quinta-feira, 1 de agosto de 2024

"O pensamento do dia..."

 


“Volta a Portugal: 8ª Etapa / Viana do Castelo - Fafe / 182,4 Km / 2 agosto”


2/08 - 8ª Etapa:

Viana do Castelo – Fafe - 182,4km: Metas Volantes: 45,2km – Valença; 102,3km – Ponte da Barca; 151,1km – Póvoa de Lanhoso; Pré- mios de Montanha: 80 km (3ª cat.) – Extremo; 113,1km (3ª cat.) – Portela do Vade; 147,3km (4ª cat.) – Geraz do Minho - 177,8km (4ª cat.) – Golães

 

Viana do Castelo

 

Viana do Castelo é uma das mais bonitas cidades do norte de Portugal. A sua participação nos Descobrimentos portugueses e, mais tarde, na pesca do bacalhau mostram a sua tradicional ligação ao mar.

A Viana do Castelo depressa se acede a partir do Porto, ou de Valença para quem vem de Espanha. Do monte de Santa Luzia pode observar-se a situação geográfica privilegiada da cidade, junto ao mar e à foz do rio Lima. Esta vista deslumbrante e o Templo do Sagrado Coração de Jesus, edifício revivalista de Ventura Terra, de 1898, podem ser o ponto de partida para visitar a cidade.

Viana enriqueceu-se com palácios brasonados, igrejas e conventos, chafarizes e fontanários que constituem uma herança patrimonial digna de visita. No Posto de Turismo pode-se pedir uma brochura e fazer percursos de inspiração manuelina, renascença, barroca, art deco ou do azulejo. Percorrendo algumas das ruas do centro histórico sempre se chega à Praça da República, o coração da cidade. É onde ficam o edifício da Misericórdia e o chafariz, quinhentistas, assim como os antigos Paços do Concelho. Não longe fica a românica Sé ou Igreja Matriz.


Virada para o mar que fez a história de Viana, uma igreja barroca guarda a imagem da Senhora da Agonia, da devoção dos pescadores. Sai todos os anos a 20 de agosto para abençoar o mar numa das festas mais coloridas de Portugal, onde são de referir a beleza e riqueza dos trajes típicos que desfilam nas festas.

É que Viana - conhecida também pela filigrana em ouro - tem sabido manter as suas tradições, como se pode ver no Museu do Traje (traje e ouro), no Museu Municipal (especial relevo para a típica louça de Viana que aqui se expõe) ou no navio Gil Eanes. Construído nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo para apoiar a pesca do bacalhau, o navio aqui está de novo ancorado para memória das tradições marítima e de construção naval da cidade.

Mas Viana do Castelo é também considerada uma “Meca da Arquitetura” graças aos muitos e importantes nomes da arquitetura portuguesa contemporânea que assinam equipamentos e espaços da cidade. É o caso da Praça da Liberdade de Fernando Távora, da Biblioteca de Álvaro Siza Vieira, da Pousada da Juventude de Carrilho da Graça, do Hotel Axis de Jorge Albuquerque ou ainda do Centro Cultural de Viana do Castelo, de Souto Moura, entre muitos outros.

Nas redondezas da cidade podemos fazer um passeio pela ciclovia litoral ou fluvial ou por um dos muitos trilhos assinalados, assim como praticar surf, windsurf ou kitesurf e bodyboard em praias de areia fina e dourada. E ainda fazer jet-ski, vela, remo ou canoagem no rio Lima.

 

Fafe

 

Descubra Fafe!

Fafe, conhecida como a Sala de Visitas do Minho, situa-se entre as margens dos rios Vizela e Ferro e é essencialmente reconhecida pela sua gastronomia, património e belezas naturais.

A cidade tornou-se cosmopolita desde finais do século XIX, quando começaram a regressar os investidores emigrantes, oriundos do Brasil, que decidiram investir na cidade, com a construção de belos e luxuosos palacetes.

Esta nova vida urbana veio criar aquela que é conhecida como a Fafe dos brasileiros, ainda hoje bem presente nas praças e jardins públicos, nomeadamente o Jardim do Calvário, a Casa da Cultura, onde estão sediados atualmente o Museu das Migrações, o Museu da Imprensa e o das Comunidades, ou o Clube Fafense.

Mas Fafe apresenta muito mais que apenas a cidade. Em torno do Alto de Morgair, onde o concelho atinge uma altitude próxima dos 900 metros e nasce o rio Vizela, abre-se a paisagem de montanha, ancestral, genuína e inspiradora.

Muito próximo deste local, em Aboim e Várzea Cova existe uma das maiores manchas de carvalhal contínuo da Europa. Os percursos pedestres permitem a descoberta destes locais de uma beleza única.

Dizer também que esta área é particularmente conhecida pelas mais carismáticas classificativas do campeonato Nacional de Rali que durantes vários anos passou por Fafe e que regressa este ano, 2015.

Com tantas atratividades, o turismo começa a ganhar cada vez mais terreno no concelho, nomeadamente o turismo rural e de habitação, de onde se destaca a Aldeia turística do Pontido, junto à Barragem de Queimadela.

Quem passa por Fafe não pode ir embora sem visitar também, por exemplo, a Igreja Românica de Arões, a histórica Central Hidroelétrica de Santa Rita ou as interessantes Ruínas do Castro de Santo Ovídio.

Fonte: Podium

“Nairo Quintana vai liderar a equipa da Movistar na Volta a Burgos com olhos na focados na Volta a Espanha”


Nairo Quintana ajusta sua preparação para a Volta a Espanha de 2024

 

Nairo Quintana, será o principal trunfo da Movistar, para a geral da Volta a Burgos que será realizada de 5 a 9 de agosto, corrida na qual foi campeão duas vezes em 2013 e 2014.

Nairo Quintana será acompanhado pelo português Rubén Guerreiro e pelos espanhóis Jorge Arcas, Jon Barrenetxea, Iván García Cortina, Iván Romeo e Javier Romo, o melhor jovem da última edição da Volta a Burgos.

A 46ª edição da prova espanhola apresenta inúmeras e interessantes mudanças. O contrarrelógio individual regressa à prova castelhana que verá a sua classificação geral decidida nos quase dezanove quilómetros entre Santa María del Campo e Pampliega, na quinta-feira, 8 de agosto quarta etapa.

Antes disso, virão as duas chegadas consecutivas ao cume da corrida: o rampón de Ojo Guareña terça-feira 6 na segunda etapa e uma diferente Lagunas de Neila na quarta-feira 7 na terceira etapa, já que este ano a linha de chegada fica em El Portón, evitando o último quilómetro e meio de subida, o que deixa as rampas mais difíceis mais de 2 km em quase 12% pouco antes da chegada.

A corrida, por outro lado, terminará na sexta-feira, 9, em Treviño, um enclave que será alcançado com uma subida final que percorrerá muitos quilómetros em estradas em Álava e que deixará a caravana o mais próximo possível do País Basco. No dia seguinte, a Clássica de San Sebastian é realizada, uma mudança forçada pelos Jogos Olímpicos.

 

Volta a Burgos 2024

 

1ª Etapa - 5 DE AGOSTO | VILVIESTRE DEL PINAR – BURGOS (168 KM)

2ª Etapa – 6 AGOSTO 6 | VILLASANA DE MENA – OJO GUAREÑA (161 KM)

3ª Etapa – 7 AGOSTO 7 | GUMIEL DE IZÁN – LAGUNAS DE NEILA (EL PORTÓN) (138 KM)

4ª Estágio - 8 DE AGOSTO | SANTA MARIA DEL CAMPO – PAMPLIEGA (ITT / ITT) (18.5 KM)

5ª Estágio - 9 DE AGOSTO | FRÍAS – TREVIÑO (156 KM)

Fonte: Equipa da Movistar

“Volta: Mercado e “linguagem universal” do ciclismo explicam sucesso sul-americano”


Um desses casos é o da Aviludo-Louletano-Loulé Concelho, que venceu a segunda etapa da 85.ª Volta, na estrada até domingo, com o argentino Nicolás Tivani

 

Foto: Lusa

Razões de mercado, sejam financeiras ou a escassez de jovens talentos portugueses em quantidade suficiente, levam as equipas lusas de ciclismo a contratar na América do Sul campeões que, depois, ‘dão cartas’ na Volta a Portugal.

Um desses casos é o da Aviludo-Louletano-Loulé Concelho, que venceu a segunda etapa da 85.ª Volta, na estrada até domingo, com o argentino Nicolás Tivani, que até já corria na Europa e num escalão acima, com a Corratec-Selle Italia.

Ainda assim, encontra na equipa o chileno Carlos Oyarzún, o mais velho do pelotão este ano, aos 42 anos, e outro argentino, Tomás Contte. A dupla da Argentina soma três triunfos em 2024.

A presença da mexicana Petrolike na 85.ª edição da Volta 'engrossou' o lote sul-americano, para não falar de nomes daquela região, mas centro-americanos ou norte-americanos, embora o abandono de Mauricio Moreira (Sabgal-Anicolor), campeão em 2022 e maior exemplo de sucesso, tenha retirado o Uruguai da lista de nações à partida para as etapas que faltam.

“Temos apostado nesse mercado porque o mercado nacional, neste momento, é muito pequeno ou quase inexistente. Felizmente, os ciclistas que aparecem com muito valor têm ido para equipas estrangeiras, e não temos dimensão assim tão grande para aparecerem 20 ciclistas de qualidade”, explica à Lusa o diretor desportivo dos algarvios, Américo Silva.

Este diretor aponta, de resto, um dado indicativo, o facto de, no top 10 atual da Volta a Portugal, só dois corredores serem portugueses, o camisola amarela Afonso Eulálio e António Carvalho, ambos da ABTF-Feirense.

A predominância de ciclistas espanhóis e sul-americanos – outra exceção é o suíço Colin Stüssi (Vorarlberg), vencedor em 2023 – é indicativa, para Américo Silva, da falta de quantidade, e não necessariamente qualidade, de jovens talentos lusos a despontar de ano para ano.

Segundo o diretor, esta é “a razão principal” para a ‘pesca’ de talento estrangeiro, com a equipa a planear manter a formação como está para 2025 depois de uma “excelente temporada”, enaltecida com os triunfos oriundos da Argentina.

Para Américo Silva, não é que estes ciclistas “tragam algo de diferente”, lembrando que Tivani, atual líder dos pontos da Volta, correu a Volta a Itália e aportaria sempre “um nível superior a muitos aqui”.

José Santos, diretor desportivo da Rádio Popular-Paredes-Boavista, resume a questão a uma frase: “O ciclismo tem uma linguagem universal muito simples”.

Essa facilidade de compreensão de táticas, leitura de corrida e do próprio terreno facilita a integração, admite, e prova disso é que o ‘sete’ que escolheu para a Volta inclui o venezuelano Francisco Peñuela.

Também o venezuelano de 23 anos já venceu em Portugal em época de estreia, mas foi o segundo lugar na Volta ao Alentejo que deu nas vistas, vindo de uma Venezuela que também ‘deu’ a Portugal Leangel Linarez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), um dos sprinters de topo do pelotão nacional e atual campeão pan-americano de fundo.

“O primeiro problema é que em Portugal não temos ciclistas, cada vez há menos ciclistas. Há uma dificuldade grande de recrutamento. O segundo é que o mercado sul-americano é em grande quantidade, principalmente na Colômbia e Venezuela, em que o nível económico é baixo. Procuram um lugar na Europa”, analisa José Santos.

O diretor dos ‘axadrezados’ nota a vantagem que Portugal tem ao ter nove equipas no escalão Continental, o terceiro, porque além de “nem todos terem capacidade” para o World Tour ou o segundo nível, as condições económicas são, ainda assim, melhores na Europa.

“[Neste escalão,] somos o país mais bem organizado e que paga melhor a esses ciclistas. É um mercado apetecível para eles e para nós”, acrescenta.

A 85.ª Volta a Portugal em bicicleta está na estrada até domingo, terminando em Viseu com um contrarrelógio individual.

Fonte: Sapo on-line

“85ª VOLTA A PORTUGAL CONTINENTE: Etapa 7: Felgueiras – Paredes”


“Paredes” com Francisco Peñuela ganha em Paredes

 

Francisco Peñuela (Rádio Popular/Paredes/Boavista) ganhou com grande autoridade, mercê de um sprint muito potente, a sétima etapa da 85ª Volta a Portugal Continente, que terminou em Paredes.

O venezuelano que este ano já tinha conseguido uma vitória, em Resende, no Douro Internacional, conseguiu manter-se sempre na cabeça do pelotão e quando tudo indicava que a vitória seria de Tiago Antunes (Efapel Cycling) apareceu Peñuela e ganhou “em casa”.

Para além do triunfo do corredor axadrezado, destaque para os ataques de Afonso Eulálio (ABTFBetão/Feirense), com o Camisola Amarela Continente, que passou isolado na primeira passagem pela meta, a testar as capacidades de Colin Stussi (Team Vorarlberg) e a queda na classificação geral de Jon Agirre (Equipo Kern Pharma) que perdeu quase 3 minutos mercê de um furo e desapareceu dos 15 primeiros, ele que era terceiro da Geral Individual.


A vitória da equipa Rádio Popular/Paredes/Boavista, dirigida pelo Professor José Santos, vem na melhor altura com o triunfo a ser na terra de um dos patrocinadores, o Município de Paredes. 

A tirada voltou a ser corrida em grande ritmo, na primeira hora foram percorridos 47 quilómetros, terminando quase 30 minutos acima do melhor horário e sempre com constantes ataques e movimentações na cabeça da corrida.

A Eskaltel/Euskadi jogou de forma inteligente na etapa, a primeira conquistando os Prémios de Montanha com Luís Angel Mate, Camisola Azul Carclasse, que andou sempre nos grupos que foram cabeça de corrida e depois na geral, com Joan Bou.

A Aviludo/Louletano/Loulé Concelho, conseguiu o primeiro objetivo que era ganhar a primeira meta volante com German Tivani, líder da Classificação por Pontos GALP, para depois buscar a vitória na etapa, mas apesar de todos os esforços dos seus corredores, os ataques de diversos corredores nos derradeiros quilómetros cortaram as possibilidades de triunfo da equipa algarvia.


Com o “afundamento” de Agirre, Mikel Biskarra (Euskaktel/Euskadi) ascendeu ao terceiro lugar e a equipa basca “pisca o olho” ao segundo lugar do ano passado de Txomin Juaristi, e que sabe à vitória.

O “azarado” do dia foi Carlos Salgueiro (AP & Hotels Resort /Tavira /Farense) quando tinha a meta à vista e tudo para ganhar a etapa em Paredes, acabou por ver o seu esforço ser inglório face ao ataque de Tiago Antunes (Efapel Cycling). Salgueiro merecia a vitória pela audácia nos dois quilómetros finais.

Quem se mostrou muito confiante foi Colin Stussi, que apesar de muito cedo ter “perdido” a ajuda dos companheiros de equipa, rodou muito tempo na cabeça do pelotão, não foi ao “choque” nos ataques de Eulálio e parece aguardar pelo contrarrelógio final para ganhar a “Portuguesa” pela segunda vez consecutiva.

A não suceder nada de anormal, German Tivani (Aviludo/Louletano/Loulé Concelho) e Luis Angel Mate (Euskaltel/Euskadi) tem como conquistadas as classificações das metas volantes Camisola Laranja Galp e da montanha Camisola Azul Carclasse.

Amanhã na chegada a Fafe, Afonso Eulálio vai certamente jogar tudo numa vitória da tirada visando conseguir ganhar os 10 segundos de bonificação, porque para o corredor da Figueira da Foz, todos os segundos são “ouro” para o derradeiro duelo em Viseu, no contrarrelógio final.

 

Declarações 

 

Francisco Peñuela (Rádio Popular/Paredes/Boavista): “A prova começou com muito azar para a equipa e hoje era essencial “ganhar em casa. Houve ataques na cabeça da corrida, mas estava bem e percebi que podia ganhar. Foi brutal”.

Afonso Eulálio (ABTFBetão/Feirense): “Outra etapa corrida em ritmo louco e muito dura. Ataquei para testar as forças de Colin Stussi e perceber a sua forma. Ele é o favorito, mas as equipa está em redor de mim e continuo confiante”.

 

Classificações 

Etapa 

 

1º-Francisco Peñuela/VEN (Rádio Popular/Paredes/Boavista) - 3h39’09”

2º-Tiago Antunes/POR (Efapel Cycling) m.t.

3º-German Tivani/ARG (Aviludo/Louletano/Loulé Concelho) m.t.

4º-Carlos Salgueiro/POR (AP & Hotels Resort/Tavira/Farense) m.t

5º-Joan Bou/ESP (Euskaltel/Euskadi) m.t.

 

Geral

 

1º-Afonso Eulálio/POR (ABTFBetão/Feirense) - 28h46’40”

2º-Colin Stussi/SUI (Team Vorarlberg) a 21”

3º-Mikel Biskarra/ESP (Euskaltel/Euskadi) a 55”

4º-Diego Camargo/COL (Petrolike) a 1’24” 

5º-António Carlos/POR (ABTFBetão/Feirense) a 1’29”

 

Equipas: Euskaltel/Euskadi

Pontos: German Tivani/ARG (Aviludo/Louletano/Loulé Concelho)

Montanha: Luis Angel Mate/ESP (Euskaltel/Euskadi)

Juventude: Jaume Guardeño/ESP (Caja Rural/Seguros RGA)

 

Etapa de Amanhã

 

8ª Etapa- Viana do Castelo (12h30) - Fafe (17h25) - 182,4 kms

A etapa mais longa da 85ª Volta a Portugal Continente.

 

SÍMBOLOS DE DISTINÇÃO da 85ª Volta a Portugal Continente

 

Classificação Geral Individual- Camisola Amarela Continente

Classificação por Pontos- Camisola Laranja Galp 

Classificação da Montanha- Camisola Azul Carclasse 

Classificação da Juventude- Camisola Branca Placard  

“Prémio Melhor Português” - Jogos Santa Casa

Fonte: Podium

“Volta: Equipas dos sprinters têm de lutar por etapa entre Felgueiras e Paredes”


Com três das quatro montanhas categorizadas nos últimos 50 quilómetros, a esperança de uma etapa disputada ao sprint em Paredes estará nas ‘costas’ dos companheiros de equipa dos velocistas

 

Por: Lusa

Foto: NUNO VEIGA/LUSA

A sétima etapa da 85.ª Volta a Portugal em bicicleta liga hoje Felgueiras a Paredes em 160,4 quilómetros, com as equipas com sprinters a terem de impedir nova fuga para poderem lutar pela vitória.

Nas contas da geral, Afonso Eulálio (ABTF-Feirense) é o camisola amarela e tem 21 segundos de vantagem sobre o segundo classificado, o suíço Colin Stüssi (Vorarlberg), vencedor da Volta em 2023, e 32 sobre o espanhol Jon Agirre (Kern Pharma), terceiro.

Com três das quatro montanhas categorizadas nos últimos 50 quilómetros, a esperança de uma etapa disputada ao sprint em Paredes estará nas ‘costas’ dos companheiros de equipa dos velocistas.

Até aqui, só a segunda etapa, com a chegada a Lisboa vencida pelo argentino Nicolás Tivani (Aviludo-Louletano-Loulé Concelho) foi disputada ao sprint, com a fuga a 'reclamar' as chegadas a Bragança e Boticas, previsivelmente favoráveis aos velocistas.

Hoje, a etapa sai de Felgueiras e passa por uma meta volante instalada em Marco de Canaveses (31,5 km), seguindo para um prémio de montanha de terceira categoria, em São Sebastião de Penha Longa (61,1 km).

Já nos últimos 50 quilómetros, a passagem em Gandra é uma montanha de quarta categoria, antes da meta volante em Lordelo, e segue-se a principal dificuldade do dia, a subida de segunda a Vandoma, ao quilómetro 132,3.

Uma primeira passagem pela meta inaugura uma volta que passa por Cête, com meta volante ali instalada, e novo prémio de montanha, em Baltar, de quarta categoria, antes da meta.

A 85.ª Volta a Portugal em bicicleta está na estrada até domingo, terminando em Viseu com um contrarrelógio individual.

Fonte: Sapo on-line

“Tavfer - Ovos Matinados – Mortágua Volta a Portugal a todo o gás e o COVID-19 a dificultar os planos da equipa”


Esta quarta-feira realizou-se a 6ª etapa da 85ª edição da Volta a Portugal em bicicleta, num percurso desafiante entre Bragança e Boticas, cobrindo uma distância de 169,1 quilómetros. Infelizmente hoje não foi o melhor dia para a equipa Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua, a equipa tentou vingar na fuga do dia, que se demorou a formar, mas não foi possível, sendo assim a equipa geriu as forças para as próximas etapas.

A etapa teve início em Bragança, no extremo nordeste de Portugal, o percurso levou os ciclistas através de várias localidades, o trajeto apresentou desafios significativos para os corredores, com duas subidas categorizadas.


Nos primeiros 50 quilômetros, o ritmo foi intenso, com várias tentativas de fuga sem sucesso. Após essa fase inicial, formou-se um grupo de dez fugitivos, incluindo ciclistas de diversas equipas, a vantagem deste grupo chegou a atingir 2 minutos e 20 segundos após 120 quilómetros de prova. No entanto, o momento decisivo ocorreu na subida para Torneiros, onde um duo de fugitivos seguiu a solo.

Nesta subida, Artem Nych (Sabgal-Anicolor) conseguiu manter-se na liderança, isolando-se na frente da corrida a 19 quilómetros da meta, festejando a vitória. A equipa Tavfer -Ovos Matinados-Mortágua passou por um dia mais desafiante, as sensações não foram as melhores, sendo que Gonçalo Carvalho tentou manter-se no grupo da frente, conseguiu até certo ponto, terminando a etapa na 59ª posição.

Gustavo Veloso, Diretor Desportivo declara que: “Estamos a ter uma Volta complicada, por questões de saúde, temos membros com COVID -19, estamos a tentar ao máximo proteger os atletas. Estamos a tentar ultrapassar estes momentos, e estamos à espera de etapas melhores. Hoje conseguimos terminar com os 6 elementos, apesar das adversidades, tentamos entrar na fuga, mas não foi possível, a fuga só vingou ao fim de duas horas, disputadas a altas velocidades. Continuamos na luta, amanhã há uma nova etapa, vamos a dia a dia, e tentar recuperar fisicamente e psicologicamente, tentando sempre dar o nosso melhor e orgulhar as nossas cores.!”


Hoje, foi um dia de relembrar Pedro Silva no seio da equipa, o fundador e impulsionador deste projeto, faleceu há três ano, deixando nas mãos da sua família o seu legado, legado esse que vai sempre para a estrada com o intuito de o orgulhar, a equipa Tavfer - Ovos Matinados-Mortágua, continuará a relembrar e a orgulhar o seu grande nome.

A prova prossegue hoje com a 7ª etapa, que liga Felgueiras a Paredes numa distância de 160,4 km, a equipa de Mortágua encontra-se motivada e continuará a deixar tudo na estrada mesmo perante as adversidades.

 

CLASSIFICAÇÕES:

6ª Etapa: 31 de julho - Bragança a Boticas (169,1 km)

CLASSIFICAÇÃO 6ª ETAPA

 

1.º Artem Nych (Sabgal-Anicolor), 3h58m12s

59.º Gonçalo Carvalho (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 13m31s

67.º Leangel Linarez (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 17m13s

69.º Bruno Silva (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a mt

74.º César Martingil (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a mt

79.º João Matias (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 23m56

84.º Francisco Morais (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a mt

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL APÓS A 6ª ETAPA

 

1.º Afonso Eulálio (ABTF Betão-Feirense), 24h47m31s

52.º Bruno Silva (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 48m36s

86.º Gonçalo Carvalho (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 1h16m18s

91.º César Martingil (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 1h26m34s

95.º Leangel Linarez (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 1h27m45s

103.º Francisco Morais (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 1h33m34s

110.º João Matias (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 1h50m01s

Fonte: Equipa Ciclismo Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua

Ficha Técnica

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