sábado, 1 de outubro de 2022

“Raquel Queirós e Gonçalo Amado vencem nacionais de XCC em elite”


Disputou-se neste sábado, em Marrazes, Leiria, o Campeonato Nacional de Cross Country Curto (XCC), com Raquel Queirós (MMR Factory Racing Team) e Gonçalo Amado (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados) a conquistarem os títulos nacionais em elite. Marrazes recebeu ainda a primeira edição do Campeonato Nacional de Cross Country Olímpico (XCO) para juvenis.

Raquel Queirós (MMR Factory Racing Team) conquistou hoje o título nacional de XCC, batendo Joana Monteiro (AXPO/FirstBike Team/Vila do Conde), que gastou mais 53 segundos na pista de 1500 metros na qual decorreram as provas de cross country curto de hoje. Catarina Faroppa (Korpo Activo/Penacova) foi terceira, a uma volta da vencedora.

Gonçalo Amado (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados) é o novo campeão nacional de XCC no setor masculino da categoria elite, tendo completado a sua prova em 22m55s. Ricardo Marinheiro (Clube BTT Matosinhos) não ficou longe, gastando apenas mais quatro segundos que o vencedor, o que lhe garantiu a segunda posição. Bruno Silva (AXPO/FirstBike Team/Vila do Conde) fechou o pódio na terceira posição, a 13 segundos.

Na categoria de juniores, no feminino, a vencedora foi Mariana Líbano (Guilhabreu BTT), mais rápida do que Laura Simão (BTT Loulé/Elevis), que concluiu na segunda posição, a 1m32s. Lara Fernandes (AEBTT Rio/Mr.Print) foi terceira, a 1m45s.

Já no setor masculino desta mesma categoria foi Artur Mendonça (BTT Loulé/Elevis) a sagrar-se campeão nacional de XCC, tendo completado a sua prova em 19m57s. O segundo lugar ficou para Tomás Gaspar (Penafiel Bike Clube), a 33 segundos, seguido de Pedro Cunha (Penafiel Bike Clube), em terceiro, a 49 segundos.

Os cadetes foram a categoria mais jovem a disputar estes campeonatos nacionais de cross country curto, com Beatriz Guerra (BTT Loulé/Elevis) a bater a concorrência no setor feminino. Logo atrás chegou Leonor Casimiro (Escola de Ciclismo de Oeiras/SPC), a 43 segundos, com Catarina Espada (Escola de Ciclismo de Oeiras/SPC) a terminar na terceira posição, a 1m55s.

No masculino foi João Fonseca (Clube BTT Matosinhos) a vencer, batendo Daniel Franco (BTTTeam SUColarense/CSTreino) por apenas cinco segundos. Gabriel Gordinho (BTT Loulé/Elevis) foi o terceiro melhor nesta categoria, tendo terminado a sua prova a 11 segundos do vencedor.

Nas categorias de veteranos, Nádia Mendes (BTTGardunha/Fundão/Create) foi a vencedora, cortando a meta na frente de Ângela Gonçalves (Korpo Activo/Penacova), a 14 segundos, e Irina Coelho (Freebike Shop/Bike Clube S.Brás), a 28 segundos. No setor masculino foi Ismael Graça (Korpo Activo/Penacova) a superiorizar-se à concorrência e a vencer o título nacional. Diogo Afonso (Golden Club Cabanas/Núcleo Sporting CP de VRSA) foi segundo, a 32 segundos, seguido de José Moniz (AD Galomar/Ferrangens Vieira), a 41 segundos.

Na tarde deste sábado, Marrazes foi ainda palco da primeira edição do Campeonato Nacional de XCO para juvenis. No setor feminino, Leonor Lopes (Clube BTT Matosinhos) foi mais forte do que a concorrência, vencendo o título nacional da categoria. Rita Fontinhas (Clube BTT Matosinhos) foi segunda, a 2m55s, seguida de Mariana Resende (Escola de Ciclismo de Oeiras/SPC), que fechou na terceira posição, a 3m26s.

No setor masculino foi Gonçalo Costa (Póvoa Cycling Academy/CDC Navais) a sagrar-se campeão nacional, ganhando a Hugo Ramalho (Clube BTT Matosinhos) com uma vantagem de 14 segundos. Rui Mendes (Strix Bike Team) fechou em terceiro, a 31 segundos do vencedor.

Amanhã teremos mais um dia de ação em Marrazes, com o Campeonato Nacional de Cross Country Olímpico (XCO) para as categorias de elite, sub-23, juniores, cadetes e masters.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Frederico Figueiredo viveu uma época "fantástica", mas quer regressar à Volta para ganhar”


Ciclista despediu-se de uma temporada "fantástica" sem arrependimentos

 

Por: Lusa

Frederico Figueiredo despediu-se de uma temporada "fantástica" sem arrependimentos e com vontade de, para o ano, tentar ganhar a Volta a Portugal, na falta de ofertas que lhe permitissem concretizar o sonho de participar numa grande Volta.

"Acho que na vida não nos podemos arrepender de algumas coisas e não me vou arrepender de o ter feito. É como eu disse na altura da Volta a Portugal: gostava de ter ganho, o sonho continua aqui dentro. Para o ano, estamos lá a tentar novamente. Se der, deu, se não, também ficamos [contentes]. Desde que eu faça o meu trabalho e a equipa o reconheça, acho que posso sentir-me contente e satisfeito com isso", vincou, em declarações à agência Lusa.

Frederico Figueiredo foi o homem mais forte da última Volta a Portugal, conquistada por Mauricio Moreira (Glassdrive-Q8-Anicolor), mas decidiu aguardar pelo seu companheiro uruguaio quando este enfrentou dificuldades na subida à Senhora da Graça, na penúltima etapa, acabando por ser destronado no contrarrelógio do último dia da 83.ª edição.

"Tínhamos um bocadinho aquele pacto, porque na etapa de Miranda do Corvo ele passou mal e deu-me autorização para eu ir. Muita gente também comenta que eu fui 'falso' em ter arrancado, mas foi uma autorização do Mauricio. Não fui eu por iniciativa própria que o fiz. Muitas pessoas de fora me criticaram por eu ter feito aquilo e, se calhar, não o deviam ter feito, porque não sabem o que se passa dentro da corrida. E, depois, no dia da Senhora da Graça, não o iria fazer [atacar] em detrimento do Mauricio, porque não era correto da minha parte", defendeu.

Embora 'Fred' mencione críticas, a sua postura foi elogiada pela maioria daqueles que seguiram a prova, nomeadamente na estrada, com o trepador português a ficar na memória coletiva como um senhor, a palavra escolhida pelo próprio Moreira para elogiar a postura do seu 'vice' na geral.

"Muita gente, quando acabou a Volta, me deu os parabéns não pelo segundo lugar, porque para o ano já ninguém se lembra, mas pela atitude que tive, pela entrega. Foi um bocadinho em forma de agradecimento, porque no Troféu Joaquim Agostinho a equipa também deu tudo o que tinha por mim. Corridas há muitas e nós temos de ter os nossos objetivos logo no início da época. Eu tinha como objetivo o Algarve, as Aldeias do Xisto, a Volta e o Agostinho, e, graças a Deus, consegui concretizá-los", notou.

Apesar de "um ano fantástico", em que venceu a Clássica Aldeias do Xisto, a Volta a Albergaria, o Troféu Joaquim Agostinho pela terceira vez consecutiva (um recorde), além da quinta etapa - a chegada inédita ao Observatório de Vila Nova, em Miranda do Corvo e da classificação da montanha da Volta a Portugal, o corredor de 31 anos reitera que gostava de ter vencido a prova 'rainha' do calendário nacional.

"Fica 100% claro que gostava de ter ganho a Volta a Portugal e dei tudo para ganhar. Acabei por fazer, se calhar, o contrarrelógio da minha vida, acabei por não perder muito tempo, mas é como digo: para o ano estou a trabalhar novamente. Se conseguir perder 30 segundos em vez de um minuto no crono para o Mauricio, é o meu objetivo", brincou.

Figueiredo 'responsabilizou' o "saltinho de qualidade" que deu no seu último ano no Tavira e "aquele pontinho de confiança" extra que ganhou quando integrou a atual estrutura da Glassdrive-Q8-Anicolor pelos resultados consistentes do último ano.

"A confiança vai-se ganhando. As coisas parece que ficam muito mais fáceis. Levantar os braços uma vez, duas, e parece tudo muito básico, natural. Nós ficamos muito mais sossegados, porque não temos a pressão de ganhar e do querer ganhar. Às vezes, até não nos põem pressão na equipa, mas nós pomos pressão a nós próprios. Como é normal no ciclismo, todos nós queremos ganhar. Por vezes, as coisas, com a pressão, não correm bem e era o que me estava a acontecer. Depois, houve ali aquele ponto de viragem, e, graças a Deus, tudo corre bem", resumiu.

Por estar satisfeito com a nova fase (vitoriosa) da sua carreira, aquele que é o melhor trepador do atual pelotão nacional reconhece à Lusa que, apesar de ter sido sondado por outras equipas, "tudo indica" que vai continuar na Glassdrive-Q8-Anicolor, com a qual tem mais um ano de contrato.

Para trás, parece ter ficado definitivamente o sonho de estar nos maiores 'palcos' do ciclismo mundial, depois de ter cumprido toda a sua carreira, que começou em 2014 na Rádio Popular e passou por Tavira (2017-2020), no pelotão português.

"Toda a gente já sabe que quando chegas aos trintas, já não és uma jovem promessa. É sempre mais complicado [emigrar], mas gostava, claro que sim. Claro que gostava de estar naqueles grandes palcos, gostava, por exemplo, de fazer uma grande Volta, era um objetivo que tinha... não sei se o irei conseguir concretizar, mas também se não conseguir, temos muito calendário em Portugal", disse.

Conformado com a realidade, o sempre disponível e acessível 'Fred' reconhece, ainda assim, que gosta "muito de correr lá fora".

"Sempre que há corridas internacionais, tento estar bem. Mesmo em toda a minha carreira, não ganhei lá fora, mas obtive sempre bons resultados a nível internacional. É continuar a trabalhar e alguma coisa há de aparecer", concluiu.

Fonte: Record on-line

“Mulheres a pedalar…”


Continuamos à espera de relatos de mulheres a pedalar, mandem os vossos relatos e algumas fotos, nós tratamos do resto e divulgamos.

Enviem para noticiasdopedal@gmail.com ou geral@noticiasdopedal.com

Ficamos à espera, e boas pedaladas.

“Rúben Guerreiro próximo de rumar à Movistar”


Empresário do português fala em contrato de três ou quatro anos

 

 Por: Record

Rúben Guerreiro deverá mesmo deixar a EF Education-EasyPost no final desta temporada, um ano antes do final do vínculo que o liga à equipa norte-americana. A revelação foi feita pelo empresário ciclista português de 28 anos em declarações ao portal 'Velo News', numa conversa na qual revelou que o futuro poderá passar pela Movistar. Contudo, ainda antes de se comprometer com os espanhóis, Guerreiro tem de chegar a acordo com a EF Education-EasyPost para rescindir o atual contrato, algo que para Giuseppe Acquadro será fácil de conseguir.

"Ainda temos mais um ano de contrato com a EF Education, mas acho que podemos chegar a um acordo. Se isso acontecer, então ele mudará de equipa. Está próximo de rumar à Movistar Ainda estamos em conversações, mas estamos a falar de um contrato de três ou quatro anos. Não está fechado, mas está a caminho de", confessou Acquadro.

A decisão de Rúben Guerreiro em deixar a equipa que representava desde 2020 deve-se essencialmente à chegada de Richard Carapaz, que lhe retirará protagonismo para a nova época, conforme o próprio nos confessou. "Desejo estar numa estrutura que me dê mais liberdade nas provas, que possa evoluir. Gosto de desafios e na EF Education, com a chegada do Richard Carapaz, vai ser ainda mais difícil", disse na altura o Cowboy de Pegões.

Na Movistar, Guerreiro irá encontrar Nélson Oliveira, português que está na estrutura espanhola desde 2016.

Fonte: Record on-line

“Seleção Nacional/Maria Martins sexta na prova de scratch dos 3 Dias d’Aigle”


Por: Ana Nunes

A seleção nacional esteve ontem representada por duas corredoras, no segundo dia de competição dos 3 Dias d’Aigle, na Suíça. Maria Martins foi sexta na prova de scratch e Daniela Campos concluiu a corrida de eliminação no 12.º lugar.

Foi dia de Maria Martins subir à pista do Centro Mundial de Ciclismo, desta feita, para disputar a prova de scratch. A vitória nesta corrida discutiu-se num grupo reduzido, no qual estava integrada a corredora portuguesa, que conseguiu assim garantir a sexta posição. Rachele Barbieri, de Itália, foi a vencedora da prova.

O selecionador nacional, Gabriel Mendes, explicou como se desenrolou esta corrida de scratch. “A corrida fez-se sempre num bom ritmo e com alguns ataques. Numa dessas iniciativas acabou por sair um grupo de corredoras onde estava a Maria. A vitória foi depois discutida dentro desse mesmo grupo. Foi uma corrida muito bem disputada. A Maria fez uma boa prova, está a evoluir bem e estou satisfeito com a prestação dela”, sublinhou Gabriel Mendes.

Depois de ter realizado o concurso de omnium, que concluiu na 12.ª posição, Daniela Campos disputou-se a prova de eliminação, que concluiu precisamente na mesma posição. A vencedora desta corrida foi a francesa, Valentine Fortin.

“Relativamente à Daniela, as coisas correram melhor comparativamente à prova de eliminação de ontem. Claro que são duas corridas diferentes, pois a de ontem estava integrada no concurso de omnium, mas entrou muito melhor na corrida. Esteve bem e estou satisfeito com a evolução que estamos a ter, principalmente tendo em conta que o nosso objetivo é a preparação para o Campeonato do Mundo”, explicou o selecionador nacional, acrescentando ainda que o objetivo para amanhã é “continuar a trabalhar e melhorar alguns aspetos, tentando alcançar o melhor resultado possível”.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

Ficha Técnica

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