terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

“Nova edição mensal da Revista Notícias do Pedal”


A “Revista Notícias do Pedal” acabou de lançar a edição número 330, a edição de fevereiro, a mesma contém uma grande diversidade de notícias, nas mais diversas modalidades, descubra e conheça as mesmas, e ainda outras novidades, e outros projetos, e participe.

A nossa publicação pode ser visualizada em: www.noticiasdopedal.com edição mensal, onde vai encontrar todos os nossos projetos e links para os mesmos.

 

Temos ainda o nosso espaço diário em:

https://revistanoticiasdopedal.blogspot.com diariamente as mais diversas notícias.  


 

A sua notícia é importante para nós…

Temos espaço para divulgar o seu evento antes e após a realização do mesmo, pode divulgar ainda tudo o que se relaciona com a bicicleta, como um acontecimento, um passeio onde participou, uma novidade.

Temos espaço diário, e mensal, e damos liberdade aos nossos leitores, de se pronunciarem, e fazerem as suas divulgações, para que isso aconteça, basta enviarem um pequeno texto, algumas fotos, ou cartazes, e nós tratamos do resto.

 

Todas as notícias podem ser enviadas para os nossos mails:

 

noticiasdopedal@gmail.com ou geral@noticiasdopedal.com  

 

Boas leituras…

“Inscrições esgotadas EuroBEC Granfondo vai para a estrada com 1500 participantes”


A primeira edição do EuroBEC Granfondo Lusiberia realiza-se já no próximo fim-de-semana e tem assegurada a presença de 1500 participantes, um número que supera ligeiramente o limite máximo fixado pela organização. A eurocidade Badajoz-Elvas-Campo Maior acolhe, assim, um dos eventos que maior adesão tem granjeado nos últimos anos entre os praticantes do ciclismo de estrada, estando a sua realização garantida até, pelo menos, 2025.

O português Marco Chagas, tetravencedor da Volta a Portugal e comentador televisivo, alinhará nesta prova com o dorsal n.º 1. Foi, de resto, num contrarrelógio entre Elvas e Campo Maior que, em 1984, o ex-ciclista garantiu o triunfo na Volta ao Alentejo – prova que viria a ser ganha pelo pentavencedor do Tour, Miguel Indurain, em 1996.

Apoiado pelos três municípios raianos que, desde 2018, compõem o projecto de cooperação transfronteiriça EuroBEC, este Granfondo terá três distâncias (146, 121 e 64 km) com partida e chegada a Badajoz, estando asseguradas, qualquer que seja a opção, as passagens por Elvas e Campo Maior. Em 2024 e 2025, respectivamente, serão estas cidades que acolherão o EuroBEC Granfondo.


Assim, às 9h00 (hora de Espanha) do próximo domingo, na Avenida Comendador Rui Nabeiro, em Badajoz, será dada partida em simultâneo para as três distâncias. A prova mais longa (146 km) arranca em direcção a Olivença o ponto de passagem mais a sul deste Granfondo – e, daqui, toma a direcção de Elvas com destino a Santa Eulália, Nossa Senhora da Graça dos Degolados e Campo Maior, encaminhando-se depois para a meta.

O Mediofondo (121 km) cumpre o mesmo percurso da prova “rainha” até Santa Eulália – percorrendo Vila Boim, Vila Fernando e Barbacena, mas, dali, segue directamente para Campo Maior, evitando a passagem por Degolados, a norte da albufeira da barragem do Caía. De Campo Maior até à meta o percurso coincide, novamente, com o do Granfondo.

Badajoz, Elvas, Campo Maior, com regresso à capital pacense, é este o triângulo que une a eurocidade EuroBEC e que corresponde ao Minifondo, a prova mais curta, com apenas 64 km.

Para os atletas mais jovens, dos 5 aos 12 anos, a organização a cargo da Bikeservice preparou uma prova por categorias. Arranca às 17h00 de sábado, dia 4, nas instalações da IFEBA, em Badajoz, e as inscrições são gratuitas.


A cerimónia do pódio deste EuroBEC Granfondo está marcada para as 14h00, havendo prémios por escalões para os/as melhores classificados/as de cada prova e, ainda, para a equipa com maior número de participantes, bem como para as três melhores formações do Granfondo. O vencedor absoluto (masculino e o feminino) desta prova também receberão um troféu.

Sobre o organizador

 

Fundada em 2008, na Póvoa de Varzim, pelo antigo ciclista Manuel Zeferino, a Bikeservice é, actualmente, responsável pela organização das maiores e melhores provas de ciclismo para todos em Portugal. Os seus eventos estão entre os que atraem o maior número de participantes e algumas das grandes estrelas nacionais e internacionais da modalidade, quer do presente quer do passado. Miguel Indurain, Alberto Contador, Pedro Delgado, Francesco Moser, Oscar Freire, Oscar Pereiro, Michael Rogers e Rui Costa são alguns dos nomes que figuram nessa lista.

As provas com a chancela da Bikeservice têm na qualidade organizativa e na permanente busca da inovação o seu carácter distintivo.

Fonte: Bikeservice

“Mathieu Van Der Poel prepara-se para época de 2023 na estrada e confirma as provas”


Por: José Morais

Depois da conquista pela quinta vez do mundial de ciclocrosse, Mathieu Van Der Poel da equipa da Alpecin Deceuninck, irá regressar ao ciclismo de estrada, e a sua equipa divulgou as provas de início de época do ciclista holandês, com a sua primeira prova a ser a Strade Bianche.

A equipa de Mathieu Van Der Poel a Alpecin Deceuninck, divulgou as provas no início de época do ciclista, e disse ser bom ele ganhar um monumento, sem que fosse o Tour de Flandres, mas se conseguir uma terceira vitória, sereia muito bom.

A Strade Bianche que se realiza a 4 de março, será a sua primeira prova da temporada. Prova que ganhou em 2021, depois quase sem descanso o ciclista holandês vai estar no Tirreno-Adriático que se realiza de 6 a 12 de março. E segue depois para o Milão-San Remo que vai para a estrada a 18 de março, onde conseguiu o seu melhor resultado em 2022, onde terminou em terceiro lugar.

Mathieu Van Der Poel depois de competir em Itália, vai seguir para a Bélgica, onde irá tentar melhor do que o terceiro lugar conquistado em 2021 na E3 Saxo Classic, que se realiza a 24 de março, e tentará ir conquistar o seu terceiro triunfo no Tour de Flandres que vai para a estrada a 2 de abril, e terá ainda a 9 de abril o Parix-Roubaix.

Após estas revelações, não foram informadas outras provas onde o ciclista holandês irá marcar presença na primavera, onde ainda não confirmado, será o Tour da Suíça de 11 a 18 de junho, o Tour de França de 1 a 23 de julho, este último, será um grande desafio, onde Mathieu Van Der Poel já disse que queria chegar a Paris, será uma das suas metas, após ter abandonado as últimas duas edições anteriores, onde participou.

Porem, o mundial de Glasgow, a realizar na Escócia a 6 de agosto, encerará a sua época na estrada, sobre o mundial, o ciclista holandês disse que será sempre o seu objetivo anualmente, e que o trajeto desta edição é do seu agrado.

 

As provas confirmadas para 2023

 

Strade Bianche (4 de março)

Tirreno-Adriático (6 a 12 de março)

Milão-San Remo (18 de março)

E3 Sax Classic (24 de março)

Tour da Flandres (2 de abril)

Paris-Roubaix (9 de abril)

 

Outras clássicas de Primavera ainda a confirmar

 

Tour da Suíça (11 a 18 de junho)

Tour de France (1 a 23 de julho)

Campeonato Mundial em Glasgow (6 de agosto)

“Óbidos Cycling Team Miguel Correia e Gabriel Casal em entrevista”


Por: Helena Dias

Fotos: Helena Dias

Os ribatejanos Miguel Correia e Gabriel Casal têm ambos 21 anos e em 2023 integram o plantel da Óbidos Cycling Team.


 

Miguel Correia

 

Natural de Moçarria, Miguel Correia começou “no ciclismo de formação com uma equipa da minha terra, Moçarria, no distrito de Santarém. Tudo começou como uma brincadeira que, com o desenrolar do tempo, foi-se tornando mais sério”. Na primeira época ao serviço da Óbidos Cycling Team, “Espero que seja um ano de mudança e de conquistas pessoais e colectivas. Temos consciência de que não vai ser fácil, mas estamos cá para dar o nosso melhor em prol da equipa”.


 

Gabriel Casal

 

Natural de Abrantes, igualmente no distrito de Santarém, Gabriel Casal deu as primeiras pedaladas “em cadete de segundo ano com o incentivo do meu pai, Luís Casal, que foi ciclista. Foi ele que me incentivou e apoiou constantemente a mim e ao meu irmão David, que é cadete de segundo ano no Alcobaça”. Sobre a Óbidos Cycling Team, afirmou ser “um projeto muito bom, espero que nos dêmos todos bem e tenhamos muitas competições”.

Quanto ao terreno predilecto, para Miguel Correia “o meu ponto forte é a subir e a maior dificuldade é a rolar”. Já Gabriel Casal destaca que “rolo bem, consigo passar algumas montanhas e gosto de chegadas ao sprint com pelotão mais reduzido”.

Fonte: Equipa de Ciclismo Óbidos Cycling Team

“Presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo admite que Volta a Portugal de 2021 pode ficar sem vencedor”


Delmino Pereira comenta caso de Amaro Antunes, que lhe viu ser retirada a conquista por doping

 

Por: Lusa

Foto: Pedro Catarino

Delmino Pereira disse esta terça-feira que a Federação Portuguesa de Ciclismo irá "avaliar a melhor forma" de retificar resultados, após Amaro Antunes ter perdido a Volta de 2021 por doping, não excluindo a hipótese de deixar o palmarés sem vencedor.

"Dada esta quantidade de casos e estes processos que estão todos a decorrer, com implicações em resultados de provas importantes, iremos avaliar a melhor forma de decidir o que fazer com as retificações dos resultados", começou por dizer à Lusa.

O presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) pronunciava-se após a União Ciclista Internacional (UCI) ter esta terça-feira suspendido Amaro Antunes, antigo ciclista da W52-FC Porto, por quatro anos por "uso de métodos proibidos e/ou substâncias proibidas", e ter retirado ao algarvio, entre outros resultados, a vitória na Volta a Portugal de 2021 e o quinto lugar da geral da Volta ao Algarve de 2017, na qual ganhou uma etapa.

No entanto, Delmino Pereira recordou que "existem outros casos" em avaliação, nomeadamente as Voltas conquistadas por Raúl Alarcón (2017 e 2018), desclassificado também por anomalias no passaporte biológico, e que a UCI atribuiu a Antunes (2017) e Joni Brandão (2018), arguido no âmbito da operação 'Prova Limpa' e que ainda aguarda pela conclusão do seu processo na justiça desportiva. "Tudo isto tem muitas implicações noutros resultados, não é só na Volta a Portugal. Será alvo de uma análise cuidada na defesa do prestígio das Voltas, para não andarmos aqui permanentemente a mexer em resultados", garantiu.

Questionado pela Lusa sobre se a FPC contempla a possibilidade de seguir o exemplo da Volta a França, que não atribuiu vencedores às sete edições vencidas pelo norte-americano Lance Armstrong, desapossado das vitórias e irradiado do desporto devido ao recurso a métodos e substâncias dopantes, o presidente da FPC assumiu que "é uma hipótese".

João Rodrigues, Rui Vinhas, Ricardo Mestre, Samuel Caldeira, Daniel Mestre, José Neves e Ricardo Vilela já suspensos pela Autoridade Antidopagem de Portugal , e Joni Brandão, José Gonçalves e Jorge Magalhães, cujos processos continuam a decorrer na instância desportiva, são os antigos corredores da W52-FC Porto constituídos arguidos no âmbito da operação 'Prova Limpa', com Daniel Freitas, que representou os 'dragões' entre 2016 e 2018 a ser o outro ciclista acusado de tráfico de substâncias e métodos proibidos, enquanto o processo de Amaro Antunes foi arquivado.

Rodrigues, a cumprir uma suspensão de sete anos, venceu a Volta a Portugal de 2019 e a Volta ao Algarve de 2021, enquanto Vinhas foi campeão da prova 'rainha' em 2016 e Ricardo Mestre em 2011 ambos foram suspensos por três anos pela Autoridade Antidopagem de Portugal.

Já o retirado Amaro Antunes, além de 'herdar' de Alarcón a Volta de 2017, também conquistou a edição especial de 2020. "Classifico isto como uma sequência de problemas graves, resultado de penalizações graves, apesar de, por outro lado, também ficar satisfeito por as instituições estarem a funcionar e pessoas que pensavam que estes assuntos não iam ser [descobertos], e que iriam conseguir enganar as pessoas [terem sido castigadas]", salientou Delmino Pereira.

O presidente da FPC acredita que este é o percurso que o ciclismo nacional deve seguir. "Para nós, é um caminho que valorizamos e com o qual somos totalmente solidários. Somos implacáveis com os prevaricadores. Por um lado, fico triste, mas por outro lado fico satisfeito, porque as verdades vêm ao de cima e não há outro caminho para o futuro da modalidade", concluiu.

Fonte: Record on-line

“Amaro Antunes é suspenso quatro anos por doping e perde Volta a Portugal de 2021”


Ex-ciclista da W52-FC Porto banido até 5 de dezembro de 2026

 

Por: Lusa

Foto: Filipe Farinha

Amaro Antunes foi suspenso por quatro anos pela União Ciclista Internacional (UCI) por "uso de métodos proibidos e/ou substâncias proibidas", perdendo, entre outros resultados, a Volta a Portugal de 2021.Segundo a lista de ciclistas suspensos pela UCI, esta terça-feira atualizada, Amaro Antunes, cuja suspensão vigora até 05 de dezembro de 2026, perde a vitória na edição de 2021 da prova 'rainha' do ciclismo nacional, mas mantém os triunfos nas edições de 2020 e 2017, este 'herdado' após a desclassificação por doping do vencedor, o espanhol Raúl Alarcón, seu companheiro na W52-FC Porto.

O algarvio de 32 anos vê ainda apagados os resultados nas Voltas de 2015 e 2016 foi, respetivamente, 10.º e sexto da geral, assim como na Volta ao Algarve de 2017, na qual venceu a quinta etapa, com final no alto do Malhão (Loulé), e foi quinto na classificação final. A outra prova 'apagada' do palmarés de Antunes é a Volta à Comunidade Valenciana de 2017, que terminou no 20.º lugar.

O agora bicampeão da Volta a Portugal foi o único dos 11 ciclistas da W52-FC Porto que não foi constituído arguido no âmbito da operação 'Prova Limpa' os seus colegas foram acusados pelo Ministério Público de tráfico de substâncias e métodos proibidos.

Apesar de ter contrato assinado com a ABTF-Feirense para a presente temporada, Amaro Antunes, que não competia desde junho, após o escândalo que fez a UCI retirar a licença à W52-FC Porto na véspera da Volta a Portugal, anunciou o final da carreira em 16 de janeiro.

Anúncio que decidi, após longa ponderação, deixar o ciclismo profissional, que abracei há 11 anos, com efeito imediato. Na primavera passada, o falecimento precoce da minha mãe e o processo-crime 'Prova Limpa' [...] conduziram a que perdesse toda a motivação e o gosto pelo treino, indispensáveis para enfrentar mais uma época na plenitude das minhas capacidades", justificou em comunicado enviado à agência Lusa.

Fonte: Record on-line

“Agenda de Ciclismo”


Taça de Portugal de XCO e Clássica de Santo Thyrso em destaque no fim de semana

Por: Ana Nunes

O próximo fim de semana terá ação garantida tanto no BTT como na estrada. Melgaço vai receber a primeira prova pontuável da Taça de Portugal de XCO – Credibom, ao passo que no domingo, terá lugar a primeira edição da Clássica de Santo Thyrso.

Depois do Enduro e do Downhill, é agora a vez do Cross Country Olímpico (XCO) arrancar a época nacional, com a primeira prova pontuável para a Taça de Portugal de XCO – Credibom. Esta prova inaugural irá acontecer na pista do Centro de Estágios de Melgaço, um circuito diversificado, com subidas duras, rock gardens, saltos, descidas técnicas e muito mais.

No sábado, dia 4 de março, a pista estará aberta para treinos entre as 14h30 e as 17h30, com a competição a ter lugar no domingo. Os primeiros a partir para esta prova de classe C1 serão os cadetes masculinos e femininos, pelas 09h00. Seguir-se-ão os juniores masculinos e as restantes categorias femininas, às 10h15, e os masters e paraciclistas masculinos às 12h30. Os últimos a entrar em competição, cerca das 14h30, serão os atletas elite e sub-23.

No domingo, o pelotão nacional regressa à estrada, na 1.ª Clássica de Santo Thyrso. Esta é um prova 1.12, destinada a atletas elite e sub-23. Tal como indicado, esta será a primeira edição da corrida, que presta homenagem ao ex-ciclista natural de Santo Tirso, José Pacheco, vencedor da Volta a Portugal em 1962.

Os corredores vão partir de Vila das Aves, freguesia do município de Santo Tirso, pelas 12h00, tendo depois de percorrer um total de 144,4 quilómetros. Neste percurso, que será realizado em circuito, existe um Prémio de Montanha de 3.ª Categoria, em Refojos, pelo qual o pelotão terá de passar quatro vezes, sendo a última a 9,3 quilómetros do final. A meta estará colocada na Rua Dr. José Cardoso de Miranda, em Santo Tirso, pela qual os ciclistas também irão passar quatro vezes no total. A última dessas quatro passagens irá decidir o vencedor da corrida, sendo que a chegada no melhor horário está prevista para as 15h36.

 

Mais eventos oficiais:

 

4 e 5 de março: Avaliações Escolas (Estrada, BTT, BMX) Zona B, local a designar

5 de março: 1.ª Taça da Madeira de DHI – Prazeres 2023, Calheta

5 de março: 1.ª Prova Campeonato Regional de XCM da Arcvr – Rota do Pastel de Chaves, Vila Real

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

“Ruben Guerreiro: «Gostava de lutar por uma grande Volta»”


Muito mudou na vida do ciclista português desde que assinou pela Movistar

 

Por: Lusa

Muito mudou na vida de Ruben Guerreiro desde que assinou pela Movistar, com o ciclista português a mostrar-se ambicioso para uma época em que só pensa em ganhar e não exclui lutar por um 'top 10' no Tour.

Terceiro classificado no Gran Camiño, que terminou no domingo, em Santiago de Compostela, com o triunfo avassalador de Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma), Ruben Guerreiro falou à agência Lusa do novo fôlego da sua carreira, menos de um mês depois de ter conquistado a Volta à Arábia Saudita, a sua primeira corrida com as cores da equipa espanhola.

"Já o último ano da EF Education-EasyPost foi muito importante para mim, também me ajudaram bastante, não só como ciclista, mas também com valores essenciais na vida e praticante deste desporto ao mais alto nível. E na Movistar, sobretudo, [encontrei] uma equipa e um manager, que é o Eusebio Unzué, que acreditou em mim como ninguém. Nem eu acreditava tanto em mim", confessou.

O ciclista de Pegões Velhos (Montijo), de 28 anos, trocou a formação norte-americana, que representava desde 2020, pela espanhola, um ano antes do final do contrato, mas garante que saiu sem mágoas da EF Education-EasyPost.

"Tive diretores espetaculares, o [Jonathan] Vaughters, o manager, também... eles têm as suas ideias, um pouco à americana, mas deram-me sempre oportunidade, sempre me trataram bem. Tive vitórias bonitas, ganhei uma camisola numa grande Volta, uma etapa, outra corrida como o Mont Ventoux [Dénivelé Challenge], fiz 'top 10' em corridas de World Tour. Realmente, isso não era possível sem a ajuda deles", reconheceu.

Apesar da gratidão que sente pela sua antiga equipa, o instinto e a maneira de ser do 'rei' da montanha do Giro2020, edição em que venceu uma etapa, diziam-lhe "que podia ainda crescer mais", até porque "numa ou outra corrida", em que foi "terceiro ou quarto", "se calhar podia ter ganho" se tivessem apostado em si.

"Tinha um contrato até 2024 e eles facilitaram-me a saída, porque neste caso a UCI [União Ciclista Internacional] defende sempre os direitos das equipas. E [na EF Education-EasyPost] foram amigos. Sem uma boa relação, nada disto era possível. Entenderam o meu ponto de vista e deixaram-me seguir viagem", notou.

Muito se falou sobre alegadas propostas de outras equipas, mas, segundo o vencedor da Volta a Portugal do futuro (2014) e campeão nacional de fundo de 2017, foi sempre a Movistar aquela que mostrou mais interesse, até porque procurava "alguém capaz de estar com o Enric [Mas] na montanha".

"Mesmo com a idade que tinha, viam em mim progressão e acho que foi a melhor decisão", disse, reiterando que, "no fundo, era uma ambição um dia ser ciclista da Movistar", pelos "grandes campeões" que aí viu correr, como Alejandro Valverde ou os portugueses Nelson Oliveira e Rui Costa, e por ser uma equipa "ganhadora", com uma mentalidade mais próxima da portuguesa.

Agora, Guerreiro quer retribuir a confiança depositada em si pelos responsáveis da formação espanhola com aquilo que mais espera fazer esta temporada: ganhar.

"Eu treino para ganhar, ganhar algo. Eu acho que somos sempre recompensados quando trabalhamos arduamente e o fazemos bem, não é? Tenho sempre a esperança e tenho a motivação de que, com o trabalho duro, algo bom ou grande irá acontecer. Eu não ponho muitas expectativas, porque sempre, desde sub-23 e até há um ano, tive muitos infortúnios, nunca tive um crescimento equilibrado, por isto ou por aquilo, nunca consegui uma progressão normal", lembrou.

Ainda assim, não esconde que, apesar de estar a descobrir-se enquanto ciclista, é nas grandes Voltas que se sente bem, quer física, quer mentalmente.

"Gostava de lutar por uma grande Volta, nunca se sabe", admitiu, antes de retificar: "lutar, digamos, por etapas, alguma camisola. [...] Continuar a crescer como ciclista, ajudar sobretudo o Enric este ano, mas, um dia, se tiver a oportunidade de estar, quem sabe, [a lutar] pelo 'top 10'...".

A seu favor, acredita, está o ciclismo atual, no qual predominam os ciclistas atacantes e em que se dão muitas reviravoltas.

"Se tudo correr bem, vou ao Tour, com a ideia do Enric fazer pódio, sem pensar em mim. Depois, com o desenrolar da corrida, vamos ter que usar mais cartas e, mesmo o Enric consolidando o pódio, eu e outros ciclistas vamos ter oportunidades de lutar por etapas e quem sabe, meter-me no 'top 10' juntamente com o Enric", previu.

Fonte: Record on-line

“Mini copa do mundo em Banyoles para a equipa da fábrica X-Sauce”


Por: David Simo

Fotos: @daniapphoto

E é que sem ser uma prova de Copa do Mundo, quase poderia ser vivida no ambiente que o clássico teste de Banyoles, da categoria HC, não nos esqueçamos, tem sido um pequeno piloto da nova versão que teremos em 2023 com as novas copas do mundo.



 

Num circuito muito enlameado

 

Ana Santos, fez uma corrida sólida, conseguindo uma meritória terceira posição na categoria Sub-23, subindo ao pódio dessa categoria, e encontrando melhor e melhor ritmo de competição: "Um teste muito duro, com alguma queda sem importância devido ao circuito escorregadio, terminei muito feliz com o teste realizado; além disso, a moto tem sido ótima".

O próximo teste a ser disputado, a Elite Masculina, e também com uma verdadeira lista de pilotos da Copa do Mundo, teve Cris Bosque como representante da X-Sauce Factory Team. "Um circuito com muita corrida e nada técnico, não é o mais adequado às minhas condições, com um Top 40 que vai muito longe da posição que eu esperava".

Pela chuva caída no dia anterior, transformou o terreno numa batalha na lama para a prova feminina, tornou-se um verdadeiro espetáculo.

Fonte: X-Sauce Factory Team





“Patrocínio/Banco Credibom torna-se naming sponsor da Taça de Portugal e do Campeonato Nacional de XCO, XCM e Ciclocrosse”


Por: José Carlos Gomes

O Banco Credibom torna-se naming sponsor da Taça de Portugal e do Campeonato Nacional de Maratona de BTT (XCM), de Cross Country Olímpico (XCO) e de Ciclocrosse. O fomento da prática do desporto por todas as famílias portuguesas, e em particular na prática do ciclismo é um dos objetivos do Banco Credibom. 

Este apoio surge com dois grandes objetivos do Banco: apoiar a prática de desporto para todas as famílias portuguesas, oferecendo melhores condições para modalidades ainda em crescimento e aumentar a notoriedade da marca Credibom em todo o território nacional. A escolha do ciclismo enquanto modalidade a apoiar surge de forma muito natural, uma vez que as maratonas BTT, o Cross Country e o Ciclocrosse são disciplinas que partilham com o Banco Credibom os valores de universalidade, rigor e transparência.

“Sermos naming sponsors destas competições é, sem dúvida, uma oportunidade de nos aproximarmos, ainda mais, dos nossos clientes. O principal objetivo deste patrocínio é reforçar, junto de quem já nos conhece, os valores pelos quais nos regemos e que também identificamos nesta modalidade. Por outro lado, estarmos presentes em iniciativas descentralizadas, como estas provas, ajuda-nos melhorar a notoriedade da marca Credibom no território nacional”, refere Pedro Mata, Deputy CEO do Banco Credibom em Portugal.

O presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Delmino Pereira, enaltece a aposta do Banco Credibom em diferentes vertentes da modalidade. “Depois de patrocinar a equipa continental Credibom-LA Alumínios-Marcos Car, o banco decidiu investir também no BTT e no ciclocrosse. É uma postura que condiz com os valores do novo ciclismo, que passa por uma aposta estratégica em todas as vertentes, por uma visão global do ciclismo”, salienta o dirigente.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

domingo, 26 de fevereiro de 2023

“Óbidos Cycling Team Bernardo Jorge na luta pela vitória”


Por: Helena Dias

Foto: Helena Dias

Foi de forma exemplar que, este domingo, a equipa Óbidos Cycling Team superou a segunda prova da Taça de Portugal de Esperanças. Bernardo Jorge integrou a fuga do dia e esteve na discussão da corrida. O percurso bastante sinuoso de 93,4 quilómetros teve partida e chegada na Sertã, com vários corredores a tentarem fugir ao pelotão logo nos quilómetros iniciais.

Após algumas tentativas formou-se na frente um grupo de cinco corredores, entre eles Bernardo Jorge a representar a Óbidos Cycling Team. O grupo manteve a harmonia até cerca de 10 quilómetros para o final, momento em que um dos fugitivos, Tiago Santos (Alcobaça CC/Crédito Agrícola) desferiu o ataque, que o levou à vitória em solitário. Bernardo Jorge e os restantes companheiros de fuga tudo fizeram para alcançar o ciclista do Alcobaça, chegando a escassos dois segundos do vencedor, com o ciclista da Óbidos Cycling Team a fechar no 5º lugar. A 2m38s chegou o grupo perseguidor com Mark Kryuchkov a cruzar a meta em 8º, Marco Marques em 12º e Miguel Correia em 18º. Por equipas, a Óbidos Cycling Team ficou no 2º lugar.

O director-desportivo e manager da Óbidos Cycling Team, Micael Isidoro salientou: “A prova correu-nos bastante bem, tivemos na discussão da corrida até aos últimos metros com o Bernardo Jorge. Infelizmente, não conseguimos a vitória, mas estivemos atentos e procurámos que isso acontecesse.

Em termos colectivos também fechámos bem, eles conseguiram perceber a importância de estarmos unidos e superarmos os momentos mais difíceis. Passámos por alguns durante a corrida, nomeadamente com o Marco Marques, mas conseguiu reencontrar-se, conseguiram unir-se e perceber qual o objectivo da equipa. Independentemente de conseguirmos a vitória ou não, estamos satisfeitos e no final a equipa saiu valorizada.”

 

Classificação Geral:

 

1º Tiago Santos (Alcobaça CC/Crédito Agrícola) 02h33m49s [36,433 km/h]

2º Diogo Saleiro (Fonte Nova-Felgueiras) a 2s

3º Diogo Gonçalves (Santa Maria da Feira) mt

5º Bernardo Jorge (Óbidos Cycling Team) mt

8º Mark Kryuchkov (Óbidos Cycling Team) a 2m38s

12º Marco Marques (Óbidos Cycling Team) mt

18º Miguel Correia (Óbidos Cycling Team) a 2m42s

33º Tomás Bauwens (Óbidos Cycling Team) a 14m52s

34º Daniel Jorge (Óbidos Cycling Team) mt

36º Gabriel Casal (Óbidos Cycling Team) mt

 

Geral Equipas:

 

1ª Fonte Nova-Felgueiras 7h46m34s

2ª Óbidos Cycling Team a 11s

Fonte: Equipa Ciclismo Óbidos Cycling Team

“Taça de Portugal de DHI presented by Shimano Tarouca”


Jordan Williams e Valentina Höll mais rápidos em Tarouca

 

Por: José Carlos Gomes

A serra de Santa Helena, em Tarouca, coroou o britânico Jordan Williams (Specialized Gravity) e a austríaca Valentina Höll (Rockshox Trek Race Team) vencedores da primeira etapa da edição de 2023 da Taça de Portugal de Downhill (DHI) presented by Shimano.

A corrida de elite masculina teve um dominador claro. Jordan Williams foi o mais veloz na descida de qualificação e ainda conseguiu melhorar a marca pessoal na descida da tarde. Parou o cronómetro em 2’37’720, o que lhe valeu a vitória absoluta e em sub-21. O segundo classificado, a 1,009 segundos, foi o francês Rémi Thirion (Giant Factory Off-Road Team), ficando a última vaga no pódio para o irlandês Ronan Dunne (Continental-Nukeproof Racing), a 1,436 segundos do vencedor. Gonçalo Bandeira, sexto classificado, foi o melhor português.

Na elite feminina confirmou-se a superioridade da campeã mundial, Valentina Höll. A austríaca cumpriu a final em 2’56’’910, deixando a italiana Veronika Widmann (Continental Nukeproof Factory) a 8,124 segundos. A terceira classificada foi a escocesa Mikayla Parton (Resolute Racing), a 11,513 segundos. A melhor portuguesa foi Nara Silva (Casa do Povo de Abrunheira), quinta classificada.


Nas camadas jovens impuseram-se o júnior Oscar Griffiths (Resolute Racing), o cadete Oriol Cuadrat (Team 4Riders), o juvenil Marcel Barrachina (Team 4Riders) e o infantil Rodrigo Cunha.

Os melhores veteranos foram o master 30 Rui Cabrita (Wildpack Algarve Racing), o master 40 Paulo Domingues (Casa do Povo de Abrunheira), o master 50 Rui Cruz (MCF/XDream/Município de S. Brás) e o master 60 Ulrich Ellwart (Antidote Factory/Lemonshox). Fátima Vida (Ciclismo 20 km Almeirim) foi a única veterana feminina em prova.

A segunda corrida da Taça de Portugal de DHI presented by SHimano vai realizar-se em Seia, no dia 19 de março.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Tiesj Benoot da Jumbo-Visma vence Kuurne-Bruxelas-Kuurne”


Por: José Morais

Tiesj Benoot da equipa Jumbo-Visma vence clássica Kuurne-Bruxelas-Kuurne, e cortou a linha de chegada em primeiro, depois de surpreender um grupo de quatro ciclistas com um forte ataque no início da reta final para a meta, numa fuga iniciada a mais de cento e quinze quilómetros.

Com um pelotão a mais de um minuto de distância, Tiesj Benoot, conseguiu enfrentar a fase mais decisiva, e tomou posição para a vitória final, lutando com o seu companheiro de equipa Nathan Van Hooydonck; ainda o belga Tim Wellens; o ciclista esloveno Matej Mohoric; e ainda o holandês Taco Van der Hoorn.

Antes da chegada à meta, Van Hooydonck tinha sido o primeiro a fazer algumas ameaças a um quilómetro da chegada, levando Tim Wellens na sua roda, os quais seriam absorvidos a cerca de seiscentos metros da chegada, sendo a hora certa de Tiesj Benoot atacar em força, o qual seguia na parte de trás do grupo, sem que ninguém o conseguisse superar, acabando por corta a meta e vencer a prova.

Para o segundo lugar, foi necessário o sprint de Van Hooydonck, seguindo-se de o ciclista francês Christophe Laporte, colocando assim a Jumbo-Visma a três dos seus ciclistas no top 6, esta que fechou o fim-de-semana muito positivo, depois de ter vencido no dia anterior o Omloop Het Nieuwsblad com o ciclista holandês Dylan van Baarle, com Laporte a fazer terceiro, e ainda a grande vitória do ciclista dinamarquês Jonas Vingegaard no Gran Camiño, após juntar à sua vitória de etapa na sexta-feira as de sábado e domingo.

“Dylan van Baarle vence Omloop Het Nieuwsblad”


Por: José Morais

O ciclista Dylan van Baarle da equipa da Jumbo-Visma venceu sozinho a Omloop Het Nieuwsblad, realizada na Bélgica, com o ciclista holandês a sair sozinho a trinta e oito quilómetros da linha de chegada, conseguindo fugir ao pelotão, e cortou a meta com vinte segundos de vantagem.

Para o segundo lugar do pódio, ficou o belga Arnaud De Lie da equipa da Lotto Dstny, que teve de lutar ao sprint com o francês Christophe Laporte, companheiro de equipa de Van Baarle, com o quarto lugar a ficar com o norueguês Alexander Kristoff da equipa da Uno-X Pro Cycling, e o ciclista britânico da equipa da Ineos Grenadiers, Tom Pidcock, a fazer quinto, todos eles a vinte segundos.

Dylan van Baarle no final disse que a equipa lhe deu ordem para avançar, e que usa se o seu instinto, e foi o que fez, após ter visto em determinado momento uma parte bem difícil da prova, acelerou, e ganhou, confessou que tinha tido um longo inverno, que treinou bastante, mas no final valeu a pena, e agradeceu à equipa o trabalho incrível que fez, afirmando de que achava que as pernas estão boas, e que irá aproveitar ao máximo.

Entretanto na prova feminina elite, a vitória foia para a ciclista belga Lotte Kopecky da equipa da SD Worx, com a sua colega de equipa Lorena Wiebes a fazer segundo, e a subir ao pódio em terceiro ficou a italiana Marta Bastianelli da equipa da UAE Team ADQ.

“Gran Camiño: Vingegaard também quer ganhar o Paris-Nice”


Por: AMG // JP

Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma) converteu-se num ciclista ávido por vitórias, assumindo hoje, depois de triunfar no Gran Camiño, que vai ao Paris-Nice para ganhar, naquele que será o primeiro duelo da época com o arquirrival Tadej Pogacar (UAE Emirates).

“Estou feliz com a semana que tivemos aqui. Foi uma boa semana de corrida, realmente gostei de correr aqui. Estou em boa forma, por isso também estou satisfeito com a minha performance”, começou por dizer aos jornalistas, após subir ao pódio como vencedor da quarta etapa, da geral e da montanha da segunda edição do Gran Camiño.

O dinamarquês de 26 anos escolheu a prova galega para regressar à estrada, mais de quatro meses depois da sua última competição a Volta à Lombardia – e a estreia em 2023 não podia ter sido mais perfeita, com o corredor da Jumbo-Visma a vencer as três etapas disputadas, nomeadamente o contrarrelógio de hoje.

“Quero tentar ganhar tanto quanto possível. Ainda estou ávido de vitórias e ainda quero vencer muitas corridas”, reconheceu.

Com um planeamento da temporada desenhado a pensar na revalidação do título na Volta a França, com apenas quatro corridas no ‘menu’ até lá, Vingegaard não esconde a sua obsessão com o Paris-Nice, agendado entre 05 e 12 de março.

“Penso que, para mim, esta é a preparação ideal para o Paris-Nice. Depois do estágio em altitude, descer e fazer isto… é tão perfeito quanto podia ser. Evidentemente, estou muito feliz e orgulhoso por ganhar todas as etapas e a geral. Penso que não poderia ser melhor…”, reiterou.

A prestigiada prova francesa marcará o reencontro do vencedor do Gran Camiño com o seu ‘vice’ no último Tour, o bicampeão destronado Tadej Pogacar, mas Vingegaard não se mostrou preocupado com as exibições recentes do esloveno, que já soma quatro vitórias (e uma geral) esta temporada.

“Ele também está a sair-se bem, mas eu estou simplesmente concentrado em mim e em tentar fazer o melhor que conseguir. Vou para o Paris-Nice na próxima semana para tentar fazer o meu melhor e tentar ganhar”, concluiu.

O dinamarquês da Jumbo-Visma conquistou hoje o Gran Camiño, diante do espanhol Jesús Herrada (Cofidis) e do português Ruben Guerreiro (Movistar).

Fonte: Lusa

“Campeão do mundo Remco Evenepoel vence Volta aos Emirados”


O ciclista belga de 23 anos dominou a prova do início ao fim e venceu com larga margem

 

Por: Lusa

O ciclista belga Remco Evenepoel (Soudal-QuickStep) venceu hoje a quinta edição da Volta aos Emirados Árabes Unidos, após a sétima etapa em que foi segundo atrás do britânico Adam Yates (UAE Emirates).

Evenepoel, de 23 anos, dominou a prova do início ao fim e venceu com larga margem, com 59 segundos de vantagem para o australiano Luke Plapp (INEOS), segundo na geral final, e um minuto para Yates.

A vitória do britânico, com 10 segundos de vantagem para o campeão do mundo de fundo, na etapa ‘rainha’ da prova, a chegada a Jebel Hafeet após 153 quilómetros, chegou-lhe para subir ao pódio, mas não para ameaçar nova conquista de Evenepoel.

Depois do sétimo lugar na Volta a San Juan, a primeira vitória para o campeão da Volta a Espanha, a 38.ª da carreira profissional.

Yates, por seu lado, somou o primeiro triunfo na nova equipa, a UAE Emirates, depois de deixar a INEOS, não conseguindo emular o feito de 2020, quando venceu a Volta aos Emirados.

Fonte: Sapo on-line

“Ruben Guerreiro satisfeito com 3.º lugar no Gran Camiño: «Pódio é bastante bom»”


Ciclista da Movistar diz-se "contente pelo rendimento e pelo resultado"

 

Por: Lusa

Fotos: Lusa/Efapel

Ruben Guerreiro considerou este domingo que fazer pódio no Gran Camiño é "bastante bom", mostrando-se contente pelo rendimento alcançado no contrarrelógio da última etapa, que permitiu a Joaquim Silva entrar no top 10 da prova galega de ciclismo.

"Conseguimos fazer pódio nesta corrida, o que é bastante bom, porque depois da [Volta à] Arábia Saudita não me encontrava bem. Estou contente pelo rendimento e pelo resultado", resumiu, em declarações à agência Lusa.

O ciclista português da Movistar foi ultrapassado por Jesús Herrada (Cofidis) na geral, depois de ser apenas 21.º no crono, a 01.55 minutos de Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma), mas conseguiu salvar o pódio.

"O contrarrelógio não me favorece. É um exercício diferente das minhas características. Acho que melhorei em relação ao ano passado. Claro que para o Vingegaard há uma grande diferença, porque ele é especialista, mas ainda tenho margem para progredir", defendeu.

Mal cruzou a meta, Guerreiro preocupou-se em encontrar um telemóvel para ver as classificações da etapa, fazendo contas de cabeça para perceber se tinha conseguido manter-se no pódio, perante a aproximação de Atilla Valter (Jumbo-Visma), que acabou em quarto, a cinco segundos do ciclista de Pegões Velhos (Montijo).

"O Herrada também fez um excelente contrarrelógio, fiquei a pouco tempo dele. Fiquei à frente do Atilla [Valter], que é um excelente corredor e bom contrarrelogista. Isso é bom. Fiz quase [nos] 20 primeiros no contrarrelógio. Creio que o resultado é positivo, tendo em conta o meu desempenho nos anos anteriores", sustentou.

Na aproximação à Catedral de Santiago de Compostela, ponto final do contrarrelógio de 18,1 quilómetros, o recente vencedor da Volta à Arábia Saudita ficou à vista de Vingegaard, parecendo iminente a ultrapassagem, uma possibilidade que nunca chegou a acontecer e da qual o português nunca foi informado.

"Não, não. Não me interessava, estava a fazer o meu esforço. Estava realmente concentrado em mim, em chegar o mais rápido possível à meta, isso foi o mais importante. Se soubesse, não me influenciava em nada, porque aqui eu estava realmente era concentrado no meu esforço. Nos últimos topos, estava a encontrar-me relativamente bem outra vez e consegui chegar primeiro que ele", disse, a rir-se.

O rei da montanha do Giro'2020 finalizou o Gran Camiño a 02.48 minutos do vigente campeão do Tour, com Herrada a ser segundo, a 02.31, numa geral em que Joaquim Silva foi nono.


 

Joaquim Silva muito satisfeito

 

"[Estou] Bastante satisfeito. Depois do Algarve, a condição física cada vez é melhor, e deu para estar na frente", congratulou-se o ciclista da Efapel, que saltou quatro posições na geral graças à excelente prestação no contrarrelógio final.

Silva reconheceu que "a parte inicial" do crono o favorecia "bastante, porque não era muito técnica e havia muitas zonas em que tem de se debitar muitos watts". "Na subida, que era onde estava o ponto de cronometragem, vinha a voar mesmo, daí o meu bom tempo naquela parte [ponto intermédio]. Agora, aqui, naquelas curvas, penso que perdi um pouco, mas também já vinha um bocado sem gás. Se calhar, abusei nessa parte e depois faltou-me um bocadinho de gás para a parte final", avaliou.

Quim sai satisfeito da segunda edição da prova galega, embora sinta que na terceira etapa, na subida ao Castelo de Rubiá, acabou por ser prejudicado por ter entrado "muito atrás". "Entrei para aí no lugar 50. Quando entrei, já ia deslocado, fiz um autêntico crono até lá acima, passei muita gente. Ficam as boas sensações desta corrida", concluiu o melhor representante das quatro equipas portuguesas presentes no Gran Camiño.

Fonte: Record on-line

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