quinta-feira, 30 de outubro de 2025

“Os vencedores da Volta a França, Tadej Pogacar e Pauline Ferrand-Prévot, compõem o pelotão do BeKING Monaco que se realiza no dia 23 de novembro”


Por: Carlos Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

A temporada de 2025 pode ter terminado, mas as bicicletas ainda não foram encostadas para descanso. No próximo domingo, dia 23 de novembro, o Principado do Mónaco volta a receber o BeKING Monaco, o criterium de final de época que reúne campeões do mundo, vencedores da Volta a França e ídolos locais para um dia de ciclismo diferente.

 

Pogacar em casa, rodeado de estrelas

 

A grande atração da edição deste ano será Tadej Pogacar, que termina um ano absolutamente histórico. O esloveno conquistou três Monumentos, venceu a Volta a França e somou os títulos europeu e mundial de estrada em 2025. Desta vez, alinhará praticamente à porta de casa, nas avenidas do Mónaco onde treina e reside.

O pelotão do evento contará também com nomes de peso como Jonathan Milan e Giulio Ciccone (Lidl-Trek), Davide Formolo (Movistar Team), Tim Wellens (UAE Team Emirates - XRG), Steven Kruijswijk (Team Visma | Lease a Bike) e Michael Matthews (Team Jayco AlUla). Os monegascos Victor Langellotti e Antoine Berlin completam o elenco, garantindo a habitual ligação entre o evento e os adeptos locais.

 

Ferrand-Prévot brilha no feminino

 

No pelotão feminino, o protagonismo pertence a Pauline Ferrand-Prévot, vencedora da Volta a França Feminina 2025, levando para casa a Camisola Amarela após uma exibição dominadora.

A francesa não terá tarefa fácil, com adversárias de luxo como Lorena Wiebes, Anna van der Breggen, Kasia Niewiadoma e Urska Zigart, além das italianas Vittoria Guazzini e Chiara Consonni. Um alinhamento de classe mundial que promete espetáculo e intensidade, mesmo fora do calendário oficial.

 

Um Critérium com propósito e glamour

 

Criado em 2021 pelo italiano Matteo Trentin, o BeKING Monaco consolidou-se como um dos eventos mais prestigiados do defeso. Combina corridas de elites com iniciativas de solidariedade e proximidade com a comunidade, revertendo parte das receitas para instituições de caridade.

Num ambiente mais descontraído, mas com o brilho típico de Monte Carlo, o evento oferece aos fãs uma última oportunidade para ver os protagonistas da época em ação, antes da pausa de inverno e da preparação para um novo ano de competição.

Com Pogacar e Ferrand-Prévot à cabeça, a edição de 2025 promete ser um desfile de talento, velocidade e espetáculo sob o sol do Mediterrâneo

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/os-vencedores-da-volta-a-franca-tadej-pogacar-e-pauline-ferrand-prevot-compoem-o-pelotao-do-beking-monaco-que-se-realiza-no-dia-23-de-novembro

"Todos os juniores com quem falo têm um manager" Director de desempenho da Visma preocupado com o rumo do ciclismo actual”


Por: Carlos Silva

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Enquanto o ciclismo se lança numa corrida desenfreada à procura do novo Remco Evenepoel ou Tadej Pogacar, surgem avisos vindos de dentro do próprio World Tour. Figuras de topo alertam para o ambiente cada vez mais agressivo na formação de jovens talentos, onde a pressão chega antes da maturidade.

Robbert de Groot, Diretor de Performance da Team Visma | Lease a Bike, descreve uma realidade em rápida mutação. “Todos os juniores com quem falo têm um manager. Não há quase nenhum júnior que tenha algum nível, que não tenha um”, afirmou em entrevista ao In de Waaier, refletindo sobre o impacto do novo modelo de desenvolvimento.

Segundo De Groot, essa transformação tem os seus custos. “Alguém recebe rapidamente o rótulo de talento e espera-se algo de dele. Isso cria automaticamente alguma pressão. O ambiente em volta dele muda e esperam-se coisas. Não me parece que isso seja sempre saudável”, defendeu.

 

Concorrência feroz e talentos holandeses a escapar

 

A procura pelos prodígios está a redesenhar por completo o mercado do desenvolvimento dos ciclistas mais jovens. As principais equipas do WorldTour lutam entre si para garantir os nomes mais promissores. “A Red Bull, a Trek, nós, a Decathlon... somos grandes rivais e a batalha é intensa”, explicou De Groot.

Essa guerra já teve consequências internas para a Visma. Dois jovens holandeses muito cotados, Michiel Mouris e Gijs Schoonvelde, optaram por assinar pela Red Bull - BORA - hansgrohe. “Gostaríamos certamente de ter ficado com um deles”, admitiu De Groot. “Cada um faz as suas próprias escolhas, mas estamos muito interessados em ter na equipa ciclistas holandeses.”

A luta pelos jovens talentos está, portanto, a internacionalizar-se, mas à custa das raízes locais e de um modelo mais sustentável.

 

“O homem não é uma máquina”: a experiência em risco

 

A obsessão pela juventude também começa a afetar os profissionais mais experientes. O belga Julien Vermote, em declarações ao Het Nieuwsblad, lançou um aviso: “Todos pensam que vão sentir falta do novo Pogacar ou Remco. Mas não há cinquenta deles a andar por aí assim.”

Para Vermote, a tendência está a afastar a intuição em favor da análise pura de dados. “Tudo é medido em watts e zonas de frequência cardíaca. O homem não é uma máquina e as pessoas parecem esquecer-se disso. A corrida não é um laboratório. Ganha-se com o coração, não com um algoritmo.”

O ciclista dá voz a um sentimento crescente dentro do pelotão: a tecnologia e a precocidade estão a moldar um desporto cada vez mais metódico, mas menos humano.

 

Uma corrida pelo talento e o preço a pagar

 

As equipas estão a investir cada vez mais cedo, a recrutar mais cedo e a transformar academias de formação em estruturas quase profissionais. O efeito é ambíguo: os jovens têm hoje acesso a melhores recursos, mas também a uma pressão que antes só se sentia quando se atingia o to po.

Enquanto isso, os ciclistas experientes veem as oportunidades a diminuir e o equilíbrio entre rendimento, crescimento e bem-estar torna-se mais frágil.

Para Robbert de Groot, o futuro dependerá da forma como as equipas gerem essa nova realidade. “Proteger os ciclistas será tão importante como descobri-los”, sublinha o holandês.

Num desporto onde o talento se mede cada vez mais cedo, a questão deixa de ser apenas quem é o próximo Pogacar, mas sim quem sobreviverá para lá chegar.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/todos-os-juniores-com-quem-falo-tem-um-manager-director-de-desempenho-da-visma-preocupado-com-o-rumo-do-ciclismo-actual

“Ao detalhe: Evenepoel passa 15 horas num túnel de vento da Specialized na Califórnia”


Por: Carlos Silva

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Enquanto muitos ciclistas estão de férias, Remco Evenepoel continua a trabalhar. O belga passou os últimos dias na Califórnia a afinar cada detalhe da sua posição aerodinâmica, num processo quase cirúrgico, ao estilo da Fórmula 1.

O ciclista de 25 anos esteve no túnel de vento de última geração da Specialized, em Morgan Hill, um dos centros mais avançados do mundo na análise de performance aerodinâmica. As mesmas instalações já receberam alguns dos melhores especialistas de contrarrelógio do pelotão. A visita aconteceu logo após os primeiros dias de integração com a sua nova equipa, a Red Bull - BORA - hansgrohe, na Alemanha.

Segundo a Specialized, Evenepoel passou quinze horas no túnel ao longo de dois dias, acompanhado por uma equipa de quinze engenheiros e especialistas. “A sua dedicação e atenção aos detalhes são notáveis”, disse Leo Menville da Specialized, ao La Dernière Heure. “Chegou às sete da manhã e só saiu ao início da noite. Antes de regressar, ainda fez uma sessão de meia hora em pista para testar a sua posição no contrarrelógio. Ele é tão perfeccionista como um piloto de Fórmula 1.”

 

Fechar o fosso para Pogacar

 

O rigor de Evenepoel na procura de ganhos marginais tornou-se uma imagem de marca. Mesmo depois de terminar a época de 2025 com um 2.º lugar na Il Lombardia, a sua última corrida pela Soudal - Quick-Step, o belga adiou as férias para continuar a trabalhar nos pormenores. O objetivo é claro: reduzir a diferença para Tadej Pogacar e chegar a 2026 com todas as variáveis controladas.

A sessão na Califórnia marcou mais um capitulo de uma colaboração longa e frutífera entre Evenepoel e a Specialized. “Construímos mais do que apenas uma relação profissional com o Remco”, sublinhou Menville. “Ele está constantemente à procura de melhorias e essa mentalidade leva-nos também a inovar.”

Depois de semanas intensas entre a Alemanha e os Estados Unidos, Evenepoel poderá finalmente tirar alguns dias de descanso. Mas, fiel ao seu perfil meticuloso, a preparação para 2026 já está em andamento. O trabalho aerodinâmico, o planeamento metódico e a mudança para uma estrutura com apoio directo da Red Bull deixam claro que o belga quer começar o próximo ano num novo patamar.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/ao-detalhe-evenepoel-passa-15-horas-num-tunel-de-vento-da-specialized-na-california

"Se a UCI não fizer nada o ciclismo morrerá" O fim da Arkéa expõe o abismo financeiro do ciclismo moderno”


Por: Carlos Silva

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A Arkéa – B&B Hotels estava condenada a abandonar o WorldTour neste inverno, mas o desaparecimento da equipa francesa é apenas o reflexo de um problema mais profundo no pelotão internacional. As desigualdades financeiras entre as formações aumentaram drasticamente nos últimos anos: enquanto algumas evoluíram para estruturas de topo, com orçamentos colossais, outras ficaram estagnadas e deixaram de ter meios para competir ao mais alto nível. Emmanuel Hubert, o chefe da Arkéa, é mais uma voz a defender a introdução de limites salariais que possam reduzir o fosso entre equipas.

Com a UAE Team Emirates – XRG a operar com um orçamento anual próximo dos 60 milhões de euros, as disparidades tornaram-se abismais. As formações de topo do WorldTour dispõem de recursos que chegam a ser três vezes superiores aos das equipas mais modestas, como era o caso da Arkéa. O resultado é uma concentração crescente de talento: os melhores ciclistas e as maiores promessas reúnem-se em meia dúzia de equipas, deixando as restantes a lutar pelas sobras.

É a evolução natural de uma modalidade cada vez mais mediática e no caso da Arkéa, o colapso atinge não apenas a equipa masculina, mas também a formação feminina e os programas de desenvolvimento. “É de partir o coração, sobretudo pelos meus 150 empregados. Somos uma família”, lamentou Hubert em declarações à RMC. “O ciclismo sofre de um formato demasiado exponencial, com equipas gigantes que nos levam a novos patamares. Talvez a UCI tenha de legislar sobre tectos salariais. Algo tem de ser feito, caso contrário o ciclismo morrerá.”

O tempo, porém, esgotou-se para a Arkéa. Nos últimos anos, a contratação de nomes como Nairo Quintana e Arnaud Démare parecia anunciar uma viragem positiva. No entanto, o colombiano acabou envolvido no caso de tramadol e foi afastado da equipa, enquanto o sprinter francês entrou num declínio progressivo nas últimas épocas. Em 2024, o jovem Kévin Vauquelin emergiu como o novo diamante da equipa, mas o seu talento não bastou para manter a licença WorldTour. As ProTeams rivais, mais estruturadas e ambiciosas, ultrapassaram a formação francesa em quase todos os critérios.

Durante meses, Hubert tentou encontrar novos patrocinadores que permitissem manter a estrutura, mesmo que apenas ao nível ProTeam. Mas as negociações não tiveram o final esperado e o destino ficou traçado: a Arkéa desaparece do mapa, deixando dezenas de ciclistas e funcionários sem trabalho. Entre eles, Wagner Bazin, que também termina a carreira este ano. E com a anunciada fusão entre a Intermarché e a Lotto, mais corredores e treinadores ficarão sem contrato, reforçando a sensação de que o ciclismo entrou numa nova era, em que só os mais ricos podem realmente competir.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/se-a-uci-nao-fizer-nada-o-ciclismo-morrera-o-fim-da-arkea-expoe-o-abismo-financeiro-do-ciclismo-moderno

“Falta de fundos obriga ao cancelamento de corrida que tinha sido incluída no calendário UCI 2026, que já teve Bernal e Higuita como vencedores”


Por: Miguel Marques

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A Volta à Colombia é uma corrida que deu muito que falar na última década, tendo Egan Bernal ou Sergio Higuita como vencedores, mas nos últimos anos não tem sido disputada. Em 2026 estava previsto o seu regresso, tendo sido oficialmente acrescentada ao calendário da UCI. No entanto, as boas notícias foram de curta duração e está agora confirmado que os organizadores não têm fundos para realizar o evento em fevereiro próximo.

Num comunicado oficial, a organização da corrida confirmou o fim do plano para realizar o evento na época de 2026. A corrida tinha garantido o estatuto de 2.1 no calendário da UCI, como já tinha acontecido no passado, mas não conseguiu garantir uma verba de cerca de 10 mil milhões de pesos colombianos - ou seja, 2,2 milhões de euros - para assegurar que o evento pudesse decorrer como planeado, com as condições e requisitos de segurança adequados a uma corrida deste nível. No entanto, haverá um esforço para manter os patrocinadores que garantiram o seu apoio para um potencial regresso em 2027.

Houve também um esforço concertado para informar sobre os custos da realização de um evento deste tipo e sobre a necessidade desses fundos. Seriam necessários 1,5 mil milhões de pesos para o transporte aéreo de todas as equipas do World Tour e ProTeams, bem como de outras equipas para a realização da corrida; 2,5 mil milhões de pesos para o alojamento e alimentação de todas as equipas participantes durante os vários dias de corrida; 610 milhões de pesos para transportes e operações; 5 milhões para o alojamento e a alimentação de todas as equipas participantes durante os vários dias de corrida; 610 milhões para o transporte e as operações a nível logístico para o pessoal e as equipas; 252 para as taxas de excesso de bagagem para as equipas internacionais; mais de 4 mil milhões para a logística geral, a segurança rodoviária e a preparação técnica; 275 para o staff de apoio que permitiria a realização da prova em segurança, 540 milhões para o prémio monetário, os seguros, as acreditações e outros aspetos que incumbem aos organizadores; para além de outros custos mais residuais...

Em última análise, a realidade que aqui se mostra reflete-se noutras corridas da UCI, que muitas vezes proporcionam espetáculo e emoção na televisão, mas são sempre fruto de meses, ou mesmo anos, de trabalho para garantir que todas as peças do puzzle se encaixam.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/falta-de-fundos-obriga-ao-cancelamento-de-corrida-que-tinha-sido-incluida-no-calendario-uci-2026-que-ja-teve-bernal-e-higuita-como-vencedores

“Pedro Cardoso: como o triatlo salvou uma vida”


Há histórias que transcendem o desporto. Histórias que inspiram e lembram o verdadeiro significado de resiliência. A de Pedro Cardoso é uma dessas histórias uma jornada de 15 anos a lutar contra o cancro, que encontrou no triatlo não apenas um desporto, mas uma razão para continuar a acreditar que, como o próprio diz, “anything is possible”.

Tudo começou há 15 anos, quando Pedro, por iniciativa própria, procurou um estomatologista devido a uma lesão na gengiva. Durante meses, foi-lhe dito que não seria nada de especial. Até ao momento em que uma segunda opinião e uma biópsia confirmaram o diagnóstico de neoplasia.

 

“Ficamos sem chão e marca para sempre a nossa vida. Jamais esquecemos o momento!”, recorda.

 

“O foco foi na resolução do problema e procurar reunir todas as forças e armas para superar esta fase. Começava uma maratona, com muitos altos e baixos, rodeado sempre de medos e muito desconhecimento sobre o futuro.”

A partir daí, Pedro iniciou uma luta que viria a definir toda a sua vida uma batalha física, emocional e mental.

Após uma grande cirurgia, 30 sessões de radioterapia, 2 de quimioterapia e uma perda de 20 quilos, Pedro estava debilitado. Tentou regressar à bicicleta, mas as sensações foram más e, em consulta, ouviu o que seria um dos momentos mais duros da sua vida.

“Foi-me dito que talvez umas caminhadas à beira-rio fossem o limite da atividade física. Nesse momento pensei de facto que a invalidez parecia ter chegado aos 35 anos. Logo após essa primeira reação, não aceitei esta sentença para a vida! Nesse mesmo dia disse que ia provar que eles estavam enganados.”

Foi esse compromisso consigo próprio que marcou o início da sua verdadeira “guerra contra o cancro”.

 

O triatlo como renascimento

 

O triatlo chegou por fases. Pedro já praticava ciclismo, mas a admiração pela modalidade e o exemplo de Vanessa Fernandes acenderam uma nova chama. Voltou a pedalar, começou a correr com dificuldade e, mais tarde, decidiu aprender a nadar novamente.

“Foi um processo muito lento devido a longos períodos em que o vigor e as sequelas da doença não me permitiam fazer desporto. A única coisa que sabia é que não ia desistir. Um dos momentos marcantes foi quando pude voltar a nadar sem limitações. Parecia uma criança no recreio.”

 

Aos poucos, o desporto tornou-se mais do que reabilitação: tornou-se cura emocional.

 

“Sem dúvida que o desporto salva vidas. O triatlo levou-me a patamares muito para além da minha zona de conforto. A mente humana é capaz de coisas fantásticas. É importante querer, acreditar e nunca desistir, mesmo nos momentos mais difíceis!”

 

Orgulhoso por estar há mais de uma década federado na modalidade, Pedro sublinha que o triatlo é um símbolo de resiliência.

 

“Os 10 anos significam um marco face às adversidades que a doença me trouxe. A paixão pelo triatlo permanece inalterada desde o primeiro momento. Aproveito para fazer um convite a todos os aficionados para fazerem parte desta família cada vez maior e mais forte.”

 

Uma mensagem de esperança

 

Hoje, Pedro dedica-se também a inspirar outros através do projeto Anything is Possible, onde partilha a sua história e promove o valor do desporto como força transformadora.

“O cancro podia ter sido uma sentença, mas o desporto foi o meu aliado. Mesmo em contextos difíceis, é possível evoluir e acreditar sem desistir. A mensagem é para serem ativos, lutar, acreditar, nunca desistir porque anything is possible!”

Pedro Cardoso é, hoje, mais do que um triatleta. É um exemplo de coragem, determinação e amor pela vida.

A sua história é um testemunho vivo de que, mesmo quando tudo parece perdido, o espírito humano e o triatlo podem reacender a esperança.

“Quero passar esta mensagem de esperança e acreditar que é possível, mesmo no meio do caos.”

Fonte: Federação Triatlo Portugal

“Espanhol Oier Lazkano suspenso provisoriamente por anomalias no passaporte biológico”


Devido a anomalias no Passaporte Biológico

 

Por: Lusa

Foto: Instagram Oier Lazkano

O espanhol Oier Lazkano (Red Bull-BORA-hansgrohe), 'desaparecido' desde meados de abril, foi suspenso provisoriamente pela União Ciclista Internacional (UCI) devido a anomalias no passaporte biológico, foi hoje anunciado.

O 'desaparecimento' de Lazkano, que correu pela última vez em 13 de abril, quando acabou a Paris-Roubaix na 117.ª posição, 'alimentou' durante meses rumores no panorama velocipédico, mas hoje o motivo foi finalmente revelado.

A federação internacional informou que suspendeu provisoriamente o basco na sequência de "anomalias inexplicáveis" no seu passaporte biológico em 2022, 2023 e 2024, épocas em que representou a Movistar.

"A UCI não fará mais comentários enquanto o processo estiver a decorrer", lê-se em comunicado do organismo.

O passaporte biológico é um 'mecanismo' que se baseia na monitorização de determinados parâmetros biológicos (através de amostras de sangue e de urina), que, de uma forma indireta, podem revelar os efeitos da utilização de substâncias ou métodos proibidos.

Oier Lazkano destacou-se no pelotão internacional particularmente em 2023, ano em que se sagrou campeão nacional de fundo, e 2024, com as suas prestações combativas a valerem-lhe a transferência da Movistar para a Red Bull-BORA-hansgrohe.

Desde que chegou à equipa alemã, aquele que é um dos mais destacados ciclistas espanhóis foi uma deceção, completando apenas 11 dias de competição antes de 'desaparecer' inexplicavelmente em abril.

Durante meses, circularam teorias sobre o desaparecimento do corredor de 25 anos, que apagou mesmo as contas nas redes sociais.

Vencedor de uma etapa na Volta a Portugal, em 2020, quando ainda representava a Caja Rural, Lazkano conta com sete triunfos no currículo, nomeadamente na Clássica de Jaén em 2024, temporada em que foi nono no Critério do Dauphiné e foi o primeiro a coroar o Tourmalet durante a 14.ª etapa da Volta a França.

Este é o segundo caso de dopagem relacionado com a Movistar a ser anunciado nos últimos dois dias, já que na terça-feira a UCI anunciou a suspensão por 20 meses do brasileiro Vinícius Rangel, na sequência de três falhas de localização no espaço de um ano.

Fonte: Record on-line

“Novembro é mês de ciclocrosse no Eurosport e Hbo Max”


Provas de ciclocrosse prometem muitas horas de ação e entretenimento aos fãs

 

Por: Vasco Simões

Foto: Getty Images

O ciclocrosse está de volta às grandes transmissões e novembro será um mês de pura adrenalina no Eurosport e na HBO Max. As pistas mais exigentes da Europa voltam a encher-se de lama, chuva e espetáculo, com os melhores especialistas do mundo a lutarem pela glória em algumas das competições mais prestigiadas do calendário internacional — da Taça do Mundo e dos Campeonatos da Europa às históricas séries X2O Badkamers Trofee e Superprestige.

O calendário de provas promete emoção a cada curva e a cada sprint. Logo no primeiro dia do mês, aproveite o feriado e siga em direto o arranque do X2O Badkamers Trofee, uma série de oito corridas disputadas exclusivamente na Bélgica e que se prolonga até fevereiro de 2026. O mítico Koppenbergcross, em Oudenaarde, será o primeiro teste para homens e mulheres nesta importante competição. A série regressa depois à ação em Lokeren (2 de novembro) e Hamme (16 de novembro).

Nos dias 8 e 9 de novembro, Middelkerke, na Bélgica, recebe os Campeonatos da Europa, uma das provas mais prestigiadas da temporada e um momento-chave para medir forças antes do arranque da Taça do Mundo. É esperada presença portuguesa na competição, depois de, na época passada, a seleção se ter apresentado com nove atletas.

Após o arranque da Superprestige de Ciclocrosse, em outubro, chega a 3.ª etapa do calendário, a 11 de novembro, em Niel, na Bélgica, uma corrida onde a lama e a técnica prometem espetáculo. Quatro dias mais tarde, a 15 de novembro, Merksplas – Aardbeiencross recebe mais uma jornada desta série lendária, com as provas masculina e feminina transmitidas em direto no Eurosport e em streaming na HBO Max.

A Taça do Mundo arranca a 23 de novembro, em Tabor, na Chéquia, naquela que é a primeira de 12 etapas que ditarão o ritmo competitivo até ao início de 2026. Michael Vanthourenhout, atual campeão da Taça do Mundo, parte como favorito, enfrentando adversários de peso como Eli Iserbyt, Toon Aerts e o jovem Thibau Nys. No setor feminino, o duelo entre Lucinda Brand e Fem van Empel promete ser um dos grandes atrativos, com Ceylin del Carmen Alvaradoe Zoe Bäckstedt a surgirem como fortes ameaças ao domínio das favoritas.

Novembro marca o regresso do ciclismo à sua essência mais crua, sem filtros onde cada segundo conta, e o público vive intensamente cada queda, cada ultrapassagem e cada triunfo. Com cobertura total, o Eurosport e a HBO Max voltam a ser o destino obrigatório para quem quer sentir o verdadeiro espírito do ciclocrosse!

 

CALENDÁRIO DE PROVAS – novembro

 

X2O Badkamers Trofee

 

• 1 de novembro – Oudenaarde, Bélgica

• 2 de novembro – Lokeren, Bélgica

• 16 de novembro – Hamme, Bélgica

 

Ciclocrosse Superprestige

 

• 11 de novembro – Niel, Bélgica

• 15 de novembro – Merksplas, Bélgica

 

Taça do Mundo de Ciclocrosse

 

• 23 de novembro – Tabor, Chéquia

• 30 de novembro – Flamanville, França

 

Campeonatos da Europa de Ciclocrosse

 

• 8 e 9 de novembro – Middelkerke, Bélgica

Fonte: Eurosport

Ficha Técnica

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