sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

“Campeão de bike trial enfrenta desafio radical em ponte no Brasil e torna-se viral”


Foto: Instagram @diegomagnotrials

O campeão sul-americano de bike trial, Diego Magno, de 33 anos, enfrentou um novo desafio radical sobre uma ponte ferroviária no Brasil, tornou-se viral nas redes sociais com mais de 12 milhões de visualizações.

Com uma carreira de oito títulos de campeão brasileiro, Diego Magno pratica trial desde os 10 anos e está habituado a testar seus limites. No entanto, ele reconhece o risco da atividade, ressaltando que um erro, em situações como essa, pode ser fatal.

A tarefa exigiu muita técnica, equilíbrio e controle psicológico. Diego Magno se equilibrou na estrutura metálica da ponte, alcançando o topo sobre um rio, e em vez de simplesmente descer, resolveu girar 180º num espaço extremamente apertado. O vento forte, a pressão psicológica e a vibração causada pelos camiões passando na outra ponte ao lado aumentaram a intensidade do desafio. A descida também exigiu habilidades avançadas de controle nas travagens para evitar perder o controle da bicicleta.

Para garantir a sua segurança, Diego Magno se preparou mental e fisicamente, como fez noutras aventuras anteriores, como a de manobras no topo de uma torre de mais de 100 metros em outra cidade brasileira. Ele explicou que, apesar do medo e da adrenalina envolvidos, o que o motiva é a paixão pelo desporto e pela sensação única de superação, que, para ele, é difícil de descrever.

Pode visualizar o vídeo em: https://www.instagram.com/reel/DCuoEdMSIkD/?utm_source=ig_embed

Fonte: Globo Desporto  

“Wout Poels fala da saída da Bahrain e dos objectivos para 2025: "Agora posso escolher o meu calendário e não recebo corridas à colher"


Por: Carlos Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

Wout Poels, o veterano de 37 anos que sabe o que é vencer no Tour, no Giro e na Liège-Bastogne-Liège, está a entrar num novo capítulo da sua carreira com as cores da XDS Astana Team. Em conversa com a WielerFlits, Poels reflectiu sobre as suas motivações, dos desafios passados e ambições para a próxima época, incluindo o seu objetivo de completar a trilogia de vitórias em etapas nas três Grandes Voltas.

Após a sua saída da Bahrain Victorious, onde teve um 2024 frustrante, Poels falou abertamente sobre a razão pela qual a mudança para a XDS Astana foi a decisão mais acertada. "Na XDS Astana, tenho mais influência no meu próprio calendário. É melhor ter um ciclista motivado, que tem uma palavra a dizer sobre o seu calendário, do que alguém que recebe tudo à colher e vai a certas corridas com uma certa relutância. Por isso, sim, para mim a escolha foi feita rapidamente".

Poels foi retirado da equipa da Bahrain Victorious que estava escalada para fazer a Volta a Itália o ano passado, em detrimento de ciclistas com prioridades diferentes. "Eles precisavam de outro tipo de ciclista e, além disso, podiam utilizar-me na Volta a França ao lado do Santiago Buitrago", explicou. "Vou ser sincero, fiquei muito aborrecido com essa situação. Não, não fui para cima dos telhados gritar de insatisfação. Podia ter feito muito barulho, mas também estaria a dar um tiro no pé. Embora por causa dessa decisão, não me tenha sentido muito bem durante cerca de duas semanas."

O afastamento foi particularmente frustrante para Poels, que tinha como objetivo principal da época o Giro. "Queria mostrar que a minha forma física estava boa naquele momento", admitiu. Embora tenha acabado por mudar a sua atenção para a Volta a França, onde apoiou Buitrago, a experiência vivida deixou-lhe marcas. "Fiz uma lista de prós e contras e depois também olhei para as outras ofertas. Perguntei-me a mim próprio: O que é que ainda quero fazer?"

Wout Poels está determinado em alcançar um objetivo de longa data, que passa por vencer uma etapa em cada uma das três Grandes Voltas. "Claro que o Giro é o principal objectivo, que penso ser ainda muito realista. Esse é o meu grande desafio, ganhar uma etapa nas três Grandes Voltas. Mas para além disso, quero andar bem em todas as corridas. Gosto de lutar pelas vitórias e quero dar o melhor de mim em todas as provas. Quer seja ao nível do World Tour ou numa prova de um escalão inferior, como no ano passado na Hungria. Estou a passar um bom inverno e quero estar bem desde o início da época, como quando ganhei a Paris-Nice em 2022".

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/wout-poels-fala-da-saida-da-bahrain-e-dos-objectivos-para-2025-agora-posso-escolher-o-meu-calendario-e-nao-recebo-corridas-a-colher

“Federação vai ajudar triatlo moçambicano”


A Federação de Triatlo de Portugal está empenhada em ajudar no desenvolvimento da modalidade em Moçambique, nomeadamente através de um protocolo de cooperação que aproxime as duas federações. A garantia foi deixada pelo presidente, Fernando Feijão, no encontro com a presidente da Federação Moçambicana de Triatlo, Janete Antunes.

“Sentimos que podemos dar um contributo importante para o crescimento da modalidade e Moçambique e não queremos ficar de fora desse processo. É nesse sentido que vamos estabelecer um protocolo de cooperação com a Federação Moçambicana de Triatlo.

Estamos disponíveis, por exemplo, para disponibilizarmos todo o tipo de formação necessária, quer seja a árbitros, treinadores, dirigentes, assim como partilharmos os nossos conhecimentos na forma como se organiza uma prova”, explica Fernando Feijão.

Fonte: Federação Triatlo Portuguesa

“Os ciclistas Vans Aert e Chris Froome pedem para se limitar a velocidade porque se cai facilmente"


Duras críticas e um histórico contra as duas estrelas, "Van Aert e Froome pedem para se limitar a velocidade porque se cai facilmente"

 

Nos últimos dias foi notícia que duas figuras como Wout van Aert ou Chris Froome pediram medidas para limitar a velocidade no ciclismo para ter maior segurança, enquanto a União Ciclística Internacional – UCI, e outros órgãos trabalham para isso, as sugestões dos dois ciclistas soam quase como ridículas.

E quem não deixou o pedido passar foi Michael Rasmussen, o dinamarquês tem um histórico bem conhecido, mas ao mesmo tempo é um analista especialista e fanático, então o seu conhecimento não pode ser ignorado.

Em declarações à Cykeltimen, ele não teve piedade das figuras das equipas da Visma e Israel, "já que não vai ouvir isso de nenhum jovem e esse pedido vai contra tudo o que vimos no ciclismo até agora", disse ele.

"As pessoas andam de bicicleta há 150 anos e todo esse tempo sempre se tratou de ir cada vez mais rápido, evoluindo para alcançá-lo", continuou ele, "impor restrições como na Fórmula 1, não consigo imaginar, na próxima queda nos paralelepípedos, ouviremos pedidos para tornar as pedras mais seguras?" disse ele ironicamente.

"Esses dois foram expostos, sofreram acidentes em situações relativamente fáceis, Chris Froome caiu sozinho com o vento soprando na sua direção, e ainda por cima, ele sai com essa coisa de limitar as mudanças porque é perigoso, é uma loucura", ele atacou.

A verdade é que antes do britânico foi van Aert quem propôs a medida, e o belga também tem seu histórico de incidentes, embora no caso dele o azar tenha sido um fator um pouco mais preponderante.

“Miguel Indurain o que falta ao ciclismo espanhol é um vencedor e isso é difícil"


O pentacampeão do Tour de França analisa a situação atual de seu desporto e dá seu favorito para vencer a corrida francesa

 

Foto: EFE

Miguel Indurain, cinco vezes vencedor da Volta a França, considera Tadej Pogacar como o principal favorito para vencer a próxima edição da prova francesa "pela força, pela equipa e pela motivação".

Miguel Indurain, cinco vezes vencedor da Volta a França, considera Tadej Pogacar como o principal favorito para vencer a próxima edição da prova francesa "pela força, pela equipa e pela motivação".

"Ele sai como favorito, embora no ano passado (Jonas) Vingegaard também tenha saído como favorito porque havia vencido no ano anterior e sua época no Itzulia foi interrompida por um acidente", lembrou o navarro numa aparição perante os mídia durante um dos atos de homenagem ao lendário Jesús Loroño que está sendo realizado neste fim de semana em Bilbao.

Para Miguel Indurain, ser o vencedor da última edição do Tour de França, como no caso do esloveno, "coloca-o como favorito para a próxima", embora tenha esclarecido que esta condição "tem de ser mostrada todos os dias" e numa temporada "há muita tensão" nas provas e também pode haver quedas ou lesões.

 

Pogacar é forte, tem uma boa equipa, tem moral e é jovem

 

“Ele é forte, tem uma boa equipa, tem moral e é jovem, mas a cada ano as corridas são completamente diferentes", disse a lenda do ciclismo, que valorizou muito positivamente a presença no pelotão de jovens ciclistas espanhóis como Juan Ayuso, Carlos Rodríguez ou Pablo Torres.

 

As novas pérolas do ciclismo espanhol

 

"Há jovens que têm batido forte e que também não precisam correr em seleções nacionais, não têm medo de fazer isso fora, o que acontece é que existem bons rivais e muitos vencedores, hoje em dia o que conta é ganhar e se não ganhares, se fizeres uma boa posição, talvez não lhe dês a importância que lhe foi dada antes", refletiu.

 

Há jovens que vêm batendo forte e não têm medo de correr para fora

 

O que está faltando é um vencedor e isso é difícil, em todos os desportos, vencer é muito difícil e no ciclismo também, existe muita rivalidade, existem muitos ciclistas que tentam ganhar provas, mas tudo é muito controlado, existe muita informação e não há a liberdade que havia antes de fazer escapadelas, mas é o que é e você tem que se adaptar", acrescentou Miguel Indurain.

Ele também destacou que, embora pessoalmente goste de "etapas mais longas e subidas míticas", tenta acompanhar sobretudo através dos mídia "os grandes testes" de um ciclismo "muito mais explosivo" do que aquele que correu no final dos anos 80 e início dos anos 90 do século passado.

"Gostei das três semanas e das etapas longas, agora há outros shows, etapas mais curtas e subidas muito difíceis, tudo muda e evolui, na época de Loroño era um ciclismo, no meu outro, e atualmente agora outro, e no futuro também mudará, já que o ciclista tem de se adaptar ao que está disponível o tempo todo", concluiu Miguel Indurain.

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
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