sábado, 14 de junho de 2025

“Hoje vamos Recordar velhos passeios…”


Moita e Vila Verde ao rubro em 2005

 

Por: José Morais

Foto da Revista Super Ciclismo, em mais uma reportagem minha

É sempre bom recordar velhos tempos e belos passeios, infelizmente como muitos outros ficaram pelo caminho, tanto os eventos, como as equipas, o primeiro organizado pelo Grupo Desportivo e Cultural dos Trabalhadores da Câmara Municipal da Moita, o segundo organizado Sporting Clube Vila Verde (Sintra Gados).

O primeiro passeio organizado em abril e o segundo em maio ambos de 2005, passeios que juntaram mais de meio milhar de participantes, um com 53 equipas, outro com 58, onde conseguimos ver isso hoje atualmente, por isso recordemos esses tempos de ouro, do cicloturismo nacional.

“Antevisão - Criterium du Dauphiné 2025 8ª etapa: Haverá alguém capaz de bater Tadej Pogacar?”


Por: Ivan Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

De 8 a 15 de junho, os ciclistas participam no Criterium du Dauphiné. Não só esta corrida é normalmente a maior antevisão da Volta a França, como também conta com a presença de Tadej Pogacar, Jonas Vingegaard e Remco Evenepoel. Fazemos a antevisão da etapa 8.


A última etapa da corrida não é tão difícil como as que a precederam, mas não é de modo algum um desafio fácil. Os 133 quilómetros finais serão maioritariamente de subida, o que significa que os ciclistas já chegarão a Mont-Cenis desgastados. Embora a subida não seja tão difícil, o cansaço acumulado e a altitude podem ser desafiantes.

Os quilómetros iniciais têm duas subidas categorizadas onde a fuga deve conseguir formar-se antes de começar a parte principal de subidas do dia. Esta consistirá em três "subidas de aquecimento" antes de Mont Cenis. Serão 6,7Km a 6,7%; 2,5Km a 7,5% e 6,3Km a 6,1%. A última termina a 32 quilómetros do fim, o que não é muito, e não há descida a seguir.


A subida final para Mont Cenis, para além de subir até 2000 metros de altitude, tem 9,7 quilómetros a 7% de inclinação. A subida propriamente dita termina a 5 quilómetros do fim, e os ciclistas correm então pela margem do lago para um final plano até à meta.

Teremos muito mais vento de oeste, que pode surgir como vento lateral e de costas no final do dia, antes da subida final. O tempo não vai estar bom, com possibilidade de chuva e trovoada, mas os ciclistas não vão enfrentar descidas que se tornem perigosas por causa disso.

 


Os Favoritos

 

Tadej Pogacar - Há pouco que precise de ser dito, honestamente, Pogacar está acima dos outros e, se nada de estranho acontecer, ele vai ganhar a etapa, a não ser que a Emirates decida não ir atrás dele. Ele é o mais forte nas subidas curtas, nas subidas longas e no caso de ser necessário um sprint. Em última análise, não acredito que seja possível fazer alguma coisa para que ele perca este domínio.

Jonas Vingegaard - Provavelmente vai tentar se tiver pernas. Se alguma coisa mudar dentro do Top 10 seria apenas das posições 6 a 10 potencialmente, onde há diferenças curtas, mas isso é uma luta secundária. Em última análise, só Vingegaard poderá fazer frente a Tadej Pogacar e terá de estar a um nível superior.

Fuga - A única maneira de Pogacar não ganhar esta etapa é se uma fuga for bem-sucedida, algo que não vai acontecer se a UAE estiver interessada em controlar a corrida. Ainda assim, temos ciclistas de qualidade que vão certamente tentar e vão querer tornar a tarefa difícil para quem quiser trabalhar atrás.

Embora seja um dia para os trepadores, não são necessariamente os trepadores puros, pois alguns ciclistas podem lidar com esforços como este e também andar bem nas estradas planas. Bruno Armirail e Maxim van Gils parecem ser dois ciclistas em excelente forma, por exemplo, que podem ter um desempenho num dia como este. Os franceses Romain Bardet, Aurélien Paret-Peintre e Alexey Baudin serão homens a ter em conta; Santiago Buitrago e Alexey Lutsenko também deverão ter a liberdade de dar uma oportunidade; enquanto a Visma provavelmente vai querer tentar dar a um de seus domestiques uma recompensa por sua boa forma atual se eles puderem aproveitá-la, como Sepp Kuss e Ben Tulett.

 

Previsão da etapa 8 do Criterium du Dauphiné 2025:

 

*** Tadej Pogacar

** Jonas VIngegaard

* Florian Lipowitz, Remco Evenepoel, Tobias Johannessen, Carlos Rodríguez, Paul Seixas, Enric Mas, Bruno Armirail, Maxim van Gils, Romain Bardet, Alex Baudin, Sepp Kuss, Ben Tulett

Escolha: Tadej Pogacar

Cenário previsto: Vitória a solo.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/antevisao-criterium-du-dauphine-2025-8a-etapa-havera-alguem-capaz-de-bater-tadej-pogacar

“Elisa Balsamo vence ao sprint a etapa 3 da Volta à Suíça Feminina”


Por: Ivan Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

A terceira etapa da Volta à Suiça Feminina terminou em Küssnacht, local que também acolherá o desfecho da corrida feminina amanhã, mas desta vez foi o pelotão das sprinters a tomar as rédeas. Numa chegada técnica e nervosa, Elisa Balsamo confirmou o seu estatuto como a mais veloz em prova, conquistando um triunfo autoritário.

A italiana da Lidl-Trek superou Mischa Bredewold num sprint marcado por ligeiras curvas e por uma colocação exigente, onde até as candidatas à classificação geral se viram envolvidas na luta pela frente. Noemi Ruëgg completou o pódio do dia, enquanto Marlen Reusser manteve a camisola de líder antes da etapa decisiva.

Com uma chegada prevista no mesmo local, tudo indica que amanhã o foco estará novamente nos tempos e na luta pela geral, onde Reusser tentará defender-se da oposição num terreno que poderá voltar a colocar as favoritas lado a lado.

 

Top 10 Tour de Suisse Women

 

1ª Balsamo Elisa - Lidl-Trek

2ª Bredewold Mischa - Team SD Worx-Protime

3ª Rüegg Noemi - EF Education-Oatly

4ª Skalniak-Sójka Agnieszka - CANYON//SRAM zondacrypto

5ª Vollering Demi - FDJ-SUEZ

6ª Reusser Marlen - Movistar Team

7ª Andersson Caroline - Liv AlUla Jayco

8ª Perkins Flora - Fenix-Deceuninck

9ª Rysz Kaja - Roland

10ª Chabbey Elise - FDJ-SUEZ

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/elisa-balsamo-vence-ao-sprint-a-etapa-3-da-volta-a-suica-feminina

“Jonas Vingegaard voltou a ver navios no Criterium du Dauphiné: "Tentei seguir o Pogacar, mas rapidamente percebi que tinha de abrandar"


Por: Ivan Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

O penúltimo dia do Critérium du Dauphiné foi verdadeiramente demolidor, com a Team Visma | Lease a Bike a lançar todas as cartas contra Tadej Pogacar. Apesar da táctica agressiva da formação neerlandesa, o camisola amarela mostrou-se novamente intratável e Jonas Vingegaard teve de se resignar a um novo segundo lugar.

Logo nas primeiras dificuldades montanhosas, Matteo Jorgenson atacou por duas vezes, enquanto Sepp Kuss integrava a fuga do dia, criando o cenário ideal para um possível ataque de Vingegaard a partir de trás. A estratégia visava desgastar Pogacar ainda antes da subida final e deixá-lo sem resposta no momento decisivo.

O plano foi bem desenhado e executado com agressividade, mas, perante mais uma exibição sólida do Campeão do Mundo, a ofensiva revelou-se insuficiente. Pogacar não vacilou em nenhum momento e mostrou estar num patamar superior ao dos seus rivais.


Na última subida, voltou a atacar com autoridade desde os primeiros metros, isolando-se novamente. Vingegaard tentou responder, mas foi rapidamente forçado a mudar de abordagem. “Mas quando ele atacou, tentei segui-lo, mas rapidamente percebi que tinha de abrandar”, confessou o dinamarquês no final da etapa. Embora a diferença em tempo tenha sido menor do que na jornada anterior, Vingegaard voltou a perder terreno.

“Talvez não tenha conseguido acompanhar, mas, para ser sincero, acho que me saí bem. Encontrei o meu próprio ritmo e não perdi muito no final. Posso estar contente com a forma como correu. Consigo ver os meus valores e eles foram muito bons. O Tadej voltou a ser melhor e merece-o", reconheceu com desportivismo.

A forma de Vingegaard parece estar a evoluir na direção certa, mas continua a dar sinais de que a sua luta pela vitória na Volta a França dependerá, em parte, de eventuais oscilações de Pogacar. “Ainda tenho esperança que esta corrida me ajude a melhorar, para estar melhor no Tour do que estou agora. Mas, de momento, tenho de o dizer que o Tadej foi o mais forte ontem e hoje também. Parabéns a ele”.

Com mais uma etapa dominante, Pogacar caminha firmemente para a vitória no Dauphiné, reforçando o estatuto de grande favorito para o mês de julho.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/jonas-vingegaard-voltou-a-ver-navios-no-criterium-du-dauphine-tentei-seguir-o-pogacar-mas-rapidamente-percebi-que-tinha-de-abrandar

“Remco Evenepoel confessa estar a sentir dificuldades nas montanhas do Dauphiné: "As minhas pernas falharam"


Por: Ivan Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

Remco Evenepoel continua a mostrar consistência e determinação no Critérium du Dauphiné, mas a dureza acumulada tem vindo a expor as suas fragilidades nas grandes montanhas. O belga esteve em bom plano na etapa rainha, mas, tal como os restantes favoritos, teve de levar o corpo ao limite.

"Quando acabamos de fazer um esforço máximo e toda a gente vem a correr na nossa direção, isso não é muito agradável", desabafou Evenepoel após a chegada, visivelmente desagradado com um fotógrafo que, segundo o Het Laatste Nieuws, invadiu o seu espaço pessoal no meio da confusão junto ao staff da Soudal Quick-Step.


Evenepoel iniciou a jornada na quarta posição da geral e conseguiu mantê-la, mas viu Jonas Vingegaard e Florian Lipowitz aumentarem a vantagem, o que torna cada vez mais remota a hipótese de lutar por um lugar no pódio final. À semelhança da véspera, o Campeão Mundial de Contrarrelógio seguiu o ritmo do grupo dos favoritos até ao ataque inevitável de Tadej Pogacar, sendo depois forçado a gerir o seu próprio esforço até ao topo.

“É claro que foi muito difícil. Eu estava bem na frente, mas no final as minhas pernas falharam. Fiquei parado. Um pouco a mesma história de ontem”, explicou.

A diferença em relação aos três primeiros é agora significativa, mas Evenepoel está igualmente confortável na posição que ocupa. O seu rendimento tem sido sólido e a forma física revela um bom nível, especialmente quando comparado com o mesmo período da época passada. Ainda assim, o belga não quis alimentar comparações nem fazer prognósticos sobre a Volta a França.

"Não vou responder a isso. Tenho de olhar para onde estava no ano passado. Fiquei em sétimo lugar, atrás de nomes 'mais pequenos'. Portanto, estou melhor do que no ano passado. Tenho de me concentrar em mim próprio e encarar o dia a dia", concluiu.

Evenepoel parece consciente dos seus limites actuais, mas também do progresso que tem feito. E com a Volta a França a aproximar-se, cada quilómetro neste Dauphiné serve de preparação preciosa para o grande desafio de julho.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/remco-evenepoel-confessa-estar-a-sentir-dificuldades-nas-montanhas-do-dauphine-as-minhas-pernas-falharam

“Tadej Pogacar faz hat trick no Critério do Dauphiné com vitória na etapa rainha”


Esloveno, que já liderava, abriu mais vantagem para Jonas Vingegaard

 

Por: Lusa

Foto: Getty Images

Tadej Pogacar (UAE Emirates) deu este sábado um passo decisivo rumo ao triunfo final no Critério do Dauphiné, ao ganhar em solitário a etapa rainha para reforçar a liderança da geral à frente do dinamarquês Jonas Vingegaard.

A três semanas do arranque da Volta a França, o campeão em título da 'Grande Boucle' voltou este sábado a derrotar o seu arquirrival Jonas Vingegaard, atacando a mais de uma dezena de quilómetros do alto de Valmeinier 1800, a montanha de categoria especial onde chegou isolado após 131,6 quilómetros desde Grand-Algueblanche.

"[O meu ataque] foi uma defesa, para não ser atacado por todos da Visma", resumiu Pogacar, assumindo não ter ido ao limite uma vez que a subida era longa e estava muito calor.

Catorze segundos depois do camisola amarela, que cumpriu a penúltima tirada em 04:10.00 horas e somou a terceira vitória nesta edição do Dauphiné, chegou o dinamarquês da Visma-Lease a Bike, que está a 01.01 minutos do esloveno na geral.

O duas vezes vencedor do Tour (2022 e 2023), que no ano passado foi segundo atrás de 'Pogi', sofreu um novo revés na sua confiança na corrida que serve como barómetro para a Volta a França, tal como Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step), que hoje cedeu mais 02.39 minutos para o líder da UAE Emirates.

O duplo campeão olímpico parece definitivamente afastado do pódio final, onde o alemão Florian Lipowitz (Red Bull-BORA-hansgrohe) tem um pé . Este sábado foi terceiro, a 01.21, e ocupa a mesma posição da geral, a 02.21, antes dos 133,3 quilómetros entre Val-d'Arc e Plateau du Mont-Cenis, onde, no domingo, a oitava e última etapa acaba após uma jornada que inclui duas contagens de primeira categoria.

A etapa rainha da prova francesa não dececionou, com as movimentações no grupo de favoritos a começarem no emblemático Col de la Croix de Fer, onde a Visma-Lease a Bike voltou a tentar dinamitar a corrida, com sucessivos ataques, conseguindo apenas isolar Evenepoel, que ficou novamente sem companheiros, e diminuir a vantagem do francês Romain Bardet (Picnic PostNL).

Na sua última prova como profissional, o vice-campeão do Tour 2016 e rei da montanha da edição de 2019 da Grande Boucle esteve novamente em fuga, mas a sua tentativa acabou já na escalada a Valmeinier 1800, a terceira de três contagens de categoria especial da jornada.

O 'desaparecido' Sepp Kuss abriu as hostilidades na subida final, mas o companheiro de Vingegaard não foi longe, com a sua tentativa a anteceder um ataque fulgurante do camisola amarela a que nenhum dos adversários conseguiu responder.

Faltavam pouco menos de 12 quilómetros para a meta quando 'Pogi' se isolou, sendo perseguido pelos ciclistas que o seguiam na geral, o seu arquirrival da Visma-Lease a Bike e o surpreendente Lipowitz, que acabaria por descolar da roda do dinamarquês.

Tal como na véspera, Evenepoel não conseguiu acompanhar a pedalada dos homens do pódio e, no final de uma jornada em que foi quinto, acumulou mais tempo perdido, estando já a 04.11 minutos de Pogacar, que lidera todas as classificações do Dauphiné, à exceção da juventude.

"Hoje, queríamos controlar todas as subidas, mas a Visma tentou distanciar-me com vários ataques", notou, antes de criticar a postura da equipa neerlandesa na descida após a Croix de Fer: "Não gostei [que me tenham tentado descolar], mas é assim o ciclismo".

Já Vingegaard mostrou-se "contente" com a sua "muito boa prestação" e com os números registados na sétima etapa.

Fonte: Record on-line

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
  • Diretor: José Manuel Cunha Morais
  • Subdiretor: Helena Ricardo Morais
  • Periodicidade: Diária
  • Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
  • Proprietário e Editor: José Manuel Cunha Morais
  • Morada: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Redacção: José Morais
  • Fotografia e Vídeo: José Morais, Helena Morais
  • Assistência direção, área informática: Hugo Morais
  • Sede de Redacção: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Contactos: Telefone / Fax: 219525458 - Email: josemanuelmorais@sapo.pt noticiasdopedal@gmail.com - geral.revistanoticiasdopedal.com