Prova realiza-se de 9 a 16 de março, e terá uma etapa nas montanhas Bourbonnais, e contrarrelógio por equipas nos seus destaques
Por: José Morais
O Paris-Nice 2025, realiza-se de 9 a 16 de março, sendo apresentado o percurso de sua 83ª edição em Versalhes, na França, a prova de oito etapas, com 1.206 quilómetros, vai ter um contrarrelógio por equipas, com chegadas ao alto em La Loge des Gardes e Auron, com a sempre vibrante etapa final a terminar em Nice.
A chamada “Corrida do Sol” é
uma espécie de ensaio geral para as clássicas da primavera, com os ciclistas
preparando as suas mentes e pernas para as grandes provas de verão, e começando
a colher o que plantaram no outono passado, por isso será uma mistura de
terrenos, até a chegada a Nice, a partiuda será dada em Yvelines, numa etapa
que pode terminar com um sprint em pelotão. ou com um fugitivo usando a
passagem pelo Bosse des Mesnuls como local de lançamento, para avançar para a
vitória a 9 quilómetros da linha de chegada.
No dia seguinte lembrará os veteranos da etapa para Bellegarde, seis anos antes, quando o vento castigou as planícies de Beauce e varreu vários favoritos da disputa, mas Egan Bernal saiu ileso, dando o seu primeiro grande passo para vencer a prova, no terceiro dia chega a hora de um contrarrelógio, ao verdadeiro estilo do Paris-Nice, estendendo-se por 28,4 quilómetros entre o Circuito de Nevers Magny-Cours e o centro de Nevers.
O equilíbrio de potência
estabelecido em Nièvre começará a mudar na chegada ao alto em La Loge des
Gardes, na quarta etapa, chegando no final de um circuito pelas montanhas
Bourbonnais, com um ganho de altitude de 3.100 metros.
O quinto dia vai a Ardèche em
um trajeto feito sob medida para ciclistas que podem ir de 0 a 100 num piscar
de olhos, com os últimos 50 quilómetros são o paraíso dos puncheurs, com
subidas como, o Mur de Notre-Dame-de-Sciez, chegando aos seus impressionantes
18%.
A sexta etapa, para Berre l’Étang, terá uma chegada rápida escrita por toda parte, mas ainda não se sabe quantos ciclistas rápidos realmente se váo permanecer no pelotão, após a descida frequentemente com ventos no Vale do Rhône, uma coisa é certa, no sábado, a setima etapa será decidida entre escaladores após o Col de la Colmiane, e a subida cada vez mais íngreme para a estação de esqui de Auron.
No último dia, será um
circuito de 119,9 quilómetros em redor de Nice, trará de volta o Col de la
Porte pela primeira vez desde 2010, seguido pela Côte de Peille, Col d’Èze e
Col des Quatre Chemins antes da linha de chegada, e da festa final no pódio.
As
etapas:
1ª Etapa – dia 9 de março – Le
Perray en-Yvelines > Le Perray en-Yvelines, 156,5 quilómetros
2ª Etapa – dia 10 de março –
Montesson > Bellegarde, 183,9 quilómetros
3ª Etapa – dia 11 de março –
Circuito Nevers Magny-Cours > Nevers contrarrelógio por equipa, 28,4 quilómetros
4ª Etapa – dia 12 de março –
Vichy > La Loge des Gardes, 163,4 quilómetros
5ª Etapa – dia 13 de março –
Saint-Just-en-Chevalet > La Côte-Saint-André, 196,5 quilómetros
6ª Etapa – dia 14 de março –
Saint-Julien-En-Saint-Alban > Berre l’Étang, 209,8 quilómetros
7ª Etapa – dia 15 de março –
Nice > Auron, 147,8 quilómetros
8ª Etapa – dia 16 de março –
Nice > Nice, 119,9 quilómetros