sexta-feira, 10 de abril de 2020

“Concerto de Marco Génio no facebook da Associação de Ciclismo do Minho”

O músico Marco Génio promove amanhã (11 de abril, 21h15) um concerto, exclusivo e em direto, nas redes sociais da Associação de Ciclismo do Minho (ACM).

Presença regular nas Galas anuais da ACM, Marco Génio é autor do tema “Escolhas” (que em 2012 se tornou um “hit” nas provas de ciclismo da associação minhota). Também conhecido pela sua característica solidária, Marco Génio volta a demonstrar a sua afinidade com a comunidade velocipédica. O concerto será transmitido no Facebook da Associação de Ciclismo do Minho (https://www.facebook.com/CiclismoMinho)

Marco Génio é autor do tema musical “Doce” que integrou a banda sonora da novela “Valor da Vida” (TVI) e frequentou vários workshops de música e o curso de Técnico de Som Profissional (RTP).

Marco Génio (www.marcogenio.com) iniciou em 2010 um projeto como dinamizador comunitário no âmbito do programa Escolhas, levando a música a jovens com menos oportunidades. Foi nessa altura que compôs o tema “Escolhas” que se tornou o hino do projeto.

Três anos depois lançou o álbum “Sabor de Café” em que as sonoridades latinas e o ambiente de festa são tónicas dominantes. Desde 2014 tem reforçado a apostado em produções surpreendentes dos seus concertos, transformando os palcos numa festa contagiante.

Ao longo da carreira Marco Génio tem participado em projetos de vários estilos de música, nomeadamente Rock, Pop, Bossa Nova e Latina.

A Associação de Ciclismo do Minho, a maior associação regional de ciclismo do País, tem disponibilizado mensagens e entrevistas a propósito da situação que se vive com o Covid-19. Marco Chagas, José Azevedo, Cândido Barbosa, José Santos, Artur Lopes (Dirigente da UCI, Vice-Presidente do Comité Olímpico de Portugal e Presidente da Assembleia-Geral da UVP - Federação Portuguesa de Ciclismo), Nuno Silva Leal (um minhoto a residir em Macau) e Diogo Leite Ribeiro (Presidente da Assembleia-Geral da ACM) foram os entrevistados até ao momento. Os conteúdos podem ser acedidos através do website da ACM (www.acm.pt ), do Facebook (https://www.facebook.com/CiclismoMinho ) ou do canal do Youtube da associação minhota (https://www.youtube.com/ciclismominho ).

Recorde-se que a Associação de Ciclismo do Minho dirigiu uma mensagem à comunidade prometendo um regresso às atividades “mais forte e determinado” e garantindo que "o ciclismo será um fator positivo e de esperança na tarefa de renascer Portugal".

Desde meados do mês de março que a Associação de Ciclismo do Minho tem insistido na sensibilização para o cumprimento das orientações da Direção-Geral da Saúde, tendo, nesse contexto, lançado junto da comunidade velocipédica a campanha “Força Portugal. Está nas nossas mãos”.

“O ciclismo é a modalidade que leva o abraço às localidades mais longínquas e que vai ter com o povo. Abraçando-o. Vamos voltar a fazê-lo pois, juntos, seremos capazes de transformar o ciclismo num fator positivo e de esperança na tarefa de renascer Portugal”, promete a associação presidida por José Luís Ribeiro.

“Perante a inusitada situação em que todos fomos colocados, gostaríamos de transmitir uma palavra de esperança, convictos de que conseguiremos ultrapassar esta fase e regressar ainda mais fortes e determinados”, refere a ACM na missiva dirigida a atletas, clubes, agentes desportivos, adeptos, parceiros, autarquias e patrocinadores”.

Afirmando que “a situação que vivemos implica óbvias dificuldades e a vários níveis, comprometendo, por exemplo, o quotidiano individual e coletivo e os próprios calendários desportivos”, a Direção da ACM reconhece que “a época desportiva está inevitavelmente comprometida – com as atividades suspensas - mas tudo faremos para proporcionar o melhor regresso possível”.

“Todos temos, contudo, duas grandes dúvidas: como e quando podemos regressar. Sem resposta a estas duas questões e perante a incerteza não é possível planear o futuro nem reagendar atividades”, refere a ACM adiantando que, mesmo assim, “continuamos em contactos permanentes no sentido de avaliar a situação para que, cumprindo as determinações das autoridades nacionais, seja possível ir equacionando o regresso à atividade”.

A associação minhota recordou ainda que “a bicicleta é uma alternativa de transporte para aqueles que precisam de se deslocar para o trabalho e que as apólices de seguros de acidentes pessoais e de responsabilidade civil, associadas à licença desportiva da Federação Portuguesa de Ciclismo, mantêm-se ativas, desde que a prática seja efetuada dentro do enquadramento legal em vigor”.

A Associação de Ciclismo do Minho lembra, por último, que a Federação Portuguesa de Ciclismo criou um gabinete de apoio e que disponibiliza regularmente informações e recomendações, ao mesmo tempo que refere a disponibilidade da Associação de Ciclismo do Minho e da própria Federação Portuguesa de Ciclismo para auxiliar naquilo que estiver ao alcance”.

Fonte: ACM

“COVID-19: Ciclismo português sem cortes salariais “para já” manifesta preocupação”

Os dirigentes das equipas nacionais manifestaram uma "preocupação" que é transversal à modalidade


Sete das nove equipas do escalão Continental Profissional em Portugal admitem que, "para já", não houve cortes de salários nem ‘lay-off', mas a pandemia da COVID-19 pode obrigar a ajustes que preocupam os diretores desportivos.

Os dirigentes contactados pela Lusa manifestaram uma "preocupação" que é transversal à modalidade quando passou um mês desde a última competição, a Clássica da Primavera, mas revelam que os efeitos ainda não se fizeram sentir.

Na Miranda-Mortágua, Pedro Silva conta à Lusa que há "alguma almofada financeira" para os próximos tempos, ainda que tenham tido de reduzir custos, o que passou por indicar aos colaboradores independentes, como massagistas e outro ‘staff' de apoio, que se candidatassem ao apoio previsto pelo Estado para quebra de atividade.

Foram cancelados "os seguros da frota automóvel e adiados os compromissos do ‘leasing'", porque "nesta fase qualquer poupança é bem-vinda", até porque há na equipa "corredores com rendas, famílias e outras coisas a pagar".

"Que fique bem claro, ninguém vai ficar prejudicado em relação aos contratos iniciais enquanto tivermos o orçamento previsto", garante o diretor desportivo, ainda que este possa ainda "ser reduzido".

Tal depende da saúde financeira dos patrocinadores, num contexto em que se esperam problemas para muitas empresas, ainda que, na Miranda-Mortágua, seja "ainda cedo para falar em compromissos" e a prioridade é "os salários dos ciclistas".

Na Aviludo-Louletano, a "fase muito complicada" não originou nenhum reajuste ou corte de salários, conta à Lusa o diretor desportivo, Jorge Piedade, o mesmo se passando, para já, nas várias outras formações: Atum General - Tavira - Maria Nova Hotel, Kelly/InOutBuild/UDO, Efapel, Feirense e LA Alumínios-LA Sport, que disseram à Lusa não ter ainda tomado medidas nem passado por dificuldades em pagar salários, enquanto Rádio Popular Boavista e W52-FC Porto não anunciaram quaisquer medidas do género.

A Lusa tentou contactar, sem sucesso, os diretores desportivos de ‘axadrezados' e ‘dragões'.

O presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC), Delmino Pereira, admite à Lusa que algumas equipas "poderão aderir ao sistema de ‘lay-off'" em Portugal, depois de a federação ter criado um grupo de trabalho para prestar informações sobre medidas governamentais que apoiam equipas ou ciclistas neste período.

A preocupação com a incerteza, que acontece tanto nas equipas como nas empresas que as patrocinam, existe no meio velocipédico português e a maior parte dos diretores desportivos confessa não saber o futuro no que toca à gestão financeira das formações para lá dos próximos meses.

Na La Alumínios-La Sport, Hernâni Broco elenca também a "sorte de apenas depender de uma empresa", que espera "que consiga suportar todas estas condições", aguardando-se com expectativa "que a janela competitiva seja aberta".

"Neste momento, temos tudo em dia. O futuro... todos os dias surgem coisas novas, por isso temos de aguardar com serenidade. Continuamos otimistas", apontou Manuel Correia, da Kelly/InOutBuild/UDO.

Por seu lado, Joaquim Andrade, que dirige o Feirense, lembra que a equipa faz parte de um clube "que tem grandes responsabilidades" noutras modalidades, pelo que qualquer decisão "depende da direção do clube".

Na Efapel, Rúben Pereira lembra a "ligação de 10 anos" do patrocinador principal para referir que não têm tido problemas, o mesmo se passando na equipa de Tavira, que Vidal Fitas dirige com "otimismo" neste período.

Aqui, explica, estão "a ser avaliadas todas as opções", até porque os patrocinadores do ciclismo em Portugal "terão as suas dificuldades "e podem ter dificuldades em cumprir o estipulado", além da incerteza sobre "que tipo de calendário vai ser possível".

"Neste momento tão delicado, as equipas precisam umas das outras. É preciso estarmos mais unidos do que nunca. Espero que, quando for preciso, as equipas se mantenham e os patrocinadores façam mais um esforço, porque as equipas merecem", refere Rúben Pereira.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da COVID-19, já infetou mais de 1,5 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram quase 89 mil. Dos casos de infeção, mais de 312 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Fonte: Sapo on-line

“COVID-19: Pelotão dá parecer positivo a expansão da época do ciclismo até outubro”

A Federação Portuguesa de Ciclismo tem estudado vários planos para reorganizar os calendários

Foto: Nuno Veiga/Lusa

As sete equipas do escalão Continental Profissional em Portugal contactadas pela Lusa manifestaram disponibilidade e vontade de prolongar a época de ciclismo até outubro, face à necessidade de corridas para minimizar o impacto económico provocado pela pandemia da COVID-19.

Com a Volta a Portugal elencada como essencial pelos diretores desportivos, pelo impacto económico e de retorno mediático que traz, a possibilidade de se correr durante mais tempo do que o normal, para lá de agosto e até setembro ou mesmo outubro, é acolhida pelos vários dirigentes.

Pelo caminho, devido à expansão da pandemia, ficaram provas canceladas ou adiadas, como a Volta ao Alentejo ou várias clássicas nacionais de primavera, enquanto a União Ciclista Internacional (UCI) ordenou a suspensão de todo o ciclismo até 31 de maio.

A Federação Portuguesa de Ciclismo tem estudado vários planos para reorganizar os calendários num país que acolhe, nas várias vertentes e escalões, cerca de 800 eventos por ano.

A ideia, que o presidente Delmino Pereira afirma à Lusa estar em cima da mesa, recolhe parecer positivo porque "é uma mais valia" e permite "compensar de alguma forma a época e os patrocinadores, que precisam de rentabilidade".

Quem o diz é o diretor desportivo da Aviludo-Louletano, Jorge Piedade, que espera que "organizadores de corridas e a federação façam essa proposta".

Para já, a situação está normal, mas sabemos que terá implicações. "Temos de aguardar e ver o que acontece, estamos preparados. Mas era importante as pessoas saberem que realmente vai haver provas, que a época vai ser prolongada, [porque] é uma garantia para que os patrocinadores possam fazer um esforço", reforça à Lusa Joaquim Andrade, que dirige a equipa do Feirense.

Joaquim Andrade lembra ainda que Portugal é "um país com todas as condições para prolongar o calendário pelo menos até ao final de outubro".

"O nosso país tem normalmente o final da época ali por agosto, e é um desperdício não aproveitar o mês de setembro e parte de outubro, porque têm condições excelentes para a prática do ciclismo. Esperemos que isto sirva, ao menos, para tirar algumas lições", acrescenta.

Rúben Pereira, da Efapel, e Manuel Correia, da Kelly/InOutBuild/UDO, concordam num possível reajustamento das datas da Volta, marcada para decorrer de 29 de julho a 11 de agosto, com Pedro Silva, da Miranda-Mortágua, a lembrar que "não há só o mês de agosto" para acomodar provas.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da COVID-19, já infetou mais de 1,5 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram quase 89 mil. Dos casos de infeção, mais de 312 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Fonte: Sapo on-line

“COVID-19: Equipas acreditam que Volta a Portugal “pode salvar a época”

A prova está marcada para decorrer de 29 de julho a 11 de agosto

Fotos: Nuno Veiga/Lusa

A realização da Volta a Portugal em bicicleta "pode salvar a época" e ajudar a minimizar os estragos causados no pelotão português pela pandemia da COVID-19, salientaram à Lusa sete das nove equipas profissionais do país.

A prova, marcada para decorrer de 29 de julho a 11 de agosto, assume importância central no panorama do ciclismo português, referem os diretores desportivos de sete das nove equipas Continentais Profissionais do pelotão, pelo mediatismo e retorno que geram para os patrocinadores, vitais para a manutenção das formações.

"É imprescindível realizar-se a Volta a Portugal, é como a Volta a França para o nosso pelotão. Não havendo Volta, algumas equipas vão ter de acabar. Não vejo os patrocinadores a continuarem a pagar os contratos às equipas sem ter a Volta. Mesmo assim [sem que a prova seja cancelada], vejo que alguns não paguem", aponta à Lusa o diretor da Miranda-Mortágua, Pedro Silva.

Apesar da perspetiva pessimista, o diretor lembra que a prova "tem de ser feita havendo condições sanitárias" e que "não há só o mês de agosto" para esta se realizar, pela sua importância económica.

"Tem a ver com o mediatismo e o que está nos contratos. Não vendo as camisolas nas ruas nem nos jornais, na televisão, nas redes sociais, uma empresa está no direito de romper o contrato", lembra.

Já Vidal Fitas, que dirige a Atum General - Tavira - Maria Nova Hotel, destaca a "felicidade" de se ter corrido na totalidade a Volta ao Algarve, que nos últimos anos é disputada pelas grandes equipas internacionais e tem ganho, também para o pelotão nacional, "uma importância bastante relevante em termos de retorno".

"A Volta a Portugal representa no mínimo 80% da exposição que as equipas têm numa época desportiva. Se se realizar, é o que garantimos aos ‘sponsors'. Penso que se está a trabalhar para várias provas serem realizadas e, se isso acontecer, podemos salvar a época", aponta.

O diretor da LA Alumínios-LA Sport, Hernâni Broco, propõe uma solução possível: realizar a prova "pelo menos para as equipas portuguesas".

"Apesar de não ser uma Volta tradicional, podia salvar a época para as formações portuguesas", afiança.

Já Jorge Piedade, que lidera a Aviludo-Louletano, vê a possibilidade de se correr a prova de maior cartaz em Portugal como uma forma de "tapar tudo o resto". "Se se realizar, minimiza-se muito. A Volta é ‘tudo' em Portugal, sabemos isso, e as coisas ficariam minimamente compensadas", comenta.

Da mesma opinião é o diretor da Feirense, Joaquim Andrade, que considera que "seria muito mau se não houvesse Volta, porque é o grande pulmão do ciclismo nacional".

"Todas as empresas que se associam ao ciclismo é com esse atrativo, porque nesses dias o ciclismo tem um grande peso na divulgação pelo país e até mesmo internacional. Estou convencido que se vai realizar, nem que se tenha de alterar datas", atira.

Já Manuel Correia, à frente da Kelly/InOutBuild/UDO, vê o ciclismo português como um todo a "correr sérios problemas em 2021" se não se correr a prova.

"Temos de pensar, e acredito, que ainda vamos competir em 2020, para minimizar os estragos e dar o retorno a quem investiu no ciclismo este ano. Era muito importante, seja qual for a data", refere.

O diretor desportivo da Efapel, Rúben Pereira, considera que a Volta a Portugal é "o ponto alto do ciclismo nacional", a par de outras provas que têm crescido no calendário, e mostra-se confiante que esta "vai para a estrada, como irá a Volta a França, a Volta a Espanha ou a Volta a Itália".

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da COVID-19, já infetou mais de 1,5 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram quase 89 mil. Dos casos de infeção, mais de 312 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia

Fonte: Sapo on-line

“Federação de Ciclismo tem plano para retomar corridas “em junho ou julho”

A federação tem trabalhado com equipas e organizadores de provas para tentar "reorganizar os calendários".

Foto: João Relvas / Lusa

A Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) tem um plano para retomar a competição "em junho ou julho", ou um arranque "em agosto ou setembro como plano B", disse hoje à Lusa o presidente, Delmino Pereira.

Em entrevista à Lusa, o líder federativo explica que o plano A é voltar à competição já em junho, depois de a União Ciclista Internacional (UCI) ter estendido até ao final de maio a suspensão de provas.

"Temos um plano A que assenta na retoma de atividade progressiva a partir do mês de junho ou julho. Se começarmos nessa janela, ainda se recupera bastante atividade. Se não for possível, ou se for possível, mas fortemente condicionada, teremos o plano B, para agosto e setembro", explica.

A federação tem trabalhado com equipas e organizadores de provas para tentar "reorganizar os calendários", depois de várias provas terem sido adiadas ou canceladas, como a Volta ao Alentejo, várias clássicas ou o Grande Prémio Abimota, e essa recalendarização assenta "em dois princípios".

"Um, que é a reconstrução da atividade numa lógica desportiva, com provas de retoma, um ponto alto e um fim de época, no sentido em que vai, também o ciclismo internacional", e outro a possibilidade de "esticar o calendário até ao final de outubro", revela.

Pelo caminho, admite, poderão ficar "algumas provas" ou mesmo alguns dias de provas por etapas, que terão de ser reajustadas num novo calendário.

A calendarização é complexa, afirma, porque "por ano organizam-se perto de 800 corridas" em Portugal, de todos os escalões e vertentes do ciclismo, e a prioridade é encontrar soluções "dentro das condições impostas pelo Governo e Direção-Geral da Saúde".

A suspensão generalizada do desporto causada pela pandemia da COVID-19 levou a uma situação delicada no pelotão português, com Delmino Pereira a admitir viver "este momento com preocupação".

"A grande dificuldade está na incerteza [sobre a retoma da atividade] e no impacto económico que vai ter no futuro", aponta.

No que toca a possíveis perdas das equipas portuguesas, foi criado um grupo de trabalho na federação, revela, para "acompanhar as medidas que o Governo implementou", para poder apoiar "equipas e ciclistas" com informação sobre os apoios a que possam recorrer.

Em particular, tem sido indicado às equipas a possibilidade de ‘lay-off' simplificado, uma vez que as equipas são empresas em que os ciclistas profissionais têm vínculos contratuais, e aos que correm "enquanto trabalhadores independentes", foi indicado o subsídio por rutura de atividade também disponível.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da COVID-19, já infetou mais de 1,5 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram quase 89 mil. Dos casos de infeção, mais de 312 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Fonte: Sapo on-line

“COVID-19: Incerteza atravessa ciclismo português após um mês de paragem”

Os diretores de sete das nove equipas do escalão Continental Profissional de Portugal demonstram preocupações comuns.

Foto: Nuno Veiga

Um mês depois da última corrida do calendário ciclista nacional, a Clássica da Primavera, a incerteza reina no pelotão português, sobretudo pela falta de uma data específica para o regresso à estrada e à competição.

No dia 08 de março, 141 quilómetros com partida e chegada na Avenida Vasco da Gama, na Póvoa de Varzim, serviam para assinalar o início da nova estação no ciclismo de estrada em Portugal.

Ainda assim, a corrida vencida pelo português Luís Gomes (Kelly/InOutBuild/UDO) marcou também a última vez que o pelotão velocipédico competiu entre si, num momento que seria de arranque para uma fase preenchida, com provas como a Volta ao Alentejo, a Clássica Aldeias do Xisto ou a Clássica da Arrábida.

A expansão da pandemia de COVID-19 colocou uma aura de incerteza e desconfiança em torno do desporto, com a suspensão generalizada das provas, e no ciclismo a preocupação com a data específica do regresso, nunca antes de junho, segundo as indicações da União Ciclista Internacional (UCI), reina entre as equipas.

Contactados pela Lusa, os diretores desportivos de sete das nove equipas do escalão Continental Profissional de Portugal demonstram preocupações comuns: primeiro, com o impacto económico, ainda que, "para já", não se tenham sentido repercussões para os ciclistas.

Outra das palavras comuns é "incerteza", uma vez que a incapacidade de definir um regresso à competição, num momento em que os treinos são a solo e muito condicionados, acaba por afetar a maior parte dos corredores.

"É extremamente complicado, sobretudo porque não temos definição para reiniciar a atividade. Há incerteza para o futuro. (...) Falamos duas ou três vezes por semana com cada ciclista, para que percebam que estamos juntos neste combate", revela à Lusa o diretor da Kelly/InOutBuild/UDO, Manuel Correia.

Para enfrentar os novos tempos, várias estratégias têm sido tomadas pelas equipas, como a W52-FC Porto, que tem apostado em corridas virtuais, através da plataforma Zwift, com a equipa britânica SwiftCarbon.

Numa primeira fase, Jorge Magalhães e Francisco Campos bateram-se com Alex Braybrooke e Andrew Turner, com os britânicos a levarem a melhor, e uma segunda ronda está marcada para hoje.

Aqui, os ‘dragões' contarão com o espanhol Raúl Rico, no lugar de Jorge Magalhães, para enfrentar a Clássica 3R, uma corrida virtual de 32 quilómetros de traçado maioritariamente plano, com o público convidado a assistir através da Internet.

Com muitos ciclistas em cima dos rolos a treinar, com o auxílio da Zwift para simular traçados e mesmo etapas reais em alguns casos, e com apenas breves saídas para treinos na rua, fazem falta as provas para "sentir o ciclismo vivo", como desabafou à Lusa o diretor da Aviludo-Louletano, Jorge Piedade.

Na Efapel, a equipa queria "era estar a correr", mas em vez disso têm estado a treinar e a preparar-se "para o que se está a viver e o ciclismo pós-COVID-19", conta à Lusa Rúben Pereira.

O diretor desportivo participou, ao lado do chefe de equipa Joni Brandão, numa entrega solidária de bens por parte da formação ao Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga e ao Hospital Dr. Francisco Zagalo, uma das iniciativas que a equipa desenvolveu neste período.

Rúben Pereira já começa a ver "a luz ao fundo do túnel, as coisas podem voltar a compor-se e voltar à competição o mais brevemente possível", e apela à capacidade de o ciclismo português "conseguir reinventar-se".

Também Manuel Correia fala em reinvenção no desporto em geral, enquanto o presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Delmino Pereira, partilha da "grande preocupação" perante "uma dificuldade sem precedentes", e a federação tem tentado "manter a comunidade estável" com a partilha de informação relevante para este período, com "uma onda de alguma forma positiva".

O diretor da LA Alumínios - La Sport, Hernâni Broco, diz que "sem uma data certa, é mais difícil conjugar toda esta incerteza", enquanto na equipa do Feirense, o diretor Joaquim Andrade explica à Lusa que se vive "um dia de cada vez, com esperança de que se possa correr até mais tarde do que o costume".

Vidal Fitas, que dirige a Atum General - Tavira - Maria Nova Hotel, explica que o "problema disto é não se saber quando é que a economia volta a abrir", porque "uma coisa é um mês e meio ou dois" de paragem, e outra "são quatro ou cinco meses".

"Eu sou otimista e penso que acabaremos por dar a volta à situação. O facto de não termos uma data para recomeçar, não se saber quando as coisas vão passar, deixa-te inquieto, ansioso, e esse espírito, que afeta toda a gente, também nos afeta a nós", acrescenta, revelando que também já se vislumbra, na equipa de Tavira, um futuro de regresso à estrada, depois de duas primeiras semanas "de choque".

Por seu lado, na Miranda-Mortágua a situação vive-se "com bastante preocupação, não só com uma possível data de retoma da época como a nível da saúde", e não há forma de "programar nada sem se saber quando se volta à estrada".

"Isso complica-nos bastante, principalmente na parte psicológica e emocional dos corredores. Passou um mês sobre a última prova, estamos neste confinamento há coisa de três semanas, e parece que já passaram cinco meses", desabafa Pedro Silva.

Nesta formação, afirma, o contacto é diário entre todas as partes e "uma vez por semana faz-se uma videochamada em grupo".

"Estamos ali cerca de uma hora a falar uns com os outros, a expor problemas, a conviver. Faz muito bem ao estado emocional de todos. Já que não podemos estar juntos em provas ou treinos, estamos virtualmente a falar uns com os outros, a rirmo-nos, a falar de coisas mais e menos sérias", expõe.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da COVID-19, já infetou mais de 1,5 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram quase 89 mil. Dos casos de infeção, mais de 312 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Fonte: Sapo on-line

“Egan Bernal tem esperança que a Volta a França não seja adiada”


Parte superior do formulário
Parte inferior do formulárioCiclista colombiano acredita que a prova irá concretizar-se, apesar da atual situação provocada pela Covid-19

Por: Lusa

Foto: EPA

O ciclista colombiano Egan Bernal mostrou-se esta sexta-feira esperançado que a edição deste ano da Volta a França não seja adiada, apesar do mundo estar a viver uma "situação complicada", devido à pandemia de Covid-19.

"Tento não pensar no Tour. A situação é tão complicada que, para já, é impossível saber se vai acontecer. Espero que sim. Se acontecer, é bom para mim, para minha equipa, para o ciclismo e para os adeptos", afirmou Bernal, em declarações à televisão italiana Sky Sports.

Para já, a Volta a França está agendada de 27 de junho a 19 de julho.

Bernal, que em 2019 tornou-se no primeiro colombiano e no terceiro ciclista mais jovem a vencer o Tour, revelou que no próximo ano espera competir pela primeira vez na Volta a Itália.

"É uma das coisas que quero fazer desde que me tornei profissional. Morei em Itália e conheço as estradas. A ideia para este ano foi realizar o Tour e alguns clássicos e depois competir no Giro em 2021. Vamos ver como acaba a temporada", disse o ciclista de 23 anos.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,5 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram quase 89 mil. Dos casos de infeção, mais de 312 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu, com mais de 787 mil infetados e mais de 62 mil mortos, é aquele onde se regista o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, contabilizando 18.279 óbitos em 143.626 casos confirmados até quarta-feira.

Fonte: Record on-line

“Coronavírus: Associação internacional de ciclistas recusa redução generalizada de salários”

Pelo menos cinco equipas do WorldTour já optaram por reduzir a 80% o salário no período em que não haja competição

Por: Lusa

Foto: Filipe Farinha / Record

A associação internacional de ciclistas (CPA) recusou esta sexta-feira "uma redução generalizada dos salários", devido à pandemia da covid-19, embora se mostre disponível para escutar propostas.

"Nós nunca aceitaremos uma redução generalizada dos salários. Devemos avaliar cada caso individualmente e estudar como limitar os problemas com uma ajuda e estratégias específicas", referiu a secretária-geral do CPA.

Pelo menos cinco equipas do WorldTour (CCC, Mitchelton-Scott, Astana, Bahrain-McLaren, Lotto-Soudal) optaram por reduzir a 80% o salário no período em que não haja competição.

"Nós estamos prontos para escutar e fazer compromissos para o bem de todo o desporto. Aceitamos a flexibilidade pedida pela AIGCP [associação internacional de equipas], mas as regras têm de ser respeitadas. Não é aceitável fazer grandes cortes nos salários sem provar que os contratos não podem ser cumpridos", referiu o antigo ciclista Gianni Bugno.

Na quinta-feira, a União Ciclista Internacional (UCI) anunciou que uma "flexibilidade temporária" tinha sido aprovada pelos "atores do ciclismo profissional de estrada", que está suspenso até 01 de junho.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,5 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram quase 94 mil.

Dos casos de infeção, mais de 316 mil são considerados curados.

Fonte: Record on-line

“Evenepoel quer ser como Usain Bolt”

Ciclista assume admiração pelo jamaicano

Foto: Getty Images

Aos 20 anos, Remco Evenepoel já é uma estrela do desporto mundial e provou-o ao vencer a Volta ao Algarve desta temporada. Porém, o prodígio belga foi desafiado a apontar os seus ídolos e, no meio de várias escolhas quase óbvias, destaca-se o nome de Usain Bolt. É verdade. Quando era miúdo, Remco queria ser como Bolt.

"É um dos maiores atletas de sempre e toda a gente o conhece. É uma superestrela! Quando me lembro dele nos Jogos Olímpicos, lembro-me ainda do que sentia a vê-lo pela televisão. Eu queria ser assim", começa por dizer Evenepoel, acrescentando: "Ele chegou lá acima rapidamente, mas o mais fantástico foi como conseguiu lá ficar. Eu ainda não cheguei onde quero, ainda tenho um longo caminho, mas o meu maior exemplo é o Bolt."

Apesar de o jamaicano ser o ídolo do corredor da Deceuninck-Quick-Step, os heróis... são os pais. "Trabalhavam os dois a tempo inteiro, mas quando eu precisava... faziam tudo para me ajudarem a crescer como atleta. Quando joguei futebol no PSV, fazíamos 360 km todos os dias para os treinos. Eu não jogava mal, mas os meus pais eram as verdadeiras estrelas", conclui, apontando ainda o antigo companheiro Philippe Gilbert como uma grande inspiração.

Fonte: Record on-line 

“Egan Bernal leiloa camisola amarela”

Dinheiro angariado reverte para a Fundación Exito

Foto: Reuters

Egan Bernal tem mostrado ao longo da carreira que é um ciclista fora de série e comprovou-o ao ganhar o Tour de 2019, mas agora está a provar que é também um verdadeiro campeão nesta luta contra o coronavírus.

O colombiano colocou a leilão a camisola amarela que conquistou na Volta a França, bem como a branca de melhor jovem e um equipamento normal da INEOS. Além disto, também disponibilizou uma bicicleta similar à sua, sendo que todo o dinheiro angariado reverte para a Fundación Exito, que dá refeições e outros bens essenciais a crianças colombianas. "Quero ajudar quem precisa. Todos estão a lançar desafios, este é o meu. Espero que o aceitem para que possamos angariar algum dinheiro para auxiliar crianças que tanto precisam", refere Bernal.


Groenewegen virou estafeta

O holandês Dylan Groenewegen (Jumbo-Visma) passou das vitórias no Tour... a estafeta de quem mais precisa. O sprinter colocou-se à disposição das pessoas da sua região para as ajudar na compra e entrega de bens essenciais, ao mesmo tempo que mantém a forma.

Fonte: Record on-line

“Jan Frodeno vai fazer um Ironman indoor este sábado na luta contra o coronavírus”

Triatleta alemão vai transmitir o seu enorme desafio nas redes sociais

Por: Fábio Lima

O grande dia está a chegar. É já este sábado que o triatleta alemão Jan Frodeno vai lançar-se à sua mais recente loucura, ao propor-se a completar um Ironman em ambiente indoor. O desafio será iniciado logo pelas 9 horas da manhã (8 horas de Portugal), será transmitido em direto através do seu perfil no Facebook e conta com uma vertente solidária, já que à margem do desafio em si, o atleta alemão abriu igualmente uma angariação de fundos para ajudar na luta contra o coronavírus.

Sem poder sair de casa devido às restrições impostas pelo estado de emergência em Espanha, país onde reside, Frodeno irá fazer toda a distância dentro da sua casa: 3,8 quilómetros na piscina, 180 quilómetros de ciclismo nos rolos e depois 42,2 quilómetros na passadeira. A ideia será conseguir concluir o desafio antes do pôr do sol, o que significará um tempo final abaixo das 10 horas (o recorde de Frodeno em condições normais é de 7:35:39 horas).

Todas as informações podem ser consultadas no site oficial do evento, sendo que neste espaço poderá juntar-se à lista de doações e habilitar-se a vários prémios bem apetecíveis, como por exemplo uma das bicicletas do triatleta alemão ou uma experiência de um fim de semana de treino a seu lado. De notar que todas as verbas angariadas irão reverter totalmente a favor das equipas médicas que na Alemanha e Espanha lutam contra o coronavírus.

Fonte: Record on-line

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