domingo, 12 de fevereiro de 2023

“Casper Pedersen espera regressar à Figueira Champions Classic: «Sempre adorei correr em Portugal»”


Dinamarquês de 26 anos é o primeiro vencedor da prova

 

Por: Lusa

Foto: Figueira Champions Classic

Casper Pedersen espera que a Figueira Champions Classic "continue por muitos anos", depois de este domingo se ter tornado no primeiro vencedor da nova clássica de ciclismo portuguesa, algo que descreveu como "fantástico".

"É fantástico [ser o primeiro vencedor]. Isto é muito agradável. Também já fiz várias vezes a Volta ao Algarve, e sempre adorei correr em Portugal. Por isso, fazer esta clássica da Figueira foi uma experiência muito boa. Espero que continue por muitos anos. Voltaria de bom grado, sem dúvida", garantiu o dinamarquês de 26 anos.

Pedersen elogiou o "ambiente fantástico" que encontrou, "especialmente na subida mais dura [Parque Florestal]", e considerou que a estreia da clássica figueirense "foi um grande sucesso", após vencer a primeira edição. "Claro que, para nós, é muito importante ganhar. Não corremos apenas para mim hoje, corremos uma corrida aberta, com uma equipa forte. [...] Sabia que tinha apenas de ficar na frente o máximo de tempo possível, e os rapazes deram-me a confiança de que eu era um dos mais rápidos caso chegasse com o grupo pequeno à meta. Finalizar, é incrível", resumiu o corredor da Soudal Quick-Step.

O campeão europeu sub-23 de fundo de 2017 bateu, num sprint reduzido no final dos 190 quilómetros com partida e chegada à Torre do Relógio na Figueira da Foz, o belga Rune Herregodts (Intermarché-Circus-Wanty) e o neerlandês Marijn van den Berg (EF Education-EasyPost), respetivamente segundo e terceiro, com Rui Costa a ser quarto, com as mesmas 04:35.54 horas do vencedor. "A EF tinha um 'comboio' muito bem organizado e também ciclistas rápidos. Sabíamos que tínhamos de estar de olhos neles, mas o Rémi [Cavagna] e o Ilan [van Wilder], os meus companheiros, quando perceberam que eu estava lá assumiram imediatamente a responsabilidade de assegurar que ninguém fugia e que eu estivesse abrigado do vento. Sabia que tinha de ir na roda do 'comboio' e tentar saltar e passá-los no sprint final e fui bem-sucedido", revelou.

Vencedor do Paris-Tours, em 2020, e de uma etapa na Volta à Dinamarca em 2017, Pedersen reconheceu que o vento forte que se fez sentir "foi difícil" e lembrou que o pelotão da clássica era "muito forte", "Foi uma corrida muito dura, muito desafiante com as subidas. Tive de empenhar-me a fundo, mas todas as vitórias são duras, o que a torna ainda mais doce", concluiu.

Fonte: Record on-line

“Jesus Herrada venceu segunda etapa e lidera a Volta a Omã”


Ciclista espanhol concluiu os 174 quilómetros da etapa, que ligou Mascate e Qurayyat, em 4:21.07 horas

 

Por: Lusa

Foto: Lusa/EPA

O ciclista espanhol Jesus Herrada (Cofidis) venceu este domingo ao sprint a segunda etapa da 12.ª edição da Volta a Omã, e assumiu a liderança da prova, que era ocupada pelo belga Tim Merlier (Soudal Quick-Step).

Após os 174 quilómetros da etapa que ligou Mascate e Qurayyat, Jesus Herrada impôs-se sobre a meta, com o tempo de 4:21.07 horas, ao belga Maxim Van Gils (Lotto-Dstny) e ao italiano Diego Ulissi (UAE Emirates), segundo e terceiro classificados, respetivamente.

Na classificação geral da prova, Herrada comanda com 7:51.57, com quatro segundos de vantagem sobre Maxim Van Gils, e sete sobre Ulissi.

A Volta a Omã prossegue na segunda-feira com a terceira etapa, que ligará Al Khobar e Jabal Hatt, numa distância de 151,8 quilómetros.

Fonte: Record on-line

“Pedersen impôs-se na luta entre WorldTour para vencer a Figueira Champions Classic”


Presença de seis formações do WorldTour não intimidou as equipas nacionais

 

Por: Lusa

Foto: Figueira Champions Classic

Casper Pedersen tornou-se este domingo o primeiro ciclista a inscrever o nome no palmarés da Figueira Champions Classic, levando a melhor na 'entretida' batalha travada por Soudal Quick-Step, Intermarché-Circus-Wanty e EF Education-EasyPost no surpreendente percurso da inédita clássica portuguesa.

Apesar do difícil traçado da prova, com a inesperadamente dura subida ao Parque Florestal e a belíssima escalada a Enforca Cães, o triunfo decidiu-se ao sprint, com o ciclista dinamarquês a impor-se numa luta a 10, para somar a primeira vitória desde que se mudou para a Soudal Quick-Step e a terceira como profissional. "Claro que, para nós, é muito importante ganhar. Não corremos apenas para mim hoje, corremos uma corrida aberta, com uma equipa forte. [...] Sabia que tinha apenas de ficar na frente o máximo de tempo possível, e os rapazes deram-me a confiança de que eu era um dos mais rápidos caso chegasse com o grupo pequeno à meta. Finalizar, é incrível", resumiu Pedersen.

O dinamarquês de 26 anos soube esperar pelo momento certo para lançar o sprint e levar a melhor na animada luta travada por Intermarché-Circus-Wanty, que colocou o belga Rune Herregodts no segundo lugar e Rui Costa no quarto, e EF Education-EasyPost, que viu o neerlandês Marijn van den Berg ser terceiro.

O público acorreu em massa à 'chamada' da inédita clássica, ignorando as baixas temperaturas e o vento forte que se fazia sentir para mostrar efusivamente a sua preferência por Rui Costa, o homem eleito para ser a imagem da Figueira Champions Classic.

O pelotão tinha pela frente 190 quilómetros, com início e final na emblemática Torre do Relógio, que incluíam seis prémios de montanha após a entrada no circuito final, percorrido três vezes: uma primeira categoria no Parque Florestal (cruzada ao quilómetro 109,6, ao 139,7 e ao 169,8), e uma segunda em Enforca Cães (aos 123,5, aos 153,6 e a apenas 6,3 quilómetros da meta).

A presença de seis formações do WorldTour não intimidou as equipas nacionais, que lançaram para a fuga do dia os portugueses Hugo Nunes (Rádio Popular-Paredes-Boavista), Gaspar Gonçalves (Efapel), Afonso Silva (Kelly-Simoldes-UDO), Carlos Salgueiro (AP Hotels&Resorts-Tavira-Farense) e Alexandre Montez (Credibom-LA Alumínios-MarcosCar) e os espanhóis Sergio García (Glassdrive-Q8-Anicolor) e Jesus del Pino (Aviludo-Louletano-Loulé Concelho).

Os sete colaboraram para construir uma vantagem confortável, que aos 57 quilómetros rondava os cinco minutos, mas que 30 quilómetros mais adiante já estava abaixo dos três, graças ao trabalho da Intermarché-Circus-Wanty no pelotão.

Foram as duas primeiras escaladas ao Parque Florestal, onde uma multidão se acumulou, rivalizando em número, por exemplo, com os melhores anos recentes da subida à Senhora da Graça, que 'condenaram' a fuga, com os seus 'cotovelos' apertados, estradas estreitas e íngremes.

A diferença dos fugitivos caiu bruscamente na primeira ascensão - na primeira passagem pela meta, já estava reduzida a 50 segundos e a fuga foi definitivamente anulada aos 137 quilómetros, permitindo que, logo de seguida, se lançassem à aventura, no espetacular percurso, Rémi Cavagna (Soudal Quick-Step), Oscar Onley (DSM), Merhawi Kudus (EF Education-EasyPost), Quinten Hermans (Alpecin-Deceuninck), Mathias Vacek (Trek-Segafredo) e Herregodts.

Os seis nunca foram muito longe, com a diferença para o pelotão a ser inferior a um minuto, muito devido ao trabalho da EF Education-EasyPost, que, embora tivesse um representante na frente, assumiu a perseguição. Na derradeira escalada ao Parque Florestal, Cavagna e Herregodts isolaram-se, mas acabariam alcançados por homens vindos de trás, com um grupo restrito, no qual seguia Costa, a chegar à subida do Enforca Cães em condições de discutir a vitória.

Após várias 'escaramuças' na última dificuldade da jornada, a discussão da vitória na primeira edição da Figueira Champions Classic foi feita entre 10, com o 'veloz' Casper Pedersen a superiorizar-se a Herregodts e a Van den Berg.

O favorito Rui Costa, que se refugiou no autocarro da equipa mal cortou a meta, foi quarto, com as mesmas 04:35.54 horas do vencedor. Se o corredor da Intermarché-Circus-Wanty foi o melhor português, Frederico Figueiredo (Glassdrive-Q8-Anicolor) foi o melhor representante das equipas nacionais, na 25.ª posição, a 01.34 minutos.

Fonte: Record on-line

“Seleção Nacional Campeonato da Europa de Pista dia 5”


Portugal alcança quarto lugar num madison feito a grande velocidade

 

Por: Ana Nunes

Iúri Leitão e Rui Oliveira formaram dupla numa rapidíssima prova de madison, que concluíram na quarta posição. Portugal encerra assim a sua participação no Campeonato da Europa de Pista, em Grenchen, na Suíça, com uma prestação de grande qualidade.

A dupla de Portugal iniciou de forma discreta a prova de madison do europeu de pista, guardando todas as suas forças para as alturas cruciais de uma corrida de 200 voltas. O primeiro ataque da seleção nacional surgiu quando faltavam ainda 137 voltas para o final. Os corredores conseguiram aguentar mais de 30 voltas em fuga, o que lhes permitiu somar a pontuação máxima três vezes consecutivas, obtendo assim um total de 15 pontos.

A dupla portuguesa colocou-se assim na segunda posição da geral, abrandando depois o ritmo, visto que dar a volta se tornou numa tarefa impossível. A corrida seguia já a um ritmo alucinante, com a França, a Itália, e a Grã-Bretanha a darem tudo para subir na classificação, o que levou a que Portugal caísse alguns lugares, até à sexta posição.

Nos sprints pontuáveis que se seguiram, a dupla portuguesa tentou por várias vezes pontuar. A dificuldade em conseguir somar mais pontos levou a um novo ataque após o sprint a 30 voltas do final, colocando-se na frente da corrida, juntamente com a seleção italiana. Portugal consegue somar mais cinco pontos no antepenúltimo sprint pontuável, aproximando-se mais dos Países Baixos, que estavam ainda à frente na classificação geral.

O ritmo seguia altíssimo e apesar das várias tentativas de dar volta por parte das seleções mais fortes, nenhuma teve sucesso. Portugal era um desses países, conseguindo manter-se na frente com a Itália e somar mais cinco pontos importantes no penúltimo sprint, que permitiram a ascensão ao quinto posto, a apenas cinco pontos das medalhas.

Tudo ficaria por decidir no último sprint, em que Portugal acabaria por pontuar em segundo lugar, somando seis pontos, e terminando com um total de 31 pontos. Este resultado valeu à dupla portuguesa a quarta posição, a um ponto da seleção francesa, que terminou em terceiro lugar. A Itália foi segunda, com 34 pontos, com a vitória a ficar para a Alemanha, que concluiu a prova com 43 pontos.

“Fizemos uma excelente corrida e tanto o Iúri como o Rui estiveram muito bem”, afirmou o selecionador nacional, Gabriel Mendes. “A corrida foi muito dura, muito exigente e estou muito orgulhoso do trabalho que eles desenvolveram. Demonstraram a qualidade de Portugal e dos seus corredores, e deixámos a nossa marca neste campeonato da europa. Saímos daqui motivados para continuar a trabalhar e a evoluir ainda mais”.

Gabriel Mendes aproveitou ainda para fazer um balanço geral da participação da seleção nacional nestes europeus de pista. “Diria que fizemos um excelente campeonato e que cumprimos os objetivos que tínhamos estabelecido. Terminámos todas as provas de resistência no top 10 e ainda conquistamos duas medalhas. Além disso, o Rodrigo Caixas melhorou significativamente a sua marca na perseguição individual, o que foi muito positivo. Queremos sempre melhor e continuaremos a progredir nesse sentido”.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Rui Costa recuperou liberdade com mudança de equipa: «Tem mais liberdade, corre sem pressão»”


Ciclista português corre na Intermarché-Circus-Wanty

 

 Por: AMG // NFO

Foto: Instagram Rui Costa

Rui Costa 'reencontrou-se' com o seu velho eu graças à mudança para a Intermarché-Circus-Wanty, a equipa que, segundo o ciclista português, lhe devolveu a liberdade perdida e a inspiração por lutar por vitórias.

"Acho que foi fundamental para mim a mudança de equipa. É uma equipa que me volta a dar a oportunidade de poder lutar, por etapas, por classificações, e isso para mim acaba por ser motivante. Então, acho que esse é um dos segredos deste sucesso no início da temporada", resume, em entrevista à agência Lusa.

O poveiro, de 36 anos, refere-se aos seus êxitos recentes, os triunfos na geral (e na última etapa) da Volta à Comunidade Valenciana, há precisamente uma semana, e no Trofeo Calvià, na sua estreia com as cores da Intermarché-Circus-Wanty, no final de janeiro, que puseram um ponto final num interregno de dois anos e meio sem vitórias e 'devolveram' ao pelotão a melhor versão do campeão mundial de fundo de 2013.

"O importante é que estou de volta às vitórias e, sem dúvida, é sempre muito gratificante para mim poder continuar a levantar os braços, depois de 36 anos de vida e 15 anos de carreira", confessa.

É um Rui Costa visivelmente feliz aquele que fala com a Lusa na Figueira da Foz, onde hoje disputa a edição inaugural da Figueira Champions Classic (ou, simplesmente, Clássica da Figueira), e que detalha as diferenças entre a formação belga e a aquela que foi a sua equipa nas seis temporadas anteriores, a UAE Emirates.

"Esta equipa aqui tem mais liberdade, corre sem pressão. Quando corre, corre para ganhar, mas, lá está, ao não ter pressão, as coisas acabam por sair melhor. Para mim, foi fundamental esta troca de equipa, visto que é uma equipa que me volta a dar liberdade", precisa, notando que "fisicamente" não perdeu qualidades e está apenas a "aproveitar a oportunidade" dada pela Intermarché-Circus-Wanty para "poder voltar a ser o que era há uns anos".

O corredor português reconhece que, na UAE Emirates, não teve "muitas oportunidades nos últimos anos", embora acredite que correspondeu "da melhor maneira" àquelas que teve, nomeadamente no ano passado na Volta à Arábia Saudita ou a Omã foi terceiro na geral de ambas.

"O resto [da época] era dar apoio aos líderes da equipa. [...] Na UAE, são muitos líderes, são todos eles muito bons, pelo que enfrentamos todas as corridas a querer ganhar. Então isso faz com que fosse uma equipa que desde o quilómetro zero tivesse de estar na frente do grupo, a controlar as fugas, a controlar o grupo. [...] Isso é óbvio que se reflete na parte final da corrida, onde muitas vezes não me encontrava [bem]", reflete.

Costa admite que ter "um papel diferente" na Intermarché-Circus-Wanty, onde pode correr "mais à vontade", "volta" a dar-lhe "inspiração" e também "outra alegria". "Isso aí traz-me motivação para poder disputar todas as competições onde entro", completa.

A confiança depositada em si pelos responsáveis da equipa belga já teve efeitos práticos, mas o português não quer parar por aqui.

"A partir de agora, as coisas também mudam um bocadinho", concede, não refutando que as recentes vitórias podem trazer mais pressão para aquilo que resta da temporada. "Saber que podes ganhar também te cria, não vou dizer uma pressão, mas uma ansiedade. 'Ok, posso lutar'. Isso é bom, mas também é preciso saber lidar com essa pressão", conclui.

Fonte: Lusa

“CRP RIBAFRIA 2 LUGAR NO Granfondo Champions Day”


Em 2023 celebram-se os 250 anos de elevação da Figueira da Foz a vila e 140 anos da elevação a cidade.

A Figueira da Foz para comemorar, resolveu criar dois eventos de ciclismo, Granfondo Champions Day, prova no âmbito do Ciclismo para todos, que se realizou no sábado, dia 11.

No domingo dia 12, pela primeira vez na história do ciclismo nacional em Portugal, realizou-se uma clássica de nível mundial, a FIGUEIRA CHAMPIONS CLASSIC.


A equipa de ciclismo do CRP Ribafria | Grupo Parapedra – Dinazoo – Riomagic, participou neste grande evento, no Granfondo Champions Day, prova aberta a todos os federados e não federados, que contou com a presença de 1300 atletas, num percurso de 88 km e que a equipa aproveitou esta prova para dar algum ritmo de competitivo aos seus atletas e testar a condição física dos mesmos.

A prova teve início cerca das 10 horas da manhã, com a equipa do CRP Ribafria estando sempre colocada na frente do pelotão e a tentar controlar a corrida desde o inicio.


A Cerca de 65 km percorridos, deu-se uma fuga com cerca de 11 atletas, onde inicialmente a equipa tentou entrar com 3 atletas da equipa do CRP Ribafria (João Letras, Raul Ribeiro e Jorge Marques), mas Jorge Marques ficou fora deste grupo, ao embater numa tampa de saneamento e a partir a jante traseira da bicicleta, rasgando também o pneu.

A fuga acabou por ganhar uma distância considerável para o pelotão, e a faltar cerca de 10 km para a meta, João Letras não se sentiu bem, acabando por descolar da fuga, ficando Raul Ribeiro com o seu colega de equipa, que posteriormente tudo fizeram para entrar novamente no grupo da fuga, não o conseguindo vir a fazer até ao final, cortando a meta com mais de 1 minuto para o primeiro classificado, na décima e décima primeira posição.


Pedro Dias, que vem de uma luxação nas costelas e que se ressentiu, esteve sempre colocado no grupo intermédio, entre o pelotão e a fuga, acabou por ser o 3 atleta da equipa a cortar a meta, no 18 lugar.

Coletivamente a equipa conseguiu obter o 2 lugar.

O trabalho de equipa acabou por ser positivo, a união e entre ajuda esteve sempre presente, mas os resultados ficaram aquém das espectativas, pois a equipa acabou por não conseguir chegar ao pódio da geral individual.

De uma coisa estamos certos, demos luta, e dignificámos os nossos patrocinadores, e Iremos continuar a trabalhar para melhorar a condição física dos nossos atletas para a presente época.

Fonte: EQUIPA DE CICLISMO - CRP RIBAFRIA | GRUPO PARAPEDRA / DINAZOO / RIOMAGIC - CRP RIBAFRIA








“ABTF Betão-Feirense desafio superado na Figueira Champions Classic”


ABTF Betão-Feirense esteve presente na estreia da prova internacional lusa

 

Foto: Figueira Champions Classic

Portugal assistiu este domingo à realização de uma nova corrida de carácter internacional. A Figueira Champions Classic celebrou-se na Figueira da Foz com seis equipas WorldTour entre as 18 equipas, que constituíram o pelotão de 123 corredores. A ABTF Betão-Feirense levou o dorsal 1 com o figueirense e campeão nacional de fundo sub-23 Afonso Eulálio, que foi também o primeiro elemento da equipa a terminar a prova no 54º lugar.

O percurso de 190 quilómetros teve partida e chegada na Torre do Relógio, com quatro prémios de montanha de primeira e segunda categorias inseridos no circuito final, terminando a prova à terceira passagem pela meta.

A corrida foi marcada maioritariamente por duas fugas. A primeira com sete corredores, a terminar na primeira passagem pela meta, e a segunda de seis corredores, de onde se destacaram Remi Cavagna (Soudal QuickStep) e Rune Herregodts (Intermarché-Circus-Wanty) na penúltima subida do dia. A dupla não iria longe, sendo alcançada pelo grupo que viria a discutir a jornada ao sprint. A vitória foi para o dinamarquês Casper Pederson (Soudal QuickStep), o mais rápido entre uma dezena de corredores.

 

Classificação Geral – Figueira Champions Classic:

 

1º Casper Pederson (Soudal QuickStep) 4h35m54s [41,319 km/h]

2º Rune Herregodts (Intermarché-Circus-Wanty) mt

3º Midden van den Berg (EF Education-EasyPost) mt

54º Afonso Eulálio (ABTF Betão-Feirense) a 9m39s

81º Ivo Pinheiro (ABTF Betão-Feirense) a 13m02s

85º António Carvalho (ABTF Betão-Feirense) mt

88º Pedro Andrade (ABTF Betão-Feirense) mt

89º Francisco Pereira (ABTF Betão-Feirense) mt

91º Barry Miller (ABTF Betão-Feirense) mt

DNF Diogo Oliveira (ABTF Betão-Feirense)

 

Geral Equipas:

 

1ª Intermarché-Circus-Wanty 13h47m42s

15ª ABTF Betão-Feirense

 

Geral Juventude:

 

1º Rune Herregodts (Intermarché-Circus-Wanty)

23º Afonso Eulálio (ABTF Betão-Feirense)

37º Ivo Pinheiro (ABTF Betão-Feirense)

Fonte: Equipa Ciclismo ABTF Betão-Feirense

“Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua equipa termina Figueira Champions Classic com nota positiva”


Por: Xavier Silva

A edição inaugural da Figueira Champions Classic garantiu espetáculo hoje na Figueira da Foz, com um pelotão bem completo, onde teriam que ser cumpridos 190 quilómetros num traçado bastante duro, principalmente na sua fase final.

A primeira parte da corrida ficou marcada por uma fuga de 7 elementos, infelizmente a nossa equipa não foi capaz de colocar nenhum elemento na dianteira e ficou concentrada em gerir as energias da melhor formo no pelotão principal. A uma primeira fase da corrida plana, sucedeu-se o circuito final com 3 voltas a serem completadas a um duro traçado em redor da Serra da Boa Viagem.


O ritmo no pelotão endureceu bastante e apenas um grupo muito reduzido se manteve na frente. Rui Carvalho e Gonçalo Amado foram os dois únicos corredores que conseguiram completar os 190 quilómetros de corrida num grande grupo que chegaria alguns minutos após o primeiro classificado, o dinamarquês Casper Pederson (Soudal – Quick Step).

No final, Gustavo Veloso fez o balanço desta competição, “Esta foi uma corrida bastante dura, sabíamos que principalmente a fase final da corrida iria ser duríssima e acabou por ficar confirmado. Após não termos conseguido entrar na fuga do dia, gerimos as nossas forças e todos estão de parabéns pois tivemos pela frente um dia muito longo em cima da bicicleta”.


A competição segue neste mês de Fevereiro, com a Volta ao Algarve, competição de categoria 2. Pro que se inicia já na próxima quarta-feira em Portimão.

 

Classificação Etapa

 

Figueira da Foz – Figueira da Foz: 190 Kms

 

1.º Casper Pederson (Soudal – Quick Step), 4h35m54s


73.º Rui Carvalho (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 13m02s 80.º Gonçalo Amado (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt DNF António Barbio (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua)

DNF Bruno Silva (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua) DNF Rafael Barbas (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua)

DNF Francisco Morais (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua) DNF Nicolas Saenz (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua)

Fonte: Equipa de ciclismo Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua







“Glassdrive / Q8 / Anicolor Frederico Figueiredo e Artem Nych entre os melhores na Figueira Champions Classic”


Fotos:  João Fonseca Photographer

Frederico Figueiredo e Artem Nych, da Equipa Profissional de Ciclismo Glassdrive / Q8 / Anicolor, foram os corredores que hoje ficaram nas melhores posições na edição inaugural da Figueira Champions Classic, prova internacional de classe 1.1 UCI que se realizou na Figueira da Foz. Em termos coletivos a estrutura de Águeda fechou o Top 10 por equipas. Casper Pedesen (Soudal Quick-Step) foi o vencedor do dia, numa corrida onde alinharam algumas das estrelas mundiais da modalidade.


A corrida teve uma primeira parte onde uma fuga com sete corredores de equipas portuguesas chegou aos 5 minutos de vantagem sobre o pelotão e onde seguia o espanhol Sergio García. Quando as WorldTeams iniciaram a perseguição, mudaram a situação da corrida, levando ao final da fuga após a primeira passagem pela meta. Uma movimentação no pelotão colocou na frente um representante de cada uma das equipas do WorldTour.

Dois deles destacaram-se na última passagem pela subida do Parque Florestal, mas a 15 km da meta formou-se um grupo com 15 corredores, que ficaria reduzido a 10 na subida de Enfoca Cães. Foi neste grupo que se discutiu a vitória ao sprint, com Casper Pedersen a revelar-se o mais forte. Das equipas nacionais, Frederico Figueiredo foi o corredor que terminou mais bem colocado, na 25.ª posição, com toda a equipa a fazer um bom trabalho naquela que foi a segunda prova da época.


“Foi uma boa corrida, a organização está de parabéns pelo excelente percurso que idealizou, o espetáculo foi evidente no dia de hoje. As pessoas saíram à rua e de facto foi um dia espetacular de ciclismo. A equipa defendeu-se bastante bem e acabámos por ter dois homens num dos grupos principais. Toda a estrutura fez um excelente trabalho e estão todos de parabéns”, rematou Rúben Pereira, diretor desportivo da Glassdrive / Q8 / Anicolor.

 

Classificações:

 

Figueira Champions Classic

Figueira da Foz – Figueira da Foz» 190 km

 

Classificação geral individual – amarela”

 

1.º Casper Pedesen (Soudal Quick-Step), 04h35m54s

2.º Rune Herregodts (Intermarché-Circus-Wanty), mt

3.º Miden van den Berg (EF Education-Easy Post), mt

25.º Frederico Figueiredo (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 01m33s

29.º Artem Nych (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt

48.º Luís Mendonça (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 05m42s

55.º Pedro Silva (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 09m39s

72.º Sergio García (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 13m02s

93.º Duarte Domingues (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 19m52s

DNF Mauricio Moreira (Glassdrive / Q8 / Anicolor)

 

Classificação geral equipas:

 

1.ª Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua, 12h14m15s

7.ª Glassdrive / Q8 / Anicolor, mt

 

Classificação geral montanha – azul:

 

1.º Rune Herregodts (Intermarché-Circus-Wanty), 18 Pontos

6.º Sergio García (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 10 Pontos

 

Classificação geral sprints – verde:

 

1.º Remi Cavagna (Soudal Quick-Step), 5 Pontos

5.º Sergio García (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 1 Ponto

 

Classificação geral juventude – branca:

 

1.º Rune Herregodts (Intermarché-Circus-Wanty), 04h35m54s

46.º Duarte Domingues (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 04h55m46s

Fonte: Clube Desportivo Fullracing

“Taça de Portugal de Enduro presented by Shimano S. Brás de Alportel”


Sauro Agostinho e Sophie Bagnall entram a ganhar

 

Por: José Carlos Gomes

Sauro Agostinho (Casa do Povo de Abrunheira) e Sophie Bagnall (Bicisintra/GásMucifal) ganharam hoje, em S. Brás de Alportel, a primeira prova pontuável para a Taça de Portugal de Enduro presented by Shimano.

A prova de elite masculina assistiu ao domínio de Sauro Agostinho, que venceu os cinco percursos especiais cronometrados (PEC). Terminou com 15’11’’280, menos 32,654 segundos do que João Rodrigues (Adc Alfarrazes/Guarda). O terceiro, a 32,877 segundos, foi Guilherme Jesus (MCF/XDream/Município de S. Brás).

A prova de femininas com mais de 17 anos foi equilibrada, com apenas 5,636 segundos a separarem as duas primeiras. Sophie Bagnall foi a mais rápida, seguida por Ana Leite (AXPO Team Vila do Conde). A terceira foi Beatriz Sousa (Guilhabreu BTT), a 2’30’’048.


Entre os mais jovens impuseram-se o sub-21 Leonel Manteigas (Casa do Povo de Abrunheira), o júnior Matias Camacho (Caniço Riders/Freeride Madeira), o cadete Tiago Patrocínio e o juvenil Nui Tai (Wildpack Algarve Racing).

Os vencedores nas categorias de veteranos foram o master 30 Rafael Machado (AD Galomar/Ferragens Viera), o master 35 Rafael Martins, o master 40 Nuno Nóbrega (Mirachoro Hotels/Centro de Ciclismo de Portimão), o master 45 Nuno Lopes (ADAR/OFIMOTO), o master 50 Leonel Bento (Casa do Povo de Abrunheira) e a master Natalia Gil-Alfaro (Spain Downhill).

Nas bicicletas de assistência elétrica impuseram-se Pedro Cândido (Movefree/Torres Vedras/Cofidis), na categoria até 39 anos, e Gonçalo Martins, nos maiores de 40 anos.

A Casa do Povo de Abrunheira ganhou por equipas.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Casper Pedersen vence Figueira Champions Classic / Casino Figueira”


Por: Marta Varandas

Primeira edição da Figueira Champions Classic / Casino Figueira de muito espetáculo. A clássica portuguesa de nível 1.1 UCI contou com alguns dos melhores do mundo, que mostraram estar na Figueira da Foz com intenções de ganhar. Seis equipas World Tour e todas tiveram corredores a disputar o emocionante sprint. A vitória sorriu a Casper Pedersen (Soudal Quick-Step). Rui Costa (Intermarché-Circus-Wanty), quarto classificado, foi o melhor português.


Nos 190 km da corrida, com início e fim na Avenida 25 de Abril, junto à emblemática Torre do Relógio e com passagem por locais de paisagens deslumbrantes da região, as equipas portuguesas foram as primeiras protagonistas. Sete corredores formaram a fuga, que chegou a ter cerca de cinco minutos de vantagem.

Afonso Silva (Kelly-Simoldes-UDO), Alexandre Montez (Credibom-LA Alumínios-Marcos Car), Gaspar Gonçalves (Efapel Cycling), Hugo Nunes (Rádio Popular-Paredes-Boavista), Jesus del Pino (Aviludo-Louletano-Loulé Concelho), Miguel Salgueiro (AP Hotels & Resorts-Tavira-SCFarense) e Sergio García (Glassdrive-Q8-Anicolor) estiveram na frente até à entrada do circuito final. Na subida no Parque Florestal, as equipas do World Tour tomaram conta das operações, sendo que a Intermarché-Circus-Wanty, Trek-Segafredo e Soudal Quick-Step já vinham na perseguição.


O circuito de 50 km ganhou então outras figuras, na segunda passagem pela subida do Parque Florestal. Mathias Vacek (Trek-Segafredo), Merhawi Kudus (EF Education-EasyPost), Oscar Onley (DSM), Rémi Cavagna (Soudal Quick-Step), Quinten Hermans (Alpecin-Deceuninck) e Rune Herregodts (Intermarché-Circus-Wanty) tentaram a sua sorte. Ou seja, as seis equipas World Tour presentes na Figueira Champions Classic colocaram um corredor na frente.

Mas não durou muito tempo e a vantagem nunca foi além dos 50 segundos. Cavagna atacou na subida do costume e Herregodts foi o único a acompanhar. Mas o ataque também teve resultado.


Tanto a subida do Parque Florestal (2,1 km com pendente média de 8%), como a de Enforca Cães (3 km, mas os últimos 700 metros a terem pendentes entre 11 e 17%) partiu por completo a corrida e cerca de 15 corredores juntaram-se para discutir a corrida, só com representantes das formações do World Tour, com destaque para o português Rui Costa (Intermarché-Circus-Wanty). A EF Education First-EasyPost foi quem assumiu as despesas no grupo, metendo um ritmo bem elevado.

Dentro dos sete quilómetros finais, na parte final da subida de Enforca Cães, começaram os ataques e contra-ataques, mas acabaram novamente todos juntos na descida e assim foram até à meta. Sprint para a vitória, com Pedersen a ser mais forte, batendo Rune Herregodts e Marijn van den Berg, da Education First-EasyPost, equipa que tanto trabalhou na preparação do sprint.


"Esta vitória é muito importante. A equipa não correu para um corredor específico, fizemos uma corrida aberta. Sabia que tinha de tentar manter-me na frente o máximo possível e tentar 'sobreviver'. Os rapazes deram-me confiança, sabendo que eu seria dos mais rápidos no caso de manter-me no grupo", disse o dinamarquês, de 26 anos, que venceu naquela que foi apenas a sua terceira corrida pela Soudal Quick-Step.

"A EF tinha um 'comboio' muito bem organizado, com homens rápidos. Sabíamos que devíamos estar atentos a eles. Os meus companheiros Rémi [Cavagna] e Ilan [van Wilder] garantiram que ninguém saía do grupo. Eu apenas tinha de apanhar a roda da EF e tentar saltar no sprint e foi isso que sucedeu", acrescentou.

Para Carlos Pereira, diretor da prova, “foi um êxito. Conforme previa, a chegada foi ao sprint, mas com um grupo reduzido. As equipas portuguesas estiveram bem, com o trabalho que fizeram nos primeiros 100 km em fuga e na montanha o World Tour mudou a situação da corrida”, disse, adiantando que nesta estreia houve duas subidas difíceis, “mas vão ser mais nas próximas edições, que esperamos tornem esta clássica ainda mais atrativa”.

Pedersen vestiu a Camisola Amarela Casino Figueira. Rémi Cavagna conquistou a Verde Águas da Figueira (Sprints Especiais). Rune Herregodts subiu ao pódio duas vezes, como melhor jovem, Camisola Branca Turismo do Centro e como vencedor da Camisola Azul Altri (classificação da Montanha). O Prémio Combatividade VIDÓR foi para Hugo Nunes (Rádio Popular-Paredes-Boavista). A Intermarché-Circus-Wanty venceu a Geral por Equipas.

Fonte: Figueira Champions Classic

“CM TV sempre no seu pior”


Por: José Morais

Realizou-se este domingo a primeira edição da “Figueira Champions Classic” uma prova sem dúvida muito importante para o ciclismo nacional, que contou com grande figuras da modalidade, com a importância que a prova tinha, deveria ser transmitida pela estação pública a RTP, porem isso não aconteceu, já que esquecem de que muitos portugueses não possuem televisão por cabo.

Porem, mais uma vez a CM TV se aliou à iniciativa, e fez-se a televisão oficial do evento, e mais uma vez no seu pior, da prova com quase 200 quilómetros, transmitiu cerca das 13.15 h cerca de 4 minutos a 50 quilómetros para a meta, pelas 13:50 h a cerca de 32 quilómetros da meta novamente cerca de 7 minutos, e pelas 14:30 h a 2 quilómetros da linha de chegada já no final novamente cerca de 10 minutos, e mal acabou a prova, nem a cerimónia de entregas dos prémios transmitiu.


Mais uma vez tivemos uma televisão oficial no seu pior, salvou-nos a Eurosport 2 que fez a transmissão muito bem da prova, os parabéns, e o lamentar a falta de apoio à modalidade, a falta de imagens de que os amantes do ciclismo tanto gostam de ver.

Vem ai a Volta ao Algarve, felizmente a RTP reconheceu a prova como importante e vai transmitir, felizmente CM TV não o fará a bem da modalidade, que há muito anda abandonada por parte de muita comunicação social.

“Seleção Nacional Campeonato da Europa de Pista dia 4”


João Matias no top 10 do omnium e Maria Martins sexta nos pontos

Por: Ana Nunes

A seleção nacional voltou a disputar a disciplina olímpica de omnium no Campeonato da Europa de Pista, em Grenchen, na Suíça, desta vez com João Matias, que terminou na nona posição. Maria Martins também esteve em pista, tendo concluído a corrida por pontos no sexto lugar.

Entre os seis corredores portugueses presentes no Campeonato da Europa de Pista, João Matias era o único que ainda não se tinha mostrado na pista do Tissot Velodrome. Foi o dia, com o atleta da seleção nacional a disputar a disciplina olímpica de omnium, uma prova que já permitia somar pontos para a qualificação olímpica.

João Matias começou muito bem na prova de scratch, tendo terminado na quarta posição. Seguiu-se a corrida tempo, na qual oito corredores conseguiram dobrar o pelotão, assegurando assim os oito primeiros lugares. João Matias somou pontos em dois sprints, o que lhe garantiu o nono lugar na corrida. Na classificação geral, este resultado colocou-o na sexta posição, com 58 pontos.

Na corrida de eliminação, João Matias tentou procurar um posicionamento seguro no meio do pelotão, o que permitiu que se conseguisse proteger das primeiras eliminações. No entanto, acabaria por descair para a parte de baixo da pista, uma posição complicada que o poderia colocar em risco de ser eliminado. Matias ainda tentou subir um pouco na pista e sair da zona de risco, mas ficou fechado e não conseguiu impedir uma eliminação um pouco precoce. Este percalço levou a que caísse para nono na geral, com 66 pontos.

As movimentações começaram cedo na corrida por pontos, mas João Matias manteve-se sempre no grupo principal, atento a esses mesmos ataques. Na primeira metade da corrida, o português ainda tentou por algumas vezes sair do pelotão e ganhar vantagem, juntamente com outros corredores, mas sem sucesso, pois a velocidade era muito alta e a resposta por parte dos adversários era quase imediata.

Após várias tentativas, João Matias conseguiu colocar-se na frente do grupo à entrada para o quinto de dez sprints pontuáveis, somando três pontos. Esta iniciativa aproximou-o do oitavo lugar, que viria a alcançar após dobrar o pelotão, inserido num pequeno grupo, somando 20 pontos importantes.

No entanto, nas últimas voltas, o dinamarquês, Niklas Larsen, que estava muito próximo de João Matias na geral, lançou o ataque, colocando em risco o oitavo lugar que há pouco tinha conquistado. Matias ainda tentou responder, mas já não conseguiu alcançar Larsen. Assim, concluiu o seu concurso de omnium na nona posição, com 89 pontos, menos um do que o dinamarquês. O vencedor da prova foi o francês, Benjamin Thomas, com 162 pontos.

O selecionador nacional, Gabriel Mendes, faz um balanço positivo do concurso de omnium de João Matias. “O João começou muito bem o concurso de omnium. Na corrida tempo perdemos algumas posições, mas permanecemos num lugar bastante bom. Na eliminação queríamos tentar consolidar esse lugar, mas um posicionamento menos bom levou a que o João fosse eliminado de forma bastante prematura. Na última corrida tentámos segurar o nono lugar e manter o top 10, tarefa que conseguimos cumprir. O balanço global é positivo, agora é continuar a trabalhar”.

Para fechar a sua participação nestes europeus, Maria Martins subiu à pista para enfrentar a corrida por pontos. A corredora portuguesa colocou-se logo entre as primeiras para tentar somar pontos no primeiro sprint pontuável. No entanto, as suas adversárias anteciparam-se e Maria Martins preferiu guardar as suas forças para o resto da prova.

As movimentações começaram ainda durante a primeira metade da prova, com várias corredoras a tentarem sair. Este aumento de velocidade levou a que o pelotão se dividisse em dois. A atleta lusa estava no segundo grupo, mas acabaria por fazer a ponte e entrar no grupo da frente.

Depois disso, foi altura de se lançar a solo para a frente da corrida na tentativa de dobrar o pelotão e somar 20 pontos. No entanto, as restantes corredoras estavam atentas e rapidamente conseguiram anular esta iniciativa. Foi ao quinto sprint pontuável que Maria Martins conseguiu somar três pontos, que a colocaram imediatamente entre as 10 primeiras.

A segunda metade da corrida foi muito mais movimentada, com o pelotão a partir-se em três quando faltavam ainda cerca de 40 voltas para o final, na sequência do ataque da francesa, Marie Le Net. A 20 voltas do final, o pelotão voltaria a unir-se. Pouco depois, já se via Maria Martins a colocar-se estrategicamente entre as primeiras do grupo, preparando os últimos sprints pontuáveis. Apesar de não ter pontuado na primeira tentativa, a portuguesa deu tudo nas últimas voltas para tentar melhorar o oitavo lugar em que se encontrava na altura.

A iniciativa de Maria Martins foi bem-sucedida, conseguindo somar seis pontos que lhe permitiram subir até ao sexto lugar, com um total de nove pontos. A vencedora da prova foi a norueguesa, Anita Stenberg, que somou um total de 56 pontos.

Relativamente à prestação de Maria Martins, Gabriel Mendes realça o esforço da corredora para conseguir somar pontos e alcançar um lugar entre as melhores. “A Maria esteve muito bem. Na fase intermédia da corrida, quando o pelotão estava já completamente partido, tentámos dar volta, mas a falta de entendimento no grupo onde seguia levou a que esse objetivo não se concretizasse. No final da corrida a Maria esteve bastante bem e abordou o último sprint de forma exemplar. Trabalhou muito bem e conseguiu um bom resultado”.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

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