terça-feira, 10 de agosto de 2021

“Volta a Portugal/6ª Etapa - Dia 7”


11 de Agosto Viana do Castelo - Fafe 182.4 quilómetros

 

Por: José Morais

Fotos: Podium

No alto do Monte Córdova no Santuário N. SRª da Assunção em Santo Tirso, depois do dia de descanso, regressou esta terça-feira à estrada a segunda parte da 82ª Volta a Portugal, depois dos ciclistas terem saído de Águeda e percorrido a 5ª etapa com 171,3 KM, Daniel Freitas da Rádio Popular-Boavista, passou a ser o novo Camisola Amarela, com Alejandro Marque a perder a mesma, descendo para 2º e ficando a 42 segundos, com a vitória na etapa a pertencer a Mason Hollyman da Israel Cycling Academy, no final da difícil subida.

A 6º etapa também propícia para trepadores, já que vai contar com quatro Prémios de Montanha, o último a cerca de pouco mais de 2 km da meta, numa altura em que o pelotão está a ficar cada vez mais reduzido por casos de Covid, e quando alguns dos candidatos estão a perder tempo, será que vamos ter novidades na tabela geral no final, ficamos a aguardar, deixamos aqui a discrição da 6ª etapa.


A 6ª etapa em linha vai iniciar-se em Viana do Castelo, a hora da partida está marcada para as 12:35, e a chegada a Fafe no final dos 182,4 km deve ocorrer cerca das 17:25, e será percorrida pelas lindas terras minhotas, com passagem por, V. Praia de Âncora, Caminha, V.N. de Cerveira, Valença, Monção, Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Vila Verde, Braga, Póvoa do Lanhoso.

Ao 7ª dia de competição em relevo vai estar a passagem em Extremo e Portela do Vade, mas neste dia os ciclistas vão encontrar pela frente três Metas Volantes, a primeira ao km 45,2 em Valença, ao km 102,3 em Ponte da Barca, e ao km 151,1 em Póvoa de Lanhoso, mas ainda vão ter de enfrentar quatro contagem de Prémio de Montanha, ao km 80  de 3ª categoria em Extremo, ao km 113,1 de 3ª categoria em Portela do Vade, ao km  147,3 de 4ª categoria em Geraz do Minho, e ao km 177,8 de 4ª categoria e Golães.

“George Bennett reforça UAE-Emirates”


Ciclista junta-se à equipa de Pogacar e de João Almeida

 

Por: Lusa

Foto: Reuters

O neozelandês George Bennett é o novo ciclista da UAE-Emirates, que já se reforçou com o português João Almeida, e na qual alinha o esloveno Tadej Pogacar, duplo vencedor do Tour, anunciou esta terça-feira a equipa.

Bennett, de 31 anos, esteve nas últimas três épocas ao serviço da Jumbo, tendo sido na última edição do Giro 11.º e em 2020 foi 12.º na Vuelta, tendo-se destacado em montanha na defesa do seu chefe de fila, o esloveno Primoj Roglic.

A UAE-Emirates, que já tinha assegurado para a próxima época a contratação de João Almeida (ex-Deceuninck) e do espanhol Marc Soler (ex-Movistar), fica assim consideravelmente reforçada para as provas por etapas.

Na equipa deverão continuar, entre outros, os três portugueses que já lá estavam - Rui Costa, Rui Oliveira e Ivo Oliveira.

Fonte: Record on-line

“Esteban Chaves vai ser companheiro de equipa de Ruben Guerreiro na EF Education-Nippo”


Ciclista colombiano, de 31 anos, está desde 2014 na estrutura da australiana BikeExchange

 

Por: Lusa

Foto: Facebook EF Education-Nippo

O ciclista colombiano Esteban Chaves vai correr pela EF Education-Nippo em 2022, anunciou esta segunda-feira a equipa norte-americana do WorldTour, da qual faz parte o português Ruben Guerreiro.

Chaves, de 31 anos, está desde 2014, ano em que se estreou no WorldTour, na estrutura da australiana BikeExchange, depois de ter corrido em equipas continentais colombianas.

Com 16 vitórias na carreira, o colombiano tem como pontos altos da carreira o segundo lugar no Giro e o terceiro na Vuelta, ambos em 2016, ano em que ganhou ainda a Volta à Lombardia, um dos 'monumentos' do ciclismo.

"Queria juntar-me à EF por várias razões. Primeiro, porque de fora todos vemos que são como uma grande família, em que todos são guiados pela paixão pelo ciclismo. Também um dos diretores era um corredor que admirava quando comecei a correr - Juanma Garate - e, por fim, adoro ter colegas colombianos", referiu.

Chaves vai encontrar na equipa norte-americana os compatriotas Rigoberto Urán, Daniel Arroyave e Diego Andrés Camargo.

Fonte: record on-line

“Gustavo Veloso: «Só se me tirarem uma perna é que não chego a Viseu»”


Ciclista espanhol terminou a 5.ª etapa da Volta a Portugal em dificuldades

 

Por: Record

Foto: EPA

Gustavo Veloso terminou a 5ª etapa da Volta a Portugal em dificuldades, depois de ter sofrido no domingo, na 4.ª etapa, uma queda. No rescaldo da tirada desta terça-feira, o ciclista confessou que esta foi uma prova dura, mas promete ir até ao fim.

"Sabia que seria o dia mais duro da Volta. No dia da queda está sempre mais quente e consegues sempre ir mais além, mas depois começa a inchar... Ontem começaram a aparecer mazelas, mas penso que hoje seria o dia mais difícil. Ainda tentei forçar para estar ao lado de Alejando Marque, mas não consigo fazer força com a perna esquerda. No entanto, ainda falta muito para terminar a Volta e temos muito a fazer", começou por dizer em declarações à RTP.

"Eu cheguei até aqui, só se me tirarem uma perna é que não chego a Viseu. Os meus objetivos é terminar a Volta, honrar os meus patrocinadores, orgulhar os meus companheiros de equipa e família e pôr todo o meu esforço na estrada. Eles merecem esse esforço, e eu próprio também, ajudar o máximo possível o Marque a chegar a Viseu, e vamos dia a dia", prosseguiu.

O ciclista espanhol ainda deixou um especial agradecimento. "Tenho de agradecer, independentemente das cores e dos clubismos, senti que todos me apoiam, e agradeço a todo o povo português", concluiu.

Fonte: Record on-line

“David Blanco critica luta de egos na Volta: «Na etapa da Torre ri-me muito»”


Recordista de vitórias na prova visa ciclistas da W52-FC Porto e Efapel, Espanhol é o recordista de vitórias na Volta a Portugal

Por: Lusa

Foto: Mariline Alves

David Blanco, recordista de vitórias na Volta a Portugal, mostrou-se bastante crítico com o pelotão nacional, nomeadamente com W52-FC Porto e Efapel, considerando que os egos dos ciclistas destas formações se sobrepõem aos interesses do coletivo.

"Na etapa da Torre, realmente ri-me muito, porque sabia que ia acontecer isso, e é pena. Falei com eles [Alejandro Marque e Gustavo Veloso] antes e disse-lhes o que ia acontecer e aconteceu tal e qual. É triste que seja tão previsível. Sabia que os egos iriam superiorizar-se aos interesses da equipa. E isso não deveria acontecer", destacou o pentacampeão da prova rainha do ciclismo nacional, em entrevista à agência Lusa.

David Blanco nunca foi homem de meias palavras, tendo-se sempre destacado pelas suas tiradas brilhantes e brutalmente honestas, que deixavam o pelotão (e os jornalistas) sem reação, e o galego abdicou novamente de ser politicamente correto, criticando a atitude de todo o pelotão e, especialmente, das duas equipas mais fortes da 82.ª edição da Volta a Portugal, que termina no domingo, em Viseu.

"Realmente, fico triste porque algumas equipas deram uma imagem triste do que consideram ser o ciclismo. Nos dois dias, houve duas pessoas que demonstraram os valores do ciclismo, desde a forma maior que se pode demonstrar o que significa o ciclismo. E houve outros que, na quarta etapa, saíram com muita raiva, mas que no dia da Torre, para mim, foram uma vergonha", disse referindo-se, pela positiva, aos seus grandes amigos Marque e Veloso, e, pela negativa, aos corredores da W52-FC Porto e Efapel, que "estão a pensar mal uns dos outros o dia todo".

Sobre a Efapel, o antigo ciclista, agora com 46 anos, defendeu que se António Carvalho, que "foi toda a subida [da Torre] pendurado, não está em condições, deveria ser o primeiro a abdicar do seu lugar [de líder] e começar a trabalhar para os colegas" Frederico Figueiredo e Mauricio Moreira, respetivamente terceiro e quinto classificados na geral liderada por Marque.

"E, na W52-FC Porto, no momento em que [Ricardo] Vilela abriu, começaram a fazer figura de tontos. Se tivessem perseguido os três, tinham apanhado o Alex, o que acontece é que cada um ia a pensar no seu lugar na geral", disse, numa referência à atitude de Amaro Antunes, Joni Brandão e João Rodrigues, os três chefes de fila dos dragões, na terceira etapa, que Marque venceu e na qual vestiu a amarela.

Retirado desde 2012, mas um fervoroso adepto da 'sua' Volta, da qual não perde pitada, o recordista de vitórias na prova -- ganhou em 2006, entre 2008 e 2010 e novamente em 2012 -- considerou que os dois blocos mais fortes desta edição menosprezaram o seu amigo Alex quando ele atacou na Torre.

"No momento em que ele saltou, ficaram parados. Mas, depois, foi mesmo burrice e egoísmo. Se repararam, na Torre, a única coisa que o Gustavo tinha de fazer -- e não era fácil - era tapar sempre os buracos e evitar que alguém ganhasse vantagem, porque aí sim iam entender-se. Eles estavam a ter em conta que o vento ali está sempre de frente e que é muito mais difícil descolar alguém da tua roda. Isso é matemática, não há nada que inventar. E todos os anos acontece exatamente o mesmo nessa parte, ninguém consegue ir-se embora, e eles não souberam ler a corrida", salientou.

Para Blanco, os dragões têm conseguido dominar a Volta -- a estrutura vence ininterruptamente desde 2013 - apenas porque os seus ciclistas são "muito superiores".

"Mas se têm de utilizar o cérebro, entram em curto-circuito. Para mim, o maior problema é que não há quem diga 'tu tens de fazer isto, tu isto'. A W52-FC Porto nunca corre como equipa. No ano passado, correram para eliminar o Gustavo, por exemplo. Têm sempre os mais fortes e por isso é que ganham. Nunca correram como equipa, na minha opinião. Como equipa corre o Tavira", disse à Lusa o ex-ciclista, que passou quatro temporadas na formação tavirense, conquistando três das suas cinco Voltas.

O galego considera que "falta controlo" nos portistas, e lembrou que na edição ganha por Rodrigues, em 2019, "a aposta muito arriscada correu bem, mas podia ter corrido muito mal".

"E, no ano passado, o Amaro ganhou, porque era o mais forte com muita diferença. Para mim, correm sempre muito mal, mas se ganham, tenho de calar-me. Se olhas para trás, para o que aconteceu na etapa da Torre, reparas que acabou por acontecer o mesmo que em outros anos", reforçou.

Mas as críticas de Blanco, vencedor também de sete etapas na Volta e 10.º classificado na Vuelta2004, numa das raras épocas em que não esteve no pelotão nacional (representou a Kelme, a Comunidad Valeciana e ainda a Geox, na sua penúltima temporada), estendem-se ao resto do pelotão.

"Na Volta, há equipas que se conformam em meter um homem na fuga num dia que seja plano, aparecer na televisão, e já está. As outras equipas estão a 'pastar'. Havia mais gente que na Guarda podia ganhar a [quarta] etapa, mas quando temos condutores em vez de diretores, acontece o que aconteceu", vincou.

O pentacampeão interroga-se "para que vão as restantes equipas à Volta, se quando podem ganhar a corrida ou uma etapa, vão todo o dia na roda". "Na quarta etapa, o pelotão era grande, por que ninguém tenta? Vão à Volta para ver como os outros se atacam entre eles? Assim, vais participar para quê? Para ficar no 'top 20'? Não faz muito sentido", concluiu.

Fonte: Record on-line

“Ciclista sul-africano ficou neste estado após queda na Volta a Portugal”


Willie Smit, da Burgos-BH, partilhou imagem no Twitter que impressiona

 

Por: Record

Willie Smit, ciclista sul-africano da Burgos-BH, sofreu uma queda na 4.ª etapa da Volta a Portugal disputada no domingo, e na segunda-feira, que foi dia de 'descanso' para o pelotão, o corredor de 28 anos publicou uma fotografia nas redes sociais que mostra o estado em que ficou após ir ao chão.

"Acidentes estranhos acontecem. Foi assim o dia de descanso no Volta Portugal. Os meus amigos lembraram-me, calorosamente, que quando acordasse eu e a minha roupa da cama seríamos um só. E com as grandes montanhas trata-se de saber o quanto estás disposto a suportar. Aguardemos", escreveu Willie Smit, no Twitter, a acompanhar uma imagem impressionante, na qual pode ver-se que o lado esquerdo do corpo do ciclista ficou bastante maltratado.

Fonte: Record on-line



“Efapel/Cinco corredores EFAPEL no Top 15 da Geral da Volta e Frederico Figueiredo é o 4.º”


Fotos: João Fonseca Photographer

Frederico Figueiredo continua a ser o corredor da Equipa Profissional de Ciclismo EFAPEL melhor posicionado na Classificação Geral da 82.ª Volta a Portugal, ao ocupar a 4.ª posição. Terminada a 5.ª Etapa – que ligou Águeda ao Santuário de Nossa Senhora da Assunção, em Santo Tirso –, passam a ser cinco os atletas da estrutura de Águeda no Top 15 da Geral. Coletivamente a EFAPEL segue na liderança da Geral por Equipas.


Hoje foi Rafael Reis o homem mais forte da estrutura, ao chegar em 4.º lugar ao alto de Nossa Senhora da Assunção, ao cabo de 171,3 km. Uma tirada que partilhou com Luís Mendonça, visto que ambos estiveram na fuga do dia, composta por 17 elementos e que se formou com quase 30 km percorridos.

O grupo começou a ganhar uma grande vantagem sobre o pelotão, ultrapassando mesmo os dez minutos. Quando faltavam 34 km para a meta, Mason Hollyman (Israel Cycling Academy) saiu do grupo perseguidor e alcançou Tomás Contte (Louletano-Loulé Concelho) que já seguia isolado, conseguindo o jovem britânico vencer a etapa. Entretanto no grupo do Camisola Amarela Frederico Figueiredo tentava sair e ganhar algum tempo aos adversários, que neutralizaram sempre os seus ataques.


“Foi um bom dia e uma etapa muito bem disputada, onde os nossos objetivos foram cumpridos. Amanhã chega uma nova oportunidade, estando ainda muitas etapas decisivas pela frente até domingo”, disse Rúben Pereira, diretor desportivo da EFAPEL.

A 6.ª Etapa, que irá disputar-se esta quarta-feira, vai ligar Viana do Castelo a Fafe, num percurso de 182,4 km, inteiramente minhoto. Esperam o pelotão três metas volantes e quatro contagens de montanha.


 

CLASSIFICAÇÕES:

82.ª VOLTA A PORTUGAL EM BICICLETA

5.ª ETAPA: Águeda - Santo Tirso (Nossa Senhora da Assunção)» 171,3 km

CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUAL NA 5.ª ETAPA

 

1.º Mason Hollyman (Israel Cycling Academy), 04h11m48s

2.º Ricardo Mestre (W52-FC Porto), a 35s

3.º Tomás Contte (Louletano-Loulé Concelho), a 01m00s

4.º Rafael Reis (EFAPEL), a 01m02s

9.º Luís Mendonça (EFAPEL), a 01m44s

17.º Mauricio Moreira (EFAPEL), a 05m04s

23.º Frederico Figueiredo (EFAPEL), a 05m10s

24.º António Carvalho (EFAPEL), mt

31.º Javier Moreno (EFAPEL), a 05m39s

40.º André Cardoso (EFAPEL), a 06m18s


 

CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL - AMARELA (após a 5.ª ETAPA)

 

1.º Daniel Freitas (Rádio Popular-Boavista), 22h02m16s

2.º Alejandro Marque (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel), a 42s

3.º Amaro Antunes (W52-FC Porto), a 47s

4.º Frederico Figueiredo (EFAPEL), a 01m07s

5.º Mauricio Moreira (EFAPEL), a 01m45s

8.º António Carvalho (EFAPEL), a 02m08s

14.º Rafael Reis (EFAPEL), a 03m47s

15.º Javier Moreno (EFAPEL), a 04m07s

45.º André Cardoso (EFAPEL), a 42m22s

77.º Luís Mendonça (EFAPEL), a 01h09m21s

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL EQUIPAS

 

1.ª EFAPEL, 66h02m59s

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL PONTOS – VERDE

 

1.º Luís Gomes (Kelly-Simoldes-UDO), 74 Pontos

2.º Rafael Reis (EFAPEL), 63 Pontos

13.º Mauricio Moreira (EFAPEL), 22 Pontos

16.º Frederico Figueiredo (EFAPEL), 20 Pontos

29.º António Carvalho (EFAPEL), 4 Pontos

32.º Luís Mendonça (EFAPEL), 2 Pontos

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL MONTANHA – BOLINHAS

 

1.º Amaro Antunes (W52-FC Porto), 29 Pontos

3.º Frederico Figueiredo (EFAPEL), 25 Pontos

4.º Mauricio Moreira (EFAPEL), 22 Pontos

19.º Rafael Reis (EFAPEL), 6 Pontos

22.º Javier Moreno (EFAPEL), 4 Pontos

24.º António Carvalho (EFAPEL), 3 Pontos

Fonte: Efapel

“Tavfer-Measindot-Mortágua/Tiago Antunes e Joaquim Silva ofensivos na subida final com ganhos de tempo”


Por: Xavier Silva

A Equipa Continental UCI Tavfer-Measindot-Mortágua concluiu hoje a sua participação na 5ª etapa desta Volta a Portugal, uma ligação de 171,3 quilómetros entre Águeda e o Alto da Nossa Sra. Da Assunção em Santo Tirso. Neste dia após o descanso a equipa deu muito boa mostra de si, onde na subida final Joaquim Silva e Tiago Antunes atacaram no grupo dos favoritos com Tiago Antunes a ganhar segundos preciosos ao camisola amarela.


O início do dia ficou marcado por vários casos positivos à covid-19 e alguns abandonos por parte de algumas equipas. Desportivamente falando, foi um dia em que a fuga demorou bastantes quilómetros a vingar e acabou por sair do pelotão um grupo de 17 unidades por volta do quilómetro 30. Neste grupo, infelizmente a equipa não conseguiu colocar qualquer elemento e restou no pelotão guardar energias para a parte final.

A fuga acabou por chegar com alguns elementos ao fim e a vitória de etapa a eles ficou entregue. No pelotão, a equipa fez uma aproximação muito forte a Santo Tirso, impondo ritmos na frente do pelotão para que os seus líderes entrassem bem colocados na subida final. A grande velocidade a que se abordou a subida, fez com que o grupo ficasse imediatamente reduzido a poucas unidades onde contávamos com a presença de Tiago Antunes, Joaquim Silva e Gaspar Gonçalves.


À falta de cerca de 4 quilómetros para a chegada, Joaquim Silva foi o primeiro a atacar no grupo dos favoritos, impôs um ritmo muito forte e andou isolado durante vários minutos. Assim que foi alcançado, Tiago Antunes também disferiu um ataque, do qual viria a colher frutos, pois conseguiu ganhar segundos importantes aos favoritos e seus principais adversários na Classificação Geral. Tiago Antunes foi o 16º classificado na etapa, mas o primeiro do grupo dos favoritos a cruzar a linha de meta.


No geral um dia salvo pela equipa após um início de etapa que não correr de feição, em contrapartida com o final em que tanto Joaquim Silva como Tiago Antunes se mostraram e ganharam importantes segundos na Geral.

 

Classificação Etapa

Águeda – Nossa Sra. Da Assunção: 171,3 Kms

 

1.º Mason Hollyman (Israel Cycling Academy), 4h11m48s 16.º Tiago Antunes (Tavfer-Measindot-Mortágua), a 5m01s 26.º Joaquim Silva (Tavfer-Measindot-Mortágua), a 5m15s

37.º Gaspar Gonçalves (Tavfer-Measindot-Mortágua), a 6m10s 68.º Pedro Pinto (Tavfer-Measindot-Mortágua), a 12m01s

69.º Pedro Paulinho (Tavfer-Measindot-Mortágua), a 12m28s

93.º Iúri Leitão (Tavfer-Measindot-Mortágua), a 16m02s 94.º Ángel Sanchez (Tavfer-Measindot-Mortágua), mt


 

Classificação Geral

 

1.º Daniel Freitas (Radio Popular-Boavista), 22h02m16s 12.º Tiago Antunes (Tavfer-Measindot-Mortágua), a 3m16s 19.º Joaquim Silva (Tavfer-Measindot-Mortágua), a 4m54s

29.º Gaspar Gonçalves (Tavfer-Measindot-Mortágua), a 14m30s 76.º Ángel Sanchez (Tavfer-Measindot-Mortágua), a 1h09m10s 87.º Pedro Pinto (Tavfer-Measindot-Mortágua), a 1h18m25s 97.º Iúri Leitão (Tavfer-Measindot-Mortágua), a 1h32m11s

99.º Pedro Paulinho (Tavfer-Measindot-Mortágua), 1h51m22s

 

Classificação Geral por Equipas

 

1.º Efapel, 66h02m59s

5.º Tavfer-Measindot-Mortágua, a 26m21s

Fonte: Tavfer-Measindot-Mortágua

“W52 – FC Porto/Ricardo Mestre 2º na Assunção”


Corremos hoje a primeira etapa da segunda parte da 82ª Volta a Portugal, a 5ª etapa que ligou Águeda a Santo Tirso, à mítica chegada da Assunção, um Prémio de Montanha de 2ª categoria.

O dia começou com más noticias relativas ao abandono de vários atletas devido à pandemia do Covid-19.

A etapa com 171 quilómetros era composta por 3 Metas Volantes e 4 Prémios de Montanha, sendo que um deles coincidia com a meta, junto ao Santuário da Nossa Senhora da Assunção em Santo Tirso.

Logo aos 30 quilómetros se formou a fuga do dia, onde colocamos os Mestres, Daniel e Ricardo com mais 15 ciclistas andaram isolados a etapa toda. Ganharam uma margem que chegou a ter mais de 10 minutos para o pelotão.

Uma vez que no pelotão não se conseguia reduzir o tempo, fomos nós assumir a frente do mesmo e passamos os 40 quilómetros finais a cortar tempo para a fuga.

Na frente atacou Mason Hollyman (Israel Cycling Academy) e já na subida final Ricardo Mestre tentou juntar-se a ele na frente da corrida. O grupo da fuga foi-se desintegrando, mas mantinha-se firme o novo Camisola Amarela, Daniel Freitas (Rádio Popular-Boavista) que devido à vantagem que levava a fuga passou a ser o novo líder da geral.

Mason Hollyman venceu a etapa com o tempo de 4h11m48 e Ricardo Mestre chegou passado 35 segundos. O pelotão onde vinha o grupo dos homens da geral chegou passado 5 minutos.

Amanhã temos 182 quilómetros na etapa que começa em Viana do Castelo vai para norte até Monção e desce para Fafe onde termina.

           

Classificação Etapa

 

2º Ricardo Mestre +35s

19º Joni Brandão +5m07

21º Amaro Antunes +5m10

27º João Rodrigues +5m18

36º Ricardo Vilela +6m10

90º Samuel Caldeira +15m03

91º Daniel Mestre +15m03

 

Geral Individual após 5ª etapa

 

3º Amaro Antunes +47s

7º Joni Brandão +1m47

9º João Rodrigues +2m21

17º Ricardo Vilela +4m42

27º Ricardo Mestre +9m55

52º Daniel Mestre +48m26

54º Samuel Caldeira +49m53

Geral Equipas / Team General

2º W52 – FC Porto +3m42

 

Geral Montanha

 

1º Amaro Antunes

 

Geral Combinado

 

1º Amaro Antunes

Fonte: W52 – FC Porto

"82ª Volta a Portugal Santander em Santo Tirso, Daniel Freitas ficou de Amarelo na Srª. da Assunção"


Uma fuga e eis uma reviravolta com direito a surpresa na 82ª Volta a Portugal Santander. Se o britânico vencedor, esta terça-feira, em Santo Tirso, Mason Hollyman (Israel Cycling Academy) conseguiu que mais uma escapada resultasse em êxito, Daniel Freitas aproveitou para viver o momento mais significativo da carreira: estar de amarelo na Volta.

"Já tinha em mente esse objetivo na etapa da Guarda. Tentei hoje, não consegui vencer a etapa, mas vesti a amarela", afirmou o novo líder. "A responsabilidade penso que é a mesma [agora que tem a amarela]. Temos de dar tudo todos os dias. Não vai mudar nada. Temos de ir à luta". Freitas não escondeu que "é um dia de sonho. Depois de muitos azares este ano, foi um prémio pelo que tenho lutado e pelos azares que tenho tido", salientou. A corrida ficou mais emocionante no dia seguinte à folga e deixou tudo ainda mais em aberto para as últimas cinco etapas.

 

Etapa muito movimentada... menos no pelotão

 

Apesar de ter sido difícil a formação da fuga nesta 5ª etapa, com 171,3 quilómetros entre Águeda e o Santuário de Nossa Senhora da Assunção, em Santo Tirso, quando finalmente aconteceu, surgiram 17 homens na frente. Freitas, da Rádio Popular-Boavista, integrou o grupo a quem o pelotão deu margem de manobra. A vantagem chegou a ultrapassar os 10 minutos.

Não houve, na fase inicial, qualquer preocupação pelo facto de o corredor axadrezado ser o melhor classificado entre os fugitivos. Estava à partida a mais de três minutos da liderança e sendo virtual Camisola Amarela poucos acreditaram no sucesso final. Luís Gomes (Kelly/Simoldes/UDO) também estava no grupo muito dedicado a manter a liderança nos Pontos. Ganhou duas metas volantes - Oliveira de Azeméis e Santa Maria da Feira -, mas caiu antes da terceira em Santo Tirso e só depois conseguiu recuperar a posição na fuga.


Os últimos 30 quilómetros foram bastante animados. Já preocupado, o pelotão onde estava o Camisola Amarela Santander iniciou uma perseguição mais séria e, após algumas fragmentações no grupo da frente, mas sem que ninguém ganhasse vantagem, foi Tomas Contte a arriscar. O argentino do Louletano-Loulé Concelho foi à procura de glória, mas o britânico Mason Hollyman (Israel Cycling Academy) também estava decidido a estrear-se como vencedor. Acabou por ser Hollyman de 21 anos o mais forte na subida para o Santuário de Nossa Senhora da Assunção, uma subida de segunda categoria.

"Foi um dia divertido e uma grande luta. Fui um dos últimos a entrar [na fuga] e fomos a todo o gás. Havia muito talento naquele grupo. Foi uma fuga incrível. Tentei o melhor no fim para ver do que era capaz", explicou Hollyman. “É a primeira vez que ganho uma corrida em três anos, desde os juniores. Sabia que hoje tinha de arriscar. Estas vitórias não acontecem muitas vezes", salientou, admitindo que só assumiu que a tirada estava ganha a 100 metros da meta.


O veterano Ricardo Mestre (W52-FC Porto) ainda tentou uma reação ao saltar do grupo perseguidor que se desfez completamente ao longo dos seis quilómetros da subida, mas restou-lhe terminar na segunda posição enquanto o argentino foi terceiro. Daniel Freitas, ao fazer sexto, ficou a contar o tempo e acabou por ver Alejandro Marque terminar a mais de cinco minutos do vencedor, o que significava que lhe pertencia a nova liderança da Volta enquanto o espanhol caía para segundo lugar a 42 segundos. Amaro Antunes (W52-FC Porto) passou para terceiro agora a 47 de Freitas.

Nas restantes classificações não houve qualquer mudança. Antunes continua Rei da Montanha (Camisola Bolinhas Continente), Luís Gomes (Kelly-Simoldes-UDO), apesar de uma queda, conseguiu manter a Camisola Verde Rubis Gás dos Pontos e o porto riquenho Abner González (Movistar) manteve a Camisola Branca da Juventude Jogos Santa Casa.

 

Sentimentos contraditórios no Boavista

 

O sucesso da Rádio Popular-Boavista no final do dia contrasta com a frustração da manhã, uma vez que dois corredores, João Benta e Tiago Machado, tiveram de abandonar a prova na sequência de testes positivos à Covid 19, como explicou a equipa. Também do lado da Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel houve um caso suspeito e, por precaução, dois corredores abandonaram a prova. Ainda por causa do vírus Sars Cov2, foram identificados dois outros casos que motivaram a retirada da formação Euskaltel Euskadi da competição.

As próximas duas etapas serão longas para o pelotão. Esta quarta-feira a Volta está no Minho. Correm-se 182,4 quilómetros entre Viana do Castelo e Fafe, com partida às 12h35. As três metas volantes estarão instaladas em Valença (45,2 Km), Ponte da Barca (102,3) e Póvoa do Lanhoso (151,1).

Fonte: Podium

“Mais um caso de Covid-19 na Volta: Tiago Machado testou positivo”


Rádio Popular-Boavista afetada, depois do caso de João Benta

 

Por: Lusa

O ciclista português João Benta está infetado com o novo coronavírus, confirmou à Lusa o diretor desportivo da Rádio Popular-Boavista, José Santos, revelando que os restantes membros da equipa axadrezada vão realizar novos testes.

"O caso foi detetado nos testes internos que fizemos ontem [segunda-feira, dia de descanso]. Comunicámos à organização da Volta a Portugal e agora estamos a aguardar que sejam feitos novos testes", contou José Santos.

O diretor desportivo da Rádio Popular-Boavista disse ainda que João Benta, que foi quinto classificado na edição especial da Volta a Portugal, está assintomático.

O corredor de 34 anos, que caiu na primeira etapa, ocupava a 41.ª posição na geral, a 36.35 minutos do camisola amarela, o espanhol Alejandro Marque (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel), depois de na quarta tirada, no domingo, ter perdido mais de 34 minutos.

Pouco depois, em Águeda, local de partida da quinta etapa, José Santos revelou que também Tiago Machado, que dividia quarto com Benta, está infetado. "Os positivos vão ser confirmados hoje com testes PCR. [...] Pergunto-me a mim próprio por que fui fazer os testes... mas não estou arrependido de os ter feito, porque, caso contrário, estávamos aqui todos a correr felizes da vida. Às vezes, sermos sérios prejudica-nos, mas não estou arrependido", garantiu.

O diretor desportivo axadrezado detalhou que a equipa faz testes antigénio de dois em dois dias e que cumpre com procedimentos como a medição da temperatura, e que nenhum dos dois ciclistas revelou qualquer sintomatologia relacionada com a covid-19.

A quinta etapa da 82.ª Volta a Portugal liga hoje Águeda ao Santuário da Senhora da Assunção, em Santo Tirso, no total de 171,3 quilómetros.

Fonte: Record on-line

“Volta: Atum General-Tavira, de Marque, perde dois ciclistas devido a um caso de covid-19”


Fonte: AMG // RPC

Emanuel Duarte está infetado com o novo coronavírus e David Livramento também foi afastado da Volta a Portugal, por estar a dividir quarto com o ciclista infetado, confirmou hoje à Lusa fonte da Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel.

Alejandro Marque perde assim dois companheiros para ajudá-lo na defesa da amarela, com os tavirenses a ficarem reduzidos a cinco unidades, antes da partida da quinta etapa da 82.ª edição, que hoje liga Águeda ao Santuário da Senhora da Assunção (Santo Tirso), no total de 171,3 quilómetros.

O galego, de 39 anos, lidera a geral, com cinco segundos de vantagem sobre Amaro Antunes (W52-FC Porto) e 25 sobre Frederico Figueiredo (Efapel).

Fonte: Lusa

“Volta: Euskaltel-Euskadi retira-se da prova após dois casos suspeitos de covid-19”


Por: AMG // RPC

A Euskaltel-Euskadi abandonou hoje a 82.ª Volta a Portugal em bicicleta, depois de terem sido detetados dois casos suspeitos de infeção pelo novo coronavírus na equipa espanhola, confirmou a organização.

Uma vez que, além dos casos suspeitos, também os respetivos colegas de quarto tinham de abandonar a prova, os bascos acabaram por retirar-se da 82.ª edição, antes do início da quinta etapa, que hoje liga a Águeda ao Santuário da Senhora da Assunção, no total de 171,3 quilómetros.

“Por responsabilidade e para preservar a saúde de todos os membros e do pelotão em geral, e em acordo com a organização da Volta a Portugal, a formação laranja decidiu abandonar a corrida. No regresso a casa, todos os elementos [da equipa] realizarão os testes indicados pelas autoridades sanitárias”, indicou, posteriormente, a Euskaltel-Euskadi, em comunicado.

No sábado, a também espanhola Caja Rural tinha abandonado a Volta a Portugal, depois de terem sido detetados dois casos de infeção com o novo coronavírus na equipa.

Os espanhóis explicaram que se retiraram da prova com “o objetivo de preservar a saúde da equipa e do resto do pelotão”.

Depois de, no domingo, um ciclista da Kern Pharma ter dado positivo nos testes de rastreio ao novo coronavírus e outro ter sido afastado da Volta a Portugal por precaução, também hoje foi confirmado que os portugueses João Benta, quinto classificado no ano passado, e Tiago Machado, também da Rádio Popular-Boavista, assim como Emanuel Duarte (Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel) estão infetados.

David Livramento, também da equipa do camisola amarela Alejandro Marque, foi afastado por dividir quarto com Duarte.

Fonte: Lusa

“João Almeida estreia-se a vencer no World Tour e é o novo líder da Volta à Polónia”


Ciclista português atacou perto do fim e ganhou a 2.ª etapa

 

Por: André Antunes Pereira

Foto: EPA

João Almeida conquistou, esta terça-feira, a primeira vitória no escalão World Tour ao vencer a 2.ª etapa da Volta à Polónia e assumiu a liderança da classificação geral.

O ciclista português, da Deceuninck-Quick Step, atacou a menos de dois quilómetros da meta instalada em Przmeysl e levou a melhor sobre Matej Mohoric (Bahrain-Victorious) e Diego Ulissi (UAE-Emirates), que fecharam a tirada com o mesmo tempo do português - 4:41.33 horas.

Na geral, João Almeida, que beneficiou de 10 segundos de bonificação à chegada, lidera com 4 segundos de vantagem sobre Mohoric e Ulissi. Note-se que o corredor luso, de 23 anos, partiu com o dorsal número 1 e foi apontado como um dos principais favoritos à vitória final. A Volta à Polónia volta a ter um líder português 17 anos depois de Hugo Sabido que, em 2004, pela Maia-Milaneza, vestiu a amarela na 7.ª etapa, mas perdeu-a no contrarrelógio do último dia e foi 2.º da geral, 23 segundos do vencedor.

Quarta-feira corre-se a 3.ª etapa (226 km entre Sanok e Rzeszów) da corrida, que termina domingo.

Fonte: Record on-line

“Ciclismo de pista está de luto: jovem neozelandesa aparece morta”


Olivia Podmore tinha 24 anos e escrevera, horas antes, uma enigmática mensagem

 

Por: Record

Foto: Reuters

A neozelandesa Olivia Podmore, de 24 anos, que representou o seu país no ciclismo de pista nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016, mas não foi a Tóquio'2020, foi encontrada sem vida e as razões do seu falecimento ainda não são conhecidas.

Algumas horas antes da sua morte, a atleta partilhou uma enigmática mensagem: "O desporto é uma saída incrível para muita gente. Uma luta muito gratificante. O sentimento de quando ganhas é incomparável, mas as sensações de quando perdes, quando não és escolhido nem apurado, quando te lesionas, quando não cumpres as expectativas da sociedade, como ter uma casa, casar ou ter filhos, porque tentaste dar tudo ao teu desporto, essas sensações também são diferentes".

A federação de ciclismo da Nova Zelândia emitiu um comunicado, mostrando pesar pelo desaparecimento da atleta. "Estamos devastados pela repentina perda da nossa jovem ciclista Olivia Podmore. Era uma ciclista muito querida e respeitada dentro da equipa da Nova Zelândia e em toda a comunidade do ciclismo. Muita gente está devastada, a tentar compreender o que se passou".

Fonte: Record on-line

“O filme da 5ª Etapa – Águeda – Sto. Tirso/Santuário N SRª Assunção – 171,3 km”


Mason Hollyman da Israel Cycling Academy vence do alto do Monte Córdova no Santuário N. SRª da Assunção, mas Daniel Freitas da Rádio Popular-Boavista, é o novo Camisola Amarela, com Alejandro Marque a perder a mesma, descendo para 2º ficando a 42 segundos

Por: José Morais

Fotos: RTP

Frederico Figueiredo venceu na Guarda antes do dia de descanso, mas Alejandro Marque da Atum General/Tavira/Maria Nova Hotel manteve a Camisola Amarela, apenas por 5 segundo do 2ª classificado que era Amaro Antunes da W52-FC Porto, e a 25 segundos Frederico Figueiredo da Efapel.


No regresso à estrada do pelotão para a segunda parte da 82ª Volta a Portugal, e numa etapa de com muita montanha, onde a última contagem do dia de 2ª categoria coincidirá com a meta no alto do Santuário N SRª Assunção, será que Alejandro Marque terá pernas para aguentar, será que o seu colega de equipa Gustavo Veloso recuperou e vai ajudá-lo novamente, quando o dia não acordou muito bem, com diversos casos de COVID positivos no meio do pelotão, entre eles, dois da sua equipa , e a etapa vai começar, vamos aguardar, e iniciamos aqui o filme da 5ª etapa em linha, está tudo a postos.

 

Primeiras pedaladas:


 

Recomeça a Volta:

 

Depois de um dia de descanso, é tempo de regressar à ação. A 82ª Volta a Portugal Santander está ao rubro, com diferenças muito curtas a separar os que ambicionam conquistar a amarela. Arranca hoje, daqui a uns minutos, a segunda metade da corrida e logo com a chegada numa subida bem conhecida, do Santuário de Nossa Senhora da Assunção, em Santo Tirso.


E o mais difícil da quinta etapa está mesmo guardado para o fim, a ascensão à Nossa Senhora da Assunção é uma subida de segunda categoria, que encerrará os 171,3 quilómetros, Águeda, terra muito ligada ao mundo das bicicletas, foi o ponto de partida, e além desse prémio de montanha haverá ainda mais três de quarta categoria: Belazaima do Chão (16,9 quilómetros), Santa Maria da Feira (87,1) e Gondomar (115,6). Para os pontos, os ciclistas terão as metas volantes de: Oliveira de Azeméis (64,9), Santa Maria da Feira (82,7) e Santo Tirso (163,1).


 

Partida simbólica:

 

Pelas 12:46 o pelotão já pedala em Águeda, mas relembrava-se a saída da Euskatel-Euskadi, a mesma não partiu para a quinta etapa, já que surgiram dois casos suspeitos de covid-19, mais dois contactos de risco em isolamento levaram a equipa espanhola a abandonar a corrida, também na Rádio Popular-Boavista havia um caso suspeito, mais um ciclista em isolamento por ser contacto de risco, o mesmo acontecendo na Atum General/Tavira/Maria Nova Hotel.


 

Relembrando líder da geral:

 

Domingo foi dia de sofrimento para Alejandro Marque, que viu a vantagem que tinha conquistado na Torre e alguns segundos no Prólogo, ficar muito reduzida, de 1:26 para a Amaro Antunes do W52-FC Porto, o espanhol da Atum General/Tavira/Maria Nova Hotel tem a Camisola Amarela Santander segura por cinco segundos, e Frederico Figueiredo Efapel) está a 25 segundos, em quarto lugar estava Joni Brandão do W52-FC Porto, a 1:08 minutos, seguindo-se Mauricio Moreira da Efapel, a 1:09, e no top dez estavam ainda,  Abner González da Movistar, a 1:10; António Carvalho da Efapel, a 1:26; João Rodrigues da W52-FC Porto, a 1:31; Luís Fernandes da Rádio Popular-Boavista, a 1:49; Diego Lopez da Kern Pharma, a 1:56.

 

As classificações no arranque da etapa:


Classificação por pontos:

 

Luís Gomes procurava ganhar pela segunda vez a classificação por pontos na Volta a Portugal, o ciclista vestiu a Camisola Verde Rubis Gás, somando 64 pontos, seguindo-se Rafael Reis da Efapel com 51, Kyle Murphy da Rally Cycling e Joni Brandão do W52-FC Porto com 45 e Luis Mas da Movistar com 33.

 

Na Montanha:


 

Amaro Antunes assumia o trono da montanha na chegada à Guarda, o corredor da W52-FC Porto partiu hoje com a Camisola Continente, tendo amealhado 29 pontos, Frederico Figueiredo da Efapel) e Alejandro Marque da Atum General/Tavira/Maria Nova Hotel somavam 25, com Mauricio Moreira da Efapel a ter 22 e Hugo Nunes da Rádio Popular-Boavista 20.

 

Líder da Juventude:

 

Vinte anos, campeão nacional de Porto Rico estrada e contrarrelógio e um dos reforços da Movistar em 2021, Abner González está em Portugal a mostrar o seu valor, vestiu a Camisola da Juventude Santa Casa, com 3:01 de vantagem sobre o português Pedro Miguel Lopes da Kelly/Simoldes/UDO e já 29:03 sobre o holandês da Burgos-BH, Alex Molenaar.


 

Classificação por equipas:

 

A Efapel tem estado na liderança da classificação por equipas, sendo uma das formações em destaque nos primeiros cinco dias, com três vitórias, Rafael Reis no prólogo, em Lisboa, e na primeira etapa, na chegada a Setúbal, e na quarta tirada, com Frederico Figueiredo a ganhar na Guarda.

 

Partida real:

 

Eram 13:05, começava a quinta etapa da 82ª Volta a Portugal Santander, e os ciclistas em prova que partiram para a quinta etapa era de 102 corredores, já que além da saída da Euskaltel-Euskadi, abandonaram João Benta e Tiago Machado, da Rádio Popular-Boavista, e David Livramento e Emanuel Duarte, da Atum General/Tavira/Maria Nova Hotel, sem movimentações ao km sete o pelotão continua compacto, e ao km 10 ainda sem fugas, o pelotão continuava todo junto, quando pelas 13:21 o pelotão já tinha passado o Prémio da Montanha em Belazaima do Chão ao km 16,9.


 

Pelotão compacto:

 

E na passagem pelo km 24 estava tudo na mesma, com o pelotão compacto, e no Prémio da Montanha de 4ª categoria em Belazaima do Chão ao km 16,9 quilómetros, o 1º era Bruno Silva da Antarte-Feirense, 2º Carlos Miguel Salgueiro da LA Alumínios-LA Sport, e 3º Gonçalo Carvalho da Rádio Popular-Boavista, e ao km 30 o pelotão rodava ainda compacto.

 

Primeira tentativa de fuga:


 

17 ciclistas tentavam escapar ao pelotão, tinham 25 segundos de vantagem, mas havia mais movimentações, mais dez ciclistas saíam também do pelotão, e estavam numa posição intermédia, mas entretanto o grupo intermédio era alcançado para o pelotão, e a diferença para a frente da corrida era de 50 segundos, com a constituição da fuga dos 17 ciclistas na frente da corrida,  Ricardo Mestre e Daniel Mestre da W52-FC Porto, Juri Hollmann da Movistar, Mason Hollyman da Israel Cycling Academy, César Fonte e Luís Gomes da Kelly/Simoldes/UDO, Kenny Molly da Bingoal Pauwels Sauces WB, Keegan Swirbul da Rally Cycling, Alex Peters da SwiftCarbon, Luis Mas da Movistar, João Macedo da LA Alumínios-LA Sport, Daniel Freitas da Rádio Popular-Boavista, Marti Marquez da Kern Pharma, Tomas Contte do Louletano-Loulé Concelho, Juan Lopez-Cozar da Kern Pharma, Rafael Reis e Luís Mendonça da Efapel, e o grupo tinha 1:05 minutos de vantagem para o pelotão ao quilómetro 41.

 

Vantagem aumentava:


 

Quando eram cumpridos 45 km na primeira hora de corrida, logo ao quilómetro 46,5 a vantagem dos 17 ciclistas da frente para o pelotão era de 2:35 minutos, na frente da corrida estavam ciclistas que lutavam pela classificação dos pontos, era o caso do líder e detentor da Camisola Verde Rubis Gás, Luís Gomes da Kelly/Simoldes/UDO, assim como o seu principal rival de momento, Rafael Reis da Efapel, eram 13 os pontos de diferença, Luis Mas da Movistar também estava no grupo, mas eram 31 os pontos a separá-lo de Gomes, e a diferença para o pelotão aumentava para 3:42 minutos, ao km 52.

 

Abandono:


 

Andrew Turner da SwiftCarbon, era o 1º abandono do dia na corrida, mas, o melhor classificado entre os 17 ciclistas na fuga, era Daniel Freitas da Rádio Popular-Boavista, e quem estava mais próximo do Camisola Amarela Santander, Alejandro Marque da Atum General/Tavira/Maria Nova Hotel, o corredor era 16º na geral, a 3:19 minutos.

 

Pelas 14:36 a situação da corrida:


 

O grupo da frente já tinha passado a meta volante em Oliveira de Azeméis ao km 64,9, e a vantagem continuava sempre a subir, já era de 5:40 minutos a separar os 17 ciclistas da frente do pelotão, e o resultado na passagem pela Meta volante, a primeira do dia em Oliveira de Azeméis ao km 64,9 quilómetros, o 1º era Luís Gomes da Kelly/Simoldes/UDO, o 2º César Fonte da Kelly/Simoldes/UDO, e 3º Juan Lopez-Cozar da Burgos-BH, quando a diferença ao km 67, entre o grupo da frente e o pelotão era de 5:45 minutos.


 

A aumentar a vantagem:

 

6:20 minutos, era a vantagem dos 17 ciclistas que pedalavam na frente para o pelotão, ao km 71, e na fuga, recordávamos os ciclistas que estavam na mesma, Ricardo Mestre e Daniel Mestre do W52-FC Porto, Juri Hollmann e Luis Mas da Movistar, Mason Hollyman da Israel Cycling Academy, César Fonte e Luís Gomes da Kelly/Simoldes/UDO, Kenny Molly da Bingoal Pauwels Sauces WB, Keegan Swirbul (Rally Cycling), Alex Peters (SwiftCarbon), João Macedo da LA Alumínios-LA Sport, Daniel Freitas da Rádio Popular-Boavista, Marti Marquez da Kern Pharma, Tomas Contte do Louletano-Loulé Concelho, Juan Lopez-Cozar da Kern Pharma, Rafael Reis e Luís Mendonça  da Efapel.

 

Ambiente na corrida:


 

Os fugitivos passavam a meta volante em Santa Maria da Feira ao km 82,7, muito público a aplaudir os ciclistas na estrada, e na segunda hora da corrida com 83,5 km percorridos, a média era de 41,7 km/hora, quando na Meta volante, a segunda do dia em Santa Maria da Feira ao km 82,7 quilómetros, o 1º era Luís Gomes da Kelly/Simoldes/UDO, 2º Ricardo Mestre do W52-FC Porto, 3º César Fonte da Kelly/Simoldes/UDO, e na meta volante, a diferença do pelotão para a frente da corrida era de 6:35 minutos.

 

Segundo Prémio da montanha do dia:

 


E no segundo Prémio da Montanha do dia, uma subida de quarta categoria, em Santa Maria da Feira ao km 87,1, o 1º era César Fonte da Kelly/Simoldes/UDO, 2º Ricardo Mestre do W52-FC Porto, e 3º Juri Hollmann da Movistar, quando a diferença já passava os sete minutos para o pelotão, mais propriamente ao km 73, a vantagem entre a frente da corrida e o pelotão era de 7:20 minutos, eram 15:27, entretanto passava-se o km 100, dos 171,3 da etapa, e ao km 103, a diferença entre os 17 ciclistas da frente e o pelotão era de 8:30 minutos, e surgia mais um abando, era o Israelita Yuval Ben Moshe da Israel Cycling Academy que  abandonava a Volta a Portugal 2021, quando ao km 108 e a diferença subia para os nove minutos nos homens da fuga.

 

E mais um Prémio da montanha:


 

E na passagem no Prémio de Montanha de 4ª categoria em Gondomar ao km 115,6 quilómetros, o 1º Ricardo Mestre do W52-FC Porto, 2º Rafael Reis da Efapel, e 3º Daniel Mestre do W52-FC Porto, quando a vantagem aumentava, a diferença continuava a subir, e era de 9:55 minutos ao km 119, quando a W52-FC Porto assumia a liderança do pelotão, numa altura em que a fuga tinha mais de nove minutos de vantagem, mas, havia uma tentativa de saida, Tomas Contte do Louletano-Loulé Concelho tentava escapar na frente da corrida, tinha 20 segundos de vantagem para o grupo perseguidor.

 

Queda na fuga:


 

O azar bateu à porta de Luís Gomes da Kelly/Simoldes/UDO, o mesmo cai, e fica para trás, ele que era um dos ciclistas que estava na fuga, e ao km 129, a situação do pelotão estava a dez minutos da frente da corrida, quando na frente da corrida Tomas Contte do Louletano-Loulé Concelho, tinha 35 segundos de vantagem sobre Mason Hollyman da Israel Cycling Academy e 1:05 para o grupo perseguidor dos fugitivos, e sozinho na frente, Contte estava nos últimos 30 quilómetros da etapa.

 

Entretanto Gomes entrava no grupo:



 

Luís Gomes da Kelly/Simoldes/UDO que liderava a Camisola dos Pontos,  reentrava no grupo perseguidor, após a queda, quando o pelotão estava 10:15 minutos da frente dos fugitivos, mas, Mason Hollyman dava tudo para tentar juntar-se a Tomas Contte na frente da corrida que estava a 25 segundos, o grupo perseguidor estava a 1:50 minutos, e o pelotão a mais de dez, a menos de 25 quilómetros para a meta, porem, Hollyman aproximava-se de Contte, tinha 15 segundos, quando se estava a menos de 20 km para a meta, no Santuário de Nossa Senhora da Assunção, em Santo Tirso.

 

A diferença, e a última Meta Volante do dia:


 

O grupo perseguidor estava a dois minutos de Tomas Contte do Louletano-Loulé Concelho, que continuava na frente da corrida sozinho, mas, entretanto, era feita a junção nos dois fugitivos da frente, Mason Hollyman da Israel Cycling Academy pedala já com Tomas Contte do Louletano-Loulé Concelho, e na da terceira e última Meta Volante do dia, em Santo Tirso ao km163,1 quilómetros, o1º era Mason Hollyman da Israel Cycling Academy, 2º Tomas Contte do Louletano-Loulé Concelho, e 3º Juri Hollmann da Movistar.

 

O pelotão e a fuga:


 

E, entretanto, a diferença para o pelotão baixava para os 7:45 minutos, quando Mason Hollyman deixava para trás Tomas Contte, e 15 segundos separavam os dois ciclistas, quando se estavam a quatro quilómetros para o fim, e na subida para o Santuário de Nossa Senhora da Assunção, a diferença entre Hollyman e Contte era já de 20 segundos, e a três quilómetros da chegada, a diferença na frente aumentava para 35 segundos entre Hollyman e Contte, com Ricardo Mestre do W52-FC Porto a 50 segundos de Mason Hollyman.

 

Mas, Mestre tentava aproximar-se:


 

Ricardo Mestre apanhava Tomas Contte, mas Mason Hollyman continuava sozinho na frente, e 40 segundos separavam o duo do britânico da Israel Cycling Academy, mas Mason Hollyman acelera, e corre para a vitória, o britânico de 21 anos da Israel Cycling Academy, foi o mais forte no Santuário de Nossa Senhora da Assunção, em Santo Tirso.

 

O Top 3 - 5ª Etapa Volta a Portugal Santander:


A classificação após a 5ª Etapa, foi a seguinte, 1º Mason Hollyman da Israel Cycling Academy com 04:11:48, 2º Ricardo Mestre da W52-FC Porto a 35 segundos, e 3º Tomas Contte do Louletano-Loulé Concelho, a 1 minuto, e o Novo Camisola Amarela foi Daniel Freitas, é o novo líder da classificação geral da Volta, o português de 21 anos, da equipa Rádio Popular-Boavista, corria no grupo perseguidor atrás de Mason Hollyman da Israel Cycling Academy, o vencedor da etapa, e conseguiu arrecadar o 6º lugar na classificação da mesma, ficando a 01:09 minutos do britânico, Freitas consegue assim tirar a Camisola Amarela Santander a Alejandro Marque do Atum General/Tavira/Maria Nova Hotel, que fica em segundo lugar na classificação geral, a 42 segundos de Daniel Freitas, depois de terminar a etapa em 18º lugar, Amaro Antunes da W52-FC Porto surge em terceira posição na classificação geral, a 47 segundos de Freitas.

E este foi o final da 5ª etapa da Volta a Portugal em Bicicleta iniciada em Águeda a terra do ciclismo e das bicicletas, e terminou lá bem no alto do Monte Córdova, no Santuário Nossa Senhora da Assunção.






















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