Desta forma, o passeio vai
regressar no dia 27 de junho de 2021, esperando que seja assim novamente um
grande passeio, num convívio que será sem dúvida ainda melhor, e com mais segurança.
quarta-feira, 22 de abril de 2020
“Última hora…”
O CCL-Clube de Campismo de
Lisboa, informa que o seu passeio marcado para o próximo dia 28 de junho foi
cancelado, devido à atual pandemia que se atravessa, e para evitar problemas maiores
de última hora, achou por bem adiar o seu Passeio, já que na altura da sua
realização nada garante que se possa realizar o evento.
“A Federação Triatlo Portugal recomenda/Treino de rolos e Nutrição”
Por: Joana Romão,
nutricionista
Os triatletas permanecem mais
em casa, sendo aconselhável que continuem a treinar com a nutrição adequada. Não
é aconselhado que os atletas treinem na rua, pista, ou piscina, situação que
obriga a uma adaptação do treino a essa realidade e consequentemente algumas
mudanças. Existem várias soluções, como recorrer a aplicações de treino indoor.
Estas aplicações ajudam o atleta a realizar treinos de bicicleta ou corrida
indoor ao simular percursos individuais ou em grupo. Mesmo quando for possível
voltar aos treinos de rua, muitos serão os triatletas que irão continuar a
utilizar estas aplicações, quer seja por causa do tempo que têm disponível,
quer seja pelas condições atmosféricas desfavoráveis para treinar outdoor.
Mas será que a nutrição
continua a ser importante durante a prática de treinos em casa? Haverá alguma
diferença? A resposta é sempre: depende. Depende do objetivo: muitos atletas
recorrem ao treino em rolos ou passadeira para se manterem ativos e em forma
não tendo como objetivo a melhoria da sua performance; nestes casos a nutrição
terá uma menor importância desde que sejam supridas a necessidades nutricionais
diárias. Se o objetivo do atleta é desafiar-se, melhorar a sua performance,
criar novos objetivos que o façam evoluir, a nutrição será essencial no
processo.
Depende da duração do
exercício: se o período de treino for inferior a 45 minutos-1 hora não será
essencial nutrir durante o treino, se o treino tiver uma duração superior, por
exemplo a duas horas ou mais, nutrir ao longo desse período ajudará o atleta a
manter uma maior intensidade. Quanto às caraterísticas dos produtos a ingerir,
os hidratos de carbono (responsáveis pela manutenção da intensidade do
exercício) no estado líquido/gel apresentam uma digestibilidade superior que os
produtos sólidos por terem uma digestão mais lenta. É essencial que estes
produtos sejam constituídos maioritariamente por hidratos de carbono, produtos
ricos em fibra, gordura e proteína devem ser evitados durante o exercício.
Ao contrário do que ocorre em
treino ao ar-livre, em casa o atleta não contacta com vento, chuva, ou outros
fatores ambientais que ajudam a arrefecer o corpo ao longo da atividade. O aumento
da perda de água corporal através do suor e o aumento exponencial da
temperatura corporal, que ocorrerá de forma muito mais rápida, podem levar a
desidratação, desconforto e diminuição do rendimento do atleta durante o
treino.
As necessidades hídricas serão
mais elevadas. Uma forma de controlar e adequar o consumo hídrico será analisar
a cor da urina antes e depois do treino (deve ser clara/aproximadamente
translúcida) e realizar uma pesagem antes e imediatamente depois do treino de
forma a quantificar o peso perdido em água durante a atividade. Se a diferença
de peso for menor que 2-3 %, a ingestão hídrica foi adequada, se a percentagem
for superior o atleta deve aumentar a sua ingestão hídrica.
Aplicações como Zwift ou
outras disponíveis no mercado funcionam como instrumentos de apoio à nutrição
do atleta. A aplicação apresenta capacidades como: medir a taxa de sudação do
atleta (taxa extremamente individualizada) o que permite elaborar um plano de
hidratação personalizado; permite treinar a ingestão em prova face a esforços
de duração semelhantes; consequentemente permite Gut-training, essencial para criar adaptações
gastrointestinais à ingestão de alimentos durante a prova, criando uma vantagem
metabólica e energética; e permite ao atleta treinar em temperaturas mais
elevadas por falta de cooling comum em outdoor.
De uma forma geral, dentro ou
fora de casa, não existem muitas diferenças nutricionais durante o exercício
desde que a duração e intensidade sejam semelhantes em ambos os cenários.
Fonte: FTP
“COVID-19: Sem a estrada, ciclistas mantêm a forma com “picanços” virtuais”
Há mais de um mês sem
corridas, o pelotão português passou a pedalar em cima de rolos, em casa.
Com a suspensão das corridas e
restrições aos treinos na estrada, muitos ciclistas do pelotão nacional têm
treinado e ‘rolado' em casa com o auxílio de plataformas digitais, como o
Zwift, no qual se juntam e até se ‘picam'.
Há mais de um mês sem
corridas, devido à pandemia de COVID-19, o pelotão português passou a pedalar
em cima de rolos, em casa, e a preparar-se para melhores dias, tendo recorrido
a plataformas digitais para ‘projetar' estradas, paisagens e proporcionar um
encontro virtual.
"Nestas últimas semanas,
treinei na rua apenas duas vezes. Tenho treinado sempre no rolo, com outros
atletas, como o José Gonçalves ou o João Matias, que são aqui da zona. Usamos a
plataforma Zwift para passar o tempo. Não deve haver nenhum atleta que goste de
fazer rolo, mas é uma obrigação neste momento, para o bem de todos", conta
à Lusa Hélder Gonçalves, da Kelly/InOutBuild/UDO.
Além de José Gonçalves, um
vizinho que corre pela francesa Nippo Delko One Provence, e de João Matias
(Feirense), também João Benta (Rádio Popular-Boavista) ou os colegas de equipa
Pedro Miguel Lopes e Luís Gomes pedalaram na mesma ‘janela' virtual de Hélder
Gonçalves.
O jovem de 19 anos, natural de
Barcelos, tem conjugado o treino no Zwift, com mais de 1.400 quilómetros
registados nas últimas semanas na plataforma, com as aulas ‘online' no
Instituto Politécnico de Viana do Castelo, em que está no segundo ano de uma
licenciatura em engenharia informática.
Este sistema tem conquistado
grande parte do pelotão internacional, que o usa para treinar, para passar
tempo entre colegas e até com adeptos, ou para iniciativas solidárias, e, em
Portugal, podem encontrar-se perfis públicos de muitos dos corredores
profissionais, como o vencedor da Volta a Portugal, João Rodrigues (W52-FC
Porto), mas também de lusos a correr no estrangeiro, desde Nelson Oliveira
(Movistar), já escalado pela equipa espanhola para disputar várias provas
virtuais, a Maria Martins, que em 2020 corre pela britânica Drops.
A jovem portuguesa, que em
2021 vai estrear Portugal nos Jogos Olímpicos em ciclismo de pista, em
Tóquio2020, explica à Lusa que vê o Zwift "como um jogo que ajuda a passar
o tempo, com uma comunidade".
"Isso torna as coisas
mais reais. Há um atleta que organiza uma ‘volta' e convida amigos, e estão no
mesmo percurso, com as pessoas que lá estão. É giro, porque emula a
estrada", refere.
Com uma adesão mais gradual,
Tiago Machado (Efapel) tem feito várias centenas de quilómetros nas últimas
semanas depois de convidado pelo colega Joni Brandão para um encontro virtual
da equipa.
"Tenho feito algumas
vezes, nem sempre, porque começa a saturar um bocado. Uma pessoa vai lá e acaba
por aquecer um pouco mais do que é previsto. Mas dá para passar melhor os dias
mais monótonos", resume o ciclista de Vila Nova de Famalicão, de 34 anos.
O tempo "passa
facilmente" na aplicação, até porque estes encontros com colegas de
equipas e até rivais dão para "aqueles pequenos ‘picanços' entre
todos", além de tentarem acompanhar o ritmo de um ou outro companheiro.
O antigo ciclista Manuel Cardoso
é outro dos adeptos, com cerca de 750 quilómetros registados desde o início do
confinamento, e já a usa há quatro anos, após conhecer o fundador num evento.
"Achei interessante, e
ainda estava em desenvolvimento. Na altura o objetivo não era para quarentenas,
[era] mais o mercado americano e inglês. Também ficou mais conhecido quando
atletas profissionais usavam a aplicação após lesões. Agora, todos os amantes e
atletas utilizam bastante, porque é muito cómodo e é mais divertido do que usar
o rolo sem interação", comenta.
Várias corridas têm recorrido
a versões virtuais delas mesmas em várias plataformas diferentes, como a Volta
a Flandres, ganha pelo belga Greg van Avermaet (CCC), enquanto outras equipas
se têm encontrado desta forma para trazer competitividade ao período de
confinamento.
Uma delas foi a W52-FC Porto,
com duas partes de um duelo, pouco feliz, contra a equipa britânica
SwiftCarbon, com o público convidado a assistir através da Internet.
Numa primeira fase, Jorge
Magalhães e Francisco Campos bateram-se com Alex Braybrooke e Andrew Turner,
com os britânicos a levarem a melhor. No segundo ‘round', o espanhol Raúl Rico
substituiu Magalhães na Clássica 3R, uma das tiradas disponíveis, mas o
resultado foi um novo desaire para a formação lusa.
Já o grupo TeamPTz organizou
uma ‘eVolta' a Portugal, que arranca hoje e decorre até domingo, com várias
etapas que acontecem nos circuitos do Zwift. O evento contará com profissionais
e amadores, entre várias categorias, e a inscrição é aberta a homens e mulheres
de todas as idades.
"É uma excelente
iniciativa, por juntar estes dois grupos. Nestes tempos, não é muito fácil ter
motivação para subir ao rolo", atira Hélder Gonçalves.
Apesar dos benefícios, também
pode "ser prejudicial, pelo desgaste enorme para o corpo", utilizar
em demasia a plataforma, até porque os treinos ‘indoor’ trazem vários
problemas, do suor à pressão nos joelhos, sem o corpo poder ‘alongar' e relaxar
em descidas, como na estrada, alerta o jovem ciclista.
"Se for por caridade,
como o Geraint Thomas [que passou 12 horas na bicicleta para angariar fundos],
têm todo o meu respeito, mas outros podem prejudicar-se ou ganhar lesões por
fazer desafios de imensos quilómetros. Não tem tanta piada como pensam",
conclui.
Fonte: Sapo on-line
“Entrevistas Associação de Ciclismo do Minho/As opiniões e o dia-a-dia de Tiago Machado”
Tiago Machado será o
entrevistado de amanhã da ACM – Associação de Ciclismo do Minho no âmbito das
iniciativas que a associação tem promovido a propósito da situação que se vive
com o Covid-19.
A entrevista está agendada
para as 21h15 e Tiago Machado, ciclista profissional da Efapel, vai revelar
como é o seu dia-a-dia em período de restrições motivadas pela pandemia do
Covid-19.
Transmitindo uma mensagem de
esperança, o ciclista minhoto - considerado pelo jornal francês L´Équipe o
herói do Le Tour de France de 2014 - dirá ainda o que pensa sobre o presente e
o futuro do ciclismo.
Será agora a vez de conhecer a
opinião do minhoto Tiago Machado, depois de Carla Noémia já ter entrevistado
Marco Chagas, José Azevedo, Cândido Barbosa, José Mendes, José Santos, Artur
Lopes, Jorge Pina (Dirigente da FPC), Diogo Leite Ribeiro (Presidente da
Assembleia-Geral da ACM), Mário Fortes e Nuno Silva Leal (um minhoto a residir
em Macau),
A Associação de Ciclismo do
Minho tem disponibilizado mensagens e entrevistas a propósito da situação que
se vive com o Covid-19. Os conteúdos ser acedidos através do website da ACM (www.acm.pt ), do Facebook (https://www.facebook.com/CiclismoMinho ) ou
do canal do Youtube da associação minhota (https://www.youtube.com/ciclismominho ).
Fonte: ACM
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