Corredor da Astana é segundo da geral, liderada por Primoz Roglic (Jumbo-Visma)
Por: Lusa
Foto: Lusa/EPA
O basco Alex Aranburu (Astana)
beneficiou esta terça-feira do 'fator casa' para intrometer-se na luta dos
favoritos e vencer a segunda etapa da Volta ao País Basco, subindo ao 2.º lugar
da geral, liderada por Primoz Roglic (Jumbo-Visma).
Alex Aranburu, de 25 anos,
calculou com precisão o momento para atacar, isolando-se nos derradeiros 10
quilómetros da ligação de 154,8 entre Zalla e Sestao, e cortou a meta isolado,
com o tempo de 3:45.32 horas, para celebrar o triunfo mais importante da sua
carreira e o primeiro de um basco na Volta local em três anos.
Com o cronómetro a contar, o
basco esperou pelo 'pelotão' dos favoritos, encabeçado pelo seu companheiro e
compatriota Omar Fraille, segundo, e pelo esloveno Tadej Pogacar (UAE
Emirates), terceiro, mas viu o sonho da liderança esfumar-se por meros cinco
segundos, já que Primoz Roglic também chegou nesse grupo, a 15 segundos do
vencedor.
"É uma vitória que vale
muito e em casa ainda é mais especial", disse o basco, que iniciou o seu
percurso como ciclista enquanto estagiário da 'fábrica de talentos' local, a
Murias, há seis temporadas, e que hoje 'ofereceu' o primeiro triunfo da
temporada à Astana.
Depois de uma breve
'escaramuça' entre os favoritos a cerca de 16 quilómetros do final,
proporcionada por um ataque de Maximilian Schachmann (Bora--Hansgrohe) e na
qual Primoz Roglic aproveitou para exibir o seu poderio e Tadej Pogacar
preferiu delegar no seu companheiro Brandon McNulty a resposta ao líder da
geral, Aranburu atacou e construiu uma vantagem sólida, que lhe permitiu chegar
isolado à meta e ascender ao segundo posto da geral.
Aranburu está agora à frente
de Brandon McNulty, que é terceiro a seis segundos do esloveno da Jumbo-Visma,
com Pogacar a recuperar quatro segundos (graças às bonificações) em relação a
Roglic e a subir ao quarto lugar, a 24 segundos do líder.
Na quarta-feira, o pelotão da
'Itzulia' cumpre a terceira etapa, uma ligação de 167,7 quilómetros entre
Amurrio e o alto de Ermualde, onde está instalada uma contagem de primeira
categoria coincidente com a meta, que coroa uma ascensão final de três
quilómetros, com uma pendente média de 10,2%.
Fonte: Record on-line