domingo, 10 de julho de 2022

“Tour: Bob Jungels e o 'seu' Luxemburgo voltaram aos grandes momentos”


O pelotão regressa à estrada, previsivelmente mais reduzido após os obrigatórios testes de despiste à covid-19, na terça-feira, para cumprir uma ligação de 148,1 quilómetros entre Morzine e Megève

 

Por: Lusa

A melhor versão de Bob Jungels regressou hoje ao pelotão, com o ‘desaparecido’ ciclista da AG2R Citroën a devolver ao Luxemburgo a glória na Volta a França, com a vitória na nona etapa da 109.ª edição.

Outrora um dos corredores mais promissores do pelotão, Jungels superou hoje a concorrência dos seus inúmeros companheiros de fuga, ao atacar de longe, e pedalou até à meta em Châtel com a mesma convicção com que enfrentou as cirurgias que lhe permitiram ‘derrotar’ uma endofibrose da artéria ilíaca, superando os espanhóis Jonathan Castroviejo (INEOS) e Carlos Verona (Movistar) na luta pela etapa.

“É difícil dizer o que sinto neste momento. Estou assoberbado. Isto é gigantesco, foi para isto que vim. Sei que esta vitória significa muito para a equipa. Depois de um par de anos de dificuldades, especialmente o ano passado, com cirurgias e tudo o resto, ganhar assim... é o meu estilo de correr, é o meu estilo de ganhar. Estou super feliz”, resumiu o corredor de 29 anos, ainda à procura de palavras após a sua estreia a vencer no Tour.

A felicidade de Jungels, que cortou a meta com o tempo de 04:46.39 horas, 49 segundos diante de um Tadej Pogacar (UAE Emirates) apostado em ganhar mais uns segundos à concorrência – conseguiu-o em relação a todos menos ao seu ‘vice’ Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma), foi também a de um país, o Luxemburgo, que não celebrava um triunfo na ‘Grande Boucle’ desde que Andy Schleck venceu no Galibier há 11 anos.

“Hoje, corri todos os riscos que podia e aconteceu. Quero agradecer à minha equipa e a todos os que acreditaram em mim nos últimos anos, a todos os que tiveram fé em mim”, acrescentou o ciclista, depois de deixar finalmente para trás três épocas ‘minadas’ pelo diagnóstico tardio do problema arterial e pelo impacto psicológico da doença.

A partida da nona etapa foi ensombrecida pelas más notícias vindas da caravana: Guillaume Martin (Cofidis), uma das maiores esperanças francesas ao ‘top 10’, foi ‘apanhado’ pela covid-19, e Ruben Guerreiro adoeceu no sábado e, por sentir-se “mesmo muito mal fisicamente”, teve de abandonar a prova francesa, ‘cruel’ com o português da EF Education-EasyPost na sua segunda participação.

Os 192,9 quilómetros entre Aigle, a cidade suíça que é a sede da União Ciclista Internacional, e Châtel começaram já sem o português de 28 anos, que caiu nas duas primeiras etapas da 109.ª edição, chegou a ser lanterna-vermelha, e nos últimos dias estava em evidente recuperação, sendo mesmo um dos grandes favoritos ao triunfo na tirada de hoje.

Com a ameaça da covid-19 a pairar no pelotão – esta noite todas as equipas serão testadas, a fuga tardou 44 quilómetros a formar-se, apesar das inúmeras tentativas da INEOS, numa jogada de antecipação para as duas contagens de primeira categoria que aguardavam os ciclistas no horizonte.

Apanhada desprevenida pela movimentação da formação britânica, a Jumbo-Visma lançou o inesgotável Wout van Aert no encalço dos 15 fugitivos iniciais, com Brandon McNulty, o segundo classificado da Volta ao Algarve, a apanhar a ‘boleia’ do belga para garantir que também a UAE Emirates estivesse representada na frente.

A enorme fuga incluía nomes sonantes do pelotão como Jungels e o seu companheiro Benoît Cosnefroy, Castroviejo, Verona, Thibaut Pinot (Groupama-FDJ), Rigoberto Urán (EF Education-EasyPost), Warren Barguil (Arkéa Samsic), Simon Geschke (Cofidis), Jasper Stuyven (Trek-Segafredo) ou Nils Politt (BORA-hansgrohe).

Os 21 corredores chegaram à primeira dificuldade da jornada, a segunda categoria de Col des Mosses, com pouco mais de três minutos de vantagem sobre o pelotão e, na ascensão à Col de la Croix, separaram-se definitivamente durante os 8,1 quilómetros da subida.

Geschke assumiu hoje a sua candidatura ao estatuto de ‘rei da montanha’, coroando na frente a montanha de primeira categoria, numa altura em que era acompanhado apenas por Jungels, que prontamente se destacou.

O melhor jovem da Volta a Itália em 2016 (foi sexto na geral) e 2017 (oitavo) rapidamente abriu um ‘fosso’ superior a um minuto para os perseguidores e três para o pelotão, uma diferença que, no entanto, foi decaindo nos 15,4 quilómetros da ascensão a Pas de Morgins, a segunda contagem de primeira categoria do dia, situada a menos de 10 quilómetros da meta.

O Pas de Morgins foi demasiado para Daniel Martínez, o primeiro dos quatro INEOS no ‘top 10’ da geral a ceder – perdeu mais de 16 minutos e está fora da luta pela amarela -, mas despertou o melhor Pinot, que atacou a cerca de 20 quilómetros do final e durante a subida pareceu estar perto de apanhar Jungels.

Mas o vencedor da Liège-Bastogne-Liège de 2018 nunca esmoreceu, ao contrário do francês, que não foi além do quarto lugar na tirada, atrás de Castroviejo, segundo a 22 segundos, e Verona, terceiro a 26.

Na véspera do segundo dia de descanso, e quando o grupo de favoritos se aproximava placidamente da meta, o camisola amarela resolveu atacar, ganhando três segundos a todos, menos a Vingegaard, ainda segundo a 39 segundos do líder da geral.

Geraint Thomas (INEOS) ainda reagiu, sendo o primeiro do pelotão, mas só conseguiu minimizar as perdas, mantendo-se na terceira posição, agora a 01.17 minutos.

Já Nelson Oliveira (Movistar), ainda a ressentir-se das dores provocadas pela queda na véspera, foi 83.º, a quase 23 minutos do vencedor, e desceu ao 61.º lugar da geral, a 40.42 minutos de Pogacar.

O pelotão regressa à estrada, previsivelmente mais reduzido após os obrigatórios testes de despiste à covid-19, na terça-feira, para cumprir uma ligação de 148,1 quilómetros entre Morzine e Megève.

Fonte: Sapo on-line

"Descansa, campeão. Desejamos ver-te na estrada mais tarde"


Ruben Guerreiro caiu nas duas primeiras etapas da 109.ª Volta a França, com a segunda queda a deixar o corredor de 28 anos maltratado e na última posição da geral

 

Por: Lusa

Fotos: AFP

Nos últimos dias, o português da EF Education-EasyPost vinha a recuperar e era já 78.º classificado, a 27.28 minutos do camisola amarela, o esloveno Tadej Pogacar.

“Ruben Guerreiro não alinha na nona etapa da Volta a França devido a uma doença não relacionada com a covid-19. Descansa, campeão. Desejamos ver-te na estrada mais tarde neste verão”, escreveu, posteriormente, a EF Education-EasyPost na conta oficial da equipa norte-americana no Twitter.

Vencedor do Mont Ventoux Dénivelé Challenge em meados de junho, Guerreiro despede-se da sua segunda participação no Tour, prova em que foi 18.º da geral no ano passado, antes do arranque da nona etapa, que liga a cidade suíça de Aigle a Châtel, no total de 192,9 quilómetros.

Fonte: Sapo on-line

“Jungels dá uma vitória ao Luxemburgo no Tour e Pogacar vai descansar de amarelo


Por: AMG

Foto: Reuters

Bob Jungels (AG2R Citroën) tornou-se hoje no primeiro ciclista luxemburguês a ganhar uma etapa da Volta a França desde 2011, ao fugir para a vitória em Châtel, com Tadej Pogacar (UAE Emirates) a manter-se de amarelo.

Jungels, o primeiro luxemburguês a vencer uma etapa desde Andy Schleck na edição de 2011, cumpriu os 192,9 quilómetros da nona etapa, disputada entre a cidade suíça de Aigle e Châtel e que incluiu duas contagens de montanha de primeira categoria, em 04:46.39 horas, deixando os espanhóis Jonathan Castroviejo (INEOS), segundo, e Carlos Verona (Movistar), terceiro, respetivamente a 22 e 26 segundos.

Pogacar vai passar o segundo dia de descanso da 109.ª edição da ‘Grande Boucle’ de amarelo, com 39 segundos de vantagem sobre o dinamarquês Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma), segundo, e 01.17 minutos sobre o britânico Geraint Thomas (INEOS), o terceiro classificado a quem hoje ganhou três segundos, com o pelotão a regressar à estrada na terça-feira, na 10.ª etapa, uma ligação de 148,1 quilómetros entre Morzine e Megève.

Fonte: Lusa


“Annemiek van Vleuten ganha Volta a Itália feminina pela terceira vez”


Italiana Chiara Consonni ganhou a última etapa

 

Por: Lusa

Foto: Instagram

A ciclista holandesa Annemiek van Vleuten (Movistar) consumou este domingo o triunfo na Volta a Itália feminina, depois de vitórias também em 2018 e 2019, após a 10.ª etapa ganha pela italiana Chiara Consonni (Valcar-Travel&Service).

Consonni, de 23 anos, cumpriu os 90,5 quilómetros da 10.ª e última tirada, entre Abano Terme e Pádua, em 2:12.04 horas, batendo a compatriota Rachele Barbieri (Liv Xstra), segunda, e a norueguesa Emma Norsgaard, sua colega de equipa, no 'sprint' final.

Annemiek van Vleuten, de 39 anos, chegou no pelotão para confirmar o triunfo, com 1.52 minutos de vantagem para a italiana Marta Cavalli (FDJ Nouvelle Aquitaine Futuroscope), segunda, e 'largos' 5.56 para a espanhola Mavi García (UAE ADQ), terceira.

A ciclista de 39 anos continua a desafiar as expectativas e a estabelecer-se como uma das melhores de sempre no pelotão feminino, juntando um terceiro triunfo no 'Giro Rosa' a duas Voltas a Flandres (2011 e 2021), duas Liège-Bastogne-Liège (2019 e 2022) e duas Strade Bianche (2019 e 2020), destaques entre um total de 92 triunfos profissionais.

Campeã do mundo em 2019, depois de dois títulos mundiais do 'crono' em 2017 e 2018, foi campeã olímpica do contrarrelógio em Tóquio2020 e venceu duas vezes o La Course, da Volta a França, esperando-se que seja uma das favoritas para o Tour inaugural, a partir de 24 de julho.

Esta época, além deste triunfo, em paralelo com a classificação dos pontos e de duas etapas, venceu a Volta à Comunidade Valenciana, a Liège-Bastogne-Liège e ainda a Omloop Het Nieuwsblad.

Fonte: Record on-line

“Guillaume Martin é o primeiro candidato ao top-10 no Tour a ser 'apanhado' pela covid-19”


Confirmou a União Ciclista Internacional (UCI)

 

Por: Lusa

Foto: Action Images

O francês Guillaume Martin (Cofidis), um dos candidatos ao 'top 10' na Volta a França, testou positivo à covid-19 e abandonou a prova francesa antes do início da nona etapa da 109.ª edição, confirmou a União Ciclista Internacional.

"A União Ciclista Internacional (UCI) anuncia que Guillaume Martin, da equipa Cofidis, não vai alinhar na nona etapa da Volta a França, devido à aplicação do protocolo sanitário da covid-19. A decisão foi tomada colegialmente pelo médico da equipa, o médico covid-19 da corrida e o diretor médico da UCI, com base nos elementos clínicos disponíveis", informou a federação internacional, em comunicado.

Oitavo classificado do Tour2021, o trepador francês de 29 anos ocupava atualmente a 14.ª posição da geral, a 03.02 minutos do camisola amarela, o esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates).

"Após dois testes positivos no sábado, realizados internamente pelo médico da equipa a Guillaume Martin, o 'staff' da Cofidis contactou a UCI e a ASO [organizadora do Tour]. Um teste PCR realizado de urgência esta manhã pela unidade móvel da ASO confirmou o positivo", detalhou posteriormente a equipa francesa, indicando que os restantes corredores e elementos do 'staff' foram testados e deram negativo.

Martin tem um registo de resultados consistentes em grandes Voltas: foi nono na Vuelta2021, prova em que foi o 'rei da montanha' na edição anterior, ficou à entrada do 'top 10' do Tour em 2019 (12.º) e 2020 (11.º) e, já este ano, acabou o Giro no 14.º lugar.

A covid-19 colocou assim um ponto final na impressionante série de 362 dias de competição sem abandonos do ciclista da Cofidis, que é a mais recente 'vítima' da nova vaga do vírus no pelotão.

No sábado, o francês Geoffrey Bouchard (AG2R Citroën) e o norueguês Vegard Stake Laengen, companheiro de Pogacar, tornaram-se os primeiros ciclistas a abandonar a 'Grande Boucle' por estarem infetados com o coronavírus.

A nona etapa da Volta a França ligou hoje Aigle, a cidade suíça onde está sediada a UCI, a Châtel, no total de 192,9 quilómetros.

Fonte: Record on-line

“Van Aert: «Quando ganho ao Van der Poel, dá-me mais prestígio»


Sente falta dos duelos com 'eterno' rival

 

Por: Lusa

Foto: EPA

Wout van Aert assumiu ter saudades dos duelos com o seu 'eterno' rival Mathieu van der Poel, considerando que as vitórias sobre o ciclista neerlandês da Alpecin-Deceuninck, 'apagado' nesta Volta a França, eram mais prestigiantes.

"Quando ganho ao Van der Poel, dá-me mais prestígio. É uma pena que não esteja ao nível do ano passado", lamentou o belga da Jumbo-Visma, depois de vencer a oitava etapa da 109.ª edição do Tour.

A rivalidade de 'WVA' e 'MVDP', ambos de 27 anos, começou há quase uma década no ciclocrosse, vertente que os dois dominam desde 2015 -- até este ano, nenhum outro corredor tinha conquistado o título mundial, com o primeiro a vestir a camisola arco-íris entre 2016 e 2018 e o segundo a sagrar-se campeão em 2015 e entre 2019 e 2021.

Com a ascensão dos dois talentosos ciclistas no pelotão internacional, a rivalidade transferiu-se para a estrada, onde o belga e o neerlandês se têm batido principalmente em clássicas, mas também em provas como o Tour2021, no qual foram 'inseparáveis' companheiros de fuga.

Contudo, este ano, Van der Poel é, como o próprio admitiu, "uma sombra" de si mesmo, tendo como melhor resultado o quinto lugar do curto contrarrelógio da primeira etapa. "Eu só posso ganhar aos que estão na discussão e bater o [Tadej] Pogacar também é muito prestigiante", pontuou, depois de hoje relegar o camisola amarela para a terceira posição em Lausana.

O ciclista da Jumbo-Visma, que deixou o australiano Michael Matthews (BikeExchange-Jayco) em segundo, reconheceu que se sentiu no limite e que teve "dificuldades em seguir os trepadores" até aos 300 metros finais da tirada, onde o terreno era mais plano.

Van Aert lembrou que "nunca é fácil ganhar, ainda menos no Tour", apesar de ter vencido etapas nas quatro edições em que participou.

Depois de celebrar pela segunda vez neste Tour, 'WVA' soma já oito triunfos na 'Grande Boucle', o mesmo número de Pogacar (UAE Emirates, o bicampeão em título e o atual líder da geral.

Fonte: Record on-line

“Covid-19 assusta Pogacar: «Não é um rival, mas pode deitar tudo a perder»”


Ciclista esloveno lidera Tour e assume alguma apreensão após saída de cena de colega de equipa

 

Por: Lusa

Foto: EPA

Tadej Pogacar reconheceu este sábado que a Covid-19, embora não seja um rival, pode "deitar tudo a perder" na Volta a França, horas depois do seu companheiro Vegard Stake Laengen ter abandonado a prova por estar infetado.

"A Covid-19 começa a ser preocupante. Infelizmente, a pandemia existe e não nos salvámos dela. Não podemos arriscar correr doentes, temos que levar isto a sério", defendeu o camisola amarela, após o final da oitava etapa, vencida por Wout van Aert (Jumbo-Visma) e na qual foi terceiro classificado.

Pogacar, que persegue a terceira vitória consecutiva na Volta a França, ficou privado de um dos seus escudeiros na UAE Emirates, após o norueguês apresentar sintomas na noite de sexta-feira e ver a infeção confirmada esta manhã por um teste PCR positivo.

"Não é verdade que a Covid seja um rival, mas sim que pode deitar tudo a perder", argumentou o esloveno de 23 anos, apontando como verdadeiros adversários os ciclistas da Jumbo-Visma e os da INEOS.

A equipa do líder da geral tem sido particularmente afetada pela nova vaga de covid-19 no pelotão: primeiro, o vírus apanhou Matteo Trentin, substituído horas antes do arranque da 109.ª edição por um fora de forma Marc Hirchi, e agora fica reduzida a sete unidades.

Ainda assim, o atual bicampeão da Grande Boucle acredita que "pode defender a camisola amarela até Paris com seis homens". Embora otimista, Pogi notou que "todos os dias, milhares de adeptos animam os ciclistas na berma" das estradas onde passa a caravana do Tour, e que isso representa um risco de contágio.

A 109.ª Volta a França arrancou em 1 de julho, em Copenhaga, e termina em 24 de julho, em Paris. Este sábado, foram registados os dois primeiros casos de covid-19 entre ciclistas, com Laengen a juntar-se ao francês Geoffrey Bouchard na lista de abandonos devido ao coronavírus.

Fonte: Record on-line

“Ruben Guerreiro abandona o Tour antes da 9.ª etapa: «Sinto-me mesmo muito mal fisicamente»”


Ciclista português assumiu, em declarações à Lusa, ter começado a adoecer: "Vou ter de ir para casa", disse

 

Por: Lusa

Foto: EPA

Ruben Guerreiro não partiu hoje para a nona etapa da 109.ª Volta a França, confirmou à agência Lusa o ciclista português da EF Education-EasyPost, explicando que começou a adoecer no sábado e sente-se "fisicamente mesmo muito mal". "Hoje não vou partir. Ontem [sábado], comecei a adoecer. Sinto-me mesmo muito mal fisicamente, vou ter de ir para casa", declarou à Lusa.

Ruben Guerreiro caiu nas duas primeiras etapas da 109.ª Volta a França, com a segunda queda a deixar o corredor de 28 anos maltratado e na última posição da geral.

Nos últimos dias, o português da EF Education-EasyPost vinha a recuperar e era já 78.º classificado, a 27.28 minutos do camisola amarela, o esloveno Tadej Pogacar.

"Ruben Guerreiro não alinha na nona etapa da Volta a França devido a uma doença não relacionada com a covid-19. Descansa, campeão. Desejamos ver-te na estrada mais tarde neste verão", escreveu, posteriormente, a EF Education-EasyPost na conta oficial da equipa norte-americana no Twitter.

Vencedor do Mont Ventoux Dénivelé Challenge em meados de junho, Guerreiro despede-se da sua segunda participação no Tour, prova em que foi 18.º da geral no ano passado, antes do arranque da nona etapa, que liga a cidade suíça de Aigle a Châtel, no total de 192,9 quilómetros.

Fonte: Record on-line

“Seleção Nacional/Pedro Silva 11.º no Europeu de Sub-23”


Por: José Carlos Gomes

O português Pedro Silva foi hoje o 11.º classificado na prova de fundo para sub-23 do Campeonato da Europa, disputada em Anadia, ao longo de 147,3 quilómetros (sete voltas ao circuito). A vitória foi para o alemão Felix Engelhardt.

A corrida foi animada por duas fugas. A primeira deu-se praticamente de partida, juntando em cabeça de corrida o espanhol José Marín, o esloveno Gal Gilvar e o estoniano Joonas Kurits. A diferença aproximou-se dos cinco minutos, mas o trabalho dos Países Baixos no pelotão deitou por terra o esforço dos fugitivos, a 45 quilómetros do final.


O quinteto português em prova manteve-se, nesta fase da corrida, integrado no pelotão, procurando o melhor posicionamento possível para tentar, mais adiante, endurecer um pouco a corrida, na subida mais dura. O trabalho coletivo nacional acabou prejudicado pelo azar individual de Afonso Silva, que foi vítima de queda, tendo também de trocar de bicicleta.

À entrada para as duas voltas finais ao circuito deu-se um ataque de quatro corredores, que viria a revelar-se decisivo. O checo Mathias Vacek, o italiano Davide de Pretto, o alemão Felix Engelhardt e o húngaro Erik Fetter saíram do pelotão e conquistaram uma vantagem que nunca passou dos 40 segundos.

Apesar da curta vantagem, o pelotão não foi capaz de anular a fuga. Apesar de várias seleções terem colaborado na perseguição, inclusive com alguns ataques, como o de Pedro Silva, que tentou fazer a “ponte” para a frente, a cerca de 25 quilómetros da chegada.


Não tendo sido possível anular a fuga, o quarteto discutiu o título europeu, com o pelotão a assistir de perto. Felix Engelhardt, mais poderoso do que os rivais no sprint em subida, triunfou diante de Mathias Vacek e de Davide de Pretto, que completaram o pódio.

 

Pedro Silva fechou uma corrida sempre nos lugares da frente com o 11.º lugar, um dos mais bem colocados do pelotão. “O percurso exigia que estivéssemos sempre bem colocados, porque havia muitas viragens e zonas técnicas. Com o vento que se fazia sentir era ainda mais importante a colocação para evitar quedas e ‘cortes’. Senti-me bem ao longo de toda a corrida e, na penúltima passagem, ainda tentei fazer diferenças na subida do Monte Crasto, mas os adversários estavam muito fortes e não consegui sair. A partir daí procurei guardar o máximo de energia para fazer um bom sprint”, conta Pedro Silva.


O corredor minhoto gastou mais 3 segundos do que o vencedor, tal como os restantes elementos do pelotão, onde entraram também António Ferreira, 37.º, e Pedro Pinto, 45.º. Pedro Andrade foi 65.º, a 3m51s, e Afonso Silva terminou em 97.º, a 12m26s.

“Fizemos uma boa corrida, em termos coletivos, numa prova de grande dificuldade, não tanto pela natureza do percurso, mas mais pelo grande número de corredores de qualidade acima da média aqui presentes. Planeámos endurecer um pouco a corrida nas partes mais difíceis, mas o ritmo a que ali se entrava já não permitia que fizéssemos mais, sobretudo depois de perdermos o Afonso Silva para este trabalho, devido à queda e ao esforço para tentar reentrar no pelotão”, explica o selecionador nacional, José Poeira.

Afonso Eulálio não alinhou por não estar em condições de saúde.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Seleção Nacional/Bernardo Rocha consegue melhor resultado português no Europeu de BMX”


Por: José Carlos Gomes

Bernardo Rocha, vigésimo na corrida masculina para participantes com 16 anos, conseguiu o melhor resultado absoluto da Seleção Nacional no Campeonato da Europa de BMX, que decorreu em Dessel, Bélgica, neste fim de semana.

O jovem português passou a fase de qualificação e ainda os oitavos-de-final, sendo eliminado apenas na fase seguinte, o que lhe valeu o 20.º lugar entre 86 participantes. Na mesma categoria etária, mas no setor feminino, Rita Xufre foi a 22.ª classificada em 34 concorrentes.

Nos rapazes com 15 anos Portugal alinhou com André Ribeiro, que foi 44.º, e Leonardo Carmo, 47.º. Ambos chegaram aos oitavos-de-final.


Os resultados em juniores e em elite não corresponderam às expectativas. O júnior Renato da Silva foi 46.º, não passando dos oitavos-de-final. O elite Bruno Cardoso ficou-se pela fase de apuramento, concluindo a prestação no 31.º lugar.

“Os resultados alcançados pelos nossos cadetes são promissores e estão dentro dos objetivos delineados para este Campeonato da Europa, tendo em conta a pouca experiência competitiva em provas internacionais. Em júnior e elite, apesar das boas sensações em pista dos nossos corredores, os resultados ficaram aquém daquilo que tínhamos por objetivo. Os adversários foram mais fortes na primeira reta, primeiros 7 segundos da corrida, um aspeto que vamos procurar trabalhar nos nossos corredores para futuro”, afirma o selecionador nacional de BMX, Alexandre Almeida.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Seleção Nacional/Esforço de Daniela Campos comprometido por queda”


Por: Ana Nunes

A seleção nacional disputou hoje a prova de fundo do Campeonato da Europa de Estrada, na categoria de sub-23, em Anadia. Daniela Campos foi a corredora mais bem classificada, tendo terminado na 40.ª posição, após ter sofrido uma queda.

À primeira passagem pelo Monte Crasto as quatro corredoras portuguesas ainda integradas no pelotão, que rolava compacto. No entanto, Beatriz Roxo e Sofia Gomes acabaria por perder o contacto pouco depois.


Na segunda passagem pela meta, o pelotão estava já dividido em dois grupos, com cerca de 20 segundos de diferença. No primeiro grupo seguia Daniela Campos e no segundo Beatriz Pereira. Beatriz Roxo e Sofia Gomes seguiam num pequeno grupo já mais atrás.

A situação de corrida voltaria a alterar-se durante a terceira volta, com oito corredoras a formarem um pequeno grupo na frente da corrida. Nesta fuga seguiam algumas das corredoras candidatas à vitória no dia de hoje. Daniela Campos seguia bem colocada, no primeiro grupo perseguidor, a 1m20s. Beatriz Pereira estava nesta altura no terceiro grupo, a 20 segundos daquele em que seguia Daniela Campos.


No entanto, à entrada para a quarta e última passagem na meta Daniela Campos, que seguia no grupo da frente, acabaria por sofrer uma queda, juntamente com mais quatro corredoras. Com isto, a corredora portuguesa perdeu o contacto com o grupo onde seguia, terminando a prova na 40.ª posição, a 8m25 segundos da vencedora. Beatriz Pereira chegaria num pequeno grupo mais atrás, na 55.ª posição, a 9m06s. Beatriz Roxo e Sofia Gomes não terminaram a prova.

“À entrada para a última volta caíram cinco atletas e a Daniela foi uma delas. Não sofreu nenhuma lesão grave, mas partiu a parte do sapato que encaixa no pedal. Dada esta situação, teve de fazer um autêntico contrarrelógio para tentar apanhar o pelotão, depois de ter perdido três minutos na queda, mas só com uma perna. Foi espetacular o trabalho que desenvolveu e hoje e sabemos que estava capaz de disputar a corrida”, explicou o selecionador nacional, José Luís Algarra.

A vencedora foi a neerlandesa Shirin Van Androoij, que tinha vencido também a prova de contrarrelógio. A italiana Vittoria Guazzini foi segunda, a 11 segundos, o mesmo tempo que a terceira classificada, Fem Van Empel (Países Baixos).

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

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