domingo, 5 de janeiro de 2025

“Passeios de Cicloturismo e sua divulgação”


Por: José Morais

Entramos em 2025, e queremos estar ainda mais ativos, temos 25 anos de existência, somos a primeira revista on-line sobre ciclismo, e diariamente trazemos até vós as mais diversas notícias sobre todas as modalidades, onde se utiliza a bicicleta.

O cicloturismo, modalidade que acompanhamos e divulgamos há 25 anos, somos os pioneiros na sua divulgação desta modalidade, que ainda movimenta muitos amantes, tem nos últimos anos sido muito mal divulgada, e ficando muitas vezes esquecida, com muitos passeios a serem mal divulgados, esquecidos, e um calendário quase vazio, onde a modalidade está cada vez mais ignorada.

Com a criação do grupo Passeios de Cicloturismo de Portugal em: https://www.facebook.com/groups/807718284041407 criado em 2024, onde se divulga e comenta a modalidade, saiu já a iniciativa da parte de um administrador, a criação e divulgação de um calendário de cicloturismo.

A "Revista Notícias do Pedal" que diariamente em https://revistanoticiasdopedal.blogspot.com/, e nas redes sociais divulga todas as notícias nas diversas modalidades onde se utiliza a bicicleta, quer apoiar ainda mais o cicloturismo em 2025, e apoia a iniciativa, e sugere que todos que desejem promover os seus passeios, sejam antes ou após a sua realização, nos enviem as vossas noticias para os nossos mails: noticiasdopedal@gmail.com ou geral.revistanoticiasdopedal@gmail.com e não só de cicloturismo, estamos abertos a todas as modalidades.

Ficamos assim a aguardar as vossas notícias.

Bom Ano Novo 2025.

“José Azevedo sobre Lance Armstrong: "Se ele se dopava? Eu nunca vi"


Por: Carlos Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

José Azevedo já leva muitos anos ligado ao ciclismo, alguns deles passados como braço direito de um dos mais controversos ciclistas de todos os tempos: Lance Armstrong.

Lance Armstrong admitiu fazer parte de uma rede de doping da qual ele seria o principal beneficiário, perdeu todos os títulos da Volta a França e desceu do céu ao inferno num ápice. Com a sua descida ao inferno arrastou consigo toda a modalidade, descredibilizando-a, afugentando patrocinadores e foi um dos principais culpados da destruição do ciclismo no seu próprio país.

Ainda hoje há quem defenda que "naquela altura todos se dopavam e mesmo assim ele era o melhor", algo que era tido como regra geral, um hábito e uma prática comum no pelotão profissional.

José Azevedo não vê as coisas dessa forma e explica."Não sei. Mas não me preocupa. Tenho orgulho no meu percurso como ciclista. Tenho orgulho de ter corrido na ONCE, liderada por Manolo Sainz, que também teve problemas. E de ter corrido na US Postal e Discovery, de ser companheiro de equipa do Armstrong, de ter o Johan Bruyneel como diretor desportivo. São pessoas com quem aprendi muito de ciclismo. A nível da organização estrutural, programação, planificação, comportamento com os corredores, até na parte psicológica", diz em conversa com O Jogo.


Azevedo fez parte de equipas que têm um passado com ligações ao doping e nos dias de hoje ninguém se esquece desses tempos e fala mal dessas equipas. "É lógico que o digam, até o Armstrong esteve envolvido num grande problema de doping. O projeto tinha esse lado, não era só o Armstrong. Mas se hoje sei que o Armstrong consumiu substâncias proibidas foi porque ele o disse", explica.

 

Se ele se dopava? Nunca vi

 

"Porque nunca vi. Nunca fui assediado dentro da equipa para usar produtos dopantes. Foi algo que me passou completamente ao lado. Tinha a minha missão na equipa, o meu calendário, as minhas responsabilidades, ia para as provas e sabia qual era o meu lugar e o que exigiam de mim, ajudar o Armstrong a ganhar. Só me preocupei com isso."

Questionado sobre se nunca lhe tinham perguntado por Armstrong, Azevedo diz. "Repito o que disse: nunca vi, nunca fui assediado. Fiz o meu trabalho, tenho orgulho do que fiz na carreira. O aconteceu, aconteceu a ele. Os corredores estão em sua casa, é aí que treinam. Não sei o que se passa na casa dos outros. Posso falar por mim."

Para continuar "E não vou dizer mal dele, porque como pessoa, como colega de equipa, para mim foi do melhor que existe. Nunca se comportou como vedeta, nunca teve uma falta de respeito connosco, sempre valorizou o nosso trabalho. E nós não estávamos ali por obrigação, éramos pagos para trabalhar para ele. E ele tinha sempre uma palavra de agradecimento."

A imagem que o ciclista americano passava para fora era completamente diferente da que realmente víamos "Quando estávamos no hotel, autocarro, ou em estágios, éramos todos iguais. Quando ele saía do autocarro passava uma imagem de distância, se calhar para se proteger."

Quando Lance Armstrong confessou que se dopava, tudo o que tinha feito no ciclismo e pelo ciclismo simplesmente desapareceu, caiu no esquecimento. "Claro. Agora é visto como a maior fraude do desporto. Cada um é livre de julgar. Tenho muito respeito, consideração e admiração por ele. Apesar dos erros que cometeu, não podemos esquecer que, como atleta, tinha muito potencial. Se ganhasse só por tomar produtos, então não valia a pena treinar, qualquer um podia ser campeão."

Azevedo recorda os tempos que partilhou com Lance, da forma profissional como se preparava e encarava o ciclismo. "O Tour era preparado nove meses antes e nem a chuva o parava” afirma, “Quem conviveu com ele, e tive esse prazer, começava a preparar o Tour nove meses antes. Era um grupo de 12 corredores, que ia reduzindo até aos nove finais. Quando começava a treinar, em novembro, era já com o plano para o Tour”.

Azevedo revelou o que mais admirava em Armstrong: “Lembro-me de uma vez, na zona da Califórnia, estar a chover. Era um estágio de 15 dias e sabíamos que no seguinte estaria sol. Ele já tinha ganho seis vezes o Tour e fomos todos treinar na mesma. Essa dedicação e esforço eram exemplos a fixar", concluiu.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/jos-azevedo-sobre-lance-armstrong-se-ele-se-dopava-eu-nunca-vi

“Os 10 ciclistas mais bem pagos em 2025”


A lista tradicional com os nomes dos que mais faturam no pelotão

 

Como costuma acontecer nesta altura, surgem balanços de todos os tipos, uma que serve para perceber quais as equipas que têm mais recursos é a dos contratos de cada ciclista, e de acordo com a lista que se tornou viral nos últimos dias, não há surpresas.

 

O desperdício da INEOS

 

Obviamente, nas primeiras posições aparecem as estrelas que dominam o ciclismo de hoje, Pogacar, Roglic, Vingegaard e companhia para notar, muitos atletas da INEOS, o que marca o desperdício de dinheiro feito lá.

Para ser mais preciso, há cinco homens do bloco britânico e um (Pidcock) que acabou de sair de lá e diz-se que ainda receberia parte de seu salário de carteiras inglesas, outros factos curiosos, ainda há três latino-americanos no topo e Israel tem o mesmo número de homens que os Emirados Árabes Unidos ou a Visma, embora ambos estejam na casa dos quarenta e estejam longe de ter um nível semelhante.

Por outro lado, há vários ciclistas que continuam a faturar pelo seu passado, como Froome, Kwiatkowski, Bernal, Alaphilippe ou Gaviria, abaixo está a lista em questão, há algum nome que surpreenda?

 

Ciclistas mais bem pagos em 2025

 

Tadej Pogacar (Emirados Árabes Unidos Emirates XRG) – € 8 milhões

Primoz Roglic (Red Bull-Bora-hansgrohe) – € 5.5 milhões

Chris Froome (Israel-Premier Tech) – € 5.5 milhões

Jonas Vingegaard (Visma|Bicicleta – € 4,5 milhões

Mathieu Van der Poel (Alpecin-Deceuninck) – € 4 milhões

Wout Van Aert (Visma|Alugue uma bicicleta) – € 3,5 milhões

Geraint Thomas (Ineos Grenadiers) – € 3,5 milhões

Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step) – € 3 milhões

Adam Yates (Emirados Árabes Unidos Emirates XRG) – € 2,8 milhões

Tom Pidcock (Q36,5) – € 2,7 milhões

 

Bônus

 

Carlos Rodriguez (Ineos Grenadiers) – € 2.5 milhões

Michal Kwiatkowski (Ineos Grenadiers) – € 2.5 milhões

Egan Bernal (Ineos Grenadiers) – € 2.5 milhões

Richard Carapaz (EF Education-EasyPost) – € 2.3 milhões

Julian Alaphilippe (Tudor Pro Cycling) – € 2 milhões

Filippo Ganna (Ineos Grenadiers) – € 2 milhões

Jakob Fuglsang (Israel-Premier Tech) – € 2 milhões

Fernando Gaviria (Movistar) – € 1,8 milhão

“Wout van Aert soma segunda vitória seguida no ciclocrosse num mar de lama”


Belga festejou em prova da Taça do Mundo

 

Por: Record

Wout van Aert conquistou este domingo a segunda vitória seguida e em dias seguidos na temporada de ciclocrosse, ao vencer em Dendermonde, no seu país, a Bélgica, uma prova da Taça do Mundo.

A corrida ficou marcada pelas más condições climatéricas, que fizeram do circuito um autêntico mar de lama, com os ciclistas quase irreconhecíveis como se pode constatar nas fotos de Wout van Aert. O ciclista da Visma cortou a meta sobre um grupo de compatriotas, com Emiel Verstrynge e Joran Wyseure a fecharem o pódio, respetivamente a 1.20 e 1.41 minutos.


Refira-se que o grande ausente nesta prova, tal como na véspera, no Superprestige Gullegem, igualmente na Bélgica, foi o holandês Mathiew van der Poel, a abraços com uma lesão.

Fonte: Record on-line

Ficha Técnica

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