domingo, 13 de agosto de 2023

“84ª Volta a Portugal em Bicicleta – 5ª etapa”


Realiza-se esta segunda-feira 14 de agosto, a 5ª etapa da 84ª Volta a Portugal, que ligará Mação - Covilhã (Torre) / 184,3 quilómetros.

Com partida Simbólica em Mação Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro pelas 12:00 horas, chegada prevista à Covilhã (Torre) PM cat. Especial pelas 17:35 horas.

Fica o mapa do trajeto e a altimetria.

Fonte: Podium




“Glassdrive / Q8 / Anicolor continua focada no objetivo Volta a Portugal”


Fotos: João Fonseca Photographer

Rafael Reis, da Equipa Profissional de Ciclismo Glassdrive / Q8 / Anicolor, ficou hoje a 2 segundos da liderança da Geral da 84.ª Volta a Portugal, após uma chegada ao sprint em Castelo Branco, sempre complicada, onde não conseguiu ombrear com os sprinters mais rápidos do pelotão. Desceu à 2.ª posição da Geral, ficando a 2 segundos da Camisola Amarela, que está agora com João Matias (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua). Luís Mendonça mais uma vez esteve entre os melhores, terminando em 7. ° lugar. Já a estrutura de Águeda continua no comando da Geral por Equipas. 


A 5.ª Etapa foi disputada este domingo ao longo de 184,5 km, que ligaram Estremoz a Castelo Branco. Depois de várias tentativas de fuga, apenas aos 34 km foi consolidada a escapada do dia, com quatro protagonistas. Faltavam menos de 15 km para a meta quando o pelotão anulou a fuga, havendo ainda algumas movimentações finais, mas que não impediram uma chegada de novo ao sprint. 

Naquela que é conhecida como uma chegada técnica e complicada em Castelo Branco, Daniel Babor (Caja Rural-Seguros RGA) revelou-se o mais forte, com João Matias a chegar em 3.º lugar e subir à liderança da Geral Individual, com 2 segundos de vantagem sobre Rafael Reis. Mauricio Moreira continua em 5.º lugar, a 7 segundos da Camisola Amarela.


Amanhã será disputada a 5.ª Etapa e também uma das mais míticas e mais aguardadas, que termina no alto da Torre, na Serra da Estrela, com a meta coincidente com um Prémio de Montanha de categoria especial. A partida será em Mação, para um percurso com 184,3 km e a chegada está prevista para pouco depois das 17H15. 

 

DECLARAÇÕES:


 

Rúben Pereira, diretor desportivo da Glassdrive / Q8 / Anicolor: “Foi uma etapa que mais uma vez estava direcionada aos homens rápidos, os sprinters, foi controlada pelas suas equipas e a nós coube-nos fazer o nosso trabalho. Agora faltam muitas etapas decisivas pela frente e temos de ir vivendo o dia-a-dia”.  

 

CLASSIFICAÇÕES: 

84.ª VOLTA A PORTUGAL 

4.ª ETAPA: Estremoz – Castelo Branco» 184,5 km 

 

CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUAL NA 4.ª ETAPA

 

1.º Daniel Babor (Caja Rural-Seguros RGA), 04h36m26s 

2.º Andoni López (Euskaltel-Euskadi), mt 

3.º João Matias (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt 

7.º Luís Mendonça (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt 

15.º Frederico Figueiredo (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt 

18.º Rafael Reis (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt 

19.º Mauricio Moreira (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt 

28.º Artem Nych (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt 

45.º James Whelan (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt 

84.º Fábio Costa (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 01m12s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL – AMARELA (4.ª Etapa) 

 

1.º João Matias (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), 18h19m07s 

2.º Rafael Reis (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 02s 

3.º Lukas Meiler (Team Vorarlberg Santic), a 06s 

5.º Mauricio Moreira (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 07s 

14.º Artem Nych (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 14s 

23.º Luís Mendonça (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 17s 

31.º Frederico Figueiredo (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 22s 

51.º James Whelan (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 33s 

94º Fábio Costa (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 21m28s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL EQUIPAS

 

1.ª Glassdrive / Q8 / Anicolor, 54h57m45s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL PONTOS – LARANJA

 

1.º Daniel Babor (Caja Rural-Seguros RGA), 100 Pontos 

5.º Luís Mendonça (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 62 Pontos 

34.º Rafael Reis (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 2 Pontos

Fonte: Clube Desportivo Fullracing

“Efapel Cycling etapa 4 Estremoz – Castelo Branco 184,5 KM”


Chegada ao conselho de Castelo Branco, depois de um excelente trabalho da nossa equipa, fizemos de tudo para colocar o Rafael Silva nas posições cimeiras, mas infelizmente na entrada do último km perdeu posições, tendo acabado na 13ª posição. Positivamente, o Tiago Antunes subiu à 6ªposição da Classificação Geral.

“Numa etapa de véspera de etapa da Torre, o objetivo era proteger o Henrique e também disputar a etapa com o Rafael. A equipa fez um bom trabalho nos quilómetros finais, no entanto no sprint o Rafa não encontrou a melhor posição. Apesar do resultado final na etapa não ser o que queríamos tenho que destacar a postura e a atitude da equipa” disse José Azevedo, Diretor Desportivo

Fonte: Equipa Equipa Efapel Cycling

“Ciclismo/Mundiais: Ana Mafalda Santos 16.ª no ‘cross country’ olímpico sub-23”


Na prova masculina, Diogo Neves acabou em 43.º lugar, entre 84 corredores que terminaram, numa corrida dominada pelo britânico Charlie Aldridge, 13 segundos mais rápido do que o francês Adrien Boichis, segundo, e 29 do que o suíço Dario Lillo, terceiro

 

Por: Lusa

A portuguesa Ana Mafalda Santos foi hoje 16.ª classificada na corrida de ‘cross country’ olímpico sub-23 dos Campeonatos do Mundo de ciclismo BTT, a decorrerem em Glasgow.

Santos acabou no primeiro terço do pelotão mundial, melhorando em relação ao 20.º posto dos Europeus 2023 de sub-23, acabando a 6.01 minutos da nova campeã do mundo, a neozelandesa Samara Maxwell, que acabou os 22,5 quilómetros do circuito em 1:16.26 horas.

Duas suíças completaram o pódio, com Ginia Caluori no segundo posto, a 1.01 minutos, e Ronja Blochlinger no terceiro, a 1.27.

Ontem Portugal encerrou a participação no BTT, integrado no programa do Campeonato do Mundo unificado de ciclismo, com as principais disciplinas, com a olímpica Raquel Queirós, entre as elites do ‘cross country’ olímpico (XCO).

Fonte: Sapo on-line

“Capa do livro da Volta 'previu' amarela de João Matias”


Foi o checo de 22 anos quem ergueu os braços na meta, após 04:36.26 horas na estrada

 

Por: Lusa

Castelo Branco é definitivamente a cidade-amuleto de João Matias (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), que hoje vestiu pela primeira vez a camisola amarela na Volta a Portugal, após uma quarta etapa conquistada pelo ciclista checo Daniel Babor (Caja Rural).

Foi o checo de 22 anos quem ergueu os braços na meta, após 04:36.26 horas na estrada, no entanto foi de Matias a maior das festas: quando passou o risco, atrás de Babor e do espanhol Andoni López de Abetxuko (Euskaltel-Euskadi), o português, ainda a alta velocidade, perguntou na direção do seu staff ‘É minha?’. Longa foi a espera, mas o sonho do pistard de Roriz (Barcelos) finalmente cumpriu-se graças às bonificações, que ‘despromoveram’ Rafael Reis (Glassdrive-Q8-Anicolor) para o segundo lugar da geral.

“É um momento especial. Quem fez aí a capa do livro da Volta deste ano e meteu a foto do ano passado, comigo a vencer aqui em Castelo Branco, com a camisola amarela, parece que estava a adivinhar. Eu não adivinhava, mas sabia que era possível. Nunca baixei os braços […] É um sonho concretizado. Já não sou um menino, mas os sonhos são para ser cumpridos, seja quando seja, por isso estou superfeliz, estou super orgulhoso”, descreveu.

Talvez premonitoriamente, a organização da Volta ilustrou o livro da 84.ª edição com uma foto da primeira vitória da carreira do corredor de 32 anos na prova, conseguida precisamente nesta cidade, colorindo a camisola verde e branca da Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua de amarelo, a mesma cor que Matias vai envergar na subida à Torre, num dia que para ele será memorável e que servirá para testar as forças dos candidatos à geral, na qual Reis é segundo ‘à condição’, a dois segundos, e o alemão Lukas Meiler (Voralberg) é terceiro, a seis.

Ao contrário do que aconteceu desde o início desta edição, hoje a fuga tardou em formar-se; foi preciso esperar pelo quilómetro 34 da ligação de 184,5 entre Estremoz e Castelo Branco para que João Macedo (Credibom-LA Alumínios-Marcos Car), os espanhóis Raúl Rota (Rádio Popular-Paredes-Boavista) e Unai Iribar (Euskaltel-Euskadi), e o neerlandês Yanne Dorenbos (Kern-Pharma) se juntassem na frente.

A perseguição ao quarteto, que chegou a ter uma vantagem próxima dos quatro minutos, foi inevitavelmente assumida pela Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua, apostada em fazer o pleno nas etapas ao sprint desta Volta a Portugal ou levar Matias à amarela.

No Monte Paleiros, Macedo tentou distanciar-se para amealhar pontos para a montanha e levou consigo Rota, que decidiu seguir a solo, quando ainda faltavam mais de 90 quilómetros para a meta, levando a própria equipa a aconselhá-lo a aguardar pelos outros três fugitivos.

A fuga prosseguiu sem maior interesse do que a picardia entre os dois ciclistas das equipas portuguesas, com Macedo e Rota a marcarem-se como se estivessem na pista, na subida à Serra de São Miguel, a segunda de três contagens de terceira categoria da jornada.

Na aproximação à meta, as quedas foram-se sucedendo, aparentemente sem gravidade, o jovem de 21 anos da Credibom-LA Alumínios-Marcos Car assegurou a camisola da montanha e a fuga foi perdendo vantagem, sendo anulada a cerca de 12 quilómetros do final.

Houve ainda várias tentativas solitárias, já dentro de Castelo Branco, mas o empedrado da Avenida Nuno Álvares é eterno palco de sprints, com o de hoje a ‘oferecer’ a primeira vitória profissional a Babor, de 23 anos.

“Finalmente, finalmente. Estou feliz por todos os pódios, mas isto é um bónus para mim. É o meu primeiro ano como profissional, e tive um pouco de dificuldades, apenas com lugares no top 10 em janeiro, por isso estou feliz”, resumiu o checo da Caja Rural, que já tinha sido segundo (na segunda etapa) e terceiro (na terceira etapa) nesta Volta a Portugal.

No entanto, o primeiro triunfo profissional de Babor não foi isento de polémica: após cortar a meta, o novo líder da classificação por pontos dirigiu-se imediatamente a António Carvalho (ABTF-Feirense), com o português a reagir intempestivamente e a rejeitar o pedido de desculpas.

“Eu vou passar pela direita e ele mete-me a mão na coxa, puxa-me para trás. A verdade é que ganhou. Ganhar assim, sujeito a provocar quedas na parte final, é injusto. Ele foi imprudente, não pensou em mais nada a não ser em ganhar a etapa”, acusou o terceiro classificado da Volta2022, ainda antes de Babor dizer que para si o “assunto” estava encerrado depois da tentativa de pedido de desculpa.

Polémicas à parte, a Volta ‘despede-se’ finalmente dos sprints e dirige-se para as montanhas, com a quinta etapa a ligar Mação ao alto da Torre, ponto mais alto de Portugal continental, onde a única contagem de categoria especial desta edição aguarda os ciclistas, após 184,3 quilómetros, os últimos 20 sempre a subir.

Com as diferenças entre os candidatos ainda cifradas na casa dos 20 segundos, é o uruguaio Mauricio Moreira (Glassdrive-Q8-Anicolor), campeão em título, quem parte em vantagem, já que é quinto da geral, a sete segundos de Matias.

Fonte: Sapo on-line

“Lotte Kopecky sagra-se campeã mundial no adeus de Van Vleuten”


Os Mundiais terminaram hoje com esta corrida, mas, antes, o português Renato da Silva foi afastado nos quartos de final da competição de BMX Race

 

Por: Lusa

Foto: AFP or licensors

A belga Lotte Kopecky sagrou-se hoje campeã do mundo de fundo nos Mundiais de ciclismo de estrada, em Glasgow, Escócia, com a neerlandesa Annemiek van Vleuten a despedir-se dos grandes palcos com um oitavo lugar.

Kopecky, de 27 anos, cumpriu os 154,1 quilómetros entre Loch Lomond e Glasgow, onde estava montado um circuito urbano, em 4:02.12 horas, cortando a meta a solo, com sete segundos de vantagem sobre o resto do pódio, com a neerlandesa Demi Vollering em segundo e a dinamarquesa Cecilie Uttrup Ludwig em terceiro.

Seis vezes campeã do mundo na pista, duas em Glasgow, Kopecky somou finalmente um título mundial na estrada ao isolar-se já dentro dos últimos quilómetros, aproveitando o circuito urbano da cidade escocesa para se destacar das rivais.

Depois de uma grande Volta a França, que acabou em segundo lugar atrás de Vollering, e de vitórias na Volta a Flandres e na Omloop Het Nieuwsblad, entre outras, a belga confirmou os prognósticos e afastou-se das rivais nos últimos quilómetros.

Ludwig parecia a mais forte candidata no dia, mas foi a belga que sucedeu a Annemiek van Vleuten, que se vai despedir este ano da estrada, aos 40 anos, e viveu hoje a última grande corrida do seu programa, acabando no oitavo lugar após ser afetada por uma avaria.

Foi uma despedida 'ingrata' para a campeã do mundo em exercício, com 103 vitórias profissionais: quatro Voltas a Itália conquistadas, em 2018, 2019, 2022 e 2023, e duas provas de fundo em Mundiais, em 2019 e 2022, além do título olímpico do contrarrelógio em Tóquio2020 e a prata na corrida de fundo.

A Volta a Espanha, essa, venceu-a três vezes seguidas, de 2021 até este ano, e ‘Monumentos’ como a Volta à Flandres (duas vezes) e a Liège-Bastogne-Liège (duas) também constam do seu palmarés.

A suíça Elisa Chabbey foi outra das protagonistas do dia, ao estar na fuga do dia, a mais de 130 quilómetros da meta, e depois com um ataque a 75 quilómetros do fim, que permitiu a Kopecky posicionar-se, acabando ainda no sétimo lugar final.

A chuva voltou hoje a afetar a corrida nos Mundiais de estrada, e a prova que agregava a atribuição dos títulos femininos de elite e de sub-23 não teve portuguesas a concluir, com uma pancada no desviador traseiro, durante uma queda no pelotão, a atrasar a jovem Daniela Campos, que teve de abandonar.

Sem direito a carro de apoio na corrida, Portugal não pôde assistir Daniela Campos, mandada parar quando estava a mais de 10 minutos da frente da corrida, enquanto Vera Vilaça, a correr em elite, não terminou.

“Fiquei presa numa queda, atrasei-me e não consegui recolar. Não me senti bem desde o início”, contou Vilaça, citada pela Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC).

Os Mundiais terminaram hoje com esta corrida, mas, antes, o português Renato da Silva foi afastado nos quartos de final da competição de BMX Race.

No cômputo geral, Portugal somou um ouro, por Iúri Leitão no omnium, no ciclismo de pista, e uma prata, por António Morgado, na prova de fundo de estrada de sub-23, além de um sexto lugar de Nelson Oliveira no contrarrelógio de elite masculina, que vale uma vaga extra no exercício nos Jogos Olímpicos Paris2024.

Fonte: Sapo on-line

“António Carvalho 'pegado' com Daniel Babor no final da 4.ª etapa da Volta a Portugal: «Isso não se faz!»”


Ciclista da ABTF Betão - Feirense muito agastado com sprint final do vencedor

 

Por: Lusa

Foto: RTP

A etapa 4 da Volta a Portugal, ganha por Daniel Babor, acabou em polémica. Tudo por conta do sempre emotivo e tenso sprint final, que rendeu muitas críticas de António Carvalho e até uma pequena discussão entre o ciclista da ABTF Betão - Feirense e o da Caja Rural-RGA.

Logo após o triunfo, ainda a recuperar-se do esforço, Babor rapidamente se dirigiu ao português, procurando pedir-lhe desculpa por algo. Carvalho, visivelmente desagradado, reprovou o gesto do opositor, soltou um "isso não se faz!" e ainda afastou as mãos quando este procurava fazer as pazes.


Depois, ainda a quente, à RTP, António Carvalho voltaria a deixar críticas ao checo. "O meu objetivo hoje era chegar o mais à frente possível, para evitar cortes de tempo e quedas. E ali a faltar 500 metros, quando ia a passar pela direita, o ciclista da Caja Rural que acaba por vencer meta-me a mão na coxa e puxa-me para trás. Podia ter caído. Foi algo muito perigoso e, acima de tudo, tem de estar a integridade física. Não pode valer tudo nas etapas a sprintar, porque a vida está bem acima do que uma vitória na Volta", frisou.

O ciclista da ABTF Betão - Feirense explicou ainda a sua reação e a conversa que teve com Babor. "Ele veio para pedir desculpa, mas eu não aceitei. Ele tem de refletir os seus atos no momento. Não pode valer tudo para ganhar. Tem de pensar nisso antes de fazer os atos. Não aceitei, como é óbvio. Venho de uma queda em que fraturei a clavícula, é normal ter receio. E ainda para mais vindo a 50 km/h, encostado às barreiras, não é justo", apontou o ciclista português.

Daniel Babor também comentou o sucedido à RTP e assumiu ter tocado no português. "Toquei nele, como se estivesse a dizer 'estou aqui'. Pedi desculpa. Quando passei por ele, estava com mais força e ele não queria sprintar. É um sprint, somos rapazes duros", apontou o ciclista da Caja Rural-RGA.

Fonte: Record on-line

“António Morgado: «Gostava muito de ser um dia campeão do mundo»”


Ciclista português conquistou a medalha de prata na prova de fundo do Mundial de sub-23

 

Por: Lusa

Foto: Lusa/EPA

O português António Morgado assumiu este domingo a ambição de "ser campeão do mundo" sénior, um dia depois de se sagrar vice-campeão mundial sub-23 de fundo nos Mundiais de ciclismo de estrada, em Glasgow, na Escócia.

"Gostava muito de ser um dia campeão do mundo. Já fui duas vezes segundo classificado, vamos ver se um dia consigo levar a camisola e sim, passa por aí o objetivo da minha carreira", anunciou o jovem ciclista, agora duplo medalhado em campeonatos do mundo de fundo.

António Morgado aterrou em Lisboa pelas 15h00 e foi recebido na zona de chegadas do Aeroporto Humberto Delgado por um ruidoso aplauso de um grupo de três dezenas de pessoas, composto pela sua família e amigos.

Nos Mundiais de sub23, Morgado, de apenas 19 anos, acabou a dois segundos do novo campeão, o francês Axel Laurance, após os 168.4 km entre Loch Lomond e Glasgow que Laurance acabou em 4:04.58 horas. O eslovaco Martin Svrcek foi terceiro.

"Foi preciso muito trabalho para conseguir fazer isto" salientou António Morgado, que cumpriu o primeiro ano de sub-23 e somou nova medalha em Mundiais depois de em 2022 ter sido vice-campeão do mundo de juniores.

O jovem ciclista alcançou o melhor resultado de sempre de um sub-23 português na prova de fundo. O quinto lugar de Rui Costa em 2008 era o anterior melhor registo, e Morgado tem também o melhor de juniores, precisamente a prata de 2022.

Seguir-se-á, no futuro, o escalão de elite, em que Rui Costa foi campeão do mundo em 2013.

"Foram vários meses aplicados, um por um, para conseguir estar a andar bem nesta fase da época e tudo correu bem", congratulou-se o promissor ciclista, após novo êxito, e já começou a mirar o futuro imediato.

António Morgado tem já contrato assinado com a UAE Emirates e irá estrear-se em 2024 no WorldTour, a 'alta-roda' do ciclismo internacional, onde deseja aprender. "Quero aprender, aprender muito. O próximo ano vai ser complicado para obter resultados e com muito trabalho. Será para aprender e desfrutar", anteviu o ciclista das Caldas da Rainha.

Na prova realizada no sábado a seleção portuguesa foi composta por outros quatro ciclistas: Daniel Lima e Alexandre Montez não conseguiram terminar, sendo que Gonçalo Tavares e Diogo Gonçalves concluíram o trajeto em 37.º e 53.º, respetivamente.

Além da prata conquistada por António Morgado, Portugal chegou a outra medalha nos Mundiais que agregam as principais disciplinas do ciclismo, em Glasgow, por Iúri Leitão, campeão do mundo do omnium, vertente olímpica de pista.

Um somatório final de duas medalhas ao qual se acrescenta o honroso desempenho de Nelson Oliveira no contrarrelógio de elite, que ao alcançar o sexto posto conquistou uma vaga extra para Portugal nos Jogos Olímpicos Paris2024.

Fonte: Record on-line

“Fernando Emílio homenageado por cumprir 50 edições da Volta a Portugal”


Medalha e diploma de Sócio de Mérito da Federação Portuguesa de Ciclismo foram entregues ao jornalista

 

Por: Lusa

Foto: Lusa/EPA

O jornalista Fernando Emílio foi este domingo homenageado pela organização da Volta a Portugal, por cumprir 50 edições na prova, recebendo ainda a medalha e o diploma de Sócio de Mérito da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC).

"Pela longevidade, conhecimento da modalidade e dedicação garantindo enorme visibilidade à modalidade durante todo o ano, a organização da Volta a Portugal e a Federação Portuguesa de Ciclismo decidiram assinalar publicamente as 50 Voltas de Fernando Emílio", explicou a organização.

Conhecido como 'Padrinho' na caravana, por ter ajudado a formar várias gerações de jornalistas que acompanharam a Volta a Portugal, o alentejano de 76 anos iniciou o seu percurso 'velocipédico' nos Emissores Associados de Lisboa, em 1973, e passou pela Rádio Comercial (1975-2005), antes de tornar-se cronista do jornal A Bola.

"Foram muitos os que contribuíram para eu estar aqui. Nasci numa aldeia, com a quarta classe, e chegar onde cheguei... Há uma emoção, que é natural. São dias em que a gente treme um bocadinho por dentro", confessou.

Muito emocionado, recordou as "muitas histórias e aventuras": "sou do tempo das carroças. [...] Andava de café em café, de restaurante em restaurante, à procura de um telefone para fazer a reportagem".

"Tive grandes mestres: Fernando Correia, José Neves de Sousa, António Pedro, Ribeiro Cristóvão, David Borges, Artur Agostinho. Foram nomes que, na altura, eram os meus ídolos, e nunca pensei que um dia pudesse trabalhar com eles. Foi uma experiência única. É evidente que fui um bom aprendiz, hoje sou um razoável professor", disse.

Em Estremoz, antes do início da quarta etapa, que vai acabar em Castelo Branco, o mais veterano entre todos os profissionais da comunicação social presentes na 84.ª edição recebeu a medalha e o diploma de Sócio de Mérito da entidade federativa, insígnias atribuídas por deliberação tomada por unanimidade na última Assembleia-Geral da Federação Portuguesa de Ciclismo.

"É um dia importante para o ciclismo português", declarou o presidente da FPC, considerando Emílio "uma referência" e enaltecendo o seu trabalho na defesa da modalidade.

Já o diretor da prova, Joaquim Gomes, definiu a homenagem deste domingo, a "uma das figuras mais conhecidas do jornalismo português”, como "um momento alto desta Volta", que decorre entre 9 e 20 de agosto, e que este domingo cumpre e quarta etapa, uma ligação de 184,5 quilómetros entre Estremoz e Castelo Branco.

Fonte: Record on-line

“«Espero um dia ser mais conhecido pelo Diogo Barbosa do que por ser filho do Cândido»”


Por: Lusa

Foto: Lusa/EPA

Além de serem colegas na AP Hotels&Resorts-Tavira-Farense, Diogo Barbosa e Venceslau Fernandes partilham a realidade de serem filhos de duas "figuras icónicas" do ciclismo nacional, com ambos a quererem trilhar o seu próprio percurso na Volta a Portugal.

Diogo é o filho de Cândido Barbosa, vencedor de 25 etapas na prova rainha do calendário velocipédico nacional e o maior ídolo do pelotão português nas últimas décadas, e Venceslau, como o próprio nome denuncia, tem como pai o vencedor da Volta'1984 (e, já agora, como irmã Vanessa Fernandes, vice-campeã olímpica de triatlo em Pequim'2008, e presença constante nos bastidores desta edição).

"É a minha primeira Volta. Estou aqui a encarar a Volta com alguma tranquilidade, quero desfrutar. Tenho um nome às costas que é pesado, mas não penso muito nisso. Faço o meu caminho e quero tentar sempre dar o meu melhor. E se assim for e conseguir concretizar os objetivos da equipa, fico feliz", garantiu à agência Lusa o jovem de 23 anos.

A estrear-se na Volta a Portugal, naquela que é a sua primeira temporada no pelotão português, após dois anos na Caja Rural (2019-2020) e outros dois na Hagens Berman Axeon, Diogo sabe que identificarem-no como 'filho de' é algo que não consegue controlar.

"As pessoas conhecem, é normal. Espero um dia ser conhecido mais pelo Diogo Barbosa do que por ser filho do Cândido. Estou a trabalhar para isso e espero que um dia isso seja alcançado", desabafou.

Aos 27 anos, Venceslau Fernandes está a alinhar na sua quinta Volta a Portugal e está mais acostumado ao impacto do nome de batismo.

"Já tenho mais alguns anos de experiência que o Diogo, mas esse peso acho que não é uma coisa que nos influencie muito. Nós aprendemos a lidar com isso e - estou a falar por mim e por ele - acho que nós vamos fazer o nosso percurso, o nosso trajeto. É assim que pensamos e é assim que vamos fazer", disse à Lusa.

Vencedor da Volta a Portugal do Futuro em 2018, o ciclista da AP Hotels&Resorts-Tavira-Farense sabe que esperam mais de si, dada a 'herança' familiar que carrega, mas lida bem com as expectativas que outros têm.

"São figuras icónicas do nosso ciclismo, vão esperar sempre mais. Mas isso, pelo menos no meu caso, não interfere em nada. Eu desfruto muito da bicicleta, desfruto muito do que faço, e isso para mim é que é importante", defendeu o corredor, que passou pelas estruturas da Kelly-Simoldes-UDO e da ABTF-Feirense antes de ingressar, este ano, na equipa mais antiga do pelotão mundial.

Mais experiente, Venceslau Fernandes considera que "é uma coisa natural" ser filho de quem é, defendendo que não é algo que, ele e Diogo Barbosa, tenham "de andar a pensar no dia a dia". "Acho que estamos na Volta a Portugal a desfrutar, com ambição, logicamente", completou.

"É sempre bom estar aqui e estar rodeado destas pessoas que apoiam o nosso desporto", corroborou o mais jovem dos ciclistas da AP Hotels&Resorts-Tavira-Farense, destacando o - enorme - apoio popular e o mediatismo como fatores distintivos da prova na qual o pai, retirado desde 2010, foi vice-campeão em 2005 e 2007.

Também Fernandes define a Volta a Portugal, cuja 84.ª edição está na estrada entre 09 e 20 de agosto, como "o ponto alto da temporada".

"É a nossa corrida, é a corrida para nós mais bonita. Sem dúvida alguma que grande parte da nossa temporada se resume à Volta a Portugal", acrescentou.

Ao seu lado, Diogo Barbosa confessa que ainda tem bem presentes as memórias de criança, quando esperava o pai do outro lado das barreiras.

"Tenho várias recordações... principalmente de quando estava à espera na chegada e tinha aquele frio na barriga... no final, ele ganhava e eu ficava contente. É das maiores recordações e dos melhores momentos que vou guardar para a minha vida", revelou.

Fonte: Record on-line

“História repete-se em Glasgow para Thomas Pidcock e... Mathieu van der Poel”


Britânico sagrou-se campeão mundial de cross-country olímpico (BTT) em prova azarada para o holandês

 

Por: Ana Paula Marques

Foto: EPA

Thomas Pidcock é um ciclista versátil, competindo em várias disciplinas e com vitórias: é assim no ciclocrosse, na estrada e no mountain bike (BTT).

Ontem, em Glasgow, o britânico, da Ineos, sagrou-se campeão mundial de cross-country olímpico (BTT), a mesma prova onde em Tóquio’2020 conquistou o ouro. A história repete-se e não só por este detalhe. É que, tal como nos Jogos Olímpicos no Japão, também agora um dos seus maiores adversários, Mathieu van der Poel, desistiu e de outra vez na primeira volta. O holandês procurava fazer história, com a conquista do terceiro título mundial em 2023 em disciplinas diferentes. É que já tinha sido no ciclocrosse e na prova de fundo de estrada, este igualmente na Escócia.

Com Van der Poel fora de combate bem cedo, Pidcock, de 24 anos, chamou a si o maior favoritismo, para se impor por 19 segundos ao australiano Samuel Gaze e por 34 diante do suíço Nino Koretzky.

Resta acrescentar que este Mundial de XCO contou com outro ciclista bem conhecido da estrada: Peter Sagan. O eslovaco foi 63º (a 7.14 m), pelo que terá muito trabalho pela frente se quiser realmente ir aos Jogos de Paris’2024.

Fonte: Record on-line

“Campeonato do Mundo de Ciclismo/Incidente de corrida penaliza desempenho de Daniela Campos”


Por: José Carlos Gomes

A participação portuguesa na prova de fundo feminina do Campeonato do Mundo de Estrada, na Escócia, foi prejudicada por incidente envolvendo Daniela Campos, a corredora da Seleção Nacional que estava hoje em melhores condições para enfrentar os 154,1 quilómetros, com final no circuito urbano de Glasgow.

Ainda no troço de ligação entre Loch Lomond e Glasgow, uma forte pancada no desviador traseiro das mudanças da bicicleta de Daniela Campos atrasou-a inexoravelmente. “Aconteceu uma queda e eu desviei-me para a direita. Senti, então, uma forte pancada na bicicleta que me destruiu completamente o desviador. Não sei se foi outra ciclista ou um carro da organização que vinha, há algum tempo, a pressionar para passar. Mas, pela força da pancada, acredito que tenha sido o carro”, descreve a corredora portuguesa.

A partir daquele momento, Daniela Campos ficou para trás e, porque Portugal não tinha direito a carro de apoio nesta prova, teve de fazer o restante esforço numa bicicleta do apoio neutro. Acabaria por ser mandada parar quando seguia num grupo numeroso, a mais de dez minutos da frente da corrida.

Vera Vilaça, a outra portuguesa em prova, também não terminou. “Não me senti bem desde o início. Fiquei presa numa queda, atrasei-me e não consegui recolar”, conta a corredora portuguesa.


O selecionador nacional de ciclismo feminino, José Luis Algarra, ficou desiludido com a situação envolvendo Daniela Campos. “Esta era uma corrida muito exigente e a Vera Vilaça teve um dia mau, não conseguiria acabar. Mas estou convencido de que a Daniela poderia ter uma boa prestação e que acabaria a corrida, não fosse o azar que lhe aconteceu”, afirma o responsável técnico.

Hoje, último dia de Campeonato do Mundo multidisciplinar, chegou ao fim a competição de BMX Race. O português Renato da Silva, que ontem passou duas fases, qualificando-se para os quartos de final, não conseguiu passar deste patamar da prova.

Na manga de acesso às semifinais teve um arranco mais lento do que todos os adversários, perdendo metros que não foi possível recuperar durante o resto da pisto, acabando eliminado.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Volta a Portugal amarela Mudou de Dono em Castelo Branco João Matias é o novo líder”


O sprint no empedrado do centro de Castelo Branco decide quase sempre as etapas que terminam na cidade albicastrense e desta vez não foi diferente. Depois do terceiro lugar em Vila Franca de Xira e da segunda posição em Loulé, este domingo Daniel Babor chegou finalmente à vitória.

O checo da Caja Rural/Seguros RGA terminou à frente de Andoni Lopez (Euskaltel-Euskadi) e de João Matias. A bonificação de quatro segundos do homem da Tavfer/Ovos Matinados/Mortágua, que ocupava a segunda posição da Geral, catapultou imediatamente Matias para a liderança da Volta roubando a Amarela Continente a Rafael Reis /Glassdrive/8/Anicolor) por dois segundos.                             Após esta quarta etapa e na véspera da subida à Torre, os dois portugueses ocupam os dois primeiros lugares com o germânico Lukas Meiler (Team Voralberg) a seis segundos. O trepador e vencedor da Volta do ano passado, Mauricio Moreira é quinto classificado a sete segundos. 


 

Perseguição na Montanha

 

Antes do sprint lançado na cidade albicastrense que trouxe nova liderança à 84ª Volta a Portugal Continente houve diversos momentos nesta etapa que começou em Estremoz que vale a pena referir. São acontecimentos que, como sempre, são relatados em texto ao momento no site da Volta a Portugal (www.volta-portugal.pt). 

Depois da saída da cidade alentejana, o pelotão andou em andamento vivo durante muito tempo ao ponto de fazer uma média de 45 quilómetros hora. Antes, o quilómetro 34 foi marcado pela fuga de um quarteto que após muitas tentativas teve permissão para escapar ao pelotão. João Macedo (Credibom/LA Alumínios/Marcos Car), Raul Rota (Rádio Popular-Paredes-Boavista), Yanne Dorenbos (Equipo Kern-Pharma) e Unai Iribar (Euskaltel-Euskadi) foram os quatro fugitivos. 

Antes da Montanha de Monte Paleiros, o espanhol da equipa axadrezada decidiu aventurar-se sozinho na frente da corrida e chegou a ter um minuto de diferença, mas acabou por esperar pelos companheiros de fuga depois de receber diversos e insistentes avisos do diretor desportivo José Santos para travar as intenções solitárias. Ainda assim foi Raul Rota a passar isolado na contagem de 3ª categoria tendo intenção de repetir esse êxito na Serra de São Miguel mãos à frente. Dessa vez encontrou rivalidade acesa de João Macedo e, por momentos, foi possível assistir a um verdadeiro mano a mano para ver quem passaria primeiro. Foi um autêntico duelo a fazer lembrar as provas de perseguição em pista. Estava em jogo a Camisola da Montanha Europcar. Nesta guerra não entraram os outros dois elementos da fuga ficando a assistir tranquilamente ao duelo.


Macedo conseguiu sprintar melhor nesta ocasião e decidido a vestir Camisola às Bolinhas Azuis forçou o andamento também na passagem de Retaxo, o derradeiro Prémio de Montanha. Aí já não teve concorrência, mesmo que o então líder da Montanha, Luís Ángel Maté (Euskaltel-Euskadi) no pelotão, já depois de anulados os outros elementos, tentasse defender o título de melhor trepador.

 

João Macedo Devolveu Camisola da Montanha à Equipa

 

Com esta movimentação, Macedo foi novamente o último a ser apanhado pelo pelotão e cumpriu o objetivo de amealhar pontos suficientes para empatar com Maté. Apesar da igualdade pontual, João Macedo leva a melhor porque tem mais primeiros lugares nas contagens de categoria mais elevada realizadas até agora. Depois de Diogo Narciso, a Credibom/LA Alumínios/Marcos Car recuperou a camisola com Macedo a tornar-se “Rei da Montanha”.

 

Outras Trocas de Camisolas

 

A tirada entre Estremoz e Castelo Branco trouxe várias alterações. Às já citadas classificações da Montanha Camisola às Bolinhas Azuis Europcar e Amarela Continente, também a Laranja Galp dos Pontos passou a ter novo dono. Neste caso o vencedor do dia, Daniel Babor, o mais regular em prova. Dos líderes das várias classificações, o único corredor que conseguiu começar e terminar com a mesma cor, apesar de envolvido numa queda, foi o espanhol Pablo Garcia (Bai/Sicasal/Petro de Luanda), o líder da juventude, Camisola Branca Jogos Santa Casa.

 

Euskaltel/Euskadi Comprometida com a Montanha

 

A ProTeam espanhola é conhecida pelo ciclismo de ataque e pelos corredores que ganham etapas e classificações da montanha. Luís Ángel Maté é um exemplo. Trata-se do segundo homem mais velho em prova com 39 anos.

Nesta quarta etapa, mesmo com o companheiro Unai Iribar na fuga, a equipa decidiu que era hora de impor ritmo no pelotão e levar Maté aos pontos da montanha. Acabaria por perder a camisola para João Macedo, mas a verdadeira montanha ainda está por chegar.


 

Estreia de Mação com Torre à Vista

 

Esta segunda-feira a alta montanha chega à 84ª Volta a Portugal Continente e poderá começar-se a escrever já uma nova história desta edição. A 5ª etapa vai começar em Mação, vila da Beira Baixa que nunca esteve na prova e que se estreia exatamente no dia em que a corrida começa a selecionar os candidatos à vitória.

De Mação à Covilhã (Torre) correm-se, a partir do meio dia, 184,3 quilómetros com Metas Volantes bonificadas no Sardoal, Oleiros e na passagem pela Covilhã, antes da subida final para o ponto mais alto do território continental português.

A meta na Serra da Estrela, a coincidir com contagem de Montanha de Categoria Especial, vai dominar as preocupações dos protagonistas que não podem perder terreno para os adversários se quiserem estar na discussão da Volta, mas antes será haverá dois prémios de montanha quase seguidos, Portela (4ª Cat.) e Orvalho (3º Cat.) a 75 quilómetros da chegada.

Fonte: Podium

“Óbidos Cycling Team rescaldo do GP Poggiana”


Por: Helena Dias

Os cinco ciclistas no GP Poggiana: Marco Marques, Miguel Carvalho, Gabriel Casal, Daniel Jorge e Bernardo Jorge (da esquerda para a direita)

Finalizado o 47º GP Sportivi di Poggiana, o pódio foi totalmente preenchido por ciclistas italianos com Nicolò Pettiti (Sias Rime) a vencer ao final de 4h01m45s, num sprint entre 10 ciclistas que chegaram à meta com mais de 2m15s de vantagem para o pelotão. Giacomo Villa (Biesse-Carrera) e Manuel Oioli (Q Continental Team) completaram o pódio.

A jornada de 164,2 quilómetros teve partida e chegada em Poggiana, na província de Treviso, região de Veneto, com um pelotão de 173 ciclistas a ficar reduzido a 59, já que o dia foi pedalado em circuito e, por razões de segurança, foram mandados parar os grupos com mais de 2 minutos de atraso para a frente da corrida. A Óbidos Cycling Team pedalava num grupo mais atrasado e, por essa razão, ficou entre os 114 ciclistas impossibilitados de disputar a prova até ao final.

As próximas competições, em Itália, são nos dias 15 e 16: a Corsa Firenze Viareggio e o GP Capodarco. A Óbidos Cycling Team apresenta-se nas referidas provas com o mesmo quinteto: Bernardo Jorge, Daniel Jorge, Gabriel Casal, Marco Marques e Miguel Carvalho, juntando-se Diogo Silva apenas na Corsa Firenze Viareggio.

Fonte: Equipa Ciclismo Óbidos Cycling Team

“UCI Tavfer – Ovos Matinados – Mortágua não há 2 sem 3, João Matias ergue os braços na vitória em Loulé e Leangel mantém a Camisola Laranja”


Este sábado 12 de Agosto, a equipa UCI Tavfer – Ovos Matinados – Mortágua, alinhou em Sines e percorreu 191,8 quilómetros em direção a Loulé. No dia da tirada mais longa, Loulé coroou João Matias como o vencedor da etapa, Leangel Linarez perdeu tempo na classificação geral, mas manteve a camisola laranja, classificação dos pontos. Três dias, três etapas em linha, 3 chegadas ao sprint, 3 vitória, chega assim o hat trick nesta Volta a Portugal para Tavfer- Ovos Matinados – Mortágua.

A 3ª etapa da Volta a Portugal, com partida em Sines e chegada em Loulé, já prometia uma chegada a um sprint reduzido, a equipa Tavfer-Ovos Matinados -Mortágua aspirava à sua terceira vitória nesta Volta a Portugal, vitória está assegurada por João Matias, que fez um belíssimo trabalho e honrou todo o esforço da equipa ao longo da jornada do dia de hoje. Leangel Linarez, depois de duas vitórias consecutivas, quebrou o ritmo na última subida, perdendo tempo e por conseguinte a camisola amarela.

Os termômetros subiram até aos 40 graus, mas isso não impediu os ciclistas presentes de darem espetáculo. O dia ficou marcado por uma fuga de 3 unidades, a equipa Tavfer- Ovos Matinados – Mortágua esteve no controlo do pelotão mantendo a fuga a uma distância confortável que assegura-se a camisola amarela, diminuindo a vantagem da fuga ao longo do percurso. 


A fuga foi perdendo vantagem e partes integrantes no início da subida para a Assumada. Seguiram-se diversos ataques, fazendo uma pré-seleção para a chegada ao sprint, onde João Matias prevaleceu.

Na chegada ao sprint João Matias foi o mais forte e bateu os demais, ficando os restantes lugares no pódio para Oscar Pelegri (Burgos – BH) e Luís Mendonça (Glassdrive – Q8- Anicolor), respetivamente. João Matias subiu ao pódio duas vezes, uma como vencedor da etapa e uma como o melhor protuguês em prova. Já Leangle Linarez subiu ao pódio para envergar a camisola laranja, de líder da classificação dos pontos.

Estes resultados reforçam o trabalho e dedicação de toda a equipa, fortificando a confiança de quem aposta no projeto.

A Volta a Portugal segue para a sua a quarta etapa de Estremoz para chegar a Castelo Branco, lugar habitual de disputas ao sprint, depois de cobertos 184,5 quilómetros, mais uma possível oportunidade para a formação Tavfer – Ovos Matinados – Mortágua.

 

Classificação Etapa

Sines – Loulé: 191,8 Kms

 

1.º  João Matias (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 4h49m11s

58.º Bruno Silva (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt

75.º Ángel Sanchez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 4m04s

78.º Leangel Linarez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 4m40s

110.º António Barbio (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 14m38s

111.º Gonçalo Carvalho (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt

112.º Francisco Morais (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt

 

Classificação Geral

 

1.º Rafael Reis ( Glassdrive-Q8-Anicolor), 13h42m43s

2.º João Matias (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 02s

43.º Bruno Silva (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 23s

69.º Leangel Linarez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 4m30s

70.º Ángel Sanchez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 4m32s

91.º António Barbio (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 14m59s

112.º Francisco Morais (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 36m47s

114.º Gonçalo Carvalho (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 36m51s

 

Classificação por Pontos

 

1.º Leangel Linarez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), 80 pts

 

Classificação por Equipas

 

1.º Glassdrive-Q8-Anicolor, 41h08m27s

15.º Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua, a 4m29s

Já está disponível o novo episódio da minissérie "Alta Voltagem", uma produção exclusiva que vos permitirá entrar nos  emocionantes bastidores da equipa Tavfer - Ovos Matinados -Mortágua nossa durante a 84ª Volta a Portugal.

Fonte: Equipa Ciclismo UCI Tavfer – Ovos Matinados – Mortágua

Ficha Técnica

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