sexta-feira, 5 de julho de 2024

“Morreu o antigo ciclista Raphaël Géminiani, o 'grande fuzil' que dirigiu Joaquim Agostinho”


Em 1975, o antigo trepador foi o escolhido pelo então presidente do Sporting, João Rocha, para comandar o projeto internacional do clube

 

Por: Lusa

O antigo ciclista e diretor desportivo francês Raphaël Géminiani, conhecido como 'o grande fuzil' e que comandou o português Joaquim Agostinho, morreu esta sexta-feira, aos 99 anos.

Nascido em 12 de junho de 1925, em Clermont-Ferrand, Raphaël Géminiani era uma grande figura da modalidade, no pós II Guerra Mundial, tendo participado em 48 edições da Volta a França em bicicleta, 12 como corredor, com o segundo lugar em 1951 e o terceiro em 1958, depois de quatro dias com a camisola amarela, como melhores resultados.

Vencedor de sete etapas do Tour, campeão francês em 1953 e o primeiro a terminar as três grandes Voltas entre os 10 primeiros no mesmo ano, em 1995, Géminiani notabilizou-se também como diretor desportivo, do três vezes vencedor da 'Grande Boucle' Louison Bobet (1953, 1954 e 1955), mas também de Joaquim Agostinho.

Em 1975, o antigo trepador foi o escolhido pelo então presidente do Sporting, João Rocha, para comandar o projeto internacional do clube, que duraria um ano e tornaria nos 'leões' na primeira equipa portuguesa a disputar o Tour, no ano pós-25 de Abril de 1974, não se realizou a Volta a Portugal.

Nos capítulos dedicados à história da modalidade nos anos de 1970, a Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) recorda alguns episódios entre Géminiani e Agostinho.

Na Volta a França, Joaquim Agostinho, a estrela do Sporting, ultrapassou dois ciclistas no contrarrelógio entre Morzine e Châtel, contudo optou por não superar Raymod Poulidor.

"Ia lá passar o senhor Poulidor!", disse o português, que motivou a Géminiani nova fúria, queixando-se de não poder traçar táticas "para um corredor que faz a corrida pela sua cabeça".

Com a 111.ª edição do Tour em curso, o diretor da corrida não deixou de homenagear o 'grande fuzil'.

"Ele era uma grande figura, um homem maravilhoso que tinha senso de partilha", elogiou Christian Prudhomme.

Fonte: Record on-line

"O pensamento do dia..."


“Apuramento para os Paralímpicos é marco histórico para o triatlo português”


Presidente da FPT Sérgio Dias e a qualificação de Filipe Marques

 

Por: Lusa

O apuramento de Filipe Marques para os Jogos Paralímpicos Paris'2024 é um marco para o triatlo português e potenciador de um desenvolvimento de uma modalidade cada vez mais inclusiva, defendeu esta sexta-feira o líder federativo, Sérgio Dias.

"Mais uma vez, é um feito inédito para a nossa modalidade e traduz o esforço para que esta seja cada vez mais inclusiva, aberta e capaz de chegar a todos", regozijou-se o presidente da Federação de Triatlo de Portugal (FTP), em declarações à Lusa.

O dirigente congratulou-se com a equipa que Portugal vai apresentar na capital francesa, com Vasco Vilaça, Ricardo Batista, Melanie Santos e Maria Tomé nos Jogos Olímpicos, nas provas individuais e na estafeta mista.

"Estamos bastante satisfeitos com o feito do Filipe. É a cereja no topo do bolo. Depois de conseguirmos a maior representação de sempre do triatlo de Portugal com quatro atletas e as estafetas, conseguimos agora também a primeira presença nos Jogos Paralímpicos", acrescentou, falando do 24.º atleta qualificado, em oito modalidades.

Sérgio Dias acredita ainda que este resultado de Filipe Marques pode trazer "mais atletas para o para-triatlo", entendendo que o desempenho da equipa em Paris2024 "pode ser uma oportunidade de ouro para fazer evoluir a modalidade" em Portugal.

Fonte: Record on-line

“Pogacar: «Não podemos tirar conclusões hoje, ainda temos a maioria do Tour pela frente»”


Ciclista esloveno da UAE Emirates promete, ainda assim, ficar de olho em Evenepoel

 

Por: Lusa

Foto: Reuters

Tadej Pogacar considera que ainda está tudo em aberto na geral, mas promete ficar de olho em Remco Evenepoel, depois de o ciclista belga ter encurtado diferenças hoje ao vencer o contrarrelógio da sétima etapa do Tour.

"Não podemos tirar conclusões hoje, ainda temos a maioria do Tour pela frente, muitas coisas podem acontecer", declarou o corredor esloveno da UAE Emirates, em conferência de imprensa.

Antes, na 'flash-interview', Pogacar tinha lamentado não ter vencido a sétima etapa da Volta a França, na qual foi segundo a 12 segundos do belga da Soudal Quick-Step, que cumpriu os 25,3 quilómetros entre Nuits-Saint-Georges e Gevrey-Chambertin em 28.52 minutos.

"Perder contra o Remco, o campeão mundial e o melhor contrarrelogista do mundo neste momento, é uma boa sensação. Posso estar satisfeito. [...] Ganhei tempo ao Primoz [Roglic], ao Jonas [Vingegaard] e aos outros, por isso posso estar contente. Tenho de ficar de olho no Remco, está um pouco mais perto agora, mas também no Jonas e no Primoz, que podem mostrar boas pernas nas próximas etapas de montanha", resumiu.

Apesar de ter perdido para o 'estelar' belga, a estrear-se na Volta a França, 'Pogi' ganhou 22 segundos a Roglic (Red Bull-BORA-hansgrohe) e 25 a Vingegaard (Visma-Lease a Bike). O campeão do Giro2024 tem agora 33 segundos de vantagem sobre Evenepoel e 1.15 minutos sobre o bicampeão em título, com 'Rogla' em quarto, a 1.36.

"Penso que fiz um bom contrarrelógio. Perder só 37 segundos para o Remco é um bom sinal", estimou o dinamarquês da Visma-Lease a Bike.

Vingegaard, que nem fez o reconhecimento do 'crono' antes de hoje, voltou a mostrar-se confiante, defendendo que esperava ceder mais tempo para o seu 'vice' nas últimas duas edições da 'Grande Boucle'.

"No ano passado, bati-o com mais vantagem [no contrarrelógio] e ter perdido só 25 segundos é positivo. Continuo a ter ambição, mas é preciso ver como responde o corpo. A etapa de hoje era aquela em que pensava que perderia mais tempo", admitiu.

Diariamente, o líder da Visma-Lease a Bike vai insistindo que esperava estar mais atrasado em relação a Pogacar, numa alusão à sua convalescença após a queda grave que sofreu na Volta ao País Basco no início da abril e que o deixou duas semanas no hospital, com fratura de clavícula e várias costelas, uma contusão pulmonar e um pneumotórax.

"Acredito que esta diferença não é irrecuperável", assinalou.

O 'crono' da sétima etapa deixou, aparentemente, os principais favoritos confiantes, nomeadamente Primoz Roglic, que fez um exercício de menos a mais e foi terceiro na meta.

"Fiz tudo o que podia, pelo que estou contente com a minha performance. É um bom sinal para o que vem a seguir. Estou otimista, contente e desejoso de ver o que acontece daqui em diante", disse o esloveno de 34 anos.

A 111.ª Volta a França tem, assim, após a sétima etapa, os 'Big 4' nos quatro primeiros lugares da geral, com Evenepoel a ser mesmo a grande surpresa.

"Não estávamos a pensar nas diferenças na geral, só queríamos vencer a etapa, e isso está feito. Foi um dia perfeito para mim e para a minha equipa. Ganhei tempo aos outros, por isso missão cumprida", declarou o belga.

'Vice' da geral, o vencedor da Vuelta2022 admite, ainda assim, que Pogacar é "inalcançável".

"À medida que passam os dias, melhor me vou sentir. Provavelmente, iremos focar-nos mais no pódio. Temos de lutar por isso, porque penso que tenho as pernas necessárias. Só temos de continuar e desfrutar deste Tour", concluiu o belga, que aos 24 anos completou hoje a trilogia de vitórias em grandes Voltas.

Fonte: Record on-line

“Filipe Marques garante estreia do triatlo português em Jogos Paralímpicos”


Missão portuguesa em Paris aumentou para 24 atletas

 

Por: Lusa

Portugal vai estrear-se nas competições de triatlo nos Jogos Paralímpicos em Paris'2024, com a confirmação do apuramento de Filipe Marques, que aumentou para 24 a missão portuguesa na capital francesa.

"Estou muito contente com a qualificação. É sempre o grande objetivo de cada aleta e algo que eu procurava para Tóquio2020 e que não consegui por muito pouco", disse o desportista, em declarações à Lusa.

Filipe Marques assegurou a estreia do triatlo adaptado português no evento com o nono lugar no ranking, o derradeiro do apuramento paralímpico direto, uma vez que ainda poderá haver convites, com 1.335 pontos, em classificação liderada pelo canadiano Stefan Daniel, com 1.706.

"O objetivo agora é tentar um 'top 5' ou espreitar uma medalha, o que seria algo fantástico nos meus primeiros Jogos. Estou na luta para isso", completou o luso que teve como principais resultados o triunfo nas Taças do Mundo de Alhandra e de Málaga, em Espanha.

Com esta inclusão, a Missão de Portugal é composta agora por 24 desportistas, em oito modalidades para a competição que decorre entre 28 de agosto e 08 de setembro.

À exceção das vagas atribuídas via ranking individual, todas as quotas asseguradas em competições de apuramento são não nominais e são atribuídas aos atletas mediante critérios de seleção definidos por cada uma das federações de modalidade, em articulação com o CPP.

Neste momento, o boccia é a modalidade mais representada, com sete elementos, seguido do atletismo com seis e natação com quatro.

Seguem-se a canoagem e o ciclismo, ambas com duas, enquanto badminton, tiro e triatlo apresentam um elemento cada.

Portugal, que esteve representado nos Jogos Tóquio2020 por 33 atletas, somará em Paris2024 a sua 12.ª participação no evento, no qual conseguiu um total de 94 medalhas (25 medalhas de ouro, 30 de prata e 39 de bronze).

 

Lista de quotas conquistadas por Portugal e atletas definidos:

- Atletismo (6): A definir.

- Badminton (1): Beatriz Monteiro.

- Boccia (7): Ana Sofia Costa, José Gonçalves, Carla Oliveira, Ana Catarina Correia e três atletas ainda a designar da equipa BC1-BC2

- Canoagem (2): Alex Santos e Norberto Monteiro.

- Ciclismo (2): Luís Costa e Telmo Pinão.

- Natação (4): Daniel Videira, Diogo Cancela, Marco Meneses e Tomás Cordeiro.

- Tiro (1): Margarida Lapa.

- Triatlo (1): Filipe Marques.

Fonte: Record on-line

“Testemunha fala em "ditadura" na W52-FC Porto: «Fugíamos do senhor Adriano Quintanilha»”


Maximino Pereira contou ao tribunal que pernoitava "no quarto da equipa" e disse que não se revia na gestão que era feita

 

Por: Lusa

Um antigo elemento dos órgãos sociais da W52-FC Porto classificou esta sexta-feira de "ditadura" a gestão de Adriano Quintanilha da equipa de ciclismo, exercendo "muita pressão para ganhar" as provas, durante as quais havia ampolas, seringas e comprimidos.

Ouvido enquanto testemunha abonatória arrolada pelo ex-diretor desportivo da equipa Nuno Ribeiro, no julgamento da operação 'Prova Limpa', com 26 arguidos, incluindo ex-ciclistas, e que decorre num pavilhão anexo ao Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira, Maximino Pereira nunca assumiu ter conhecimento ou ter visto práticas dopantes no seio da W52-FC Porto, mas admitiu sentir que isso acontecia quando acompanhou a equipa em várias provas nacionais.

A testemunha, conhecida no pelotão como 'Max', disse que em setembro de 2021 se demitiu por "ser uma pessoa de bem" e por razões familiares, mas também devido ao "mau ambiente" que se vivia dentro da W52-FC Porto e pela "vergonha" que afirmou sentir quando era confrontado, no decorrer das provas, como a Volta a Portugal, pelo público com acusações de que "a equipa estava toda dopada".

Maximino Pereira contou ao tribunal que pernoitava "no quarto da equipa", nos hotéis onde esta ficava instalada durante as competições, e no qual eram guardados produtos, como água, fruta e suplementos energéticos, mas também ampolas, seringas e comprimidos, que os ciclistas iam buscar após as etapas.

Questionado pelo coletivo de juízes sobre a finalidade das seringas e ampolas, a testemunha, atualmente com 61 anos e mais de 40 anos ligados à modalidade, respondeu: "devia ser para se doparem, mas eu nunca vi", admitindo haver, contudo, "rumores" sobre doping na equipa, prática que, referiu, ser transversal a todas as equipas e mesmo a nível mundial.

O tribunal perguntou à testemunha sobre se nunca se questionou ou procurou saber qual o objetivo de uma equipa de ciclismo ter à disposição dos atletas ampolas, seringas e compridos.

"Nunca perguntei, nunca quis saber. Não tinha nada que me meter, era um assunto tabu, sigiloso e passava-me tudo ao lado. Ficava no meu cantinho", respondeu Maximino Pereira.

Adriano Teixeira de Sousa, conhecido como Adriano Quintanilha, era o dono da equipa e é um dos arguidos neste processo.

O antigo elemento dos órgãos sociais da W52-FC Porto indicou ao tribunal que, à exceção da gestão desportiva, "passava tudo" por Adriano Quintanilha que, segundo a testemunha, exercia "muita pressão" ao staff e aos ciclistas para ganharem, dando conta da existência de "um mau ambiente, de um ambiente pesado" e até de intimidação dentro da equipa.

"Não me revia na gestão. Era tipo ditadura", declarou Maximino Pereira que, mais à frente no seu depoimento referiu: "nós fugíamos do senhor Adriano".

Na sessão de hoje estava prevista a inquirição de Pinto da Costa, arrolado também pelo arguido Nuno Ribeiro como sua testemunha abonatória, mas o tribunal não conseguiu notificar o antigo presidente do FC do Porto.

Os 26 arguidos respondem por tráfico de substâncias e métodos proibidos, mas apenas 14 por administração de substância e métodos proibidos.

Entre estes estão Adriano Teixeira de Sousa, conhecido como Adriano Quintanilha, a Associação Calvário Várzea Clube De Ciclismo - o clube na origem da equipa -, o então diretor desportivo Nuno Ribeiro e o seu 'adjunto' José Rodrigues.

João Rodrigues, Rui Vinhas, Ricardo Mestre, Samuel Caldeira, Daniel Mestre, José Neves, Ricardo Vilela, Joni Brandão, José Gonçalves e Jorge Magalhães são os ex-ciclistas da W52-FC Porto julgados por tráfico de substâncias e métodos proibidos, assim como Daniel Freitas, que representou a equipa de 2016 a 2018.

Fonte: Record on-line

“Evenepoel estreia-se a vencer no Tour, Pogacar mantém a amarela, João Almeida sobe a 6.º”


No sábado, a oitava etapa liga Semur-en-Auxois a Colombey-les-Deux-Eglises, no total de 183,4 quilómetros sem grandes dificuldades

 

Por: Lusa

Foto: EPA

O ciclista belga Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step) conquistou hoje a sua primeira vitória na Volta a França, ao vencer o contrarrelógio da sétima etapa, na qual o esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates) manteve a camisola amarela. Já João Almeida subiu a 6.º.

A estrear-se no Tour, o campeão mundial de contrarrelógio, de 24 anos, cumpriu os 25,3 quilómetros entre Nuits-Saint-Georges e Gevrey-Chambertin em 28.52 minutos, deixando Pogacar na segunda posição, a 12 segundos. O também esloveno Primoz Roglic (Red Bull-BORA-hansgrohe) foi terceiro, a 34, e o português João Almeida (UAE Emirates) oitavo, a 57.

Na geral, o esloveno da UAE Emirates continua a liderar, agora com 33 segundos de vantagem sobre Evenepoel, com o dinamarquês Jonas Vingegaard (Visma-Lease a Bike) ainda em terceiro, mas a 01.15 minutos da camisola amarela. Almeida subiu a sexto, a 02.17 minutos do seu companheiro de equipa.

No sábado, a oitava etapa liga Semur-en-Auxois a Colombey-les-Deux-Eglises, no total de 183,4 quilómetros sem grandes dificuldades.

Fonte: Sapo on-line

“O GIRO D’ITALIA ESTÁ DE VOLTA AO EUROSPORT E À MAX COM A COMPETIÇÃO FEMININA”


ACOMPANHE A 35.ª EDIÇÃO DO GIRO D’ITALIA DONNE, EM DIRETO, ENTRE OS DIAS 7 E 14 DE JULHO, PROVA ARRANCA EM BRESCIA, TEM 8 ETAPAS, 876,7 QUILÓMETROS, E TERMINA EM L’AQUILA

 

Por: Vasco Simões

Foto: Getty Images

O Giro d’Italia está de regresso ao Eurosport e à MAX! Depois da conquista do esloveno Tadej Pogacar na 1.ª Grande Volta da temporada, que terminou a 26 de maio, chegou a vez das senhoras entrarem em ação! De 7 a 14 de julho realiza-se o Giro d’Italia feminino, corrida do World Tour que promete muita ação e emoção.

A edição 2024 mudou de nome e de organizadores. Passou de Donne para Women e é organizada pela RCS, a empresa responsável pelo Giro masculino. Esperam assim ganhar o terreno perdido recentemente para as provas rivais Tour e Vuelta. O Giro d’Italia 2024 foi encurtado em relação ao do ano passado tendo agora uma etapa a menos. Arranca com um contrarrelógio individual de 15,7 quilómetros em Brecia e, durante a competição, o pelotão atravessa várias regiões rumo a Sul até chegar a L’Aquila fazendo um total de 876,7 quilómetros.

Com mais de três décadas de história, o Giro d’Italia feminino entra na casa de milhões de lares na Europa através do Eurosport e da MAX. Em 2023, a neerlandesa Anemiek Van Vleuten conquistou o seu 4.º Giro da carreira, mas este ano não estará em prova em Itália. Lotte Kopecky, Elisa Longo Borghini, Juliette Labous, Chiara Consonni ou Elsa Balsamo são algumas das principais estrelas a rolar em Itália e favoritas à conquista da “Maglia Rosa” e do Troféu Infinito.

 

ETAPAS GIRO D’ITALIA FEMININO:

 

Etapa 1: 7 de julho, Brescia - Brescia - (ITT), 17,7km

Etapa 2: 8 de Julho, Sirmione – Volta Mantovana, 110km

Etapa 3: 9 de Julho, Sabbioneta - Toano, 113km

Etapa 4: 10 de Julho, Imola - Urbino, 134km

Etapa 5: 11 de Julho, Frontone - Foligno, 108km

Etapa 6: 12 de Julho, San Benedetto del Tronto - Chieti, 159km

Etapa 7: 13 de Julho, Lanciano - Blockhaus, 120km

Etapa 8: 14 de Julho, Pescara – L’Aquila, 117km

Siga toda a ação do Giro d’Itália feminino a partir deste domingo, 7 de julho, no Eurosport e na MAX.

Fonte: Eurosport

“Vamos pedalar por Torres Vedras e Lisboa”


Não há idade para aprender a andar de bicicleta, por isso, vamos levar o Pedala com a Cofidis a Torres Vedras e Lisboa e pôr todos a pedalar. Inscrições gratuitas aqui: https://www.eventbrite.com/e/bilhetes-pedala-com-a-cofidis-na-volta-a-portugal-feminina-938491472257?aff=oddtdtcreator

“Volta a Portugal Feminina Cofidis 3ª etapa”


Michaela Drummond bisa em etapas e Francesca Hall assume o comando

Por: José Carlos Gomes

A neozelandesa Michaela Drummond (Arkéa-B&B Hotels) venceu pela segunda vez na Volta a Portugal Feminina Cofidis, impondo-se ao sprint na terceira etapa, que hoje colocou a britânica Francesca Hall (DAS-Hutchinson-Brother UK) no topo da geral, depois de percorridos os 121,9 quilómetros que ligaram Anadia a Pombal.


A etapa mais longa prova foi marcada por mais uma jornada de calor intenso, mas também pelo inconformismo das equipas que, na véspera, ficaram desiludidas com o resultado. Foi esse o motivo pelo qual a Arkéa-B&B Hotels e a DAS-Hutchinson-Brother UK lançaram em fuga, logos nos quilómetros iniciais, Danielle de Francesco e Tamsin Miller, respetivamente.

A dupla chegou a ter 3m55s de vantagem, obrigando o pelotão a trabalho árduo para eliminar a diferença, ainda antes da primeira passagem pela meta, situada a 10,5 quilómetros do final. Após esta passagem, o azar bateu à porta da canadense Mara Roldan (Cynisca Cycling). A detentora da Camisola Amarela Placard foi vítima de furo, perdeu o contacto com o pelotão e já não conseguiu voltar à frente de corrida, hipotecando as hipóteses de continuar no topo da geral.


A subida de segunda categoria, a 5200 metros do final, não desmantelou o pelotão, que acabaria por entrar compacto nos quilómetros finais, adivinhando-se uma discussão ao sprint. E foi o que acabaria por suceder, apesar de uma queda ter “cortado” o grupo.

À semelhança do que sucedera no primeiro dia, Michaela Drummond não deu hipóteses à concorrência, ganhando com autoridade o sprint. A segunda classificada foi a francesa India Grangier (Team Coop-Repsol) e a compatriota Marie-Morgane le Deunff (Arkéa-B&B Hotels) fechou o pódio do dia.


“Ontem foi um dia realmente mau para a nossa equipa, com três furos. Hoje tivemos de colocar em prática um novo plano, atacando a corrida desde o início, obrigando as outras equipas a trabalhar. Com isso esta etapa veio para as nossas mãos. Só tive de fechar o trabalho das nossas meninas, em mais um dia muito quente. Com o esforço, na última subida, parecia que estavam 60 graus”, brincou Michaela Drummond em reação à vitória e a mais um dia de canícula.

A britânica Francesca Hall aproveitou o atraso de Mara Roldan para vestir a Camisola Amarela Placard. É seguida pela estadunidense Ashley Frye (Cynisca Cycling), a oito segundos, e pela portuguesa Daniela Campos (Eneicat-CMTeam), a 11 segundos. Sendo boa contrarrelogista, a algarvia passa a ser uma séria candidata a bater-se pela vitória final.


Mas, de momento, o protagonismo pertence a Francesca Hall. “Estou muito feliz por ter conquistado a camisola amarela, embora, para ser sincera, não tenha vindo para a Volta a Portugal com a classificação geral em mente. Apenas vim com a ideia de conseguir o máximo que fosse possível para o coletivo, mas da forma como temos corrido, com a força que a equipa tem demonstrado, não há razões para não estarmos na luta pela geral até ao último dia”, revelou a nova comandante.

Após a vitória em Pombal, Micahela Drummond reforçou o primeiro lugar na geral por pontos, dando mais cor à sua Camisola Vermelha Cofidis. A colega de equipa Marie-Morgane le Deunff veste a camisola azul, de melhor trepadora, e Daniela Campos subiu ao topo da geral da juventude, sendo agora a dona da Camisola Branca IPDJ. Por equipas comanda a DAS-Hutchinson-Brother UK.

A quarta etapa, a disputar neste sábado, leva a caravana do Museu Joaquim Agostinho, Torres Vedras, onde será dada a partida, às 12h45, até Póvoa de Santa Iria, onde a meta deverá ser alcançada cerca das 15h25, depois de percorridos 92,5 quilómetros.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

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