quinta-feira, 31 de março de 2022

“Nova edição mensal da Revista Notícias do Pedal”


A “Revista Notícias do Pedal” acabou de lançar a edição número 319, a edição de Março, a mesma contém uma grande diversidade de notícias, nas mais diversas modalidades, descubra e conheça as mesmas, e ainda outras novidades, e outros projetos, e participe.

A nossa publicação pode ser visualizada em: www.noticiasdopedal.com edição mensal, onde vai encontrar todos os nossos projetos e links para os mesmos.

Temos ainda o nosso espaço diário em:

https://revistanoticiasdopedal.blogspot.com registe-se e receba diariamente as mais diversas notícias.  


 

A sua notícia é importante para nós…

Temos espaço para divulgar o seu evento antes e após a realização do mesmo, pode divulgar ainda tudo o que se relaciona com a bicicleta, como um acontecimento, um passeio onde participou, uma novidade.

Temos espaço diário, e mensal, e damos liberdade aos nossos leitores, de se pronunciarem, e fazerem as suas divulgações, para que isso aconteça, basta enviarem um pequeno texto, algumas fotos, ou cartazes, e nós tratamos do resto.

 

Todas as notícias podem ser enviadas para os nossos mails:

 

noticiasdopedal@gmail.com ou geral@noticiasdopedal.com  

 

Boas leituras…

“Segunda edição de 66 Degrés SUD - La Cyclo de 28 a 30 de abril de 2022”


O La Cyclo de Perpignan Métropole deste ano está prestes a tornar-se um grande evento: uma corrida profissional de alto nível, mas também um verdadeiro festival de ciclismo para amadores. Ao longo de três dias, 800 participantes vão correr pelas ruas da aglomeração perpignana e passar por uma paisagem excecional de vinhas, aldeias, passes e caminhos costeiros. Tudo isto é acompanhado por gradientes ambiciosos com vistas deslumbrantes sobre a nossa região.

 

La cyclo propõe 3 tipos de rotas

 

Contrarrelógio na quinta-feira, 28 de abril (10km, 390 metros de diferença de altitude), uma prova de qualificação para os Campeonatos do Mundo de Gran Fondo, organizada pela UCI para pilotos licenciados.

Ciclismo no sábado, 30 de abril: duas corridas de 125 km com uma diferença de 1485 metros de altitude, e uma corrida de 165 km com uma diferença de 2000 metros de altitude), provas de qualificação para o Campeonato do Mundo de Gran Fondo da UCI.

Cicloturismo no sábado, 30 de abril: (duas corridas de 50 km com 110 metros de diferença de altitude e uma corrida de 98 km com 250 metros de diferença de altitude), aberta a todos com idade igual ou superior a 18 anos (taxa de participação de cinco euros).

 

Um festival e uma aldeia gourmet ao ar livre

 

No âmbito da edição de 2022, vamos também organizar um festival e uma vila gourmet ao ar livre através de 6800m2 no Palais des expositions em Perpignan. Atividades, degustações de produtos locais, áreas de armazenamento de bicicletas seguras, stands de expositores, área de catering...Tudo estará previsto para acolher os participantes e suas famílias sexta-feira e sábado.

 

Um grande evento desportivo nos Pirenéus-Orientais

 

O cyclo 66 DEGRÉS SUD está prestes a tornar-se um grande evento desportivo nos Pirenéus-Orientais, que ainda não acolheu uma corrida de ciclismo de calibre internacional até agora. Uma escolha feita por Perpignan Méditerranée Métropole em linha com o desenvolvimento do apelo turístico da nossa região e o desenvolvimento da rede de ciclovias.

Site do evento: www.66-degres-sud.fr

Fonte: Organização do evento

“Duatlo: Três dicas para o contra-relógio de Grândola”


No ano passado, Hugo Figueiredo venceu o duatlo de Grândola na variante contra-relógio. O atleta do Sporting deixa três dicas simples para a prova de sábado, 2 de Abril:

Fazer a primeira corrida controlada. Uma primeira corrida acima das possibilidades é meio caminho andado para deitar tudo a perder. É importante para não nos deixarmos influenciar pelos ritmos dos restantes atletas e focarmo-nos no nosso plano de prova;

O facto de não podermos andar na roda exige-nos um esforço para sermos o mais aerodinâmicos possível, quer seja na posição que adotamos em cima da bicicleta, quer no material que levamos para a prova;

Estar consciente dos ritmos a que podemos andar em cada segmento, neste caso para não corrermos o risco de quebrar ao longo da prova e ser possível retirar o melhor de nós.

Fonte: Federação Triatlo Portugal

“Mundiais de estrada de Wollongong terão "corrida dura" que assenta a Portugal”


David Lappartient, presidente da União Ciclista Internacional, manifestou-se "muito entusiasmado" com o evento

 

Por: Lusa

Foto: Twitter UCI

Os percursos das corridas de fundo e contrarrelógio dos Mundiais de ciclismo de estrada de 2022 anunciados, com Wollongong, Austrália, a receber em setembro uma corrida "dura" que assenta à seleção portuguesa.

O traçado das corridas de fundo e dos contrarrelógios foi anunciado, com o pelotão de elite masculina a enfrentar 266,9 quilómetros com 3.945 metros de acumulado de subida.

De monta no perfil estão duas ascensões em particular, o Monte Queira, com 8.700 metros a uma média de 5%, com um pendente máximo de 15%, antes de um circuito urbano, já em Wollongong, que conta com 12 passagens pelo Monte Pleasant, uma subida curta mas dura.

O pelotão feminino enfrenta 164,3 quilómetros, com 2.433 metros de acumulado, com os sub-23 e júnior concentrados no circuito urbano.

O contrarrelógio individual é este ano igual para homens e mulheres, com 34,2 quilómetros, o maior percurso, com distâncias inferiores para as categorias de formação e para a estafeta mista.

Sem provas sub-23 para mulheres, será ainda assim montado um pódio, e atribuídas medalhas, para estas ciclistas, integradas nas corridas de elite.

Os Mundiais vão decorrer de 18 a 25 de setembro na cidade costeira australiana de Wollongong, com o presidente da União Ciclista Internacional (UCI), David Lappartient, a manifestar-se "muito entusiasmado" com o evento, que trará "experiências especiais para os espectadores".

À agência Lusa, o selecionador nacional José Poeira vê esta como uma "corrida dura", que se faz ainda mais difícil com o nível dos ciclistas presentes, por um lado, e pela distância, depois de uma prestação discreta na Flandres em 2021, num traçado pouco favorável aos portugueses.

"Quando são mais planos, como foi o ano passado na Bélgica, havia menos possibilidades para nós. (...) Neste, tem alguns pontos de inclinação, e isso será bom para os nossos corredores. Temos agora uma seleção nova, renovada, e a contar com quem sempre fez bons resultados", explicou.

Com a expectativa de poder ter "seis ou mais" ciclistas, dependendo da posição no 'ranking' final, em 15 de agosto, o Monte Keira pode ser um local onde Portugal endureça a corrida para "entrar menos gente no circuito urbano", como tentaram nos Europeus de 2021.

"Aqui também pode ser uma coisa idêntica, mas os quase 270 quilómetros fazem a diferença. Já temos de pensar de outra forma e com outro cuidado, mas a distância vai fazer o endurecimento da corrida. Qualquer subida já vai fazer diferença, depois os quilómetros vão fazendo o resto. Será uma corrida bastante dura", avaliou.

Certo é que este traçado assenta melhor às características dos ciclistas portugueses, longe do perfil de clássica da Flandres, e o mesmo se pode dizer do contrarrelógio, onde "convém haver alguma dureza".

Ciclistas como Nélson Oliveira ou João Almeida, os mais conceituados nesta especialidade, têm valor técnico para apontar ao top 10, podendo a altitude afastar "os melhores roladores" da discussão.

De resto, o objetivo de Portugal é ter ciclistas em todos os escalões, tanto no masculino como no feminino, onde há "atletas de bom nível".

Fonte: Record on-line

“Campeão do mundo de ciclocrosse Tom Pidcock renova com a INEOS até 2027”


Ciclista britânico de 22 anos prolonga ligação à equipa inglesa

 

Por: Lusa

Foto: Twitter Tom Pidcock

O britânico Tom Pidcock, campeão do mundo de ciclocrosse e olímpico de cross country, renovou esta quinta-feira contrato com a INEOS até 2027, com a equipa a segurar uma das promessas do ciclismo mundial.

Aos 22 anos, Pidcock conquistou o ouro em Tóquio'2020 no cross country olímpico e já este ano venceu o Mundial de ciclocrosse, tendo apostado na vertente de estrada a partir de fevereiro de 2021.

Desde então, venceu a Fleche Brabançonne, em abril, e tem acumulado boas performances, como o segundo lugar na Amstel Gold Race.

"Não há melhor equipa para passar os próximos cinco anos. Para os meus objetivos, como perseguir vitórias em 'Monumentos', títulos mundiais e um dia uma grande Volta, é o sítio a estar", descreveu, citado em comunicado.

O diretor da INEOS, Dave Brailsford, salientou a "versatilidade" do corredor, razão de uma aposta "de longo prazo" com uma palavra que junta as duas partes "ambição".

O ciclismo tem, de resto, visto cada vez mais contratos de longa duração serem realizados, ao contrário do que vinha sendo hábito, como nos casos de João Almeida e do esloveno Tadej Pogacar, na UAE Emirates.

Fonte: Record on-line

“Casos positivos à Covid-19 levaram Glassdrive-Q8-Anicolor a alterações na temporada”


A 15 dias do arranque da época, resultado de três ciclistas obrigou à mudança de planos

 

Por: Lusa

Foto: Instagram/Glassdrive-Q8-Anicolor

A equipa portuguesa Glassdrive-Q8-Anicolor viu o início da temporada velocipédica de 2022 virado 'de pernas para o ar', devido a vários positivos à Covid-19, com a alteração de planos a assumir-se como uma "nova normalidade" para o pelotão.

"Quando faltavam 15 dias para o arranque da época, não conseguimos começar no Dubai, onde estava planeado, porque tivemos vários casos positivos em estágio: o Mauricio Moreira, o Héctor Saez, o Luís Mendonça, testaram positivo durante o estágio, e obrigou-nos a iniciar a época em Portugal, com menos atletas", conta à Lusa o diretor desportivo da equipa, Rúben Pereira.

Esta formação, que em 2021 corria sob o nome da Efapel, começou o ano com novos patrocinadores e a Covid-19 'baralhou' o planeamento, uma situação que muitos diretores desportivos enfrentam neste arranque de temporada em que, dentro e fora de portas, a pandemia ainda se faz sentir.

Não são só os protocolos sanitários, mas também os efeitos pós-Covid-19 que levam a uma camada extra de logística e a um planeamento mais exaustivo, com muitos ciclistas à procura da melhor forma e a 'lutar' contra o próprio corpo após a recuperação.

A Glassdrive-Q8-Anicolor começou "com menos atletas" na prova de Abertura e foi "debilitada para o Algarve, ainda a recuperar", enquanto o uruguaio Mauricio Moreira, segundo na Volta a Portugal de 2021, ainda não correu, com regresso apontado para abril.

"Já está a treinar normalmente, mas vem de uma transição, a Covid-19 parou-o. Ele e o Mendonça estão a recomeçar os treinos de base, e o Mauricio teve ainda uma lesão", revela o diretor desportivo.

O "reajustar à nova normalidade", quer em termos de objetivos coletivos quer individuais, com cuidado extra na gestão do plantel e do calendário, é "algo com que se tem sempre de contar" desde que a pandemia se instalou.

Um erro comum é o de assumir que esta é uma doença que se instala e desaparece ao fim de um número de dias, mas quer para Moreira quer para Mendonça, por exemplo, "foram bem mais que sete dias".

"Tiveram o processo inicial de isolamento, mas deixou mazelas até voltarem ao estado normal. O Mendonça passado um mês ainda não treinava normalmente, com as defesas baixas e sem recuperar. [...] Cada caso é um caso, o organismo reage de maneira diferente. Nestes dois casos, afetou-os muito mais e não foi tão rápido quanto se podia esperar", explica Rúben Pereira.

No limite, considera, uma equipa pode "preparar uma época para a Volta, com oito meses de trabalho, e chegar lá e qualquer coisa arredar o planeamento de uma época inteira", seja uma queda, uma avaria ou um teste positivo à Covid-19.

Outra incógnita é o efeito do novo coronavírus, após a infeção, na forma e no estado físico dos atletas, e a nível internacional "vemos ciclistas a quem está a custar voltar a um grande nível", casos de reinfeção por duas ou três vezes, e quem ainda não tenha conseguido recuperar os valores habituais.

"Isto é algo que pode deixar mazelas a qualquer ciclista. Falamos de desporto de alta competição, o corpo é levado ao limite, as defesas fazem parte do rendimento do atleta, e a Covid-19, deixando mazelas, poderá fazer com que o atleta não atinja a excelência desportiva, fisicamente, a que estava habituado", analisa.

A equipa acabou por voltar ao planeamento habitual, que já contemplava um "plano A e um plano B para cada corrida", por outros fatores, para fazer frente ao novo coronavírus, que teima em baralhar as contas a ciclistas e a quem planeia o seu desempenho.

Fonte: Record on-line

“Portista Amaro Antunes e sportinguista Joni Brandão 'promovidos' a vencedores de duas Voltas a Portugal face à suspensão de Raúl Alarcón por doping”


Portista Amaro Antunes e sportinguista Joni Brandão viram-lhes ser creditadas as Voltas a Portugal de 2017 e 2018, respetivamente.

 

Por: lusa

Foto: Filipe Farinha e Lusa

Os portugueses Amaro Antunes e Joni Brandão foram oficialmente promovidos a vencedores da Volta a Portugal em 2017 e 2018, respetivamente, pela União Ciclista Internacional, depois de o Tribunal Arbitral do Desporto confirmar a suspensão de Raúl Alarcón.

No palmarés apresentado no site da federação internacional, o nome de Amaro Antunes (W52-FC Porto), atual bicampeão da prova, figura como vencedor da edição de 2017, com o italiano Rinaldo Nocentini (Sporting-Tavira) e o espanhol Vicente García de Mateos (Louletano-Hospital de Loulé) a ocuparem os seguintes lugares do pódio.

O nome de Raúl Alarcón, que viu o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) confirmar a suspensão de quatro anos imposta pela UCI por "uso de métodos e/ou substâncias proibidas" e a anulação de todos os resultados desportivos entre 28 de julho de 2015 e 21 de outubro de 2019, também foi 'apagado' da edição de 2018.

É Joni Brandão, então ciclista do Sporting-Tavira, que 'herda' a amarela, com García de Mateos a subir um degrau, para ser vice-campeão, e Edgar Pinto (Vito-Feirense-Blakjack), que se encontra suspenso provisoriamente desde outubro de 2020 por "uso de métodos e/ou substâncias proibidas", a chegar ao pódio.

A UCI passou também uma 'borracha' nas cinco etapas que o alicantino, de 36 anos, venceu nessas edições, nomeadamente na Senhora da Graça, atribuindo o triunfo no alto do Monte Farinha de 2017 a Amaro Antunes e o de 2018 a Edgar Pinto.

O TAS confirmou a suspensão de quatro anos de Alarcón, considerando que as anomalias registadas no passaporte biológico do ciclista espanhol eram coincidentes com transfusões sanguíneas.

Na decisão do TAS referente ao recurso do espanhol, datada de 28 de janeiro e a que a Lusa teve hoje acesso, pode ler-se que o painel daquele organismo "está confortável" com a conclusão de que a causa para as anomalias no passaporte biológico de Alarcón será "muito certamente o uso de um método proibido, ou seja, transfusão sanguínea".

"O painel considera que o perfil [hematológico] do corredor evidencia uma grande possibilidade de manipulação sanguínea, cujo 'timing' reforça esta conclusão, uma vez que estas anomalias coincidem com a Volta a Portugal de 2015, 2017 e 2018", estima o TAS.

Assim, o painel presidido pela francesa Carine Dupeyron rejeita o recurso do ciclista de 36 anos, confirmando a suspensão de quatro anos imposta pela UCI até 20 de outubro de 2023, e a anulação de todos os resultados desportivos do ex-corredor da W52-FC Porto entre 28 de julho de 2015, data do primeiro resultado 'adverso', e 21 de outubro de 2019, pelo que o espanhol 'perde' as duas Voltas a Portugal conquistadas.

Alarcón foi suspenso pela UCI em 8 de maio de 2021, depois de já ter sido suspenso provisoriamente em 21 de outubro de 2019.

O espanhol, que sempre clamou a sua inocência, recorreu ao TAS, que agora ratificou a decisão do Tribunal Antidopagem da UCI, refutando, nomeadamente, a alegação de que "há vários fatores que afetam o volume do plasma e que influenciam os parâmetros hematológicos, que não estão relacionados com práticas dopantes".

O painel do TAS refutou também outros argumentos da defesa, que insistiu que o passaporte biológico do atleta não mostrava "qualquer anomalia", como "inadequação na preservação das amostras", "falha na cadeia de custódia" das amostras ou "ausência de qualificação" dos agentes antidoping que recolheram o sangue.

Fonte: Record on-line

quarta-feira, 30 de março de 2022

“Museu do Caramulo inaugura exposição “The Colour Of Motorsport”


A exposição conta com 70 peças do artista gráfico Ricardo Santos

 

Por: Tatiana Ferreira

Foto: Ricardo Santos

O Museu do Caramulo vai abrir ao público, Sexta-feira, dia 1 de Abril, a exposição temporária “The Colour of Motorsport”, uma retrospetiva do trabalho do designer gráfico e artista Ricardo Santos, nos últimos 20 anos. A exposição conta com 70 peças, umas das quais feita propositadamente para a mostra, e ainda com dois automóveis, o icónico Lancia 037 de 1982 e o Reynard 903 de 1990, de Michael Schumacher, criando assim uma ligação entre as obras de arte e a competição automóvel nas vertentes de Fórmula 1 e Rali.

Ricardo Santos entusiasma-se desde muito cedo pelo automóvel e pelas suas formas. Uma paixão que foi aprofundada em desenhos esquissados nos cadernos da escola usando a ferramenta disponível do momento, uma fiel Bic.

Esta paixão foi crescendo, quer fosse pelas passagens dos brutais automóveis de Grupo B no Rally de Portugal, ou pelas revistas automóveis que lia avidamente em casa, na sua Parede de sempre. Um amor que lhe trouxe a ambição de ser um dia designer, fosse automóvel ou gráfico.

Ao falar do trabalho de Ricardo Santos é difícil separar o Designer Gráfico do Artista. Em cada linha encontramos uma inspiração na história do design gráfico. Seja na simplicidade dos seus desenhos que lembram estilos incontornáveis como o minimalismo cromático da Plakatstil ou as experimentações gráficas da Bauhaus.

O seu caminho enquanto designer leva-o para a área editorial e é nessa descoberta que aprofunda o domínio das técnicas digitais, da compreensão do espaço e da mancha gráfica.

Neste caminho aprofunda experimentações no campo visual, a lembrar o construtivismo soviético, onde aprende a dominar a perspetiva, essencial na diferenciação do seu trabalho e na forma como mostra velocidade na permanência.

O seu trabalho começa sempre em papel, seguindo depois temáticas, nem sempre claras e totalmente objetivas, abraçando antes uma lógica mais emocional e poderosa. Uma escolha da Memória, mais sensorial, vivida nas linhas, nas cores e sons que mais o impressionam desde sempre. Esta escolha pelos seus carros-paixão evidenciam uma tendência eclética centrada, não numa temática específica, mas no seu amor pelo desporto motorizado. Um amor que toma forma na frase definitiva “The Colour of Motorsport” e que define o teor desta exposição.

Com uma linguagem única e um conhecimento quase enciclopédico, Ricardo Santos explora a História do Desporto Automóvel trazendo-lhe uma roupagem nova, graficamente estimulante, carregada de uma velocidade impetuosa capaz de nos impressionar ao primeiro olhar.

É esta fusão de paixão com talento que catapultou este designer português para o palco internacional, culminando em colaborações com as grandes marcas, provas e publicações automóveis do mundo tais como a Pagani, a Red Bull F1, a Racer ou Top Gear.

Patente no Museu do Caramulo até 3 de Julho de 2022, a exposição “The Colour of Motorsport” conta com o apoio da Câmara Municipal de Tondela, da BÁ Studio, da Speedflag, do Automóvel Club de Portugal e do Banco BPI | Fundação la Caixa.

 

Sobre o Museu do Caramulo

 

Com quase 70 anos de existência e visitado por mais de um milhão e meio de pessoas, o Museu do Caramulo alberga no seu espólio uma coleção de arte, uma coleção de automóveis, motos e bicicletas e uma coleção de brinquedos antigos. O Museu do Caramulo produz ainda, de forma regular, exposições temáticas e temporárias, e organiza vários eventos como o Salão Motorclássico, o Caramulo Motorfestival, o Freedom of Speed, O Museu na Rua ou o Rider – Passeio de Motos Clássicas. Mais informação em www.museudocaramulo.pt

Fonte: Museu Caramulo/Parceria Notícias do Pedal

“Mathieu van der Poel vence clássica Através da Flandres prova masculina pela segunda vez”


Ciclista holandês bateu o belga Tiesj Benoot ao sprint nos últimos metros, os portugueses André Carvalho terminou em 62º lugar e Rui Oliveira em 87º

 

Por: Lusa

Foto: Lusa/EPA

O ciclista holandês Mathieu van der Poel (Alpecin-Fenix) venceu esta quarta-feira a clássica Através da Flandres, que já tinha ganho em 2019, ao bater o belga Tiesj Benoot (Jumbo-Visma) ao sprint nos últimos metros.

O holandês de 27 anos, que tem apenas sete dias de competição esta temporada, por ter estado a recuperar dos impactos na queda sofrida na prova de 'cross country' em Tóquio 2020, somou o segundo triunfo da época ao cumprir os 183,7 quilómetros entre Roeselare e Waregem em 4:05.39 horas, com os dois primeiros classificados a chegarem isolados aos últimos metros.

Aí, Benoot nem tentou sprintar, deixando Van der Poel erguer os braços ainda antes de cortar o risco, acabando por aplaudir o adversário e cruzar a meta com um segundo de diferença, depois de ambos integrarem um grupo restrito que se isolou na frente nos últimos 10 quilómetros.

A INEOS atacou a quase 70 quilómetros da meta, lançando o britânico Tom Pidcock, que acabou no terceiro lugar a cinco segundos, na frente, junto com outros favoritos, deixando para trás o esloveno Tadej Pogacar, que ainda tentou apanhar o grupo a solo, sem sucesso.

A frente da corrida foi enfrentado o empedrado e as várias subidas até aos últimos quilómetros, onde se sucederam as movimentações, de Pidcock, Van der Poel e Benoot mas também do suíço Stefan Küng (Groupama-FDJ), que acabou em sexto, ou do belga Victor Campenaerts (Lotto Soudal), quarto.

Na estreia em clássicas da Flandres, o esloveno Tadej Pogacar chegava com sete vitórias, mais do que qualquer outro ciclista, e a parecer cada vez mais 'desumano', pelo domínio nas corridas em que participa.

Já vencedor da Strade Bianche em 2022, o bicampeão do Tour acabou por mostrar um lado humano, conseguindo 'apenas' fechar o top 10, como melhor da sua equipa, um resultado para o qual o colega de equipa português Rui Oliveira contribuiu, acabando por cortar a meta em 87 º, outro português em prova, André Carvalho da Cofidis), acabou em 62 º.

No domingo, o pelotão enfrenta o segundo 'Monumento' da época, e a corrida maior desta semana, na Volta à Flandres, que em 2021 coroou o dinamarquês Kasper Asgreen (Quick-Step Alpha Vinyl), num sprint a dois com Van der Poel, um dos grandes favoritos à vitória, que logrou em 2020.

Fonte: Record on-line

“Chiara Consonni impõe-se ao sprint na clássica Através da Flandres prova feminina”


Ciclista italiana conseguiu o maior triunfo da carreira ao vencer na chegada a Waregem, Maria Martins da Le Col-Wahoo, foi a única portuguesa em prova, qua acabou por abandonou a corrida

 

Por: Lusa

Foto: Twitter

A ciclista italiana Chiara Consonni (Valcar) venceu esta quarta-feira ao sprint a clássica Através da Flandres, conseguindo o maior triunfo da carreira ao vencer ao sprint na chegada a Waregem.


Consonni, de 22 anos, cumpriu os 120 quilómetros com partida e chegada em Waregem em 3:06.40 horas, batendo sobre a meta a 'adolescente' belga Julie de Wilde (Plantur-Pura), segunda na prova aos 19 anos, e a suíça Elise Chabbey (CANYON/SRAM), terceira.

Foi o quinto triunfo de Consonni no pelotão profissional, e o mais importante, com várias favoritas, como a antiga vencedora Marta Bastianelli (UAE-ADQ), quinta, e as neerlandesas Ellen van Dijk (Trek-Segafredo) e Annemiek van Vleuten (Movistar), fora do top 10, longe da discussão.

Fonte: Record on-line

“Agenda de Ciclismo”


Taças em disputa no próximo fim de semana

 

Por: José Carlos Gomes

A Taça de Portugal de Cross Country Olímpico (XCO) e a Taça de Portugal de Juniores prosseguem, no próximo fim de semana, em Abrantes e Odemira, respetivamente. O concelho alentejano recebe também o arranque da Taça de Portugal Jogos Santa Casa de Paraciclismo. A Clássica de Viana do Castelo, pontuável para a Taça Nacional de Equipas, mantém o pelotão de elite e sub-23 na estrada, no domingo.

A segunda edição da prova vianense reforça o conceito da Clássica de Viana do Castelo como corrida todo-o-terreno, com troços de empedrado, setores em terra e subidas seletivas. Os corredores vão percorrer 150,4 quilómetros, partindo de Barroselas, às 11h00, para terminarem o esforço cerca das 14h50, à segunda passagem pela meta, em Viana do Castelo.

A Taça de Portugal de XCO terá a segunda prova pontuável no próximo domingo, em Abrantes. É uma prova internacional de classe 2 UCI, que contará com mais de 300 participantes, distribuídos pelas diferentes categorias etárias.

A Cidade Desportiva de Abrantes terá animação no sábado, com os treinos oficiais, e no domingo, com a competição. Os primeiros a correr são os cadetes, masculinos e femininos, com partida marcada para as 9h00. Às 10h15 inicia-se a corrida que junta as restantes categorias femininas e os juniores masculinos. Os masters e os paraciclistas arrancam às 12h30. A prova masculina de elite e sub-23 começa às 14h30.

O Troféu José Poeira homenageia o selecionador nacional em Odemira, concelho de onde é originário, com uma jornada dupla de competições para juniores e paraciclistas. No sábado corre-se a segunda prova da Taça de Portugal de Juniores, um contrarrelógio individual de 23,4 quilómetros, na Zambujeira do Mar, com início às 15h00. A terceira prova da Taça de Portugal de Juniores acontece no dia seguinte. Será uma corrida em linha, de 129 quilómetros, entre Vila Nova de Milfontes e Odemira.

A Taça de Portugal Jogos Santa Casa de Paraciclismo inicia-se no sábado, com um contrarrelógio individual, no mesmo percurso do contrarrelógio da Taça de Juniores. O primeiro atleta parte às 14h00. A segunda prova da Taça de paraciclismo disputa-se no domingo, na localidade de Boavista dos Pinheiros. Será disputada num circuito urbano de 3,1 quilómetros, a percorrer durante uma hora de prova mais três voltas.

 

Mais eventos oficiais

 

2 e 3 de abril: Volta ao Douro Master

3 de abril: 1.ª Prova da Taça da Beira Alta de XCM, Lalim, Lamego

3 de abril: Prova de Estrada, Caldeiras, São Miguel, Açores

3 de abril: 3.ª Prova da Taça do Canal de XCO, Pedro Miguel, Horta, Faial, Açores

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Paredes de Coura recebe o Campeonato do Minho de BTT XCO”


Paredes de Coura recebe, no dia 10 de abril, a segunda prova do Campeonato do Minho de BTT XCO - POPP Agency com a realização do 9.º BTT XCO Paredes de Coura. A prova será disputada na Pista de XCO do Centro Cyclin´ Paredes de Coura, localizada na freguesia de Vascões.

Organizado pela Associação de Ciclismo do Minho e pelo Município de Paredes de Coura, o 9.º BTT XCO Paredes de Coura integrará corridas para os escalões de competição e de escolas.

As inscrições devem ser formalizadas no website da Federação Portuguesa de Ciclismo.

Depois de um período para treinos (entre as 9 e as 9h55), a competição começará às 10h00 com as atividades para os pupilos/benjamins e iniciados, seguindo-se, pelas 11 horas, as provas de infantis e juvenis.

Os atletas dos escalões de cadetes, femininas e paraciclismo iniciarão a corrida às 13 horas, estando agendado para as 14h30 o arranque das provas de elites, juniores e masters.

O 9º BTT XCO de Paredes de Coura tem o apoio do Município de Paredes de Coura, Federação Portuguesa de Ciclismo, Cision, POPP Agency, Arrecadações da Quintã, Raiz Carisma - Soluções de Publicidade, SEG 3 - Mediação de Seguros, Vertente Magenta, Bike - Tudo sobre o mundo do BTT e Cuidar Mais - Clínica Médica e Fisioterapia.
Fonte: ACM - Associação de Ciclismo do Minho

“Primeira Volta a França feminina terá pelotão de 24 equipas”


Por: SIF // MO

A primeira Volta a França em bicicleta para o pelotão feminino, que decorrerá entre 24 e 31 de julho, com saída de Paris e fim em Planche des Belles Filles, vai ter 24 equipas, anunciou hoje a organização.

Entre as 24 equipas estão 14 conjuntos do pelotão WorldTour, mais as três melhores equipas da categoria continental e ainda sete formações convidadas, entre elas a britânica Le Col-Wahoo, que conta nas suas fileiras com a campeã nacional portuguesa Maria Martins.

A competição de oito etapas, que se junta à Volta a Itália como grande momento do calendário mundial, substitui o La Course, corrida de um dia normalmente associada ao Tour masculino.

Fonte: Lusa

“TAS confirma quatro anos de suspensão por doping de Raul Alarcón”


A causa para as anomalias no passaporte biológico será "muito certamente o uso de um método proibido, ou seja, transfusão sanguínea"

 

 Por: Lusa

Foto: Filipe Farinha

O Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) confirmou a suspensão de quatro anos de Raul Alarcón, considerando que as anomalias no passaporte biológico do ciclista espanhol, vencedor da Volta a Portugal em 2017 e 2018, são coincidentes com transfusões sanguíneas.

Na decisão do TAS referente ao recurso do espanhol, datada de 28 de janeiro e a que a Lusa teve acesso, pode ler-se que o painel daquele organismo "está confortável" com a conclusão de que a causa para as anomalias no passaporte biológico de Alarcón será "muito certamente o uso de um método proibido, ou seja, transfusão sanguínea".

"O painel considera que o perfil [hematológico] do corredor evidencia uma grande possibilidade de manipulação sanguínea, cujo 'timing' reforça esta conclusão, uma vez que estas anomalias coincidem com a Volta a Portugal de 2015, 2017 e 2018", estima o TAS.

Assim, o painel presidido pela francesa Carine Dupeyron rejeita o recurso do ciclista de 36 anos, confirmando a suspensão de quatro anos imposta pela União Ciclista Internacional (UCI), até 20 de outubro de 2023, e a anulação de todos os resultados desportivos do ex-corredor da W52-FC Porto entre 28 de julho de 2015, data do primeiro resultado 'adverso', e 21 de outubro de 2019, pelo que o espanhol 'perde' as duas Voltas a Portugal conquistadas.

Vencedor da Volta a Portugal em 2017 e 2018, Alarcón foi suspenso por quatro anos por "uso de métodos e/ou substâncias proibidas" pela UCI em 08 de maio de 2021, depois de já ter sido suspenso provisoriamente em 21 de outubro de 2019.

O espanhol, que sempre clamou a sua inocência, recorreu ao TAS, que agora ratificou a decisão do Tribunal Antidopagem da UCI, refutando, nomeadamente, a alegação de que "há vários fatores que afetam o volume do plasma e que influenciam os parâmetros hematológicos, que não estão relacionados com práticas dopantes".

O painel do TAS refutou também outros argumentos da defesa, que insiste que o passaporte biológico do atleta não mostra "qualquer anomalia", como "inadequação na preservação das amostras", "falha na cadeia de custódia" das amostras ou "ausência de qualificação" dos agentes antidoping que recolheram o sangue.

Alarcón venceu a Volta a Portugal de 2017 diante de Amaro Antunes, atual bicampeão em título da prova e seu antigo companheiro na W52-FC Porto, e no ano seguinte bateu o também português Jóni Brandão, então no Sporting-Tavira.

O percurso do alicantino começou no topo, numa Saunier-Duval recheada de nomes grandes do pelotão internacional (2007), e levou-o a percorrer quase todas as equipas nacionais até encontrar um porto de abrigo na W52-FC Porto - foi ainda na anteriormente denominada W52-Quinta da Lixa que, em 2015, foi 13.º na Volta a Portugal.

Anteriormente mais voltado para as chegadas rápidas, o portento espanhol transformou-se em 'voltista', num salto de qualidade que o levou a 'explodir' na temporada de 2017, ano em que conquistou a Volta às Astúrias à frente do 'colosso' colombiano Nairo Quintana, antes de triunfar na Volta a Portugal, com duas etapas vencidas.

No ano seguinte, Alarcón repetiria o feito, desta vez com três triunfos em etapas, num domínio arrasador que o levou a vestir também a camisola da montanha final e a ser segundo nos pontos.

Em 2019, o espanhol falhou a prova rainha do ciclismo nacional devido a uma queda no Grande Prémio Abimota, em junho, que o impediu de alinhar, e que foi mesmo evocada na sua defesa perante a UCI.

Alarcón é o quinto corredor a perder o triunfo na Volta a Portugal por doping, depois de Marco Chagas (1979), Joaquim Agostinho (1969 e 1973), Fernando Mendes (1978) e Nuno Ribeiro, atual diretor desportivo da W52-FC Porto, em 2009.

Fonte: Record on-line

terça-feira, 29 de março de 2022

“Pogacar "entusiasmado" pela estreia nas clássicas da Flandres”


Por: SIF // AMG

O ciclista esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates), vencedor das últimas duas Voltas a França, vai liderar a sua equipa na quarta-feira na Através da Flandres, estreando-se em clássicas nesta zona a caminho do segundo ‘Monumento’ da temporada.

Antes da Volta a Flandres, o esloveno de 23 anos revelou estar “entusiasmado” por poder estrear-se nestas clássicas, num regresso à região belga onde competiu nos Mundiais de estrada, em 2021, enquanto o companheiro de equipa italiano Matteo Trentin tenta regressar à melhor forma.

Na antecâmara da Volta à Flandres, que se disputa no domingo, ‘Pogi’ terá consigo o português Rui Oliveira, que também correrá as duas clássicas, e admite ter “muita vontade de correr na região”, uma das mais emblemáticas do ciclismo.

“A forma é boa e espero que possamos estar na frente, mas não tenho ilusões porque sei que é um tipo de corrida diferente. Tratarei de absorver tudo e desfrutar tanto quanto possível”, assinalou.

Vencedor do Tour em 2020 e 2021, Pogacar acumulou já sete vitórias em 2022, entre elas a Strade Bianche, e no ano transato, em clássicas, triunfou na Liège-Bastogne-Liège e na Volta à Lombardia.

É tido como um dos favoritos à vitória final na Através da Flandres, ao lado do neerlandês Mathieu van der Poel (Alpecin-Fenix), este sem o grande rival belga Wout van Aert (Jumbo-Visma), substituído pelo compatriota Tiesj Benoot na liderança da equipa.

Nomes como o britânico Tom Pidcock (INEOS) ou o dinamarquês Mads Pedersen (Trek-Segafredo) também podem estar na discussão da 76.ª edição da prova belga.

Fonte: Lusa

“Três Pódios para a equipa da X-Sauce Factory no Open de Espanha em Alpedrete”


A Corrida em Casa

 

Por: David Simo

E chegou o dia em que as cores da Equipa de Fábrica de Molhos X competiram em casa.

A cidade de Alpedrete, em Madrid, foi palco da segunda paragem da XCO Cofidis 2022, o Grande Prémio X-SAUCE.

Um longo circuito, com pouca desigualdade, mas extremamente duro, misturado com as rochas das pedreiras de Alpedrete, que apesar de inicialmente terem boa aderência, a chuva dos dias anteriores e a lama deixaram certamente delicada, acrescentando aquela pitada de espetáculo e emoção para os espectadores. Sem esquecer os saltos, ou subidas técnicas que surpreenderam muitos dos corredores presentes.


A primeira competição para os pilotos da Equipa de Fábrica de X-Sauce foi a de Ana Santos, que desde o início estabeleceu um ritmo difícil, deixando-se sozinha ao longo da corrida e tendo a vitória geral e as sub-23 femininas.

Mais tarde, Cris Bosque e Aniol Morell davam seis voltas ao circuito de Madrid.

Cristofer fez uma carreira sólida, conseguindo o pódio na 3ª posição Scratch e 2ª Elite.

Aniol, por outro lado, também conseguiu subir para a terceira caixa Sub 23, e 9ª posição geral.

O resumo, um fim de semana perfeito, onde desfrutamos de um belo circuito de puro ciclismo de montanha!

Fonte: Soluções Multideporte S.L.




“Alcobaça Clube de Ciclismo/Crédito Agrícola Cadetes de Alcobaça em 6º na 1ª prova da Taça”


Por: Joaquim Marques

O 6º lugar na classificação por equipas foi a posição alcançada pelos cadetes do Alcobaça Clube de Ciclismo/Crédito Agrícola na 1ª Prova da Taça de Portugal de Cadetes, que foi disputada em Santiago dos Velhos, no concelho de Arruda dos Vinhos.

Dinis Moura foi o atleta da formação alcobacense melhor classificado, no 7º lugar da geral, numa prova em que a equipa estava reduzida apenas a três elementos. Henrique Pereira foi 29º e David Casal ficou na 34ª posição. A prova começou com os atletas a porem em prática a estratégia definida pelo treinador Jorge Caldeira, e tudo estava a correr bem, quando no final da segunda volta ao circuito ocorreu uma queda coletiva em que estiveram envolvidos Henrique Pereira e David Casal e sofreram uma perda de tempo.

Foi feita a tentativa de os recolocar que não foi de todo bem conseguida e a partir daí havia que jogar todas as hipóteses em Dinis Moura que foi à luta, puxou o fragmentado pelotão e só viria a ser batido no sprint final, ficando com o 7º lugar da geral.

Nesta prova de apuramento regional da Zona B, alinharam à partida 57 corredores em representação de nove equipas. Pela frente os corredores tiveram um percurso de 59 quilómetros feitos num circuito de cinco voltas, com o vencedor da prova a alcançar a média de 34,2 km hora.

Fonte: Alcobaça Clube de Ciclismo/Crédito Agrícola

“Davide Machado e Melissa Maia triunfaram em Melgaço”


Davide Machado (BTT Seia) e Melissa Maia (Korpo Activo/Penacova) impuseram-se em Melgaço, na categoria de elite, na 6.ª Maratona BTT Vila de Melgaço, primeira prova da Taça de Portugal de BTT XCM e pontuável para o Campeonato do Minho - Discover Melgaço.

A 6ª Maratona BTT Vila de Melgaço - com início e final no Complexo Desportivo e de Lazer / Centro de Estágios de Melgaço - foi organizada conjuntamente pela Associação Ciclismo do Minho, Município de Melgaço e Melsport, integrando o percurso trilhos e caminhos rurais do concelho mais a Norte de Portugal.

A prova de elite masculina, com 81,4 quilómetros, assistiu a uma disputa que, neste género de corridas, pode considerar-se apertada, uma vez que os três primeiros terminaram separados por menos de um minuto.

Davide Machado parou o cronómetro nas 3h40m43, deixando os perseguidores diretos a 56 segundos. Roberto Ferreira (Guilhabreu BTT) foi o segundo classificado e Filipe Francisco (DMT Racing Team) fechou o pódio.

As femininas cumpriram 53,7 quilómetros e Melissa Maia fez jus ao estatuto de campeã nacional, impondo-se ao fim de 2h53m16s de prova, deixando a segunda classificada, Joana Monteiro (AXPO/FirstBike Team/Vila do Conde), a 9m27s. A terceira classificada, a 10m22s, foi a estoniana Maaris Meier.


José Oliveira (MonçãoBike/LusoPrint) e Ângela Gonçalves (Korpo Activo/Penacova) ganharam em masters 30, Ismael Graça (Korpo Activo/Penacova) foi o melhor master 35, Tiago Lopes (Vasconha BTT Vouzela) e Raquel Santos (BTT Seia) venceram em masters 40, Hugo Velho (Vasconha BTT Vouzela) suplantou a concorrência em masters 45, António Marques (BTT Seia) e Filomena Paulo (Róodinhas/Master Vantagem) superiorizaram-se em masters 50, Reinaldo Luís (Róódinhas/Master Vantagem) ergueu os braços em masters 55, Adelino Cruz (BTT Loulé/Elevis) foi o melhor master 60 e Manuel Pinto (Saertex Portugal/Edatech) impôs-se em masters 65.

Em paraciclismo subiram ao topo do pódio Roberto Soares (Discover Melgaço), na classe C, e Tiago Craveiro (CCDRColmeal/Torre/VisitBelmonte). Carlos Brás (Golden Club/Cabanas) foi o melhor nas bicicletas de assistência elétrica.

A 6ª Maratona BTT Vila de Melgaço organizada pela Associação de Ciclismo do Minho, Município de Melgaço e Melsport contou com o apoio da Federação Portuguesa de Ciclismo, Cision, POPP Agency, Polisport, Arrecadações da Quintã, Navega Rías Baixas, Raiz Carisma - Soluções de Publicidade, SEG 3 - Mediação de Seguros, Una Seguros, Strong Speed, Bike - Tudo sobre o mundo do BTT e Cuidar Mais - Clínica Médica e Fisioterapia.

 

José Adriano Lima, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Melgaço

 

José Adriano Lima, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Melgaço, fez um balanço positivo da sexta edição da Maratona Vila de Melgaço e salientou o número de participantes no evento.


“Tivemos mais de 300 atletas a participar - um número bastante satisfatório - e contamos com a nata do BTT a nível nacional, sendo esse um aspeto que devemos valorizar. Estamos no bom caminho, temos que continuar a reforçar a aposta e tenho a certeza de que os resultados nos acompanharão”, afirmou o autarca.

José Adriano Lima destacou que “este ano, mais uma vez, a Maratona de Melgaço foi do agrado de todos. É uma prova com um nível de exigência elevada mas compensadora pelas paisagens e os atletas, no fundo, também procuram isso. O desafio desportivo está aí, o contacto com a natureza também. Felizmente tem corrido tudo muito bem e é isso que nós desejamos”.

“O balanço é, novamente, extremamente positivo. Quero dar os parabéns a toda a equipa da Melsport e a todos os que colaboraram, obviamente não apenas as gentes de Melgaço mas, também, da Associação de Ciclismo do Minho e da Federação Portuguesa de Ciclismo, ou seja, a toda a esta gente que contribuiu para que este evento alcance o sucesso que alcançou ao longo dos anos”, concluiu o autarca de Melgaço.

 

Davide Machado vencedor em elites

 

Davide Machado (BTT Seia), embora bastante satisfeito com a vitória conquistada em Melgaço, esclareceu que não foi fácil vencer.

“Não foi uma vitória conquistada com facilidade. Consegui-me distanciar um pouco na parte final do percurso, mas vim sempre ali, principalmente, com o Roberto Ferreira à perna”, explicou o ciclista do BTT Seia dizendo que “foi uma Maratona extremamente dura, mas eu gosto. Gosto muito daqui da região de Melgaço. Já vim cá várias vezes pela Maratona da Taça de Portugal. É claro que sendo a primeira desta época e entrar a vencer em 2022 é ótimo. Não estava à espera, mas consegui fazê-lo e estou muito contente”.


 

Joana Monteiro (AXPO/FirstBike Team/Vila do Conde)

 

Joana Monteiro, ciclista de Famalicão que representa a AXPO/FirstBike Team/Vila do Conde, alcançou a segunda posição em Melgaço, numa vertente que não é a sua principal aposta: “Era algo que pretendia fazer há muito tempo, este ano tive a oportunidade de estar presente e aproveitei-a. Alcançar o pódio foi muito bom e é uma aventura bem-sucedida”.

“Já tinha ouvido os meus colegas dizer que era uma Maratona bastante dura e, na verdade, é mesmo”, afirmou Joana Monteiro. “Gosto de Melgaço, desta zona, de treinar aqui e, no fundo, foi uma Maratona que correu bem”, concluiu a ciclista famalicense.

 

Filomena Paulo (Róódinhas/Master Vantagem)

 

Filomena Paulo (Róódinhas/Master Vantagem), dominou a prova de Master 50 e mostrou que a determinação e a vontade de alcançar os objetivos superam tudo. A atleta, que tem raízes em Melgaço, teve um problema na bicicleta a cerca de três quilómetros do final e terminou a prova a correr. “Tive um problema mecânico na transmissão da bicicleta e, perto fim, partiu a corrente, tendo optado por terminar a pé”, explicou Filomena Paulo que considerou “os quilómetros iniciais da Maratona muito difíceis, depois apanham-se uns ´topos´ mas este final não estava nada à espera”.

A atleta da equipa da Benedita, que já tinha vencido este ano, na sua categoria, o BTT XCO internacional de Melgaço salientou que “vir a Melgaço é sempre uma alegria. A minha mãe era daqui e tenho aqui família e adoro cá vir. Depois as provas aqui são sempre muito boas, muito bem organizadas e é sempre um prazer vir a Melgaço”.

Fonte:  ACM - Associação de Ciclismo do Minho

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