terça-feira, 3 de abril de 2018

“ALAPHILIPPE VENCE SEGUNDA ETAPA SEGUIDA NA VOLTA AO PAÍS BASCO”

Ciclista francês consolida liderança da geral

Por: Lusa

Foto: EPA

O ciclista francês Julian Alaphilippe (Quick-Step Floors) venceu esta terça-feira a segunda etapa da Volta ao País Basco, depois de já ter triunfado na tirada inaugural, e reforçou a liderança da classificação geral individual.

O francês, de 25 anos, voltou a bater o esloveno Primoz Roglic (LottoNL-Jumbo) na linha de meta, depois de uma fuga a quatro nos últimos seis quilómetros, cortando a meta em 4:11.47 horas, ao fim dos 166,7 quilómetros.

Em terceiro lugar terminou o espanhol Gorka Izagirre (Bahrain Mérida), com o compatriota Mikel Landa (Movistar) no quarto lugar, com o mesmo tempo, depois de o quarteto se ter isolado na última subida, San Pelaio, e ganho 15 segundos à concorrência mais próxima.

Depois de terem repetido as posições do primeiro dia, Alaphilippe aumentou para oito os segundos de vantagem sobre Roglic, com Izagirre a subir à última posição do pódio, a 39 segundos e Landa a entrar no 'top 10' para o quarto posto, a 43 segundos.

Na reta final, e com a certeza de que a vitória seria discutida entre o quarteto, Roglic lançou o 'sprint', mas o francês foi mais forte e venceu de camisola amarela vestida, batendo o esloveno pelo segundo dia seguido.

Alaphilippe somou a terceira vitória da temporada, a segunda consecutiva, sendo que a Quick-Step Floors continua o arranque 'demolidor' de temporada, tendo somado o 23.º triunfo em 2018, o quarto consecutivo depois dos triunfos de Yves Lampaert, na Dwars Door Vlanderen, e de Niki Terpstra, na clássica Volta a Flandres.

A fuga do dia, de 11 elementos, contou com o português Rúben Guerreiro (Trek Segafredo), além do canadiano Michael Woods (Education First -- Cannondale Drapac), à procura de 'aguentar' a tentativa até final para compensar o tempo perdido na tirada inaugural, iniciativa gorada nos quilómetros finais.

Depois do esforço na fuga, o campeão nacional de fundo cortou a meta na 109.ª posição, a 7.13 minutos de Alaphilippe, seguindo em 98.º da geral, a 12.48 do líder.

Rui Costa em 36.º na etapa

Rui Costa (UAE Team Emirates), que admitiu ter tido um problema mecânico na descida final, terminou a tirada na 36.ª posição, a 1.28 minutos do vencedor, caindo para 30.º, a 3.00 do francês.

Na quarta-feira, Alaphilippe defende a camisola amarela numa ligação de 184,8 quilómetros entre Bermeo e Valdegovía, com um perfil menos acidentado que o dia de hoje, mas que inclui, também, uma contagem de montanha de segunda categoria e duas de terceira.

Fonte: Record on-line

“RUI SOUSA ELEITO PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO DE CICLISTAS PROFISSIONAIS”

Sucede a Joaquim Andrade

Por: Lusa

Foto: Manuel Araújo/Arquivo

Rui Sousa, que se retirou no final do ano passado, foi esta terça-feira eleito presidente da Associação Portuguesa de Ciclistas Profissionais (APCP), sucedendo a Joaquim Andrade.

A acompanhar Rui Sousa vão estar Sérgio Paulinho (Efapel), como vice-presidente, Edgar Pinto (Vito-Feirense-Blackjack) como secretário e João Benta (Rádio Popular-Boavista), enquanto Paulo Couto se mantém como presidente da assembleia geral.

Na direção, composta por outros nove ciclistas, estão, entre outros, Rui Vinhas (W52-FC Porto), vencedor da Volta a Portugal de 2016, e o emigrante Joaquim Silva (Caja Rural).

"Estes ciclistas serão representantes da Associação na sua equipa e no pelotão. Entendo que os atletas têm de ser mais ouvidos e ter mais dignidade. Vamos lutar por um melhor ciclismo. O ciclismo português necessita de força por parte dos ciclistas para resolverem situações que não estão bem", disse Rui Sousa, à agência Lusa.

Rui Sousa retirou-se do ciclismo no final de 2017, depois de 20 anos que passou como profissional, com passagens por Porta da Ravessa (1998-2001), Milaneza-Maia (2002-2004), Liberty Seguros (2005-2009), na Barbot (2010-2013) e na Rádio Popular-Boavista (desde 2014).

Ao longo da carreira conseguiu cinco vitórias em etapas na Volta (no alto da Torre, em 2008 e 2014, na Senhora da Graça, em 2012, em Santa Luzia, em 2013, e em Fafe, em 2017), cinco pódios na prova rainha do calendário nacional (foi segundo em 2014 e terceiro em 2013, 2012, 2011 e 2002) e campeão nacional (2010).

Fonte: Record on-line

“Campeonato da Europa de DHI”

Títulos europeus de descida serão atribuídos na Lousã no domingo

Por: José Carlos Gomes

O Campeonato da Europa de Downhill (DHI) realiza-se, entre quinta-feira e domingo, no Louzanpark, Lousã, em pleno território das Aldeias do Xisto. A competição que atribuirá os títulos europeus de descida em BTT está a gerar um enorme interesse internacional, havendo cerca de 200 inscritos, oriundos de 21 países.

O DHI é a disciplina radical de BTT, disputando-se em sistema de contrarrelógio individual, sempre a descer, oferecendo um espectáculo visual intenso, graças à alta velocidade e às manobras técnicas, como saltos de cortar a respiração.

A pista onde vai disputar-se o Campeonato da Europa está desenhada para potenciar as emoções fortes. Os corredores vão descer dos 626 até aos 154 metros de altitude. É uma pista com 2,43 quilómetros de extensão, com inclinação média descendente de 14,3 por cento e pendente máxima de 29 por cento. O primeiro terço do percurso é muito rápido. Entra-se, depois numa zona técnica mais exigente, com raízes, pedras e obstáculos, até que se chega ao terço final, que volta a fazer apelo à velocidade de ponta.

A lista de inscritos apresenta 22 ciclistas do top 100 mundial masculino e 11 do top 100 feminino. O elenco feminino é particularmente apelativo, dado que estarão presentes cinco ciclistas do top 20: a eslovena Monika Hrastnik, nona da hierarquia, a suíça Carina Cappellari, 11.ª, a francesa Mélanie Chappaz, 12.ª, a italiana Veronika Widmann, 16.ª, e a francesa Morgane Charre, 20.ª.

Os nomes mais fortes do ranking mundial masculino são os do francês Rudy Caribou, 16.º da tabela, do polaco Slawomir Lukasik, 19.º, do britânico Greg Williamson, 24.º, do italiano Loris Revelli, 25.º, e do irlandês Jacob Dickson, 27.º.

Os cerca de 200 participantes vão representar 21 países: Alemanha, Andorra, Áustria, Bulgária, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, França, Grã-Bretanha, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Noruega, Polónia, Portugal, República Checa, Rússia, Suécia, Suíça e Turquia.

Os corredores portugueses tentarão aproveitar o fator casa para contrariar o favoritismo forasteiro. Olhando ao ranking internacional, as expectativas recaem sobre Vasco Bica, Francisco Pardal e Emanuel Pombo, na elite masculina, e sobre Margarida Bandeira e Ana Costa, no setor feminino.

A ação na pista do Louzanpark inicia-se já na quinta-feira, data para o arranque dos treinos oficiais, que, tal como no dia seguinte, vão realizar-se entre as 8h00 e as 17h00. No sábado correm-se as mangas de qualificação, que irão determinar a ordem de saída nas finais, agendadas para domingo.

As mangas de qualificação, no sábado, iniciam-se com os masters, entre as 9h00 e as 10h00, seguindo-se as femininas, das 10h15 às 11h00, os juniores, entre as 14h00 e as 15h00, e os corredores de elite, das 15h10 às 16h30. Estas descidas cronometradas permitirão conhecer o estado de forma dos participantes, fazendo-se uma primeira antevisão do que poderá acontecer nas finais, domingo.

As descidas de atribuição de títulos europeus começam logo às 9h15 de domingo, com a competição de masters, que deverá decorrer até às 10h45. Os juniores competem entre as 13h30 e as 15h00. Os ciclistas de elite entram em pista às 15h15.

As finais de juniores e de elite terão transmissão televisiva em direto, através da internet, permitindo que as qualidades da Lousã, nas Aldeias do Xisto, para a prática de DHI sejam vistas em todo o Mundo.

O Campeonato da Europa de DHI é mais um evento integrado no projeto Cyclin’Portugal Aldeias do Xisto, que visa promover o território das Aldeias do Xisto como local privilegiado para a prática de todas as vertentes de ciclismo, de competição e de lazer.

Em 2019, Portugal voltará a organizar este Europeu, estando em cima da mesa uma candidatura da Federação Portuguesa de Ciclismo para acolher o Campeonato da Europa de Maratona BTT num dos próximos anos.

Fonte: FPC

“MAIS JOVENS DESTACAM-SE EM LOULÉ”

Texto: After Two //works 

Fotos: Ricardo Dias, Tomás Mota e Carlos Viegas

A equipa júnior da Academia Joaquim Agostinho foi sétima classificada entre as vinte e uma participantes da edição 2018 da Volta a Loulé, prova que percorreu 260 quilómetros deste concelho Algarvio entre os dias 29 e 31 de Março.
Numa das competições mais importantes do calendário português várias foram as equipas internacionais que marcaram presença, criando um pelotão bastante competitivo que elevou o ritmo desde o primeiro dia.

A equipa de Torres Vedras partiu para todas as etapas com o objetivo da vitória, com quase todos os elementos a protagonizarem episódios de fuga, que no entanto acabariam por não surtir o efeito desejado. A correr o seu primeiro ano como júnior, Henrique Frois foi quem obteve o melhor desempenho individual da equipa, sendo o 5º melhor entre os Atletas que disputavam a camisola branca da juventude e obtendo a 19ª posição na classificação geral final.
“Tinha alguma expetativa em relação a esta prova, por ser uma das mais importantes do nosso calendário. Acabou p o r t e r u m s a b o r a g r i d o c e p o i s p o d e r í a m o s t e r f e i t o a l g o m e l h o r , m a s s e r v i u d e aprendizagem para o futuro. Dei o meu melhor, tentando estar nas fugas e ser visível para ajudar a equipa.

Foi uma prova dura, com ritmos elevados, onde infelizmente tive uma segunda etapa menos boa que me custou mais de um minuto, ficando assim afastado de uma posição melhor. Agradeço à Academia, ao meu Treinador, ao Senhor Armindo, ao Diogo, aos companheiros de equipa e aos m eus Pais por todo o apoio q u e m e t ê m d a d o , s e m e s q u e c e r t a m b é m a i m p o r t â n c i a q u e o s p a t r o c i n a d o r e s representam para que isto tudo seja possível ” , referiu Henrique no final da prova. Dois Atletas no top20 da geral e dois no top10 da juventude, a par de mais uma grande jornada de aprendizagem, foi o saldo positivo de mais esta experiência competitiva. Numa Volta em que os Atletas mais jovens acabaram por ser os mais fortes, Pedro Silva do Team Seissa foi o grande vencedor, sendo que as restantes classificações dos atletas “torrienses” ficaram assim ordenadas: Carlos Rodrigues 20º, Wilson Esperança 31º, Bernardo Jorge 33º, Guilherme Valverde 37º, Afonso Morgado 45º e André Silva 65º.

Daniel Gonçalves nos trabalhos da Seleção

O Atleta Cadete Daniel Gonçalves, que recentemente venceu a 1ª prova da Taça de Portugal em Palmela, foi convocado pelo Selecionador Nacional Gabriel Mendes para os trabalhos da equipa Portugal de Pista, que vão decorrer entre hoje e sexta feira no centro de estágios da Federação Portuguesa de Ciclismo na Anadia.

Fonte: Academia Joaquim Agostinho

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