segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

“Ruben Guerreiro: «Gostava de lutar por uma grande Volta»”


Muito mudou na vida do ciclista português desde que assinou pela Movistar

 

Por: Lusa

Muito mudou na vida de Ruben Guerreiro desde que assinou pela Movistar, com o ciclista português a mostrar-se ambicioso para uma época em que só pensa em ganhar e não exclui lutar por um 'top 10' no Tour.

Terceiro classificado no Gran Camiño, que terminou no domingo, em Santiago de Compostela, com o triunfo avassalador de Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma), Ruben Guerreiro falou à agência Lusa do novo fôlego da sua carreira, menos de um mês depois de ter conquistado a Volta à Arábia Saudita, a sua primeira corrida com as cores da equipa espanhola.

"Já o último ano da EF Education-EasyPost foi muito importante para mim, também me ajudaram bastante, não só como ciclista, mas também com valores essenciais na vida e praticante deste desporto ao mais alto nível. E na Movistar, sobretudo, [encontrei] uma equipa e um manager, que é o Eusebio Unzué, que acreditou em mim como ninguém. Nem eu acreditava tanto em mim", confessou.

O ciclista de Pegões Velhos (Montijo), de 28 anos, trocou a formação norte-americana, que representava desde 2020, pela espanhola, um ano antes do final do contrato, mas garante que saiu sem mágoas da EF Education-EasyPost.

"Tive diretores espetaculares, o [Jonathan] Vaughters, o manager, também... eles têm as suas ideias, um pouco à americana, mas deram-me sempre oportunidade, sempre me trataram bem. Tive vitórias bonitas, ganhei uma camisola numa grande Volta, uma etapa, outra corrida como o Mont Ventoux [Dénivelé Challenge], fiz 'top 10' em corridas de World Tour. Realmente, isso não era possível sem a ajuda deles", reconheceu.

Apesar da gratidão que sente pela sua antiga equipa, o instinto e a maneira de ser do 'rei' da montanha do Giro2020, edição em que venceu uma etapa, diziam-lhe "que podia ainda crescer mais", até porque "numa ou outra corrida", em que foi "terceiro ou quarto", "se calhar podia ter ganho" se tivessem apostado em si.

"Tinha um contrato até 2024 e eles facilitaram-me a saída, porque neste caso a UCI [União Ciclista Internacional] defende sempre os direitos das equipas. E [na EF Education-EasyPost] foram amigos. Sem uma boa relação, nada disto era possível. Entenderam o meu ponto de vista e deixaram-me seguir viagem", notou.

Muito se falou sobre alegadas propostas de outras equipas, mas, segundo o vencedor da Volta a Portugal do futuro (2014) e campeão nacional de fundo de 2017, foi sempre a Movistar aquela que mostrou mais interesse, até porque procurava "alguém capaz de estar com o Enric [Mas] na montanha".

"Mesmo com a idade que tinha, viam em mim progressão e acho que foi a melhor decisão", disse, reiterando que, "no fundo, era uma ambição um dia ser ciclista da Movistar", pelos "grandes campeões" que aí viu correr, como Alejandro Valverde ou os portugueses Nelson Oliveira e Rui Costa, e por ser uma equipa "ganhadora", com uma mentalidade mais próxima da portuguesa.

Agora, Guerreiro quer retribuir a confiança depositada em si pelos responsáveis da formação espanhola com aquilo que mais espera fazer esta temporada: ganhar.

"Eu treino para ganhar, ganhar algo. Eu acho que somos sempre recompensados quando trabalhamos arduamente e o fazemos bem, não é? Tenho sempre a esperança e tenho a motivação de que, com o trabalho duro, algo bom ou grande irá acontecer. Eu não ponho muitas expectativas, porque sempre, desde sub-23 e até há um ano, tive muitos infortúnios, nunca tive um crescimento equilibrado, por isto ou por aquilo, nunca consegui uma progressão normal", lembrou.

Ainda assim, não esconde que, apesar de estar a descobrir-se enquanto ciclista, é nas grandes Voltas que se sente bem, quer física, quer mentalmente.

"Gostava de lutar por uma grande Volta, nunca se sabe", admitiu, antes de retificar: "lutar, digamos, por etapas, alguma camisola. [...] Continuar a crescer como ciclista, ajudar sobretudo o Enric este ano, mas, um dia, se tiver a oportunidade de estar, quem sabe, [a lutar] pelo 'top 10'...".

A seu favor, acredita, está o ciclismo atual, no qual predominam os ciclistas atacantes e em que se dão muitas reviravoltas.

"Se tudo correr bem, vou ao Tour, com a ideia do Enric fazer pódio, sem pensar em mim. Depois, com o desenrolar da corrida, vamos ter que usar mais cartas e, mesmo o Enric consolidando o pódio, eu e outros ciclistas vamos ter oportunidades de lutar por etapas e quem sabe, meter-me no 'top 10' juntamente com o Enric", previu.

Fonte: Record on-line

“Mini copa do mundo em Banyoles para a equipa da fábrica X-Sauce”


Por: David Simo

Fotos: @daniapphoto

E é que sem ser uma prova de Copa do Mundo, quase poderia ser vivida no ambiente que o clássico teste de Banyoles, da categoria HC, não nos esqueçamos, tem sido um pequeno piloto da nova versão que teremos em 2023 com as novas copas do mundo.



 

Num circuito muito enlameado

 

Ana Santos, fez uma corrida sólida, conseguindo uma meritória terceira posição na categoria Sub-23, subindo ao pódio dessa categoria, e encontrando melhor e melhor ritmo de competição: "Um teste muito duro, com alguma queda sem importância devido ao circuito escorregadio, terminei muito feliz com o teste realizado; além disso, a moto tem sido ótima".

O próximo teste a ser disputado, a Elite Masculina, e também com uma verdadeira lista de pilotos da Copa do Mundo, teve Cris Bosque como representante da X-Sauce Factory Team. "Um circuito com muita corrida e nada técnico, não é o mais adequado às minhas condições, com um Top 40 que vai muito longe da posição que eu esperava".

Pela chuva caída no dia anterior, transformou o terreno numa batalha na lama para a prova feminina, tornou-se um verdadeiro espetáculo.

Fonte: X-Sauce Factory Team





“Patrocínio/Banco Credibom torna-se naming sponsor da Taça de Portugal e do Campeonato Nacional de XCO, XCM e Ciclocrosse”


Por: José Carlos Gomes

O Banco Credibom torna-se naming sponsor da Taça de Portugal e do Campeonato Nacional de Maratona de BTT (XCM), de Cross Country Olímpico (XCO) e de Ciclocrosse. O fomento da prática do desporto por todas as famílias portuguesas, e em particular na prática do ciclismo é um dos objetivos do Banco Credibom. 

Este apoio surge com dois grandes objetivos do Banco: apoiar a prática de desporto para todas as famílias portuguesas, oferecendo melhores condições para modalidades ainda em crescimento e aumentar a notoriedade da marca Credibom em todo o território nacional. A escolha do ciclismo enquanto modalidade a apoiar surge de forma muito natural, uma vez que as maratonas BTT, o Cross Country e o Ciclocrosse são disciplinas que partilham com o Banco Credibom os valores de universalidade, rigor e transparência.

“Sermos naming sponsors destas competições é, sem dúvida, uma oportunidade de nos aproximarmos, ainda mais, dos nossos clientes. O principal objetivo deste patrocínio é reforçar, junto de quem já nos conhece, os valores pelos quais nos regemos e que também identificamos nesta modalidade. Por outro lado, estarmos presentes em iniciativas descentralizadas, como estas provas, ajuda-nos melhorar a notoriedade da marca Credibom no território nacional”, refere Pedro Mata, Deputy CEO do Banco Credibom em Portugal.

O presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Delmino Pereira, enaltece a aposta do Banco Credibom em diferentes vertentes da modalidade. “Depois de patrocinar a equipa continental Credibom-LA Alumínios-Marcos Car, o banco decidiu investir também no BTT e no ciclocrosse. É uma postura que condiz com os valores do novo ciclismo, que passa por uma aposta estratégica em todas as vertentes, por uma visão global do ciclismo”, salienta o dirigente.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

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