parlamentar do ministro dos transportes Chris Heaton-Harris, que disse que o governo estava “desenvolvendo um programa nacional de apoio para impulsionar a compra de bicicletas elétricas”. O The Times diz que o plano é fazer testes do esquema neste ano fiscal, o que seria no final de março de 2021.


O objetivo do apoio é aumentar o uso de bicicletas na cidade, bem como por ciclistas mais velhos e com menos condicionamento físico. Isso se soma a mais 175 milhões de euros de financiamento aos conselhos locais para criar espaços seguros para ciclistas, anunciado pelo Departamento de Transportes.

“Queremos fazer tudo o que pudermos para tornar mais fácil para as pessoas incluírem algumas atividades nas suas rotinas diárias, seja a pedalar para o trabalho ou em segurança para a escola”, disse Boris Johnson, o primeiro-ministro do Reino Unido.

Fonte: Canal Bike

“Giro de Itália apresentado em fevereiro”


Por: José Morais

Foto: Bettini

Programada a apresentação do Giro de 2021 para 4 de fevereiro em Turim, estando preparado o seu inicio a 8 de maio, será iniciado com um contrarrelógio, antes da caravana seguir para o sul em direção a Puglia, seguindo depois para nordeste através do Strade Bianche toscamo para subir até Zoncolan, onde provavelmente na última semana, a caravana poderá cruzar a Itália com direção a Piemonte e os Alpes, onde os ciclistas podem enfrentar o Colle di Fauniera, antes da parte final no centro de Milão. 

A organização da RCS Sport deveria revelar Turim como a cidade sede do Giro para a passada terça-feira, quando também se preparava para escolher as duas últimas equipas a participar na prova, mas foi cancelado à última da hora por razões técnicas, porem surgem informações em Itália da parte da  RCS Sport, em conjunto com outras organizações de grandes provas, que estão a tentar convencer a UCI em alterar as inscrições, expandindo as mesmas para incluir 23 equipas, em vez das 22 atuais.

Com esta alteração, França, Itália e Espanha, poderiam assim possuir um lugar disponível para as suas equipas Pro Teams, já que as 19 e formações do World Tour tem garantidas a sua participação nos grandes Tours, juntamente com os melhores de 2020 Pro Team, já que a Alpecin-Fenix foi automaticamente convidada, o qual deixa em cada país quatro Pro Teams a lutarem pelas vagas finais, mas o interesse da Gazprom e da Arkea-Samsic também eles interessados em participar no Giro 2021, indo competir assim com as quatro equipas do Pro Teams de Itália, a Eolo-Kometa, Androni Giocattoli, Bardiani-CSF e Vini Zabù - Brado.

E o que se espera do Giro deste ano, tudo aponta para uma mistura de montanha, e testes de superação pessoal, comentários da comunicação social da especialidade italiana, a 104ª edição iniciara-se à com um contrarrelógio em Turim, o qual poderá dar ao campeão mundial do mesmo Filippo Ganna da Ineos Grenadiers a oportunidade de vencer a etapa de abertura, e vestir assim a primeira camisola rosa da prova, repetindo o que fez em Palermo, porem, a meio da prova, existirá uma segunda oportunidade entre Foligno e Peugia na Úmbria italiana, onde poderá existir a decisão final, para a chegada a Milão, como aconteceu em 2020.

O Giro tem como tradição ser apresentado no inverno, porem com a realização tardia do mesmo em outubro, e as restrições em Itália provocadas pela Covid 19, atrasou o reconhecimento do percurso, o qual será apenas conhecido no início da época de 2021, programado para ir para a estrada entre o dia 8 e dia 30 de maio, pelo meio haverá dois dias de descanso programados para os dias 17 e 24 de maio.

Um percurso ainda no segredo dos deuses, tudo aponta que após o início em Turim, a volta segue rumo a nordeste até à cidade Natal de Ganna, e Verbania antes de iniciarem a subida aos Apeninos, muito perto de Bolonha, para terminar em Sestola depois de superarem a subida, de relembra que em 2016, Giulio Ciccone foi vencedor. Após este obstáculo a prova deve de seguir para sul, próxima da costa adriática, favorecendo os velocistas, os quais poderão ter grande oportunidades de brilharem, antes de terem pela frente um forte etapa montanhosa para Ascoli Piceno.

Pelo caminho vão existir muitos locais montanhosos nas montanhas centrais, onde se incluem muito perto de Monti Della Laga a 14 de maio no Campo Felice em Abruzzo, onde no final da etapa em Puglia, terá o ponte mais a sul da corrida em 2021.

Em dia de descanso a caravana fará uma longa neutralização até ao centro de Itália para realizar um contrarrelógio entre Foligno e Perugia, havendo ainda uma passagem pela região do Lazio, antes terem pela frente no Strade Bianche, as estradas de terra batida muito perto de Siena.

Existirá uma etapa especial de Bagno di Romagna em Emilia Romagna passará por Sesto Fiorentino perto de Florença, afim de celebrar o 100º aniversário do ex-ciclista e lendário técnico italiano Alfredo Martini, ainda será palco entre Ravenna e Verona, será um dos pontos de passagem deste Giro, na celebração dos 700º aniversário da morte  de Dante Alighieri, onde a sua poesia ajudou a formar a base da língua italiana moderna.

Para a última semana da montanha, deverá começar pelo nordeste de Itália, havendo o final de uma etapa no cimo da montanha bastante íngreme de Zoncolan a realizar a 22 de maio, tendo depois os ciclistas de seguida uma etapa na Eslovênia, com o final em Gorizia, haverá ainda outra etapa de montanha que levará a prova para Cortina, onde juntamente com Milão receberá os Jogos Olímpicos de Inverno de 2026.

O oeste de Itália irá receber a prova para receber o confronto final nos Alpes, havendo duas etapas muito esperadas nos dias 28 e 29 de maio, onde é prevista uma visita ao Colle Di Faunieira, com a passagem pela estátua de pedra de Marco Pantani, relembrando a única vez que a prova cruzou aquela escalada de contrarrelógio, e onde Pantani vestiu a camisola rosa, uns dias antes do mesmo ser desqualificação em Madonna Di Campiglio.

Novamente no Giro, o vencedor final deverá ser decidido nas sombras do Milan Duomo, com um trajeto plano e muito rápido para o centro da cidade, de relembra que, Tao Geoghegan Hart da Ineos Grenadiers foi o vencedor da camisola rosa em 2020 e deve voltar a defender a sua vitória este ano, ele poderá ter o apoio de Egan Bernal enquanto recupera do seu problema nas costas, enquanto Vincenzo Nibali e Giulio Ciccone da Trek-Segafredo, Mikel Landa da Bahrein Vitorioso, Thibaut Pinot da Groupama-FDJ, Emanuel Buchmann da Bora-Hansgrohe, Remco Evenepoel da Deceuninck-QuickStep, Alexandr Vlasov da Astana-Premier Techa, Fabio Aru da Qhubeka Assos e Simon Yates da Team BikeExchange são esperados no Giro e podem trazer novidades, ficamos esperando pelo giro, e entretanto pela apresentação da edição deste ano.

“Tom Dumoulin anuncia pausa na carreira para pensar no futuro”


Holandês diz que pressão pública e dos meios de comunicação social são "mais difíceis de gerir" do que esperava

 

Por: Lusa

Foto: Instagram

O ciclista holandês Tom Dumoulin (Jumbo-Visma), vencedor da Volta a Itália em 2017, anunciou este sábado que vai fazer uma pausa na carreira para "pensar" no seu futuro, referindo que tem apoio da equipa para este período de reflexão.

Tom Dumoulin, de 30 anos, explicou que precisa de tempo para pensar, referindo que a pressão pública e dos meios de comunicação social são "mais difíceis de gerir" do que esperava.

"Quem sabe aonde isso vai me levar? De qualquer forma vou conversar muito com as pessoas, pensar, passear com meu cão e descobrir o que eu quero como pessoa, na bicicleta, e o que quero fazer da minha vida", referiu o ciclista, que ficou em segundo na Volta à França em 2018.

A decisão do ciclista holandês foi uma surpresa, uma vez que estava a trabalhar com a sua equipa tendo em vista a nova temporada e já tinha mesmo sido divulgado o seu calendário provisório de competições.

"A equipa apoia-me totalmente e dá-me o tempo necessário para a minha reflexão", explicou o ciclista campeão mundial de contrarrelógio em 2017, que em 2020 terminou o Tour no sétimo lugar, depois de ter estado a trabalhar para o seu colega de equipa Primoz Roglic, que acabou no segundo lugar.

Fonte: Record on-line

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