sexta-feira, 16 de agosto de 2024

"O pensamento do dia..."

 


“Banyoles, pronto para receber 1.500 atletas em setembro”


Banyoles prepara-se para acolher, de 6 a 8 de setembro, o Campeonato Espanhol de Triatlo Olímpico de Distância e o Triatlo Internacional, que se realizam na cidade catalã pelo décimo quarto ano consecutivo.

Este evento desportivo, que terá duração de três dias, contará com a participação de aproximadamente 1.500 atletas, distribuídos em até cinco competições diferentes.

Desde 2011, a Câmara Municipal de Banyoles, em colaboração com a União Europeia de Triatlo (ETU) e a Federação Espanhola de Triatlo (FETRI), organiza vários eventos desportivos de relevância nacional e europeia.

 

6 competições em setembro

O ambiente natural do Lago Banyoles será o cenário perfeito para a Campeonato Europeu Juvenil de Triatlo, el Campeonato Espanhol Júnior e Juvenil, el Grupos Etários do Campeonato Espanhol e pelo Campeonato Espanhol Elite e Sub-23.

Além disso, nos dias 6, 7 e 8 de setembro também será realizado o XXXVIII Triatlo da Catalunha, a prova de triatlo mais antiga da Espanha.

 

Apresentação oficial

Jordi Congost, primeiro vice-prefeito e conselheiro esportivo da Câmara Municipal de Banyoles, destacou a importância desta competição para a cidade. “Estamos a falar de uma competição profundamente enraizada na cidade, com uma tradição nesta modalidade que remonta a 1986 e que evoluiu em diferentes campeonatos, com um ponto de viragem em 2011, quando começaram a ser realizadas competições internacionais."

Ele acrescentou que “O trabalho com o FETRI é muito próximo e nos permite melhorar a competição ano após ano.

Congost quis também expressar a sua gratidão às federações, catalãs, espanholas e internacionais, e agradeceu às pessoas, entidades e associações que se envolvem voluntariamente na organização da prova. “Mais uma vez agradecemos a confiança das federações, tanto catalãs como espanholas, bem como internacionais.”, afirmou Congost.

Por sua parte, o Jorge Garcia, Diretor de Competições da Federação Espanhola de Triatlo, destacou que “Banyoles é o único local permanente do calendário da FETRI, e isso se explica porque não existe outro local em toda a Espanha que possa igualar as condições oferecidas pelo espaço natural do Lago Banyoles, o que nos permite concentrar toda a competição em um. espaço único".

A cidade de Banyones

Banyoles não se destaca apenas pela sua relevância no âmbito desportivo, mas também pela sua atração turística.

A cidade oferece uma variedade de atividades e atrações, como o próprio Lago Banyoles, ideal para desportos aquáticos e atividades ao ar livre.

O centro histórico de Banyoles, com sua arquitetura medieval, também é um ponto de interesse para os visitantes. Além disso, a gastronomia local, com uma rica oferta de produtos frescos e pratos tradicionais, completa a experiência dos participantes e seus acompanhantes.

“Yates sobre a liderança com Almeida: "Mostrámos que pode funcionar, mas na Vuelta será um pouco diferente"


Segundo o britânico, apesar de ambos terem “estilos diferentes” “Eu gosto de atacar cedo enquanto o João gosta de seguir ao seu ritmo”, acabam por completar-se

 

Foto: Thomas SAMSON / AFP

João Almeida e Adam Yates trocaram hoje elogios, salientando a relação de respeito que existe entre ambos e a boa cooperação que esperam ter na 79.ª Volta a Espanha, para a qual os dois ciclistas partem como colideres da UAE Emirates.

“Se temos o pequeno problema de saber quem vai ganhar, não vejo problema nenhum. Temos de focar-nos nos outros candidatos, fazer a nossa própria corrida e tirar partido disso”, reagiu o português ao ser questionado sobre a liderança repartida da equipa para esta Vuelta.

A parceria entre os dois tem dado bons ‘frutos’, como se viu na Volta à Suíça – Yates ganhou e foi secundado pelo luso -, mas também na Volta a França, com Almeida a dizer que o sucesso se deve ao facto de haver “respeito e comunicação” e de ambos quererem fazer “o melhor pela equipa”. “Ganhar eu ou ele, para mim é igual”, garantiu.

Ao seu lado, Adam Yates também não poupou elogios, recordando que o duo trabalhou “muito bem na Suíça e até no Tour, embora com funções diferentes”, uma vez que ‘escudaram’ o esloveno Tadej Pogacar.

“Mostrámos que pode funcionar. Na Vuelta, é um pouco diferente, o nível é melhor”, ressalvou.

Segundo o britânico, apesar de ambos terem “estilos diferentes” – “Eu gosto de atacar cedo enquanto o João gosta de seguir ao seu ritmo” -, acabam por completar-se.

“Antes não tínhamos corrido muitas vezes juntos, mas este ano sim. Na Suíça, correu muito bem, com primeiro e segundo [lugares na geral]. Somos bastante honestos um com o outro e isso é o mais importante”, confidenciou.

Quanto às expectativas para esta Vuelta, que começa no sábado com um contrarrelógio entre Lisboa e Oeiras, e termina em 08 de setembro, em Madrid, preferiu não fixar um objetivo: “Não há um lugar concreto a que possamos aspirar, queremos fazer o nosso melhor e o resultado será o que for. Não é fácil vindo do Tour”.

Yates lembrou que passaram apenas quatro semanas desde o final da Volta a França e “não houve muito tempo” para apurar a forma.

“Vamos ver. Obviamente, estamos os dois em boa forma, se um de nós puder estar lá em cima e lutar pela vitória, será fantástico”, concedeu.

Interrogado sobre se quer lutar pelo pódio, o ciclista de 32 anos, que foi terceiro no Tour2023, disse que vai depender “das pernas, dos competidores”.

“Há muitos aí que têm melhor preparação do que nós. Vindo do Tour, não tem sido fácil. Depende mais dos competidores: sabemos quão bem estamos, resta saber os outros”, pontuou.

Reconhecendo que talvez fosse mais fácil para a UAE Emirates ganhar se Tadej Pogacar, o campeão de Giro e Tour, estivesse presente, Yates assumiu que ele e Almeida começam com “um bocadinho de pressão” por poderem repetir o feito da Jumbo-Visma, que no ano passado ganhou as três ‘grandes’, e destacou ainda a qualidade do ‘oito’ da UAE Emirates para esta Vuelta, discordando que seja um problema ter uma equipa recheada de ‘estrelas’.

“Quanto melhores corredores tiveres na equipa, melhor qualidade esta tem e mais fácil é para todos. Temos outros ciclistas em boa condição. Penso que podemos usar isso para nosso proveito”, defendeu.

Fonte: Sapo on-line

“Cédrine Kerbaol é a primeira francesa a vencer na Volta a França feminina”


Ciclista da Ceratizit-WNT fez história

 

Por: Lusa

Foto: ASO/Charly Lopez

Cédrine Kerbaol (Ceratizit-WNT) tornou-se esta sexta-feira na primeira francesa a vencer na Volta a França feminina, conquistando a sexta etapa da terceira edição da corrida com um ataque após a última subida do dia.

Kerbaol, de 23 anos, conseguiu a maior vitória da carreira ao concluir os 159,2 quilómetros entre Remiremont e Morteau em 4:04.41 horas, 21 segundos à frente do pelotão, em que a neerlandesa Marianne Vos (Visma-Lease a Bike) foi segunda e a alemã Liane Lippert (Movistar) terceira.

É o mais relevante triunfo da carreira para Kerbaol, que sobe a segunda na geral, a 16 segundos da camisola amarela, a polaca Katarzyna Niewiadoma (Canyon/SRAM), e a primeira para a França em três anos de Tour feminino.

"É lendário, nunca consegui vencer numa corrida destas. Espero continuar a evoluir e tornar-me ainda mais forte", declarou a vencedora, que fez a diferença na última descida até à meta.

A campeã olímpica de fundo em Paris'2024, a norte-americana Kristen Faulkner (EF-Oatly-Cannondale), é terceira, a 19 segundos da líder, com Marianne Vos nova líder nos pontos e Kerbaol, que venceu a juventude em 2023, como principal ameaça a Niewiadoma.

No sábado, a sétima e penúltima etapa do Tour traz de volta a alta montanha, numa ligação de 166,4 quilómetros entre Champagnole e Le Grand-Bornand.

Fonte: Record on-line

“João Almeida: «Sou um dos principais corredores para a geral, mas não o favorito número um»”


Ciclista português lembra que há concorrência de peso

 

Por: Lusa

Foto: Lusa

João Almeida define-se como "um dos principais ciclistas para a classificação geral" mas não o favorito número um à vitória na 79.ª Volta a Espanha, considerando que o pódio já seria um objetivo atingido.

"Acho que sou um dos principais corredores para a classificação geral. Não diria que sou o favorito número um. Há bastantes. Claramente, viemos para aqui com o objetivo de ganhar a corrida, de discutir a corrida, tanto comigo como com o Adam [Yates]. Se estivermos no pódio, para mim seria objetivo concluído, mas queremos sempre apontar para o número um", declarou.

Numa conferência de imprensa que começou em inglês e prosseguiu em português, João Almeida tinha começado por dizer que "todos os que estão à partida [da Vuelta] têm hipótese de ganhar".

"É a minha primeira vez a fazer Tour-Vuelta, não é fácil de preparar. Não tive a melhor preparação, mas estamos em boa forma. Estamos confiantes e faremos tudo para lutar pela vitória. Temos uma grande equipa para nos apoiar, temos várias cartas para jogar. Penso que vamos começar numa boa posição, temos de ir dia a dia. Qualquer coisa pode acontecer-nos e às outras equipas. Vamos controlar o que podemos controlar", avaliou.

Notando que a UAE Emirates entra em qualquer corrida "para ganhar", o quarto classificado do Tour'2024 nomeou Primoz Roglic, Aleksandr Vlasov, que pode ser colíder da BORA-hansgrohe, e o campeão em título, o norte-americano Sepp Kuss (Visma-Lease a Bike), mas considerou que "há muitos ciclistas que podem lutar por esta Vuelta".

Almeida desvalorizou ainda as declarações de 'Rogla', o tricampeão das edições de 2019 a 2021 que hoje admitiu não estar totalmente recuperado da fratura na região lombar que sofreu numa queda na Volta a França: "nos últimos anos, sempre que falo com ele nas corridas diz que não está a sentir-se muito bem".

O já histórico ciclista português -- foi o primeiro a acabar no pódio da Volta a Itália, ao ser terceiro em 2023 -- não levanta o véu sobre a estratégia da equipa, dizendo que a prova "pode decidir-se em qualquer dia", até numa etapa de vento, e que o calor desempenhará um "papel importante".

"Vamos ter muita montanha, é a grande Volta com mais metros de desnível acumulado", salientou, revelando que gostava de ganhar qualquer etapa mítica, nomeadamente a de Lagos de Covadonga (16.ª).

Para já, o corredor de 25 anos só está a pensar no contrarrelógio de sábado, que vai ligar Lisboa a Oeiras ao longo de 12 quilómetros, não escondendo que gostava de vestir a primeira camisola de líder.

"Não é fácil. Claro que os contrarrelogistas puros têm sempre vantagem num percurso tão rápido como é. Mas, certamente, vamos dar o nosso melhor, todos nós, para chegar na melhor posição possível. E, claro, vai ser a primeira etapa que vai começar já a definir ligeiramente a classificação geral. Portanto, é um dia importante, em que temos de estar focados. Tem de ser todos os dias, mas temos de apontar para esse dia [do 'crono']", analisou.

Depois de ser quarto no Tour, de onde trouxe "confiança e experiência", a trabalhar para Tadej Pogacar, Almeida garante que nesta Vuelta, em que partilha liderança com Adam Yates, "o mindset é quase o mesmo" e explica que só está a participar nesta 'grande' por começar no seu país.

"A Vuelta começar cá em Portugal é a principal razão de fazer a Vuelta. Se calhar, se não começasse cá, teria dado prioridade a outro calendário para recuperar melhor do Tour e poder preparar-me a 100%. Será muito bom para o ciclismo português, a Vuelta é uma grande montra para o país", defendeu.

Sobre o apoio que sentiu na quinta-feira, na apresentação das equipas junto à Torre de Belém, anteviu que se vai estender às três etapas portuguesas da 79.ª edição da prova espanhola, que termina em 08 de setembro, em Madrid.

"O apoio dos portugueses é sempre uma motivação extra. Todas as bandeiras ao longo da estrada e gritarem o meu nome dá sempre motivação extra. Sentir esse apoio dos portugueses é muito especial. [A Vuelta] começando aqui em Portugal, claramente já estava a prever esse apoio. É incrível o apoio que me dão. Sempre muito agradecido", vincou.

Fonte: Record on-line

“Rui Oliveira em 8.º na terceira etapa da Volta à Dinamarca”


Campeão olímpico de madison discutiu triunfo na prova nórdica

 

Por: Lusa

O ciclista português Rui Oliveira (UAE Emirates) foi esta sexta-feira oitavo classificado na terceira etapa da Volta à Dinamarca, vencida ao sprint pelo dinamarquês Tobias Lund Andresen (dsm-firmenich PostNL).

Andresen foi o mais rápido nos 156 quilómetros entre Kolding e Haderslev, cumpridos em 3:16.59 horas, deixando o belga Arnaud de Lie (Lotto Dstny) no segundo lugar e outro dinamarquês, Magnus Cort (Uno-X), no terceiro.

Oliveira, a disputar a primeira corrida desde que foi campeão olímpico na pista, no madison, com Iúri Leitão, acabou no oitavo lugar, finalizando entre os melhores. O irmão e colega de equipa, Ivo Oliveira, foi 74.º.

Apesar do segundo lugar, De Lie segue líder da competição, com cinco segundos de vantagem sobre Magnus Cort, segundo, e 27 para um homem da seleção dinamarquesa, Andreas Foldager, terceiro.

No sábado, a quarta e penúltima etapa liga Stevns a Holbaek em 177,5 quilómetros.

Fonte: Record on-line

“Roglic ainda sente dores da queda no Tour: «Isto não desaparece numa noite»”


Ciclista esloveno irá participar na Volta a Espanha, prova que já venceu em três ocasiões

 

Por: Lusa

Foto: Reuters

Primoz Roglic ainda sente as mazelas deixadas pela queda no Tour, prevendo ir melhorando à medida que a 79.ª Volta a Espanha em bicicleta for avançando, mas sem assumir ser candidato a um quarto triunfo na prova.

"Ainda a sinto [a queda], sobretudo nas minhas costas. Vou precisar de tempo para que não a sinta. Expectavelmente, no final da Vuelta estarei bem. Estou ansioso por isso", desabafou esta sexta-feira o esloveno, numa videoconferência promovida pela BORA-hansgrohe.

Primoz Roglic foi forçado a abandonar a 111.ª Volta a França, na sequência de uma queda na 12.ª etapa - a sua 17.ª em competição desde o Critério do Dauphiné de 2020, e, posteriormente, revelou ter sofrido uma fratura na região lombar, confessando esta sexta-feira ainda sentir dores quando pedala.

"Cada semana está um pouco melhor, mas isto não desaparece numa noite, nem em uma, duas semanas. É preciso tempo para não sentir. Claro que estou bem o suficiente para correr, por isso é que estou aqui. Se não me sentisse bem, não viria. Mas não competi desde então. Tenho de ver como me sinto dia após dia, com as mudanças de ritmo. Tenho de ver como será a dor. Estou otimista e espero que passe e que me sinta melhor", afirmou.

Tricampeão da prova espanhola, que venceu entre 2019 e 2021, o líder da BORA-hansgrohe garante não haver dúvidas sobre a sua condição, antes do arranque da 79.ª edição no sábado em Lisboa, notando que o processo de recuperação "não pode ser acelerado".

"Definitivamente, foi muito difícil de lidar. Pões tanto trabalho nisso. E, no fim, não sou só eu, toda a minha família se sacrifica para eu poder fazer o que faço. Mas, por outro lado, na vida tens sempre desafios, coisas para ultrapassar. Estou contente por ter tido o apoio e a confiança para de algum modo poder voltar a focar-me e preparar-me para esta Vuelta", avaliou, ao ser questionado sobre o impacto que a queda na Volta a França teve em si.

Rogla, que somou a terceira desistência consecutiva no Tour, reconheceu ainda que tinha boas sensações na prova francesa, na qual ocupava a quarta posição antes de cair.

"Quanto à vitória, não diria que sim [podia ganhar], apesar de estar lá [no topo da geral]. Para o pódio, iria tentar. Da minha parte, foi muito bom estar, nos dias em que lá estive, na disputa com os melhores ciclistas do mundo. Foi algo de que senti falta nos anos anteriores. Foi algo de bom", sustentou.

Com um percurso profissional marcado por quedas, o esloveno de 34 anos diz que a solução será "tentar estar numa melhor posição" no pelotão.

"Mas todos querem estar na frente. No ciclismo moderno, as quedas são algo comum. Não há como evitar. Até no fundo do pelotão pode acontecer um azar. Tenho de tentar estar no sítio certo, além de desfrutar da bicicleta", completou.

Terceiro classificado na Vuelta'2023, atrás dos então companheiros Sepp Kuss e Jonas Vingegaard, Roglic saiu da Visma-Lease a Bike insatisfeito precisamente com as táticas da equipa na passada edição e, hoje, tem o norte-americano, anteriormente seu fiel escudeiro, como rival.

"É um pouco estranho. Ontem [quinta-feira] quase me juntei a eles na apresentação. Ao sair do pódio, falei muito com o Sepp. Claro que é estranho, depois de tantos anos a correr juntos. Mas, por outro lado, quando sairmos para a estrada, tentaremos alcançar o melhor resultado. Será um bom desafio correr contra ele", antecipou, excluindo uma aliança com a Visma para derrotar a poderosa UAE Emirates de João Almeida.

Contente por poder alinhar na Vuelta depois do que aconteceu no Tour, o campeão do Giro'2023 quer ir dia a dia, ver como se sai e como os adversários correm e, só depois, delinear táticas.

"Agora, tenho de ser realista comigo mesmo, para perceber em que ponto estamos, para tomar decisões que nos levem ao melhor resultado possível. Claro que o melhor é ganhar, mas temos de ver", defendeu.

O esloveno falou ainda sobre o episódio que marcou a apresentação das equipas na quinta-feira, junto à Torre de Belém, em Lisboa, em que se atrasou, não apareceu com os seus companheiros da BORA-hansgrohe e, depois, quase se juntou aos antigos colegas da Visma-Lease a Bike, antes de acabar por subir ao palco sozinho.

"Estava muita gente. Tentei dar a todos autógrafos e fotos. Até tentei estudar português e é muito complicado, por isso é que cheguei atrasado", justificou bem-disposto.

Fonte: Record on-line

“Nélson Oliveira acredita que João Almeida pode vencer a Volta a Espanha: «É um dos favoritos»”


Ciclista da Movistar, que também vai participar na prova, coloca expetativas elevadas no compatriota, que corre pela UAE Emirates

 

Por: Lusa

Foto: Getty Images

Nelson Oliveira acredita que o ciclismo português está a viver o seu melhor momento, esperando que o ouro conquistado por Iúri Leitão e Rui Oliveira no madison nos Jogos Olímpicos Paris'2024 seja aproveitado para aumentar o investimento na modalidade.

A reflexão do ciclista português da Movistar sobre o momento que vive o ciclismo nacional tinha começado não pelo ouro olímpico, mas sim por João Almeida, candidato à vitória final na 79.ª Volta a Espanha, que arranca no sábado em Lisboa.

"Para já é bom ter um ciclista português,já não o víamos há muito tempo,a lutar por uma geral de uma grande Volta. E isso é bom tanto para o próprio João, como para o ciclismo português: ter um ciclista capaz de lutar [pela geral] e que já deu provas disso, tanto na Volta à Itália, como na Volta à França. E aqui eu acho que, como disseste, é um dos favoritos. Sem dúvida", avaliou, em entrevista à Lusa.

Quarto classificado na última Volta a França, o terceiro classificado do Giro'2023 vai iniciar esta Vuelta, na qual o luso da Movistar também participa, como líder da UAE Emirates, juntamente com Adam Yates, sendo um dos principais candidatos a vestir a camisola vermelha em 8 de setembro, em Madrid.

Este momento da modalidade, descrito por Oliveira como "o melhor", também assenta no ouro olímpico no madison de Rui Oliveira e Iúri Leitão, que também conquistou a prata no omnium em Paris'2024.

Também diplomado na capital francesa, onde foi sétimo no contrarrelógio, assistiu ao feito sentado no sofá de sua casa e até deu um grito de emoção: quem conhece o tranquilo Nelsinho até poderá estranhar esta reação, mas a felicidade era muita.

O experiente corredor reconhece que nunca pensou que o Leitão pudesse tornar-se, na estreia nos Jogos, num dos melhores olímpicos portugueses, igualando o ouro e a prata de Pedro Pichardo e Carlos Lopes, mas suplantando os dois atletas ao tornar-se no primeiro a conquistar duas medalhas na mesma edição do evento.

"Nem mesmo ele, acho eu. Não, não pensei. Sabia que estava em grande forma e, depois de fazer a medalha de prata, sabia que estavam bastante bem. Quando tu vês, provavelmente pensas:"se calhar vai fazer aqui um bom resultado". Mas daí a chegar a uma medalha... são uns Jogos Olímpicos. E, muitas das vezes, quem está fora não sabe o que é que se passa nos Jogos Olímpicos. Mas lá toda a gente está a um grande nível e fazer o que ele fez, pois, tem todo o mérito", declarou à Lusa.

Oliveira confia que o ouro olímpico dos dois jovens "pode mudar" algo no ciclismo nacional, sobretudo "o investimento", uma vez que tanto o Governo como o público estão mais atentos à modalidade, defendendo que este momento "tem de ser aproveitado".

Por comparação, lembra que o título mundial de Rui Costa, em 2013, alterou "muito pouca coisa" no panorama luso. "Acho que poderiam ter feito muito mais", pontuou.

"Eu acho que sim, porque aí já move também um bocado o próprio Comité Olímpico. Ou seja, é um resultado bastante interessante, não só para a modalidade, mas também para o país. E um campeão no mundo, acho que é mais só para a modalidade, não mexe tanto social nem politicamente", respondeu ao ser questionado sobre se o ouro olímpico terá mais impacto.

Assumindo que o feito de Leitão e Oliveira teve particular significado para si, por ter sido alcançado na modalidade que é a sua "paixão", o ciclista da Vilarinho do Bairro (Anadia), de 35 anos, recordou a passagem por Paris'2024, que decorreu entre 26 de julho e 11 de agosto.

"Foi emocionante por saber que provavelmente serão os últimos. Como desportista, logo o que vem a seguir, saberemos depois", disse, notando que o ambiente da prova de fundo só foi comparável com o de Londres'2012, onde cumpriu a primeira de quatro participações olímpicas.

Os Jogos são diferentes, por estar "a representar o país", reconhece. "Vais com as cores, vais com a bandeira ao peito, vais com a responsabilidade de estar a representar uma nação e aí, pois, é especial por isso", acrescentou.

Ciente de que em Los Angeles'2028 já terá 39 anos, Oliveira diz esperar que "daqui para a frente possa haver outros ciclistas com maior valor e que estejam já preparados para começar a fazer os Jogos Olímpicos e que saibam a responsabilidade do que é levar uma bandeira ao peito".

Fonte: Record on-line

“Nelson Oliveira gostava de ganhar 'crono' e ser líder... mas há outros com o mesmo plano”


Ciclista da Movistar assume que gostava de ganhar o contrarrelógio inaugural desta Volta a Espanha "especial"

 

Por: Lusa

Foto: Lusa

Nelson Oliveira assume que gostava de ganhar o contrarrelógio inaugural de uma Volta a Espanha "especial" e vestir-se de vermelho, mas reconhece que há outros com o mesmo objetivo, ficando satisfeito já com uma vitória de etapa.

"Gostaria, certamente, quem não gostaria, não é? E mais para uma primeira etapa e ficar de vermelho. Mas sabemos que há outros concorrentes, que não sou o único a partir, ou seja, que será difícil, mas lá estaremos para dar o nosso melhor", prometeu em relação ao crono de sábado.

O ciclista da Movistar aponta como grandes favoritos o belga Wout van Aert (Visma-Lease a Bike), que conquistou o bronze na especialidade nos Jogos Olímpicos Paris'2024, e o britânico Joshua Tarlin (INEOS), que foi quarto, além de Primoz Roglic, o três vezes campeão da Vuelta.

O contrarrelógio de 12 quilómetros, entre Lisboa e Oeiras, vai marcar o arranque da 79.ª Volta a Espanha, prova que parte pela segunda vez de Portugal, depois da estreia em 1997, e também o início da 21.ª grande Volta de Nelson Oliveira, que garante não estar à procura de ser o luso com mais presenças nas três 'grandes'.

"Não será a mais especial, mas será especial por sair do nosso país. No final de contas, foi aqui que tu cresceste, foi aqui que tu te formaste e sair de um sítio ao redor da tua gente tem o seu sabor especial e à parte, põe-te uma pressão extra, mas boa", assumiu.

'Nelsinho' também está de olho na terceira etapa, que liga a Lousã a Castelo Branco, por ser esse o 'seu' território. "Lousã é uma das principais zonas onde eu treino, porque tem a Serra da Lousã e o vivo ali perto e ainda agora, esta semana, lá estive", revelou à agência Lusa.

O experiente corredor, de 35 anos, não esconde que "gostava de ganhar uma etapa", quase uma década depois de ter conquistado a sua única em grandes Voltas precisamente na prova espanhol.

"Esse é o meu objetivo pessoal e depois, claro, chegar a Madrid. E como equipa, é sempre o mesmo, o de trabalhar para os líderes e dar o meu melhor naquilo que a equipa me peça", enumerou, detalhando que Enric Mas "será o principal líder", mas tanto Nairo Quintana como Einer Rubio "podem fazer uma boa Vuelta".

Depois de não ter feito "um mau Tour", apesar de ter faltado a vitória em etapas, a equipa espanhola tem "uma motivação extra" para uma edição em que não pode falhar.

"São os 100 anos da Telefónica. No último dia, o crono parte do 'distrito Telefónica', como lhe chamam, e termina mesmo em frente da sede da Telefónica. Ou seja, é uma pressão um bocadinho elevada, mas vamos dar o nosso melhor", elucidou sobre o principal patrocinador da sua formação.

Oliveira garante que ele e os seus colegas não desanimam com as oportunidades que lhes fugiram, nomeadamente no Tour, ficando sim entristecidos e até com um "bocadinho de raiva", mas reconhece que cada vez está mais difícil ganhar etapas.

"Cada vez mais há um grande nível. O nível médio cresceu muito, ou seja, vamos cada vez mais rápido. Antes chegava um grupo pequeno, agora já não chega um grupo pequeno, chega um pelotão inteiro. O grupo médio cresceu muito e isso nota-se bastante", salientou.

Com Tadej Pogacar a ganhar seis etapas rumo ao triunfo no Giro e outras seis no Tour, o ciclista de Vilarinho do Bairro confessa que os líderes não são como os de antigamente, que deixavam outros lutar pela vitória.

"É uma mudança, porque cada vez é mais difícil de ganhar. Se calhar alguns líderes, como a própria equipa está a trabalhar a etapa toda, pensam 'vou dar esse presente aos meus companheiros de equipa, pelo menos ganhei. Vocês estiveram a trabalhar o dia todo, pois se puder ganhar não vou deixar de ganhar outro'. Porque não faz sentido. E então ganha", descreve, admitindo que os 'outros' começam a ficar "um bocadinho saturados".

Fonte: Record on-line

“No dia 21 de setembro irá decorrer o 1 Grande Prémio de ciclismo Vila da Benedita”


A prova é organizada pelo CRP Ribafria, com o total apoio da Junta de Freguesia da Benedita e do Município de Alcobaça, está incluída na tradicional festa do pão, que se realizarão no dia 20 e 21 de setembro.

Esta será uma prova em linha, que irá trazer a Vila da Benedita várias equipas nacionais de ciclismo, e tem como partida e chegada a Av. Padre Inácio Antunes (partida Real) – Benedita.

O percurso tem uma extensão de 103,8 km a ser percorridos pelos atletas, com passagem em várias freguesias limítrofes da Vila da Benedita.

No decurso do percurso existem duas metas volantes, instaladas na freguesia do Vimeiro e dos Vidais e dois prémios montanha instalados na Ribafria (frente CRP) e freguesia de Santa Catarina.

Esta prova que pela sua natureza e dimensão, irá trazer algum transtorno temporário a normal circulação do trânsito aquando da passagem dos atletas e caravana, e o qual será regularizado por um Destacamento Eventual da Brigada de Trânsito com o apoio dos Postos territoriais da GNR.

Junto anexamos um descritivo dos locais e hora de passagem prevista, bem como a imagem das camisolas que serão entregues aos vencedores.

Fonte: CRP Ribafria








“Seleção Nacional/Portugal com 12 representantes no Campeonato do Mundo de BTT”


Por: Vasco Moreira

A Seleção Nacional de BTT terá uma representação numerosa no próximo Campeonato do Mundo. Serão 12 os atletas que vão representar as cores nacionais na prova, agendada para decorrer entre 26 de agosto e 2 de setembro, em Pal Arinsal, Andorra.

A convocatória inclui os nomes dos elite Raquel Queirós (BH Coloma Team), Ricardo Marinheiro (Clube BTT Matosinhos) e Roberto Ferreira (Guilhabreu MTB Team), dos sub-23 Ana Santos (Guilhabreu MTB Team), Gonçalo Bandeira (Scott Downhill Factory), João Cruz (AXPO/FirstBike Team/Vila do Conde) e Nuno Reis, e dos juniores Álvaro Pestana (Casa do Povo de Abrunheira), Beatriz Guerra (Guilhabreu MTB Team), João Fonseca (Clube BTT Matosinhos), Pedro Câmara (Atlético Desportivo São Pedro) e Rafael Sousa (Guilhabreu MTB Team).

“Os mais jovens competiram praticamente todos no Campeonato do Mundo do ano passado e queremos melhorar os resultados, tanto no XCO como no downhill. O objetivo, logicamente, passa sempre por tentar melhorar em relação ao ano anterior e continuar o processo de formação e evolução dos nossos atletas mais jovens”, antecipa Pedro Vigário, Selecionador Nacional de BTT.

Nas disciplinas de cross-country, Portugal irá competir apenas no XCO (cross-country olímpico). Os juniores serão os primeiros a ir a prova, na sexta-feira (30 de agosto), com Beatriz Guerra a competir às 9h e João Fonseca e Rafael Sousa às 11h. Já os sub-23 e os elite vão a prova no domingo (1 de setembro): Ana Santos às 8h, João Cruz às 10h, Raquel Queirós às 12h30 e Roberto Ferreira e Ricardo Marinheiro às 14h30.

A Seleção Nacional estará ainda representada nas provas de downhill (DHI). Na quarta-feira (28 de agosto), serão as qualificações dos juniores Álvaro Pestana e Pedro Câmara, a partir das 10h, estando a final agendada para o dia seguinte, às 10h45. Já os sub-23 Gonçalo Bandeira e Nuno Reis, que irão competir na categoria elite, têm as qualificações agendadas para quinta-feira (29 de agosto), a partir das 14h45, e as finais para sábado (31 de agosto), às 13h.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua Pedro Silva, a homenagem rosa”


A equipa Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua teve um desempenho notável no 22º GP Mortágua - Pedro Silva, num dia tão especial para a equipa. João Matias assegurou a vitória da camisola rosa, Metas Pedro Silva, e a equipa subiu ao pódio como a melhor equipa na prova.

O Grande Prémio de Ciclismo de Mortágua - Pedro Silva continua a ser um destaque no calendário nacional de ciclismo, atraindo talentos de topo e oferecendo uma competição emocionante tanto para participantes quanto para espectadores. O evento, realizado na pitoresca vila de Mortágua, não só celebra o desporto do ciclismo, mas também homenageia o legado de Pedro Silva, uma figura significativa na história do ciclismo português.

O percurso do 22º GP Mortágua - Pedro Silva teve uma extensão total de 144 quilômetros, mantendo-se igual ao da edição anterior. A prova teve início na Praça do Município de Mortágua e incluiu três passagens pela Felgueira, que foi designada como o Prémio de Montanha de 3ª Categoria, marcando um dos pontos altos da competição, o prémio das Metas Pedro Silva estava instalado junto à sede da equipa onde a estratégia e os movimentos da frente da corrida pela Tavfer-Ovos Matinados - Mortágua permitiram assegurar esta classificação.


A corrida foi muito dura e disputada a grande velocidade, com várias tentativas de fuga, onde corredores da Tavfer- Ovos Matinados - Mortágua estiveram sempre presentes. A fuga só se formou na segunda hora de corrida onde Bruno Silva, Angel Sanchez e Gonçalo Carvalho marcaram presença. Foi desta fuga que surgiu o vencedor da corrida, Afonso Silva (AP Hotels & Resorts-Tavira-SC Farense), que rumou a solo em direção à vistoria.

A camisola rosa - Metas Volantes Pedro Silva, foi um feito especial para a equipa, mas também destaca a capacidade da equipa. Além disso, a equipa também se destacou na classificação geral por equipas, com Bruno Silva e Angel Sanchez a terminarem no Top-10, demonstrando a força coletiva e a consistência da equipa ao longo da corrida. Este sucesso é um testemunho do trabalho árduo e da dedicação dos ciclistas e da equipa técnica da Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua.


João Matias refere Foi a prova da casa e queríamos estar na disputada corrida. Estivemos todos muito ativos e sempre presentes nos grupos principais e eu pessoalmente depois da volta comecei a ter algumas boas sensações e consegui vencer as Metas Pedro Silva em homenagem ao mentor da nossa equipa! Orgulhoso de como corremos mais uma vez e agradecido pelo carinho de toda a gente nesta prova tão importante para nós!”

A equipa deixa uma palavra de apreço a toda a organização e a todo o público que veio apoiar a equipa. Xavier Silva declara Esta corrida é especial para nós, obrigada a toda a gente que permitiu este momento, direta ou indiretamente. Obrigado, Mortágua.”

 

Classificação

1.º Afonso Silva (AP Hotels & Resorts-Tavira-SC Farense)

7.º Bruno Silva (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 1m10s

9.º Angel Sanchez (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a mt

21.º Gonçalo Carvalho (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 4m51s

31.º João Matias (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a 12m43s

32.º Francisco Morais (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a mt

40.º César Martingil (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a mt

41.º Leangel Linarez (Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua), a mt

 Fonte: Equipa Ciclismo Tavfer - Ovos Matinados - Mortágua

“Este Domingo vamos estar em direto do Afonsoeiro/Montijo no Facebook…”


Na “17ª Clássica Cicloturismo Afonsoeiro/Canha/Afonsoeiro

 

Este domingo 18 de Agosto vamos estar em direto no Facebook, na “17ª Clássica Cicloturismo Afonsoeiro/Canha/Afonsoeiro” organizado pela Grupo de Cicloturismo Afonsoeiro/Móveis Jolar, na volta ao concelho de Cascais.

Se não vai pedalar, acompanhe-nos, iremos estar em direto antes, durante e após o passeio, a partir das 8,30 iremos estar no Afonsoeiro”.

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
  • Diretor: José Manuel Cunha Morais
  • Subdiretor: Helena Ricardo Morais
  • Periodicidade: Diária
  • Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
  • Proprietário e Editor: José Manuel Cunha Morais
  • Morada: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Redacção: José Morais
  • Fotografia e Vídeo: José Morais, Helena Morais
  • Assistência direção, área informática: Hugo Morais
  • Sede de Redacção: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
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