sábado, 16 de agosto de 2025

“Volta a Portugal: Dia 17 – 10ª etapa – CRI – Lisboa / Lisboa 16,7 quilómetros”


Partida: Lisboa Praça do Imperio 1º corredor 15,150 horas – este horário será estabelecido em função do números de corredores ainda resistentes

 

Por: José Morais

A 86ª Volta a Portugal em Bicicleta vai acabar na capital do país, Lisboa, com um CRI individual, com um percurso exatamente idêntico ao da Volta a Espanha de 2024, mas desta vez realizado no sentido inverso.


A partida do último ciclista o camisola amarela está marcada para as 17.00 horas, para no final com a sua chegada à linha de meta, e saber quem será o grande vencedor da edição de 2025, se ainda não existir um vencedor definitivo.

“Jakob Fuglsang despede-se em casa com homenagem inesquecível”


Por: Carlos Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

Depois de quase duas décadas no pelotão profissional, Jakob Fuglsang disse adeus ao ciclismo de competição com uma última etapa emotiva no coração da Dinamarca. O ciclista de 40 anos foi protagonista no derradeiro dia da Volta à Dinamarca 2025, atacando desde cedo para integrar a fuga do dia, numa jornada de 157 quilómetros entre Hobro e Silkeborg, a sua cidade natal. Embora a sonhada vitória na despedida não tenha acontecido, o dinamarquês terminou satisfeito com o desfecho.

"Sinceramente, não consigo imaginar um final melhor", confessou ao Feltet.dk depois de cortar a meta na 92ª posição, mais de sete minutos após o vencedor da etapa, Mads Pedersen. "Só tinha de tentar e ver se conseguia ser o primeiro a chegar a Silkeborg."

 

Uma despedida em palco privilegiado

 

A Lidl-Trek fez questão de dar brilho ao momento, com o próprio Pedersen – que somou a sua terceira vitória em etapas e confirmou o triunfo final na classificação geral – a ajudar Fuglsang a entrar na fuga. "O Mads já me tinha dito ontem: 'Só precisamos de te colocar na fuga', e o Kim Andersen (diretor-desportivo da Lidl-Trek) repetiu-o esta manhã", revelou Fuglsang. "Por isso, sabia que estava tudo alinhado. Esse era o plano desde o início e depois tive a ajuda do Mads, o que foi brilhante."

Apesar da fuga ter sido apanhada a 22 quilómetros da meta, Fuglsang aproveitou cada pedalada nas estradas que marcaram o seu crescimento, primeiro como ciclista de BTT e mais tarde como um vencedor de Monumentos. "Tratava-se de desfrutar do momento e o apoio foi simplesmente incrível", destacou.

 

Reconhecimento de um compatriota

 

Antes da partida, Mads Pedersen fez questão de sublinhar a importância do legado do compatriota. "Penso que todos podemos concordar que o Jakob é um dos melhores ciclistas dinamarqueses que já tivemos", afirmou à TV2. "Venceu Monumentos, venceu etapas do World Tour, não há muitos outros que o tenham feito. Toda a gente sabe quantas vezes ele tentou a maldita Volta a França e depois vem um tipo da Jutlândia do Norte e ganha duas!"

Pedersen também deixou uma reflexão sobre o reconhecimento nem sempre proporcional às conquistas de Fuglsang. "Acho que nós dinamarqueses, somos um pouco mimados e quando as coisas não correm como queremos, somos igualmente rápidos a criticar. Não quero que a capa do jornal seja 'Mads diz que os dinamarqueses são demasiado duros com os ciclistas', mas acho que o Jakob merecia mais crédito pela carreira que teve. Vai fazer falta no pelotão e acho que lhe devemos uma enorme salva de palmas e respeito."

 

Um dos maiores da Dinamarca

 

Com triunfos memoráveis na Liège-Bastogne-Liège em 2019 e na Il Lombardia em 2020, além de múltiplas vitórias em provas do World Tour, Fuglsang despede-se como um dos ciclistas dinamarqueses mais bem-sucedidos da história. A sua carreira pode não ter sido sempre acompanhada pelo mesmo nível de reconhecimento, mas a última etapa em Silkeborg mostrou, com clareza, a admiração e o respeito que conquistou ao longo de quase 20 anos no pelotão internacional.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/jakob-fuglsang-despede-se-em-casa-com-homenagem-inesquecivel

“Mads Pedersen bate Axel Zingle, na consagração como vencedor da Volta à Dinamarca! Lidl-Trek termina com 1º e 2º na geral”


Por: Miguel Marques

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

Mads Pedersen conquistou a Volta à Dinamarca 2025! O líder dinamarquês da Lidl-Trek terminou uma semana impressionante com a sua terceira vitória em cinco dias, impondo-se num sprint reduzido frente a Axel Zingle na última etapa. Desde o início, seis ciclistas tentaram a fuga e destacaram-se do pelotão. O mais conhecido foi Jakob Fuglsang, a representar a seleção dinamarquesa, que disputava o que seria o seu último dia de corrida como ciclista profissional, despede-se aos 40 anos. Com Daniel Weis Nielsen como o melhor dos fugitivos na classificação geral, a liderança de Mads Pedersen não esteve em risco. Ainda assim, o pelotão manteve um controlo firme da fuga, limitando a vantagem a pouco mais de dois minutos.

Mads Andersen foi o último elemento a ser absorvido pelo grupo, a 17 quilómetros do fim. Com a Lidl-Trek na frente do pelotão, a diferença entre os fugitivos e o pelotão começou a crescer. A 12 km do final, Pedersen assumiu a dianteira, acompanhado apenas por um grupo selecionado.

Na entrada da última volta do circuito de chegada, sete ciclistas lideravam a corrida: Pedersen, Jakob Söderqvist e Soren Kragh Andersen, da Lidl-Trek, acompanhados por Lukas Kubis, Axel Zingle, Niklas Larsen e Matyas Kopecky. A três quilómetros do final, com 25 segundos de vantagem, o grupo da frente já se tinha reduzido a cinco elementos, depois de Larsen e Kubis, 2º e 3º na classificação, respetivamente, terem perdido o contacto.

Pedersen lançou o primeiro ataque em busca da vitória, mas Zingle respondeu rapidamente, colando-se à roda do dinamarquês. Kragh Andersen regressou à frente e lançou Pedersen, o sprint final decidiu o dia, e num sprint muito renhido, Pedersen cruzou a meta à frente, garantindo a sua terceira vitória na semana e consolidando um domínio total na prova, que vence pela 3ª vez na carreira. Soberqvist subiu ao 2º posto e Larsen completa o pódio final.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/mads-pedersen-bate-axel-zingle-na-consagracao-como-vencedor-da-volta-a-dinamarca-lidl-trek-termina-com-1-e-2-na-geral

“Liam Walsh surpreende Lamperti e vence ao sprint na 3ª etapa da Volta à República Checa”


Por: Carlos Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

O australiano Liam Walsh, de 24 anos, da CCACHE x BODYWRAP, conquistou a 3ª etapa da Volta à República Checa 2025, impondo-se num sprint explosivo em que bateu o grande favorito Luke Lamperti, da Soudal – Quick-Step.

A tirada começou animada com a formação da fuga do dia, composta por cinco ciclistas. Entre eles destacou-se Nicolò Garibbo (Team UKYO), líder da classificação da montanha, que aproveitou para somar mais pontos na única subida categorizada. O italiano, embora relativamente bem colocado na geral, nunca representou uma ameaça real para o líder da corrida. Após garantir os pontos, acabou por ser absorvido novamente pelo pelotão.

Nos últimos 25 quilómetros, a fuga tentou resistir com sucessivos ataques e contra ataques, com o ciclista luxemburguês Loïc Bettendorff a ser o ultimo dos resistentes, ao ser apanhado a apenas 8 quilómetros da meta, perante um pelotão que rolava a toda a velocidade. A partir desse momento, ficou claro que a etapa se decidiria ao sprint.

A Soudal – Quick-Step assumiu a dianteira na preparação do sprint para Luke Lamperti, considerado o grande favorito. Contudo, no momento decisivo, Walsh lançou um sprint de enorme potência e conseguiu surpreender o norte-americano mesmo sobre a linha de chegada, assinando uma das maiores vitórias da sua jovem carreira.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/liam-walsh-surpreende-lamperti-e-vence-ao-sprint-na-3a-etapa-da-volta-a-republica-checa

“Namorada de Pogacar lidera Volta à Romandia”


Eslovena Urška Žigart chega ao último dia com oito segundos de avanço

 

Por: Record

Foto: @key_ATS_sport

A eslovena Urška Žigart (AG Insurance) é a nova líder da Volta à Romandia, depois de ter sido segunda na 2ª etapa, a três segundos da suíça Elise Chabbey (FDJ). O final aconteceu numa contagem de montanha de primeira categoria, em La Tzoumaz.

A namorada de Tadej Pogacar chega ao último dia com oito segundos de avanço precisamente para Chabbey, numa etapa com muito sobe e desce. Serão cinco contagens de montanha de terceira categoria.

Refira-se que esta edição da Volta à Romandia feminina já ficou marcada pela expulsão de cinco equipas - Canyon//Sram zondacrypto, EF Education - Oatly, Lidl-Trek, Team Picnic PostNL y Team Visma | Lease a Bike - por recusarem usar um novo sistema de geolocalização implementado pela UCI.

Fonte: Record on-line

“Volta a Portugal: Dia 16 – 9ª etapa – Alcobaça/Montejunto (oeste cim) 174,4 quilómetros”


Depois do Sameiro (Braga) Tivani ganha etapa no Alto de Montejunto 

 

German Nicolas Tivani (Aviludo/Louletano/ Loulé), líder da Classificação por Pontos, camisola laranja Galp, venceu a última etapa em linha da 86ª Volta a Portugal Continente, que ligou Alcobaça ao Alto de Montejunto (Cadaval) a tirada de homenagem a Joaquim Agostinho e a todos corredores do Oeste e aqueles que correram pela Sicasal e pelo Lousa.

Integrante de uma fuga que juntou o seu companheiro de equipa o também argentino Tomas Contte e Pau Martí (Israel Premier Tech Academy), e que teve início ao quilómetro 12 e que depois da etapa de ontem coroou uma fuga vitoriosa. Tivani chegou isolado ao Alto de Montejunto, tendo beneficiado de uma avaria mecânica de Pau Martí a 500 metros da meta, o que facilitou o triunfo do corredor argentino.


Os três corredores entenderam-se muito bem na frente da corrida tendo beneficiado de mais de 6’30” de avanço sobre o pelotão que não se preocupou muito com os escapados já que Martí era o melhor classificado a mais de 25 minutos.

Ouve ainda um grupo de seis corredores que rodou durante muitos quilómetros numa posição intermédia, nunca tendo estado perto de integrar o grupo da dianteira. Quando o Tavira no pelotão pegou na corrida, visando eliminar o maior número de adversário possível para levar o seu líder Jesus Peña à vitória, repetido o triunfo em Montejunto conseguido no Troféu Joaquim Agostinho o grupo intermédio foi absorvido.

A estratégia da Anicolor/Tien 21, a equipa do Camisola Amarela Continente, era deixar uma fuga vingar para evitar trabalhar e deixar essa função para as equipas adversárias o que veio a suceder, o que permitiria a Artem Nych não se desgastar e assim manter a liderança na “Portuguesa” e chegar ao segundo triunfo na Volta.


Quem partiu como virtual vencedor da Classificação por Pontos, camisola laranja GALP, foi German Nicolas Tivani, enquanto que Hugo Nunes (Credibom/LA Alumínios/Marcos Car), era já o “Rei da Montanha, camisola azul Paredes Rota dos Móveis, bastando aos dois terminar a 86ª Volta a Portugal Continente, independentemente da forma como a etapa viesse a decorrer.

Regressando a etapa, Tivani Contte e Martí entraram na subida de Montejunto percebendo que nada os impediria de vencer a etapa e foi Tomas Cointte que trabalho de forma muito assertiva para o seu companheiro Tivani. Contte perdeu o contacto na frente da corrida a pouco mais de 1 quilómetro, tendo ficado os outros dois na frente.

Quando se estava num mano-a-mano entre o duo cabeça de corrida, eis que a 500 metros Martí sofreu uma avaria mecânica e Tivani, ficou com os derradeiros metros para conseguir a vitória, rematando com um passe de tauromaquia “rematando a faena” de firma triunfal.

A convite da organização, o Campeão Olímpico Carlos Lopes, fez a etapa na companhia do Diretor da Organização, Joaquim Gomes, tendo delirado a tirada.

 

DECLARAÇÕES

 

German Nicolas Tivani (Aviludo/Louletano/Loulé): “Foi uma vitória incrível e inimaginável. Não tínhamos esta etapa marcada para ganhar. A fuga que começou como uma brincadeira, deu a vitória na etapa numa Volta do outro Mundo”.

Artem Nych (Anicolor/Tien 21): “Todas as equipas queriam colocar corredores na fuga, o que foi bom para nós, já que os homens da frente não tinham perigo. O contrarrelógio de amanhã é muito ao meu jeito posso repetir o triunfo de Viseu. Estou ainda melhor preparado do que no ano passado.”.

Carlos Lopes (Campeão Olímpico em Atlanta): “Estou feliz por aqui estar porque é uma modalidade que muito aprecio e sigo. Fiquei feliz pelo convite da organização. O Povo contínua a apoiar-me tal como o faz com o ciclismo”.

 

CLASSIFICAÇÕES

Classificação da Etapa 

 

1º-German Nicolas Tivani/ARG (Aviludo/Louletano/Loulé) - 3h59’30” (média-43,691 kms/h)

2º-Pau Martí/ESP (Israel Premier Tech Academy) a 14”

3º-Tomas Contte/ARG (Aviludo/Louletano/Loulé) a 47”

4º-Alexis Guerin/FRA (Anicolor/Tien 21) a 1’37”

5º- Jesus Peña/COL (AP Hotels e Resort/Tavira/Farense) a 1’41”

 

Geral Individual (Continente)

 

1º-Artem Nych (Anicolor/Tien 21) 38h12’35”

2º-Alexis Guerin/FRA (Anicolor/Tien 21) a 39”, 3º- Jesus Peña/COL (AP Hotels e Resort/Tavira/Farense) a 1’17”, 4º-Bayron Munton/RSA (Feirense/Beeceler) a 1’18”, e 5º-Tiago Antunes/POR (Efapel Cycling) a 2’49”.

 

Equipas:

 

Anicolor/Tien 21

 

Classificação dos Pontos (Galp):

 

German Nicoolas Tivani/ARG (Aviludo/Louletano/Loulé)

 

Classificação da Montanha (Paredes Rota do Móvel):

 

 Hugo Nunes/POR (Credibom/LA Alumínios/Marcos Car)

 

Classificação da Juventude (Placard):

 

Lucas Lopes/POR (Rádio Popular/Paredes/Boavista)

 

Classificação do Combinado (Feira dos Sofás):

 

Artem Nych (Anicolor/Tien 21)

 

10ª e Última Etapa (17 de agosto)

 

Lisboa-Lisboa (CRI)/ Praça do Império-CCBelém: 16,7 kms. 

Partida do primeiro corredor às 15h15.

Partida do Camisola Amarela às 17h00. 

Os corredores partem de um em um minuto e os dez últimos de dois em dois minutos.

Fonte: Podium

Ficha Técnica

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