“Marianne Vos é campeã e conquistou a sua 14ª camisola do arco-íris no Mundial de Gravel”

A holandesa fugiu com a belga Lotte Kopecky e a disputa final foi ao sprint que conquistou a vitória, no pódio do Mundial de Gravel 2024, Marianne Vos ficou com ouro, Lotte Kopecky a prata e Lorena Wiebes o bronze

 

Fotos: UCI

A ciclista holandesa Marianne Vos conquistou este sábado dia 5 de outubro mais uma camisola do arco-íris para sua extensa coleção ao vencer a terceira edição do Mundial de Gravel UCI, disputado em Leuven, região de Flanders, na Bélgica. Marianne Vos derrotou a ciclista belga Lotte Kopecky ao sprint.

Marianne Vos, aos 37 anos, depois de ter sido tricampeã mundial de estrada, bicampeã mundial de pista e oito vezes campeã mundial de ciclocrosse, conquistou seu 14º título mundial, desta vez na modalidade gravel, ao derrotar a ciclista belga Lotte Kopecky, “Eu não pensei sobre os 13 anteriores, para ser honesta”, disse Marianne Vos sobre suas vitórias em mundiais.

“O Mundial de Gravel é algo relativamente novo, mas é um campeonato mundial, onde se tenta fazer o melhor. Foi bom estar na frente com Lotte Kopecky, ela aumentou o ritmo. Eu não estava confiante para ir para o sprint, mas também sabia que era difícil escapar. Então, quando vi que não conseguiria, decidi esperar”, completou a vencedora. 

“Não foi fácil, mas não é uma pena terminar em segundo atrás de Marianne Vos. O gravel é algo completamente diferente. Foi minha primeira vez e posso dizer que me diverti”, completou Lotte Kopecky, na sua estreia no gravel.

Marianne Vos e Lotte Kopecky escaparam de um grupo forte líder nos últimos 50 quilómetros, trabalhando juntas e alternando na frente para aumentar a diferença sobre um grupo de perseguição de cinco ciclistas para mais de três minutos enquanto cruzavam a reta final na estrada em Leuven no início do circuito de chegada de 47 quilómetros, com duas ciclistas holandesas no grupo de perseguição, onde existiu pouca cooperação.

Nos 10 quilómetros restantes, a dupla líder continuava a trabalhar na frente, mas a trégua acabou a 5 quilómetros da linha de chegada. Marianne Vos acelerou na curta subida de paralelepípedos a 1,6 quilómetros da linha de chegada, Lotte Kopecky assumia a frente na reta final já na estrada, mas a ciclista holandesa acelerou novamente nos últimos 100 metros para conseguir a vitória, com a ciclista Lorena Wiebes da Holanda, à frente do grupo perseguidor, ficando em terceiro lugar.

“Frederico Figueiredo diz estar tranquilo e confiante na sua inocência”

Frederico Figueiredo está suspenso preventivamente devido a anomalias no passaporte biológico

 

Foto: Facebook Glassdrive/Q8/Anicolor

O ciclista Frederico Figueiredo disse estar “tranquilo” e confiante na sua inocência no processo relativo a anomalias no passaporte biológico, que esclareceu serem referentes a 2018, 2019 e “possivelmente 2020”.

“Confirmo que é verdade estar a decorrer um processo relativamente ao meu passaporte biológico, referente aos anos de 2018, 2019 e possivelmente 2020, conforme fui notificado. Nestes anos, não fazia parte da estrutura do Clube Desportivo Fullracing, sendo a minha atual equipa alheia a estes factos, mas à qual não posso deixar de agradecer o total apoio”, lê-se na página oficial no Facebook do vice-campeão da Volta a Portugal de 2022.

Frederico Figueiredo está suspenso preventivamente devido a anomalias no passaporte biológico, confirmou à agência Lusa fonte da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) na quinta-feira.

O trepador de São João de Ver chegou à estrutura da Sabgal-Anicolor em 2021, depois de quatro temporadas em Tavira - primeiro, Sporting-Tavira e, depois, Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel. As anomalias no passaporte biológico serão, então, relativas aos anos que passou na equipa algarvia.

“Quero realçar que estou tranquilo em relação a todo este processo e acredito na minha integridade e em tudo o que fiz no ciclismo nacional, bem como na minha defesa em relação ao processo que sobre mim incorre. Vamos aguardar o desfecho do mesmo, sobre o qual tenho total confiança em tudo o que fiz e na minha inocência”, acrescenta o corredor.

Vice-campeão da Volta2022, edição em que foi também o ‘rei’ da montanha, e vencedor do Grande Prémio Jornal de Notícias no início de setembro, Frederico Figueiredo, de 33 anos, é um dos principais ciclistas do pelotão nacional, tendo desempenhado um papel determinante na vitória do russo Artem Nych na última edição da Volta a Portugal.

Trepador de referência do ciclismo português, o corredor da Sabgal-Anicolor venceu por três vezes o Grande Prémio Joaquim Agostinho, tendo ainda subido ao lugar mais baixo do pódio da Volta a Portugal em 2020.

A Lusa tentou contactar Figueiredo, que não quis prestar declarações.

Fonte: Sapo on-line

“Tadej Pogacar estreia camisola do arco-íris com vitória sozinho no Giro Dell ‘Emília”

O ciclista esloveno atacou a 37 quilómetros para meta, e venceu com vantagem de 1min54s; Tom Pidcock e Davide Piganzoli ficaram em 2º e 3º lugar respetivamente

 

Na sua primeira prova com a camisola de campeão mundial, Tadej Pogacar da equipa da UAE Team Emirates, venceu neste sábado dai 5 de outubro o Giro Dell ‘Emília 2024, percorrido de Vignola a Bologna San Luca, com 215,8 quilómetros do trajeto. Tadej Pogacar atacou a 37 quilómetros para a linha de chegada e conquistou a vitória sozinho, com 1min54s de vantagem, com Tom Pidcock da equipa da Ineos Grenadiers e Davide Piganzoli da equipa da Polti-Kometa a ficaram em 2º e 3º.

Na prova, disputada sob forte chuva, o novo campeão mundial acelerou na primeira das cinco subidas a San Luca. O ciclista esloveno respondeu a um movimento inicial de Remco Evenepoel da equipa da Soudal – Quick-Step, ultrapassou o bicampeão olímpico e rapidamente aumentou sua liderança. Evenepoel, atrás, abandonou a corrida a cerca de 25 quilómetros da linha de chegada.

A fuga do dia de seis ciclistas teve inicio no principio da prova, com Benjamin Thomas da equipa da Cofidis, Roberto González da equipa da Corratec-Vini Fantini, Ander Ganzabal da equipa da Euskaltel – Euskadi, Alessio Martinelli da equipa da VF Group – Bardiani CSF – Faizanè, José Ramón Muñiz da equipa da Team Petrolike e Dmitri Peyskens da equipa da Bingoal WB. Os fugitivos mantiveram uma liderança saudável acima de cinco minutos durante a primeira metade da prova.

As equipas maiores aceleraram para trazer o grupo de volta antes da primeira passagem pelo San Luca, cada uma das quais com a famosa subida sinuosa de 2,1 quilómetros até o final. Amanuel Gebreigzabhier da equipa da Lidl-Trek impulsionou a frente do grupo, causando várias divisões na aproximação da primeira subida, com 38 quilómetros para a linha de chegada.

A ação começou pela primeira vez na subida quando Evenepoel fez um movimento sem entusiasmo, sendo perseguido imediatamente por Pogacar, que logo acelerou no topo e foi sozinho com um ar de inevitabilidade que foi sentido muitas vezes nesta temporada. Matteo Jorgensen da equipa da Visma-Lease a Bike foi o único a seguir inicialmente, mas ele não duraria muito tempo na perseguição do ciclista esloveno. Na primeira vez na chegada, Pogacar manteve uma liderança de 25 segundos com a perseguição de diversos ciclistas.

Lipowitz ainda conseguiu se afastar dos outros na sua segunda tentativa na penúltima volta, tudo indicava que ia ficar com o segundo lugar antes de ser engolido pelo grupo perseguidor com apenas um quilómetro restante. Pidcock, Piganzoli e Michael Woods da equipa da Israel-Premier Tech foram os melhores, ficando longe dos remanescentes da perseguição nas últimas centenas de metros.

Tadej Pogacar conquista assim a sua 24ª vitória da temporada de 2024 e, no próximo fim de semana, marcará presença na Il Lombardia tentando conquistar a sua quarta vitória, depois de ganhar em 2021, 2022 e 2023.

“Figura histórica do ciclismo assassinada aos 48 anos”

Marlon Pérez foi vítima de um esfaqueamento na sequência de uma discussão

 

Por: Record

Foto: Reuters

O mundo do ciclismo volta a ser abalado por uma tragédia. Depois das mortes na semana passada de Bas van Belle e Muriel Furrer, esta sexta-feira surge a informação da Colômbia do assassinato de Marlon Pérez, um dos melhores ciclistas da história daquele país sul-americano, aos 48 anos.

De acordo com a imprensa local, o antigo ciclista terá sido esfaqueado num bar de Carmen de Viboral, em Antioquia, na sequência de uma discussão com um indíviduo com a alcunha de 'Barbas'. Ao que tudo indica, ambos estariam a ingerir álcool numa estabelecimento comercial local e o excesso do mesmo terá feito escalar o tom da discussão até ao esfaqueamento mortal na zona do pescoço.

Segundo as autoridades, o alegado agressor não foi detido pois não existem provas suficientes para suportar essa mesma detenção. Nesse sentido, prosseguem as investigações, enquanto 'Barbas' segue a monte.

Campeão Pan-Americano de contrarrelógio em 2011, Pérez foi também três vezes o melhor dessa especialidade no seu país (em 1996, 1999 e 2001), tendo feito carreira não só na Colômbia, mas também na Europa, onde representou as equipas Caisse d'Epargne (2008 e 2009) e Team Universal Caffe' - Ecopetrol (2006). Participou em três ocasiões no Giro (foi 39.º em 2004), tendo passado por Portugal em 2001, na altura para disputar os Mundiais. Foi 33.º no contrarrelógio e 62.º na prova de fundo.

Fonte: Record on-line

“Gi Group Holding-Simoldes-UDO rescinde contrato com Luís Gomes”

Ciclista foi suspenso devido a anomalias no passaporte biológico

 

Por: Lusa

A Gi Group Holding-Simoldes-UDO rescindiu contrato com Luís Gomes, suspenso preventivamente devido a anomalias no passaporte biológico, que a equipa de Oliveira de Azeméis especifica serem relativas a 2018, quando o ciclista ainda corria na Rádio Popular-Boavista.

"A equipa de ciclismo Gi Group Holding-Simoldes-UDO informa que recebeu na presente semana uma notificação da Federação Portuguesa de Ciclismo, com a suspensão preventiva do seu atleta Luís Gomes. O clube solicitou a análise do processo e verificou que os indicadores que levaram à referida suspensão tiveram o seu início no ano 2018, data em que o corredor estava ligado a outro clube", começa por dizer o comunicado enviado à agência Lusa.

Luís Gomes, que entre 2017 e 2019 representou a Rádio Popular-Boavista, está suspenso preventivamente devido a anomalias no passaporte biológico, confirmou na quinta-feira à agência Lusa fonte da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC).

"Face ao sucedido, e no seguimento das políticas intransigentes do clube, a equipa de ciclismo da Oliveirense decidiu rescindir o contrato com o atleta com efeitos imediatos", indica a Gi Group Holding-Simoldes-UDO.

Luís Gomes, de 30 anos, conta com três etapas da Volta a Portugal no currículo, tendo ainda vencido a classificação por pontos na prova 'rainha' do ciclismo luso em 2020 e a da montanha um ano antes.

"Apesar do atleta reclamar a sua inocência e honestidade, o clube foi inflexível na sua decisão, no seguimento das políticas internas de combate contra o doping e de qualquer outra suspeita", conclui o comunicado.

Fonte: Record on-line