Plano
de Atividades e Orçamento aprovado por unanimidade
Por:
José Carlos Gomes
O
Plano de Atividades e Orçamento da Federação Portuguesa de Ciclismo para 2018
foi aprovado por unanimidade pela Assembleia Geral, reunida na sede federativa,
em Lisboa.
O
documento que aponta a estratégia de desenvolvimento do ciclismo português para
2018 mereceu a confiança de todos os 31 delegados presentes.
“A
filosofia da Federação Portuguesa de Ciclismo para o desenvolvimento da
modalidade em Portugal ganhará um impulso renovado no terreno, através da
aplicação dos novos regulamentos das equipas continentais, das escolas de
ciclismo, de compensação pela formação e de arbitragem, essenciais para uma
modernização geral e para uma plena adequação aos valores do novo ciclismo”,
frisou o presidente da Federação, Delmino Pereira, na mensagem de abertura do
Plano de Atividades.
Um
dos aspetos em destaque na próxima época será o início da aplicação do novo
contrato de concessão da Volta a Portugal. “Depois de um ano de negociação
aberta e produtiva entre a Federação Portuguesa de Ciclismo e a entidade à qual
está concessionada a Volta a Portugal, chegou-se a um importante consenso
estratégico para o desenvolvimento daquele evento. Daí que em 2018 seja o
arranque de um novo ciclo, que todos queremos marcado por uma cooperação
permanente entre a Federação e a Podium, tendo em vista impulsionar a Volta a
Portugal como grande vento internacional”, salienta Delmino Pereira.
A
internacionalização é, aliás, um dos aspetos do Plano de Atividades, que
contempla a organização da Volta ao Algarve, de duas clássicas em início de
época e, entre outros eventos, do Campeonato da Europa de Downhill, em abril,
nas Aldeias do Xisto.
O
ano de 2018 será também de consolidação do Centro de Alto Rendimento de Anadia,
através da inauguração da pista de BMX de caraterísticas olímpicas, junto ao
Velódromo Nacional, e também por via da construção, em Anadia, de uma pista de
cross country olímpico. A concretização destas infraestruturas “convoca-nos
para o desafio de dotar o Centro de Alto Rendimento das caraterísticas técnicas
e humanas para que possa vir a ser reconhecido como centro satélite ao serviço
do Centro Mundial de Ciclismo”, avança o presidente da Federação.
O
orçamento para 2018 será de €3.621.250, um crescimento de 15,6 por cento face
ao ano anterior. O orçamento é inflacionado com €853.000, 23,6 por cento do
total, relativos a grandes eventos internacionais – Volta ao Algarve, provas do
Troféu Liberty Seguros – e construção das pistas de BMX e de XCO, cujo real
impacto orçamental se prevê nulo, ou seja, em que as despesas serão totalmente
cobertas pelas receitas.
A
Assembleia Geral também aprovou a proposta da Direção de atribuição do título
de Sócio Honorário da Federação Portuguesa de Ciclismo a três personalidades
que, na qualidade de patrocinadores, contribuíram, em diferentes épocas, para o
desenvolvimento da modalidade. Os agraciados foram Álvaro Silva, da Sicasal,
Fernando Oliveira, da Altis, e José António de Sousa, da Liberty Seguros. A
votação deste ponto mereceu unanimidade e aclamação dos delegados.
Fonte:
FPC