segunda-feira, 8 de março de 2021

“Cees Bol impõe-se ao sprint na segunda etapa do Paris-Nice”


Tirada foi marcada por uma queda à entrada do último quilómetro

 

 Por: Lusa

Foto: Instagram

O ciclista holandês Cees Bol (DSM) venceu esta segunda-feira ao 'sprint' a segunda etapa do Paris-Nice, marcada por uma queda à entrada do último quilómetro, com o australiano Michael Matthews (BikeExchange), terceiro, a subir à liderança da geral.

Num dia sem história até aos últimos quilómetros, em que nem o vento conseguiu 'abanar' o pelotão, foi o holandês de 25 anos a conseguir a maior vitória da carreira, cumprindo os 188 quilómetros entre Oinville-sur-Montcient e Amilly em 4:27.59 horas.

O dinamarquês Mads Pedersen (Trek-Segafredo), que parecia ter entrado melhor para a última reta, a 500 metros da meta, ficou no segundo lugar, à frente do novo camisola amarela.

Matthews subiu à liderança da geral, com Pedersen em segundo e o antigo líder, o irlandês Sam Bennett (Deceuninck-QuickStep), a cair para terceiro, após ser apenas quinto hoje.

Antes da luta pela vitória, uma queda à entrada para o último quilómetro 'apanhou' mais de uma dezena de ciclistas, ainda que dentro da zona delimitada pela organização para que sejam anuladas diferenças de tempo.

"É a melhor sensação de sempre. Sofri um bocado no início da época, mas continuei a acreditar e hoje tive uma ajuda soberba. Esmagámos este 'sprint'", declarou o vencedor, cujo grande triunfo, antes deste, tinha sido a Nokere Koerse de 2019.

A dupla lusa da UAE Emirates, Rui Costa e Rui Oliveira, ficaram com o mesmo tempo do vencedor, com o primeiro em 95.º, caindo para 75.º da geral, e o segundo em 158.º, entre 159 que terminaram a tirada, agora na 110.º posição da geral, ambos a 14 segundos da camisola amarela.

Na terça-feira, o pelotão enfrenta um contrarrelógio individual de 14,4 quilómetros em Gien, que começará a fazer as primeiras diferenças entre os candidatos à vitória final.

Fonte: Record on-line

“Covid-19: UCI reitera que ciclistas não devem abraçar-se após fim de etapas”


Por: SIF // AMG

A União Ciclista Internacional (UCI) lembrou hoje o protocolo sanitário em vigor devido à pandemia de covid-19, “recomendando fortemente” aos ciclistas que não se abracem após cruzarem a linha de meta.

“Demonstrações de alegria e celebração são espontâneas, naturais, e parte da beleza do nosso desporto. É sem prazer que a UCI recomenda fortemente a todos os envolvidos que não se abracem na linha de meta”, pode ler-se na nota, que clarifica a posição tomada pela instituição.

Após a polémica suscitada nos últimos dias, a UCI justifica a sua decisão explicando que, “apesar de, do ponto de vista médico, o risco de contágio entre elementos da ‘bolha’ de uma equipa ser baixo”, considera “necessário que os corredores adotem as medidas básicas de precaução, nomeadamente o respeito por um distanciamento físico mínimo”.

O comunicado lembra ainda que esta medida se junta às que já estão em vigor para as cerimónias de pódio e de assinatura do livro de ponto.

“A UCI informou os representantes de corredores e de equipas, e continuará a garantir que o pelotão tem noção desta mudança, que é de senso comum e em linha com o objetivo de fazer do nosso um desporto exemplar nestes tempos difíceis”, acrescenta a organização de cúpula do ciclismo mundial.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.593.872 mortos no mundo, resultantes de mais de 116,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 16.565 pessoas dos 810.459 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Fonte: Lusa

“Eurosport x GCN emitem mais ciclismo feminino em 2021”


Por: Vasco Simões

Foto: Getty Images

No Dia Internacional da Mulher, o Eurosport e a Global Cycling Network (GCN) reafirmam o seu compromisso de emitir o melhor no ciclismo do mundo, independentemente do género, continuando a expandir o seu portfólio de corridas femininas.

O Eurosport x GCN garantiram os direitos exclusivos * em todo o mundo para a corrida de elite feminina da UCI, a Healthy Aging Tour 2021.

Os fãs do ciclismo vão poder assistir à Healthy Aging Tour - a primeira corrida de ciclismo profissional na Holanda há mais de um ano – através da App do Eurosport e da GCN +.

A edição de 2021 desta corrida por etapas da UCI de categoria 2.1 arranca esta quarta-feira, 10 de março, a partir das 11:00h, e reúne uma série de ciclistas que vão brilhar dentro de alguns meses nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Como parte do acordo, o Eurosport x GCN assume o papel de canal oficial de transmissão e parceiro oficial do Healthy Aging Tour 2021.

O Eurosport – A Casa do Ciclismo – e a GCN vão transmitir mais de 300 dias de ciclismo em direto nas suas plataformas ao longo de 2021. O Eurosport x GCN emite mais de 40 dias de ciclismo de estrada feminino, incluindo algumas das melhores corridas de elite, como a Strade Bianche, Paris-Roubaix, Flèche Wallone ou Liège-Bastogne-Liège.

 

Clique aqui: https://www.eurosportplayer.com/  para obter mais informações sobre como subscrever a App do Eurosport e aqui: https://racepass.globalcyclingnetwork.com/  para obter mais informações sobre como subscrever o GCN +.

Corridas de ciclismo de estrada femininas selecionadas transmitidas nas plataformas Eurosport x GCN entre abril e junho de 2021:

 

10-12 de março – Healthy Ageung Tour

4 de abril – Tour de Flandres

21 de abril – La Flèche Wallonne

25 de abril – Liège-Bastogne-Liège

27 de junho – La Course by Le Tour de France

 

* Direitos não exclusivos na Holanda e Bélgica

 

Fonte: Discovery Networks

“A ousadia das mulheres em andarem de bicicleta”


Por: José Morais

Fotos: Arquivo NP

Quando as feministas tiveram a ousadia de andar de bicicleta nos finais do século XII, a sociedade da altura teve um ataque de nervos, as mesmas na altura descobriram liberdade, um mundo novo pela frente, e quando ainda descobriram que poderiam usar calção, ficou aberta a polémica, e muitos foram contra essa ousadia.

Felizmente a mulher foi conquistando o terreno que até ali lhes era vedado, mas, poderia ser estranho que a bicicleta tivesse um grande desempenho no papel da emancipação feminina, e que será que aquela máquina maravilhosa de duas rodas sem motor, teve a ver com os direitos da mulher.  


Se analisarmos bem, e no que penso da bicicleta, a mesma conseguiu mais pela emancipação da mulher, de outra coisa do mundo, dando assim ao sexo feminino, autoconfiança, e o sentimento da liberdade, e é com muito orgulho que cada vez se fica, sempre que se veja uma a pedalar, é sem dúvida a mulher sem limites, e livre, e esta afirmação saiu de Susan B. Anthony, a norte americana, um famosa feminista que reclamou os seus direitos e das mulheres, nos finais do século XIX, e conseguiu um papel muito importante na luta das mulheres pelo direito ao voto.


E é verdade, a emancipação das mulheres foi conseguida também em cima da bicicleta, e quando apareceram e começando a serem produzidas em massa, a mesma passou a tornar-se muito popular, tanto na sua utilidade diária como meio de transporte da classe operária, tanto no carater de ser uma novidade, sendo um brinquedo preferido dos jovens das classes mais abastadas, fazendo proezas desportivas, quando se falava de homens claro.

Antes da invenção da bicicleta de segurança, em caso algum uma mulher que tivesse o atrevimento de montar uma bicicleta, era imoral, e algo bem visto pela sociedade, mas ainda perigoso para a fragilidade da mulher a nível de saúde, já que era uma atividade perigosa, diziam as mentes mais puritanas na altura, das décadas de 1880 e1890, estando sempre dispostas a limitar o sexo feminino na sua liberdade.   


Nessa altura, usualmente o que era comum, e uma espécie de triciclo, um veiculo mais aceite na sociedade conservadora, porem, caso alguma mulher mais audaz, mais atrevida usa-se uma bicicleta, teria de o fazer sempre com a presença de hum homem, ele teria de a proteger, era essa a sua responsabilidade, pelos perigos que lhe poderiam surgir pela frente, e impedir assim que a mesma pedala-se sozinha por ai, algo que era imoral no seio da sociedade.

 

As mudanças nas rodas e na bicicleta

 

Mas, eis que seja a modernidade, novos modelos de bicicletas, tudo para acomodar as longas saias das Senhoras, com quadros rebaixados, esta revolução veio agitar os ânimos, e quando menos se esperava, as bicicletas que antes eram apenas utilizadas aos homens com espirito aventureiro, passaram a  ser mais ergonómicas, práticas e muito fácil de utilizar, foi uma mudança extraordinária, já que as mulheres tinham então ao seu dispor de uma nova forma de mobilidade, onde lhes trouxe uma grande independência.  


Com estas novidades na altura, as mulheres mais destemidas encetavam assim as suas próprias viagens, tanto pelo país como pelo mundo sempre de bicicleta, o cado da famosa Annie Londonderry, mas na classe operária foi um tipo de passaporte para a mulher, dava-lhe uma liberdade relativa, fora do seu espaço doméstico, podendo fazer deslocações mais longas, no cado do trabalho poderia ser mais longe de casa, já que passaram a deslocar-se para o mesmo de bicicleta, sem nunca terem de recorrer à escolta do homem.

 

Os calções escandalosos da mulher

 

Foi na revista norte-americana Munsey's Magazine que em 1896 foi publicado um artigo, onde no início a bicicleta era apenas um brinquedo para os homens, já que seria mais uma máquina a juntar-se à longa lista de aparelhos com que os mesmos lidavam nos tempos livres, ou no trabalho, no caso da mulher seria como um cavalo, onde as mesmas cavalgavam em direção a um mundo novo.


Mundo esse que foi de facto que levou as mulheres a largarem as suas saias pesadas, como os seus corpetes asfixiantes, passando a utilizar outras roupas, novas peças de vestuário que facilitariam assim a utilização da bicicleta, onde poderiam pedalar muito mais confortavelmente, e nessas inovações do novo vestuário das mulheres surgiam as famosas bloomers, uma espécie de calção largo em cima do joelho e justo no mesmo, que de imediato começou a ser muito popular, já que eram práticos e discretos para usar com a bicicleta.

E qual a origem dos bloomers, os mesmos devem o seu nome a uma mulher norte-americana, uma ativista que lutou pelos direitos da mulher Amelia Bloomer, mas uma coisa foi certa na altura, a polémica foi instalada, já que esse vestuário era considerado vergonhoso, sendo um atentado à moral e bons costumes, ou mesmo pondo em causa da masculinidade do homem, já que muitos encararam que as mulheres se estavam a apropriar dos trajes masculinos.   


Porem, as mulheres não cruzaram os braços, e pedalavam já pelo seu próprio caminho, rumo à sua independência, com a bicicleta a ser potencialmente a sua grande confiança e tornarem-se membros mais ativos da sociedade, ao assumirem negócios, e poderem também manifestar a sua opinião política.

Com estas atitudes, e através de algo tão simples como a mobilidade, a bicicleta conseguiu acelerar mais os direitos sociais, como ainda terem direito a voto, como a educadora e ativista pelo direito do voto feminino Frances Willard, lutou, e afirmou ao dizer; “Comecei a sentir que eu junta com a bicicleta, eramos iguais a mim, juntamente com o mundo”

Juntamos assim algumas imagens da época, como da atualidade, pela ousadia das mulheres em andarem de bicicleta.












“Dia Internacional da Mulher”


Hoje é o Dia Internacional da Mulher, neste dia muito especial para todas elas, fica a qui o meu miminho,

Dia muito feliz para todas, beijinhos.

Ficha Técnica

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