quinta-feira, 13 de março de 2025

“João Almeida sobe a quarto do Paris-Nice após quinta etapa conquistada por Martinez”


O português de 26 anos sentiu dificuldades na ascensão à Côte de Notre-Dame-de-Sciez, mas minimizou as perdas, para manter viva a esperança de vencer a geral da prestigiada prova francesa.

O ciclista português João Almeida subiu hoje ao quarto lugar do Paris-Nice, após uma quinta etapa conquistada por Lenny Martinez e marcada pela queda de Jonas Vingegaard, que perdeu a amarela para o companheiro Matteo Jorgenson (Visma-Lease a Bike).

Na duríssima chegada ao alto de Côte de Notre-Dame-de-Sciez, classificado como de segunda categoria, mas um verdadeiro ‘muro’, o jovem francês da Bahrain Victorius acelerou nos derradeiros metros para deixar a concorrência para trás e cortar a meta isolado, com o tempo de 02.36.23 horas.

Três segundos depois de Martinez, de 21 anos, chegaram o seu compatriota Clément Champoussin (Astana) e o norte-americano Matteo Jorgenson, respetivamente segundo e terceiro no final dos 203,3 quilómetros desde Saint-Just-en-Chevalet, com João Almeida (UAE Emirates) a ser sexto, a sete segundos.

Após ter caído a meio da tirada, na subida à côte de Tréves, e ter ficado com um corte no lábio – após a chegada, foram visíveis mazelas numa mão, com o médico da equipa a avaliar-lhe o rosto -, Jonas Vingegaard perdeu 26 segundos para o vencedor e também a liderança da geral.

O dinamarquês, duas vezes campeão da Volta a França (2022 e 2023), trocou novamente de posições com Jorgenson, com o norte-americano a liderar agora com 22 segundos de vantagem sobre o seu companheiro na Visma-Lease a Bike.

Após nova jornada de condições climatéricas difíceis, o alemão Florian Lipowitz (Red Bull-BORA-hansgrohe) é terceiro, a 36 segundos, enquanto Almeida subiu a quarto, a 40.

O português de 26 anos sentiu dificuldades na ascensão à Côte de Notre-Dame-de-Sciez, mas minimizou as perdas, para manter viva a esperança de vencer a geral da prestigiada prova francesa, que na sexta-feira cumpre a sexta etapa, uma ligação de 209,8 quilómetros praticamente planos entre Saint-Julien-en-Saint-Alban e Berre l'Étang.

Ivo Oliveira (UAE Emirates) e Iúri Leitão (Caja Rural) chegaram mais de 17 minutos depois do vencedor e são, respetivamente, 110.º e 127.º na geral.

Fonte: Sapo on-line

“Olav Kooij vence etapa caótica e Filippo Ganna segue líder do Tirreno-Adriático”


Rui Costa (EF Education-EasyPost) foi o melhor português na etapa, na 77.ª posição, a 2.22 minutos

 

O ciclista neerlandês Olav Kooij (Visma-Lease a Bike) venceu hoje uma caótica quarta etapa do Tirreno-Adriático, com o italiano Filippo Ganna (INEOS) a segurar mais um dia a liderança.

Após três vitórias italianas nas primeiras etapas, Olav Kooij interrompeu o domínio dos ciclistas da casa para vencer ao sprint, num já reduzido pelotão, em 4:48,05 horas, após os 190 quilómetros entre Norcia e Trasacco.

Num pódio composto apenas por ciclistas dos Países Baixos, Rick Pluimers (Tudor) foi segundo e Mathieu van der Poel (Alpecin-Deceuninck), campeão do mundo de fundo em 2023, foi terceiro, ambos com o mesmo tempo de Kooij.

A tirada tinha duas das mais longas subidas desta edição do Tirreno-Adriático, mas colocadas na primeira metade da etapa, com a última dificuldade a ser passada a menos de 90 quilómetros da meta, mas que deixou grande parte dos sprinters afastada da discussão da corrida.

Com um quinteto de fugitivos na frente, num dia com chuva e frio, acabou por ser o vento a provocar calafrios, com ‘abanicos’ a cortarem o pelotão a mais de 70 quilómetros da meta, afetando ciclistas como o espanhol Mikel Landa (Soudal-QuickStep), o canadiano Derek Gee (Israel-Premier Tech) ou o britânico Simon Yates (Visma-Lease a Bike), todos com ambições à geral.

Um excelente trabalho da Soudal-QuickStep acabou por levar a uma junção dos vários grupos a 15 quilómetros da meta, com os ataques no pelotão a surgirem dentro dos cinco quilómetros finais, com destaques para o do irlandês Ben Healy (EF Education-EasyPost) e o de Mathieu van der Poel.

Healy acabou por se juntar aos dois últimos resistentes da fuga, o dinamarquês William Blume Levy (Uno-X) e o italiano Mirco Maestri (Polti VisitMalta), que ainda conseguiu ser quinto na etapa, mas foram apanhados já dentro do quilómetro final, com Kooij a ser então o mais forte.

Na geral, Ganna manteve a liderança, com 22 segundos de avanço sobre o espanhol Juan Ayuso (UAE Emirates) e 29 sobre o italiano Antonio Tiberi (Bahrain-Victorius), num top 10 sem qualquer alteração.

Rui Costa (EF Education-EasyPost) foi o melhor português na etapa, na 77.ª posição, a 2.22 minutos, com Rui Oliveira (UAE Emirates) a ser 104.º, a 10.01, e Afonso Eulálio (Bahrain-Victorious), a terminar no 136.º posto, a 13.40.

Na geral, o campeão nacional subiu ao 83.º lugar, a 11.30 minutos de Ganna, Afonso Eulálio é 96.º, a 16.27, e Rui Oliveira, campeão olímpico de Madison, a estar em 128.º, a 28.01.

Na sexta-feira corre-se a quinta etapa, com nova ligação acima dos 200 quilómetros, com os ciclistas a percorrerem 205 quilómetros de constante sobe e desce entre Ascoli Piceno e Pergola.

Fonte: Sapo on-line

“Jonas Vingegaard: «O João mereceu vencer»”


Por: Record

Foto: ASO

Quando Jonas Vingegaard atacou a pouco mais de dois quilómetros do final da quarta etapa do Paris-Nice tinha um propósito. Não era apenas testar as pernas, era mais do que isso. E foi um português a estragar-lhe os planos.

"É claro que fiquei um pouco desapontado por não ter conseguido vencer", disse o dinamarquês da Visma.  "Tinha os olhos posto nesta etapa, mas na parte final o João fechou o espaço que tinha conseguido muito rapidamente, por isso mereceu ganhar", admitiu.

Vingegaard criticou ainda o facto de a organização não ter neutralizado a etapa toda devido ao mau tempo, sendo que houve uma curta neutralização por causa da queda de granizo.

"Senti-me bem, mas depois da neutralização, isso não significou muito. Na minha opinião, deveriam ter parado a corrida completamente. Quando a reiniciámos, todos estavam a tremer de frio. Era perigoso, não só por causa do frio, mas também por causa das estradas escorregadias", explicou o ciclista dinamarquês, que tem sido muito critico quanto à falta de segurança para os ciclistas, depois da queda que sofreu na Volta ao País Basco de 2024.

Jonas Vingegaard é agora o novo líder do Paris-Nice, com 37 segundos sobre João Almeida, que subiu ao quinto lugar.

Fonte: Record on-line

“42ª edição da Volta ao Alentejo Crédito Agrícola”


E com grande entusiasmo que damos as boas-vindas à 42ª edição da Volta ao Alentejo Crédito Agrícola. A prova, propriedade da CIMAC – Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central, organizada pela Podium Events sob a égide da Federa- ção Portuguesa de Ciclismo e da União Ciclista Internacional, mantém o reconhecido apoio da marca Crédito Agrícola e decorrerá entre 26 e 30 de março com início em Beja.

Ao longo de cinco dias serão percorridos 816,9 quilómetros, envolvendo três dezenas de muni- cípios dos “Quatro Alentejos”. A cidade de Beja, terra das batalhas épicas de Gonçalo Mendes da Maia “O Lidador”, marca o início da prova. O final da “Alentejana” fica reservado para a cidade de Évora, cidade Património da Humanidade com a sua imponente Praça do Giraldo a coroar os vencedores das 4 camisolas de lider em disputa.


 

AS ETAPAS

ALTIMETRIAS ETAPA A ETAPA

1ª ETAPA

 

A 42ª Volta ao Alentejo Crédito Agrícola tem início em Beja, cidade que recebe pela décima vez o começo da “Alentejana”, sendo a recordista de partidas da prova, tendo a última acontecido em 2023. Da Avenida do Brasil, junto à estátua do Bandeirante (António Raposo Tavares), onde se reedita a partida da etapa da Volta a Portugal de 2018, a caravana cumpre 166,6 quilómetros, com as Vilas de Cuba e Vidigueira a marcar a aproximação a Portel e à albufeira de Alqueva, cenário com que a passagem em Reguengos de Monsaraz e Mourão conduzirá a “Caravana” à “Cidade Salúquia”, como é conhecida Moura.


 

2ª ETAPA

 

Tal como no ano passado, o Campo da Feira, em Castro Verde, será o cenário da partida da segunda etapa, que rumará a Aljustrel e terá uma incursão pelo Litoral Alentejano, com Odemira e Santiago do Cacém a anteceder a travessia da Serra de Grândola, já na proximidade da “Vila Morena”, local de chegada, e em que o venezuelano Leangel Liñarez pode sonhar com o terceiro triunfo consecutivo em Grândola, depois de percorridos 171,5 quilómetros.


 

3ª ETAPA

 

Ao 3º dia o Carvalhal, destacada freguesia do concelho de Grândola, protagoniza uma presença inédita na Volta ao Alentejo, naquela que será a etapa mais longa da “Alentejana”, com 180 quilómetros. Alcácer do Sal, Alcáçovas e Montemor-o-Novo antecedem a nostálgica passagem pela aldeia de Ciborro, que se constitui como homenagem ao jornalista Fernando Emílio. Mora e Pavia conduzem a “Caravana” até Arraiolos, que regressa à corrida sete anos depois.


 

4ª ETAPA

 

A quarta etapa é uma “clássica” da Volta ao Alentejo, com Monforte a receber a décima partida da prova, numa tirada que terá 147,7 quilómetros, a mais curta, mas a mais seletiva da corrida, com seis contagens de montanha. Arronches e Portalegre antecedem a escalada Mítica ao Cabeço do Mouro, prosseguindo para a Serra de São Mamede, Porto Espada, Marvão e duas passagens pela Serra de São Paulo, na Senhora da Penha, em Castelo de Vide, também conhecida pela Sintra do Alentejo, com final de etapa na segunda passagem pela Vila.


 

5ª ETAPA

 

Após partida da “Volta” em 2023, a cidade de Estremoz recebe a início da última etapa da prova. As pedaladas finais da Volta ao Alentejo Crédito Agrícola, a caminho de Évora, começam no sempre esplendoroso Rossio Marquês de Pombal, para disputa dos derradeiros 151,2 quilómetros da “Alentejana”. Elvas, Borba, Vila Viçosa, Alandroal e Redondo apadrinham o já tradicional final, da 42ª Volta ao Alentejo Crédito Agrícola em Évora.

 

CAMISOLAS



 

Conseguirá Eduard Prades igualar o feito do ex-companheiro Orluis Aular

 

Profissional desde 2009, o corredor catalão, natural de Alcanar, tinha ganho em 2014, numa das suas passagens por equipas portuguesas, a etapa da Volta ao Alentejo que terminou no difícil e penoso empedrado no Castelo de Mon- temor-o-Novo. O ano passado envergou o dorsal Nº1 e foi nessa posição que concluiu a etapa em Castelo de Vide e na Geral Individual depois da etapa final em Évora. A questão que se coloca é: conseguirá Eduard Prades igualar o feito do ex-companheiro Orluis Aular e dar a quarta vitória individual consecutiva à Caja Rural/Seguros RGA?


Tendo em conta que o venezuelano Au- lar, vencedor em 2022 e 2023, se transferiu para a também espanhola Movistar, que não estará presente na Volta ao Alentejo Crédito Agrícola, não haverá a quebra do recorde de dois triunfos, que pertence também ao já retirado corredor espanhol Carlos Barbero, triunfos em 2014 e 2017, só restam duas situações, que no máximo, levam ao empate no topo dos vencedores. Só dois corredores podem repetir triunfo na “Alentejana”, Eduard Prades que ganhou o ano passado e Maurício Moreira, que conseguiu o triunfo em 2021.


Continuando numa aposta na juventude e nas equipas Continentais das grandes formações do World Tour, a Podium Events, entidade organizadora da prova, traz este ano a Portugal e ao Alentejo, as equipas de formação da UAE/ Team Emirates, EF Education e Israel Premier Tech. Estes “jovens esquadrões” fazem lembrar as presenças de Bontrager, Axeon/Hagens Berman, Klein Constantia, Etixx ou a Uno-X Norwegian De- velopment Team, entre muitas outras.


Em 2019, a Uno-X Norwegian Deve lopment Team que no ano seguinte evoluiu para a categoria de UCI Pro Team, trouxe ao Alentejo um jovem de 22 anos, terminou em terceiro na Geral Individual e Vencedor da Classificação da Juventude, e que três anos depois foi Campeão do Mundo de Contrarrelógio, de seu nome Tobias Foss.


A estatística da Volta ao Alentejo Crédito Agrícola mostra que há um empate entre vitórias individuais entre corredores portugueses e espanhóis, 14 vitórias para cada uma nas nações. Será que um português pode voltar a dar a supremacia aos corredores lusos? A última vitória de um português aconteceu em 2019, na última edição antes da pandemia, que levou à suspensão de 2020. Recorde-se que o ano pas- sado o jovem corredor alentejano, Afonso Silva (APHotels & Resort/ Tavira/ Farense), de 24 anos, natural de Odemira, foi o 4º da Geral In- dividual a escassos 13 segundos do vencedor.


 

EQUIPAS PARTICIPANTES


UCI PROTEAMS

 

Caja Rural/ Seguros RGA (ESP) Euskaltel/ Euskadi (ESP)

 

UCI CONTINENTAL TEAMS (ESTRANGEIRAS)

 

EF Education/ Aevolo (USA) Illes Baleares/ Arabay Cycling (ESP) Israel/ Premier Tech Academy (ISR) UAE/ Team Emirates/ Gen Z (UAE)

Project Echelon Racing (USA)

 

UCI CONTINENTAL TEAMS (PORTUGUESAS)

 

Anicolor/ Tien 21 APHotels & Resort/ Tavira/ Farense Aviludo/ Louletano/ Loulé Concelho

Credibom/ LA Alumínios/ Marcos Car Efapel Cycling

Feirense/ Beeceler

GI Group Holding/ Simoldes/ Oliveirense Rádio Popular/ Paredes/ Boavista Tavfer/ Ovos Matinados/ Mortágua


 

Equipas de Clube (Portuguesas)

 

Óbidos Cycling Team Porminho Team Sub23 Soma Group

 

AGRADECIMENTOS

 

PATROCINADORES CAMISOLAS

CRÉDITO AGRÍCOLA. LUSIADAS SAÚDE. CORREIO DA MANHÃ. ALENTEJO - CAIADO DE FRESCO;

PARCEIROS MEDIA

CM TV. CORREIO DA MANHÃ; RECORD

 

PARCEIROS INSTITUCIONAIS

ALENTEJO CENTRAL. CIMBAL. ALENTEJO - CAIADO DE FRESCO. FREGUESIA DE ALCÁÇOVAS

 

FORNECEDORES OFICIAIS

CARCLASSE. VITALIS. DELTA CAFÉS. SHIMANO. THULE. CUBE. CIMENTOS TAVCIM DOUBLET. DIGITAL DECOR. EM3. CENTRO DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICO DO EXÉRCITO E-GOI. INFRAESTRUTUTRAS DE PORTUGAL

 

CÂMARA MUNICIPAIS

BEJA. MOURA. CASTRO VERDE. GRÂNDOLA. CARVALHAL. VILA DE ARRAIOLOS. MONFORTE. CASTELO DE VIDE. ESTREMOZ. ÉVORA

Fonte: Podium

Ficha Técnica

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