terça-feira, 15 de agosto de 2023

“No dia de descanso da Volta a Portugal realiza-se a 16ª Etapa da Volta a Portugal RTP”


Amanhã quarta-feira 16 agosto, realiza-se a 16ª Etapa da Volta, é o evento que traz para dentro da maior prova de ciclismo a nível nacional todos os amantes deste desporto, proporcionando-lhes a experiência e as sensações vividas pelos ciclistas numa Etapa da Volta a Portugal.

Como é hábito, a Etapa da Volta RTP decorre durante o dia de descanso da grande competição, que na edição deste ano será no dia 16 de Agosto (quarta-feira), permitindo à organização disponibilizar todas as estruturas e meios implicados na Volta a Portugal para este evento integralmente dedicado a todos os atletas amantes do ciclismo.

A partida oficial será às 10h00

A 16.ª Etapa da Volta RTP é um evento de cicloturismo, obedecendo à regulamentação das Provas Abertas da Federação Portuguesa de Ciclismo estando por isso sujeita aos princípios constantes nesse mesmo regulamento.


 

O PERCURSO

 

Em 2023 os participantes terão uma etapa com uma distância aproximada de 75 km que os levará a conhecer novas paisagens do concelho da Guarda.

Depois de em 2019 termos conhecido o sul do concelho, visitando Valhelhas e o Rio Zêzere, e de em 2021 termos conhecido o norte do concelho, pedalando pelo bonito vale da Ribeira da Velosa, em 2023 vamos em direcção a Espanha, para Leste.

Em pleno planalto Beirão, que marca o início da Meseta Ibérica, vamos pedalar em volta do Castro do Jarmelo, onde viramos a Oeste de regresso à Guarda. O planalto dá lugar a duas pequenas subidas, onde se situam os parques eólicos de Argomil-Mouro e Galo-Rainha. A Guarda está bem perto novamente, mas descemos vertiginosamente para Sobral da Serra e Porto da Carne, onde vamos cruzar o Rio Mondego, numa paisagem arrebatadora já conhecida da edição de 2021, mas agora vista de uma perspectiva diferente.


Acompanhamos o Rio Mondego durante mais algum tempo, ora subindo, ora descendo, até que o cruzamos novamente na mítica Ponte da Mizarela, onde começa a longa subida para a Guarda.

Uma subida longa, mas com uma inclinação suave e alguns troços planos, onde é possível descansar as pernas. A meio da subida passamos junto ao paredão da Barragem do Caldeirão, onde se situa uma das entradas do novos Passadiços do Mondego.

Entrando na cidade da Guarda pela N16, circulamos por uma via externa, onde as pernas podem descansar uma pouco até à inesquecível rampa da reta da meta.

 

16 DE AGOSTO (Quarta-Feira)

Local: Guarda (Jardim José de Lemos/ Largo General Humberto Delgado)

 

08:00 h: Abertura do Secretariado

09:30 h: Encerramento do Secretariado

10:00 h:  Partida da Etapa da Volta RTP

13:00 h: Hora prevista para a chegada dos primeiros atletas

13:30 h: Cerimónia de entrega dos prémios

13:30 h: 15:30 h – Almoço Convívio

14:45 h: Hora prevista para a chegada dos últimos atletas

“Joaquim Gomes diz que cenário não podia ser melhor para segunda parte da Volta a Portugal”


Diretor da prova faz balanco muito positivo

 

Por: Lusa

Foto: Lusa

O diretor da Volta a Portugal considerou que o cenário não podia ser melhor na véspera do dia de descanso da 84.ª edição, fazendo "um balanço muito positivo" da primeira 'metade' da prova.

"[Faço] um balanço muito positivo. A prestação dos corredores, o desenvolvimento da própria competição que correspondeu às nossas melhores expectativas. Tivemos uma equipa que foi claramente dominadora desta fase mais fácil da Volta, antes de entrarmos obviamente nestas duas etapas já com montanha, etapas muito complicadas", evidenciou.

Joaquim Gomes referia-se à Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua, que venceu três das quatro etapas ao sprint, com Leangel Linarez e João Matias, com ambos os corredores a vestirem também a amarela.

"Relativamente ao pós-dia de descanso e à fase decisiva da Volta, o cenário não podia ser melhor. Não temos uma equipa claramente dominadora. Tiro o chapéu à equipa da Glassdrive, que hoje fruto de um enorme esforço conseguiu chegar à liderança, mas que deixa em aberto a possibilidade da concorrência poder lutar pela vitória até ao final da corrida", estimou.

O russo Artem Nych vestiu hoje a amarela, depois de ser segundo na sexta etapa, conquistada pelo espanhol Luis Ángel Maté (Euskaltel-Euskadi), e lidera a geral com 27 segundos de vantagem sobre o espanhol Delio Fernández (AP Hotels&Resorts-Tavira-Farense) e 30 sobre o suíço Colin Stüssi (Voralberg)

"Temos daqui para a frente sempre etapas com elevado índice de dificuldade, o Larouco, Fafe, em particular a Senhora da Graça, que podemos dizer que partilha o título de etapa 'rainha' com a etapa da Torre, e um contrarrelógio que foi talvez dos maiores desafios da minha vida", enumerou.

O contrarrelógio final, que adquiriu "cariz de cronoescalada" por terminar em Santa Luzia, ponto mais alto de Viana do Castelo, "vai contribuir para a competitividade da Volta", defendeu Gomes.

"Espero, efetivamente, lá por volta das oito horas da noite do próximo dia 20 de agosto, poder encerrar esta 84.ª edição da Volta a Portugal com muito sucesso", manifestou aquele que é o diretor da prova há duas décadas.

A 84.ª Volta a Portugal cumpre na quarta-feira o dia de descanso, regressando à estrada na quinta-feira, para a exigente ligação de 162,6 quilómetros entre Torre de Moncorvo e o alto do Larouco (Montalegre), onde a meta coincide com uma das duas contagens de montanha de primeira categoria da sétima etapa.

Fonte: Record on-line

“«Se ganhar um português era bom? Era. Mas, para mim, o mais importante é ganhar Glassdrive»”


Rúben Pereira, diretor desportivo da equipa de Vila Nova de Gaia, deixa claro que nada está vencido

 

Por: Lusa

Rúben Pereira voltou esta terça-feira a defender que o importante é a Glassdrive-Q8-Anicolor vencer a Volta a Portugal, mas reiterou que, apesar de a equipa ter o ciclista russo Artem Nych de amarelo, ainda nada está ganho. O diretor desportivo falou aos jornalistas após a sexta etapa, que promoveu o russo de 28 anos à liderança da geral, mas também à da sua própria equipa, uma vez que Frederico Figueiredo está a 1.49 minutos do seu companheiro.

"Eu digo que isto é ciclismo. Ontem [segunda-feira], disse que é ciclismo, hoje voltou a ser ciclismo. Se me perguntarem a mim se ganhar um português era bom, era. Mas, para mim, o mais importante é ganhar Glassdrive. Eu tenho na equipa coisas que poucos têm, que é qualidade e talento. Se têm qualidade e talento, podemos esperar tudo destes ciclistas. Nada está a ganho, mas também nada está perdido", declarou.

Com 'Fred' aparentemente afastado da vitória final, Rúben Pereira preferiu ainda assim não ser claro quando a pergunta foi se Nych é agora o chefe de fila da Glassdrive-Q8-Anicolor. "O líder, neste momento, é o camisola amarela e a corrida irá fazer-se. O Artem tem vindo a provar que é um ciclista que pode ganhar a Volta a Portugal. Acho que qualquer pessoa que tenha estado atenta ao calendário nacional teria que ter posto o Artem no top 5 a ganhar a Volta a Portugal", argumentou, evocando ainda o palmarés do campeão de fundo russo de 2021 como 'testemunho' das suas credenciais.

Para o diretor desportivo, Nych é "um ciclista de enorme qualidade", que só não está no pelotão internacional devido à invasão russa à Ucrânia, que motivou a extinção da Gazprom-Rusvelo, a equipa pela qual o corredor de 28 anos alinhou durante quase oito épocas. "Ganhar só ganha um, vestir à amarela só veste um. Mas o trabalho mais difícil é conseguir uni-los e pôr a máquina a trabalhar. E hoje acho que foi a prova disso, que o ciclismo depende não só de um ciclista, mas depende de uma equipa", notou.

Pereira rejeitou ainda que a Glassdrive-Q8-Anicolor tenha saído derrotada em toda a linha da Torre, defendendo que foi apenas "um dia menos bem conseguido de toda a equipa". "Foi um dia muito mau do Mauricio [Moreira]. E, hoje, não foi uma vitória para a equipa no sentido de que nós não ganhámos nada ainda. Há muita corrida. Eu nunca me assumi como o único candidato à Volta a Portugal desde o primeiro dia. Sempre disse que tínhamos que ir dia a dia. A corrida é muito longa. E sempre respeitei muito, muitos os adversários. Nós corremos com muita humildade, com muito respeito por todas as equipas", afirmou.

O responsável da formação ainda campeã em título da Volta -- com Moreira -- lembrou que, apesar de Nych ir passar, na quarta-feira, o dia de descanso vestido de amarelo, "ainda faltam três dias decisivos, a colmatar com um contrarrelógio em Viana do Castelo". "A Volta a Portugal é uma caixa de surpresas. Não há assim tanto controlo na corrida. Mas, como é óbvio, olhando para o que nos falta, tanto o suíço [Colin Stüssi], como o [Txomin] Juaristi ou o próprio António Carvalho [podem lutar pelo pódio]. Mas a corrida irá dar muitas voltas. E estar a dizer, a nomear dois ou três nomes, poderá ser um bocado injusto da minha parte. Nós tudo iremos fazer para que a corrida vá a nosso favor", concluiu.

Fonte: Record on-line

“Artem Nych lidera Volta mas sofre com o calor: «Eu morava na Sibéria, lá está muito frio»”


Ciclista russo assumiu a camisola amarela e diz-se "muito feliz"

 

Por: Record com Lusa

Novo líder da Volta a Portugal, depois de ter sido 2.º colocado na etapa 6, com chegada à Guarda, o russo Artem Nych mostrou-se feliz por ter atingido o topo da classificação geral, algo que assume apenas ter sido possível com o trabalho da sua equipa na jornada desta terça-feira.

"Estou feliz por ter a camisola. Muito obrigada à minha equipa, fez um trabalho incrível hoje. Só assim foi possível chegar à amarela", assumiu o ciclista russo, de 28 anos, que (ainda) não se assume como principal candidato a ganhar a Volta. "Vamos ver. Os próximos dias são duríssimos. A nossa equipa está pronta."

Aliás, Nych nem se vê como líder da própria Glassdrive Q8 Anicolor. "Nós temos três candidatos para ganhar a Volta, e eu penso que isto não muda nada. Ontem [segunda-feira], perdi 01.30 minutos, hoje estou de amarelo. Esta Volta é muito complicada e cada dia é muito importante. Para mim, o calor é muito difícil. Ontem, senti-me muito mal, porque estava muito calor e estávamos em altitude. Hoje, estava mais fresco. Eu morava na Sibéria, e na Sibéria está muito frio, por isso o calor é complicado".

Fonte: Record on-line

“Luis Ángel Maté: «Gosto muito de Portugal, da Grandíssima»”


Ciclista espanhol venceu etapa 6 e deixou palavras elogiosas para o nosso país

 

Por: Record com Lusa

Foto: Podium Events / Matias Novo

Vencedor da etapa 6 da Volta a Portugal, Luis Ángel Maté era um homem feliz não só pelo triunfo, mas também por estar no nosso país a correr a nossa principal prova. E até se referiu a ela pelo nome utilizado pelos adeptos...

"Gosto muito de Portugal, da Grandíssima. Para mim, estar aqui já era um prémio, e ganhar e na Guarda, uma cidade de grande tradição ciclista, é incrível para mim. Estou muito, muito contente", assumiu o veterano da Euskaltel - Euskadi, de 39 anos.

Maté deixou ainda elogios ao nosso ciclismo e previu um futuro risonho. "[Estive] mais de 10 anos [ao mais alto nível], porque isto também é alto nível. Talvez, por azar, o ciclismo português nos últimos anos não goza das oportunidades de outros países. Penso que não é justo, porque há muito talento em Portugal e muita tradição. Esperemos que nos próximos anos Portugal possa ter uma equipa nacional a nível internacional."

A fechar, uma análise à etapa, com especial destaque para o elogio ao trabalho da equipa  Glassdrive Q8 Anicolor. "Era uma etapa muito difícil de interpretar, porque ninguém esperava o que se passou ontem [segunda-feira] com a Glassdrive. Hoje, assumiu o comando e dinamitou a corrida. Sabíamos que ia ser muito duro, muito difícil, mas soubemos interpretar bem o que aconteceu e lutar pela vitória aqui na Guarda, que era o objetivo".

Fonte: Record on-line

“Iúri Leitão quinto na primeira etapa da Volta a Burgos”


Prova foi ganha ao sprint pelo colombiano Juan Sebastián Molano, da UAE Emirates

 

Por: Lusa

O ciclista português Iúri Leitão (Caja Rural) foi esta terça-feira quinto classificado na primeira etapa da Volta a Burgos, ganha ao sprint pelo colombiano Juan Sebastián Molano (UAE Emirates).

Molano completou em 3:38.58 horas a ligação entre Villalba de Duero e Burgos (161 quilómetros), o mesmo tempo do espanhol Iván García Cortina (Movistar) e do italiano Edoardo Affini (Jumbo-Visma), assim como Leitão, recente campeão mundial de omnium em pista.

Na geral, Molano lidera com quatro segundos de avanço sobre García Cortina e oito sobre Affini, com Iúri Leitão na sétima posição, a 10 segundos.

Ivo Oliveira (UAE Emirates) foi 95.º na etapa, a 14 segundos do companheiro de equipa, e ocupa o mesmo posto na geral, a 24 segundos de Molano.

Na quarta-feira, corre-se a segunda etapa, num contrarrelógio por equipas de 13,1 quilómetros, entre Oña e Poza de la Sal.

Fonte: Record on-line

“Antigo médico da Sky supenso por quatro anos após ser apanhado na posse de testosterona”


Freeman fica impedido de qualquer atividade profissional relacionada com o desporto até dezembro de 2024

 

Por: Lusa

O antigo médico da Sky e da federação britânica de ciclismo Richard Freeman foi esta terça-feira suspenso por quatro anos, depois de ter sido acusado de posse de testosterona para fins de dopagem, anunciou a Agência Antidopagem Britânica (UKAD).

Freeman, que tinha sido suspenso preventivamente em dezembro de 2020, fica impedido de qualquer atividade profissional relacionada com o desporto até dezembro de 2024.

O ex-médico da equipa Sky foi acusado pela UKAD de posse de testosterona e de falsificar elementos de prova de antidopagem.

A sentença "confirma que Richard Freeman infringiu as regras antidopagem do Reino Unido", explica a UKAD, que acrescenta que "as regras são feitas para garantir que todos contribuam para manter limpo o desporto e para que todos os atletas estejam em igualdade de condições".

Em 12 de março de 2021, o antigo médico tinha sido considerado culpado de ter encomendado testosterona "sabendo ou acreditando" que aquela substância proibida seria usada por um ciclista para dopar-se.

"Considerando a totalidade dos elementos de prova, o tribunal determinou que o Dr. Freeman encomendou e obteve o Testogel sabendo ou acreditando que seria administrado a um atleta para melhorar a sua performance desportiva", declarou o presidente do Tribunal britânico dos profissionais médicos, Neil Dalton.

Esta sentença culminava uma investigação relativa à encomenda de 30 saquetas de Testogel para o velódromo de Manchester em 2011, numa altura em que Richard Freeman era o médico responsável na federação britânica.

O médico reconheceu ter encomendado a substância, cuja componente principal é a testosterona, mas negou sempre tê-la comprado para administrá-la a um corredor, dizendo que esta era destinada a tratar problemas de disfunção erétil do diretor técnico da federação Shane Sutton, algo que o próprio negou.

Freeman, que trabalhou simultaneamente para a equipa Sky (atual INEOS) e para a British Cycling entre 2009 e 2015, foi suspenso pela federação em 2017 e demitiu-se alegando estar "demasiado doente" para enfrentar um castigo disciplinar por manter registos médicos irregulares.

Esta não é, no entanto, a única polémica relacionada com doping em que o médico esteve envolvido: em 2017, Freeman negou qualquer prática ilegal na Sky, reportando-se à entrega de um misterioso pacote a Bradley Wiggins, vencedor da Volta a França de 2012, no Critério do Dauphiné do ano anterior.

Fonte: Record on-line

“Vicente García de Mateos desistiu da Volta a Portugal”


Ciclista espanhol ocupava a 49.ª posição da geral, já a 18.41 minutos do camisola amarela

 

Por: Lusa

Foto: Lusa

O ciclista espanhol Vicente García de Mateos (Aviludo-Louletano-Loulé Concelho) abandonou esta terça-feira a 84.ª Volta a Portugal, no decurso da sexta etapa, voltando a desiludir na prova em que foi terceiro em 2017 e 2018.

As prestações dececionantes do corredor de 34 anos na Volta continuam, com García de Mateos a desistir quando ocupava a 49.ª posição da geral, já a 18.41 minutos do camisola amarela, o seu compatriota Delio Fernández (AP Hotels&Resorts-Tavira-Farense).

Após ter subido ao pódio nas edições de 2017 e 2018 e de ter vencido seis etapas na prova 'rainha' do calendário velocipédico nacional, o espanhol do Aviludo-Louletano-Loulé Concelho soma o segundo abandono nas últimas cinco edições.

Depois de desistir na penúltima etapa em 2019, foi 12.º no ano seguinte, 23.º em 2021 e 36.º na passada edição.

Vicente García de Mateos abandonou nos quilómetros iniciais da ligação de 168,5 entre Penamacor e a Guarda.

Fonte: Record on-line

“Mauricio Moreira assume 'derrota': «O Mauricio que veio aqui lutar pela geral da Volta já ficou para trás...»”


Ciclista preparado para trocar o 'chip' de vencedor pelo de gregário e dar 100% pela sua Glassdrive-Q8-Anicolor

 

Por: Lusa

Foto: Lusa

Mauricio Moreira reconheceu esta terça-feira que a luta pela defesa do título na Volta a Portugal acabou, mostrando-se preparado para trocar o 'chip' de vencedor pelo de gregário e dar 100% pela sua Glassdrive-Q8-Anicolor.

"Não foi um dia muito fácil para mim e para a equipa. Acho que nestes momentos é que temos de demonstrar a garra que temos dentro e a fortaleza para seguir em frente", começou por dizer o ainda campeão em título da Volta, antes do início da sexta etapa da 84.ª edição, em Penamacor.

Foi um 'Mauri' visivelmente abatido que hoje, em declarações aos jornalistas, assumiu a derrota, após ter 'naufragado', na segunda-feira, na subida à Torre, onde chegou com mais de nove minutos de atraso para o vencedor e novo camisola amarela, o espanhol Delio Fernández (AP Hotels&Resorts-Tavira-Farense).

"Há que ser realista. Não vou dizer que ainda estou na luta, porque não é assim. O Mauricio que veio aqui lutar pela geral da Volta já ficou para trás. Agora, tenho de estar 100% ao dispor da equipa, porque temos um objetivo, que é ganhar a Volta. Continua a ser o mesmo. Temos colegas que ainda podem conseguir esse resultado", notou.

O uruguaio de 28 anos tem dificuldades em perceber o que aconteceu na quinta etapa, na qual quebrou logo na Covilhã, no início dos 20 quilómetros de subida até ao ponto mais alto de Portugal continental.

"Só sei que estava completamente debilitado. Já antes da subida não me vinha a sentir muito bem. A comida que metia no corpo parece que não dava energia. Como deu para ver, estava completamente vazio", sustentou.

Quando cortou a meta, na Torre, Moreira teve de ser amparado, por não conseguir suster-se na bicicleta, sendo posteriormente examinado pela equipa médica, enquanto chorava compulsivamente, ciente de que não voltaria a vestir de amarelo no final da 84.ª edição.

Agora, o também vice-campeão da Volta2021 (o vencedor Amaro Antunes foi desclassificado por doping, mas a Federação Portuguesa de Ciclismo ainda não decidiu quanto à reatribuição do triunfo) está centrado em ajudar a equipa, considerando mesmo que lutar por etapas é "algo secundário".

"Para mim, tanto faz perder nove minutos ao final da Volta como perder uma hora. É-me exatamente igual. O que quero é dar 100% pela equipa e se tiver de ficar parado na estrada, vou ficar. Vou fazer o trabalho que tenho de fazer, e se a etapa tem de acabar no quilómetro 100 porque não tenho mais força, porque trabalhei para a equipa, para mim já é como ganhar uma etapa", garantiu.

Ainda física e emocionalmente abalado pela jornada de segunda-feira, 'Mauri' disse sentir-se cansado, depois de ter levado "o corpo mesmo ao limite"

"Passei uma noite um bocado difícil, bastante desidratado, mas estamos treinados para isto. Sei que hoje é voltar a sofrer", acrescentou.

O uruguaio da Glassdrive-Q8-Anicolor admitiu que é "muito difícil aceitar que o corpo" não reagiu como quis, após "milhares e milhares de quilómetros treinados".

"É isso que custa. Agora, é mudar o chip, tirar o chip de vencedor e meter o chip de gregário. Fazer esse trabalho, que é um trabalho que todos temos de saber fazer. E, mais do que tudo, a minha equipa e os meus colegas merecem que faça isso. E a mim vai-me encher de orgulho ter falhado numa coisa e ser útil noutra", assegurou antes do início da sexta etapa, que vai ligar Penamacor à Guarda, no total de 168,5 quilómetros.

Fonte: Record on-line

“Hélder Gonçalves preparado para trocar bicicleta pela engenharia de software: «Ciclismo não vai durar»”


Promissor corredor da Kelly-Simoldes-UDO ambiciona integrar top 10 final nesta edição da Volta a Portugal

 

Por: Lusa

Foto: Lusa

Hélder Gonçalves (Kelly-Simoldes-UDO) descobriu uma paixão na engenharia de software e, aos 23 anos, pondera já deixar o ciclismo, com a decisão a ser adiada pela esperança de ainda ter uma oportunidade no pelotão internacional.

"Sou engenheiro de software. Ao longo deste ano todo, quase todos os meses trabalhei para uma empresa em Barcelos. Apesar de não ter contrato, trabalho por projeto, é mais freelancing. E sempre concilio bem as coisas, também para a minha sanidade mental, [para] não focar só no ciclismo, porque [a engenharia] é uma área de que eu gosto mesmo. E até custa-me dizer isto, para os meus colegas de equipa, mas o ciclismo não vai durar. Não é uma coisa que eu me veja a fazer a longo prazo, porque descobri outra paixão", resumiu à Lusa.

Segundo na classificação da juventude na passada edição da Volta a Portugal, o promissor corredor da Kelly-Simoldes-UDO, que ambiciona integrar o top 10 final nesta edição, está preparado para encostar a bicicleta, depois de descobrir que "o ciclismo não é uma profissão de sonho, como pensava quando era miúdo".

Não é que a engenharia seja mais fácil, nota Hélder Gonçalves, apenas apresenta "outros tipos de desafios", como datas de entrega ou reuniões.

"É uma área que não tem nada a ver, mas é uma área que me apaixona e é uma área que me está a causar grande reflexão para ver quando termino a minha carreira de ciclista. Já muito pensei se não seria este ano, e se esta não seria a minha última Volta. Esse pensamento ainda está na minha cabeça, independentemente do resultado [final]. Já disse muitas vezes que até poderia ganhar a Volta a Portugal que nada do meu pensamento mudava", revelou.

Embora prefira deixar "essa parte de reflexão para quando terminar a Volta", uma vez que está "totalmente focado" nos 11 dias da prova, Gonçalves justifica a opção pela engenharia em detrimento do ciclismo pelo facto de "gostar de desafios" e ter a vontade de "trabalhar em outros países e viajar".

Nesta decisão também pesa a remuneração, uma questão em que o jovem "nem queria tocar": "Estamos a falar, por vezes, de 10 vezes mais. E não estou só a querer dizer que se ganha mal no ciclismo, nada a ver. De facto, [a engenharia de software] é uma profissão que está em grande procura do outro lado, e são salários brutais, principalmente em países que eu já visitei. E não tenho nada que me agarre aqui. Também já falei com a minha namorada. E é uma coisa que eu quero arriscar na minha vida".

No entanto, o ciclista da Kelly-Simoldes-UDO não esconde que antes de desistir do ciclismo gostava de ter uma experiência lá fora, algo que, acredita, até já poderia ter acontecido se tivesse nascido noutro país.

"Infelizmente, custa-me dizer isto, mas acho que se tivesse nascido no outro lado da fronteira já estava a correr num escalão mais acima. Nem é questão do meu valor. Eu vejo por colegas que correram contra mim nas camadas jovens, seja em júnior, seja no ano passado, em sub-23, na Taça das Nações... quase todos correm já num escalão acima. E colegas que vêm correr aqui, a Portugal, nestes 11 dias ou em troféus como o Joaquim Agostinho, e chegam no final da tabela classificativa e isso custa-me imenso", assumiu.

De acordo com Gonçalves, os ciclistas que estão em Portugal "são bastante prejudicados, mas não há nada a fazer".

"Ainda ontem [segunda-feira], comentei com um colega que talvez gostasse de ter uma oportunidade, mas sei que talvez nunca a vá ter. Mas sei que não depende de mim sequer, nem das minhas qualidades", avaliou, 'culpando' a 'fama' do ciclismo nacional, cimentada pelo escândalo de doping da W52-FC Porto, pela ausência de convites.

O atual 16.º classificado da Volta a Portugal nota, contudo, que "as coisas estão a melhorar, inclusive este ano", algo que o vai levando a adiar a decisão de sair do ciclismo, por sempre ter aguardado por uma oportunidade para mostrar o seu valor, como mostra "sempre" que vai correr a outros países pela seleção nacional.

"Vejo que isto é um pouco monótono, o facto de termos sempre as mesmas corridas, os mesmos adversários, e gostava também de tentar algo mais, porque sinto-me confortável, confiante, não tenho problemas em adaptar-me a qualquer tipo de risco ou o que seja. E, pronto, sempre aguardei algum contacto, já tive algumas conversas, mas ainda não surgiu nada, a ver se é este ano. Já surgiram algumas portas que estão semiabertas à custa desta Volta a Portugal e vamos ver se eu as abro de vez", concluiu.

Fonte: Record on-line

“Reviravolta da Glassdrive / Q8 / Anicolor na Volta a Portugal veste de Amarelo Artem Nych”


Fotos: João Fonseca Photographer

Artem Nych, da Equipa Profissional de Ciclismo Glassdrive / Q8 / Anicolor, fez hoje história na Guarda ao conquistar a liderança da 84.ª Volta a Portugal. O corredor foi o 2.º classificado no final da 6.ª Etapa, que ligou Penamacor à cidade mais alta de Portugal Continental, após percorrer 168,5 km que relançaram a Prova Rainha para a estrutura de Águeda. Também Frederico Figueiredo esteve em bom plano, ao finalizar hoje com a 8.ª posição, mesmo lugar que ocupa na Geral Individual. 


Depois da dureza do dia anterior, a 6.ª Etapa seria mais um dia exigente, com um percurso marcado por muito sobe e desce, sobretudo nos últimos 40 km, com uma contagem de 3.ª categoria a coincidir com a meta. O início teve muitas movimentações, juntando-se um grupo com 13 unidades onde a Glassdrive / Q8 / Anicolor esteve representada por Luís Mendonça e Rafael Reis.  

Houve várias mexidas na corrida e na parte final formaram-se dois grupos. O da frente entrou nos últimos 5 km apenas com cinco corredores, onde estava Artem Nych. Foi dentro da subida final que Nych atacou e levou consigo Luís Ángel Maté (Euskaltel-Euskadi), para uma discussão final a dois, com a vitória a sorrir à concorrência, com 14 segundos de vantagem. Apesar de não ter conquistado a etapa, Nych fez valer o esforço dos colegas Luís Mendonça e Rafael Reis ao longo da tirada, ao assumir a liderança da Geral Individual. 


Amanhã chega o dia de descanso, com o regresso do pelotão à estrada na quinta-feira, dia 17. A 7.ª Etapa vai ligar Torre de Moncorvo a Montalegre, ao longo de 162,6 km, com um Prémio de Montanha de 1.ª categoria aos 121,5 km e pela chegada até ao alto do Larouco. 

 

DECLARAÇÕES: 

 

Artem Nych, Camisola Amarela: “Estou muito feliz por estar com a Camisola Amarela. Agradeço à minha equipa, porque fez um excelente trabalho nesta etapa, foi incrível! Até onde pode ir esta camisola? Fica cá, se a minha equipa me ajudar, senão será impossível manter a Amarela. Vamos ver como correm


os próximos dias, vai ser duríssimo, mas a nossa equipa está pronta para o que temos pela frente. Para mim, o calor tem sido muito difícil, sofri muito na Torre. Eu morava na Sibéria, por isso está a ser muito difícil. Veremos se consigo chegar a Viana do Castelo de Amarelo, isto não vai mudar nada, queremos é ganhar a Volta, seja com que for da equipa”. 

Rúben Pereira, diretor desportivo da Glassdrive / Q8 / Anicolor: “Isto é ciclismo. Tenho na equipa algo que poucas têm: qualidade e talento. E tendo qualidade e talento, podemos esperar tudo destes ciclistas. Nada está ganho, mas também nada está perdido. Neste momento o nosso líder é o Camisola Amarela e a corrida vai-se fazendo. O Artem tem vindo a provar que é um ciclista que pode ganhar a Volta a Portugal e se verificarem o seu palmarés só vão comprovar isso mesmo. É um ciclista de enorme qualidade, aliás como toda a equipa. Todos sem exceção fizeram um grande trabalho! Acima de tudo uma equipa é isto: ganhar só ganha um, vestir a Camisola Amarela só veste um, mas o trabalho mais difícil é conseguir uni-los e pôr a máquina a trabalhar e hoje foi a prova disso. O ciclismo não depende só de um ciclista, depende de uma equipa. Ontem foi um dia menos bem conseguido da equipa, foi um dia muito mau do Mauricio e hoje não foi uma vitória porque ainda não ganhámos nada, ainda há muita corrida. Vamos passar o dia de descanso de Amarelo, mas ainda faltam dias decisivos. Tudo iremos fazer para que a corrida vá a nosso favor”.  


 

CLASSIFICAÇÕES: 

84.ª VOLTA A PORTUGAL 

6.ª ETAPA: Penamacor – Guarda» 168,5 km 

 

CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUAL NA 6.ª ETAPA 

 

1.º Luís Ángel Maté (Euskaltel-Euskadi), 04h24m59s 

2.º Artem Nych (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 14s 

3.º Ivan Cobo (Equipo Kern-Pharma), a 47s 

8.º Frederico Figueiredo (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 02m04s 

14.º Luís Mendonça (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 02m32s 

15.º Rafael Reis (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 02m59s 

18.º James Whelan (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 03m21s 

49.º Mauricio Moreira (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 09m42s 

98.º Fábio Costa (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 29m06s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL – AMARELA (6.ª Etapa) 

 

1.º Artem Nych (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 28h07m53s 

2.º Délio Fernández (AP Hotels & Resorts-Tavira-SC Farense), a 27s 

3.º Colin Stüssi (Team Vorarlberg), a 30s 

8.º Frederico Figueiredo (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 01m49s 

18.º James Whelan (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 04m21s 

34.º Mauricio Moreira (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 17m17s 

45.º Luís Mendonça (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 28m48s 

46.º Rafael Reis (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 29m03s 

93º Fábio Costa (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 01m20m08s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL EQUIPAS 

 

1.ª Euskaltel-Euskadi, 84h27m08s 

2.ª Glassdrive / Q8 / Anicolor, a 01m15s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL PONTOS – LARANJA 

 

1.º Daniel Babor (Caja Rural-Seguros RGA), 100 Pontos 

5.º Luís Mendonça (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 66 Pontos 

21.º Artem Nych (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 13 Pontos 

42.º Rafael Reis (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 2 Pontos 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL MONTANHA – BOLINHAS AZUIS

 

1.º César Fonte (Rádio Popular-Paredes-Boavista), 41 Pontos 

15.º Artem Nych (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 7 Pontos 

17.º Frederico Figueiredo (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 5 Pontos 

30.º Luís Mendonça (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 2 Pontos 

31.º Rafael Reis (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 2 Pontos 

Fonte: Clube Desportivo Fullracing

“Efapel Cycling etapa 6 Penamacor- Guarda 168,5 KM”


Dia de chegada a Guarda, onde estivemos na fuga do dia com o Pedro Pinto e o Tiago Antunes, que no final ainda ajudaram o colega Henrique Casimiro na perseguição pelo grupo da frente e pela classificação geral. O Henrique Casimiro fecha na 9º posição da etapa, estando agora na 6º posição da Classificação Geral.

O Rafael Silva foi vítima de queda e sofreu escoriações na parte esquerda do corpo.

Infelizmente o Emanuel Duarte viu-se obrigado a desistir depois da queda que teve no início da etapa, aliado a problemas estomacais.

Fonte: Equipa Efapel Cycling

“Volta a Portugal Vitória foi espanhola, mas Camisola Amarela é russa”


Etapa 6 Penamacor – Guarda 168,5 km

 

Faltavam menos de 150 metros para a meta quando o espanhol Luis Angel Maté (Euskaltel-Euskadi) disparou para a vitória deixando, Artem Nych (Glassdrive/Q8/Anicolor), com quem lutara nos últimos quilómetros, agarrado ao chão. Mate, tranquilo e sereno, explorou ao máximo a roda do russo cuja máscara de esforço fazia adivinhar que não teria pernas para reagir. Artem Nych não venceu, foi segundo, mas estava a ganhar tempo a Delio Fernandez (AP Hotels & Resorts/Tavira/Farense) que partira para a etapa com a Camisola Amarela Continente. Os pouco mais de dois minutos que Delio perdeu (11º lugar) possibilitavam ao russo chegar à liderança relegando o anterior comandante para o segundo lugar da Geral a 27 segundos. Depois da etapa menos conseguida na Torre, a Glassdrive/Q8/Anicolor com uma estratégia de muito trabalho coletivo deu a volta à corrida.


 

Mini pelotão em Fuga

 

Sem tempo para recuperar devidamente do esforço da subida do dia anterior, o pelotão iniciou a 6ª etapa em Penamacor decidido a enfrentar os últimos 168 quilómetros e meio antes do Dia de Descanso. 

Um grupo de 13 corredores num primeiro momento, reduzido a 12 devido a uma desistência na frente da corrida, rolou isoladamente a maior parte da etapa que guardou para os últimos 70 quilómetros cinco das seis contagens de montanha. A fuga chegou a atingir os seis minutos de vantagem.


 

Marcação entre equipas

 

Foi uma fuga numerosa que marcou a etapa. Dentro dos escapados estavam dois ciclistas da Glassdrive/Q8/Anicolor e dois da Efapel Cycling. Quando a corrida começou a ferver, em Aldeia Viçosa, os ciclistas que estavam em fuga de ambas as equipas descaíram para ajudar os líderes. No grupo do Camisola Amarela Continente, o líder da equipa Efapel Cycling, Henrique Casimiro, esteve sempre atento às movimentações de Frederico Figueiredo (Glassdrive/Q8/Anicolor).


 

Carro médico ao serviço

 

Foram vários os ciclistas a necessitar da assistência do carro médico, incluindo dois homens da fuga: Ibon Ruiz e João Matias. Curiosamente foram os dois primeiros a ceder na frente da corrida. Na fuga, Ibon Ruiz era o melhor colocado na classificação geral, mas foi traído por problemas gastrointestinais.

 

César foi á Fonte

 

Numa etapa “madrasta” para a formação da Rádio Popular/Paredes/Boavista que se viu privada de dois homens, após os abandonos de Tiago Leal e Pedro Lopes, foi César Fonte a dar uma alegria aos axadrezados ao vencer os quatro primeiros Prémios de Montanha e alcançar a Camisola às Bolinhas Azuis Europcar, além de ser quarto classificado na etapa.


Antes de Videmonte, a subida mais difícil da etapa, ou pelo menos a que mereceu classificação de 2ª categoria, Fonte e o espanhol Antonio Soto (Euskaltel-Euskadi) adiantaram-se aos companheiros de fuga. O grupo que já estava fracionado devido à pitoresca, mas difícil passagem por Aldeia Viçosa ficou ainda mais repartido.

Nessa fase da corrida as movimentações começaram a surgir também na frente do pelotão. Com o Camisola Amarela Continente já entregue a si próprio e sem ajudas da equipa de Tavira começaram os ataques sobretudo da Glassdrive/Q8/Anicolor de Frederico Figueiredo e Mauricio Moreira. Depois do trabalho do uruguaio foi a vez de Figueiredo se lançar na ponte para alcançar a cabeça da corrida. Faltavam 30 quilómetros para a chegada quando se fixou a nova frente da prova que até ao fim teria domínio destacando-se nos últimos cinco quilómetros Luis Angel Mate e Artem Nych que discutiram a etapa.

 

Líderes antes do Descanso

 

Nych fechou a primeira metade da edição 84 da Volta como novo dono da Camisola Amarela Continente registando-se nesta 6ª etapa outra alteração nas classificações secundárias da prova como a mudança do “Rei dos Trepadores” Camisola Europcar que passou a ser de César Fonte. Manteve-se líder dos Pontos, Camisola Laranja Galp, o checo Daniel Barbor enquanto Afonso Eulálio é o Camisola Branca Jogos Santa Casa por ser o melhor classificado entre os corredores mais jovens.


 

Maté é um dos mais experientes do Pelotão

 

Luis Angel Maté, vencedor da 6ª etapa tem 39 anos e 17 presenças em Grandes Voltas internacionais.  É o segundo corredor mais velho do pelotão da “Portuguesa” só batido pelo chileno Carlos Oyarzún (Aviludo/Louletano/Loulé Concelho) que tem 41 anos.

 

Estrada para os Cicloturistas

 

Esta quarta-feira é Dia de Descanso para o pelotão da 84ª Volta a Portugal Continente, mas há muita atividade na Guarda com a Etapa da Volta RTP. O evento, já na 16ª edição, é dedicado aos amantes de ciclismo que têm oportunidade de vivenciar a experiência e as sensações vividas, tal e qual os profissionais da Volta. Com o repouso dos “guerreiros do asfalto”, a organização disponibiliza todas as estruturas e meios logístico da prova para os participantes neste evento de cicloturismo regulamentado pela Federação Portuguesa de Ciclismo. Cerca de 900A partida da Etapa da Volta RTP 2023 será dada às 10 horas para os cerca de 900 inscritos que levantaram o dorsal que permite a participação no evento. Serão percorridos 75 quilómetros maioritariamente em paisagens do concelho da Guarda.

Fonte: Podium

“Óbidos Cycling Team rescaldo de Firenze Viareggio”


Por: Helena Dias

Foto: Bruno Magalhães

A Óbidos Cycling Team continua o seu périplo por terras italianas. Esta terça-feira, a equipa da Região Oeste disputou a 76ª edição da histórica clássica Firenze Viareggio, conhecida como a “Classicissima di Ferragosto”, na qual Miguel Carvalho teve o privilégio de envergar o dorsal 1.

A clássica cumpriu um total de 180 quilómetros iniciados na Piazza Tasso, em Firenze, e o final a ser disputado na Piazza Mazzini, em Viareggio. Antes do tiro de partida foi realizado um minuto de silêncio em memória do vencedor de 1977 Cesare Cipollini, falecido no passado dia 10 de Julho, irmão de Mario Cipollini.

O dia foi bastante atacado, com um trio de italianos a ser o mais resistente na frente da corrida. Mas o aproximar da meta e a aceleração da perseguição efectuada pelo pelotão levou a jornada a ser discutida ao sprint com vitória do italiano Alessandro Monaco (Team Technipes). A Óbidos Cycling Team fechou com três ciclistas no pelotão, sendo Marco Marques o primeiro a cruzar a meta em 42º, seguido de Bernardo Jorge em 75º e Miguel Carvalho no 76º lugar.


A próxima competição em Itália é já amanhã: o GP Capodarco. Marco Marques, Miguel Carvalho, Gabriel Casal, Daniel Jorge e Bernardo Jorge constituem o quinteto dirigido pelo director-desportivo Micael Isidoro.

 

Classificação Geral:

 

1º Alessandro Monaco (Team Technipes) 4h23m37s

2º Federico Biagini (Hoppla-Petroli Firenze) mt

3º Nicolo Garibbo (Gragnano Sporting Club) mt

42º Marco Marques (Óbidos Cycling Team) mt

75º Bernardo Jorge (Óbidos Cycling Team) mt

76º Miguel Carvalho (Óbidos Cycling Team) mt

Fonte: Equipa Óbidos Cycling Team

Ficha Técnica

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