Por: Lusa
Foto: Filipe Farinha / Record
A associação internacional de
ciclistas (CPA) recusou esta sexta-feira "uma redução generalizada dos
salários", devido à pandemia da covid-19, embora se mostre disponível para
escutar propostas.
"Nós nunca aceitaremos
uma redução generalizada dos salários. Devemos avaliar cada caso
individualmente e estudar como limitar os problemas com uma ajuda e estratégias
específicas", referiu a secretária-geral do CPA.
Pelo menos cinco equipas do
WorldTour (CCC, Mitchelton-Scott, Astana, Bahrain-McLaren, Lotto-Soudal)
optaram por reduzir a 80% o salário no período em que não haja competição.
"Nós estamos prontos para
escutar e fazer compromissos para o bem de todo o desporto. Aceitamos a
flexibilidade pedida pela AIGCP [associação internacional de equipas], mas as
regras têm de ser respeitadas. Não é aceitável fazer grandes cortes nos
salários sem provar que os contratos não podem ser cumpridos", referiu o
antigo ciclista Gianni Bugno.
Na quinta-feira, a União
Ciclista Internacional (UCI) anunciou que uma "flexibilidade
temporária" tinha sido aprovada pelos "atores do ciclismo
profissional de estrada", que está suspenso até 01 de junho.
O novo coronavírus,
responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,5 milhões de
pessoas em todo o mundo, das quais morreram quase 94 mil.
Dos casos de infeção, mais de
316 mil são considerados curados.
Fonte: Record on-line
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