sábado, 24 de maio de 2025

“Antevisão - Volta a Itália 15ª etapa: Quem ganhará o primeiro teste de alta montanha?”


Por: Carlos Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

A 15.ª etapa da Volta a Itália 2025 encerra a segunda semana da prova com um percurso de grande exigência física e táctica. São 219 quilómetros entre subidas lendárias, descidas técnicas e um final rolante que promete colocar à prova tanto os trepadores como os estrategas do pelotão.


Depois de uma primeira metade da Corsa Rosa marcada por etapas técnicas e algumas surpresas, o traçado volta a homenagear a história recente da corrida com um final já conhecido dos fãs - Asiago, onde terminou o último dia de montanha da edição de 2017. Nessa altura, a etapa gerou ação decisiva e os organizadores esperam ver algo semelhante este ano.

Fazendo uma antevisão do dia de amanhã, a partida será marcada pelo explosivo Muro di Ca' del Poggio, que surge logo nos primeiros quilómetros. Com rampas duríssimas, é um muro simbólico, mas pouco decisivo por surgir demasiado cedo. A partir daí, o terreno ondulado antecede o grande desafio do dia: o Monte Grappa, com 25 km a 5,7% de inclinação média.


Apesar de não ser abordado pelo seu lado mais difícil, continua a ser uma subida muito longa, que exigirá quase uma hora de esforço contínuo. As suas pendentes são suficientes para lançar ataques sérios, mas o facto de o topo estar a 91 km da meta pode dissuadir ataques decisivos dos favoritos à geral.

Segue-se uma descida longa e técnica, onde o risco será elevado, antes de o pelotão enfrentar a subida para Dori: 16,6 km a 5,3%, sem grandes inclinações, mas longa e exigente, sobretudo depois do desgaste acumulado. Não é uma subida explosiva, mas poderá criar diferenças se alguém tentar endurecer o ritmo.


O que torna esta etapa particularmente interessante é o seu desfecho táctico. Após o topo de Dori, a 28 km da meta, há uma descida, logo seguida de uma curta mas íngreme rampa de 1,5 km a 8%, que termina a 20 km do fim. A partir daí, os quilometros finais serão em planalto até Asiago, com um final onde poderão surgir ataques, o que a acontecer tornará as coisas bastante interessantes.

 

O Tempo

 

Pequenas probabilidades de chuva. Se chover, o que também não era muito provável hoje, tornará as descidas técnicas mais tensas e, de um modo geral, tornará o dia mais difícil.


 

Os Favoritos

UAE Team Emirates: Del Toro no controlo, Ayuso com liberdade?

 

Isaac del Toro demonstrou até aqui que não está apenas de passagem. O jovem mexicano continua a liderar com autoridade e parece confortável no papel de Camisola Rosa. A etapa 15 adapta-se bem às suas características: subidas longas, mas sem rampas extremas e um final técnico onde pode explorar a sua capacidade de aceleração. Não se espera que perca tempo e é possível até que ganhe segundos preciosos, seja num ataque tardio ou numa chegada ao sprint em grupo reduzido.


A UAE Team Emirates deverá manter o mesmo plano táctico que tem resultado: Del Toro no controlo, com Juan Ayuso a marcar rivais directos como Primoz Roglic. No entanto, se surgir uma oportunidade clara, a equipa poderá inverter os papéis e lançar Ayuso ao ataque, com Del Toro a controlar a perseguição. Um cenário mais difícil de executar, mas com potencial para causar estragos.

Com Adam Yates e Brandon McNulty já fora da luta pela geral, a UAE deixará de lado movimentações múltiplas cartas, mas ainda tem estrutura para, se quiser, controlar o pelotão ou endurecer o ritmo. E neste tipo de subidas, é improvável que Roglic tente atacar de longe.

 

Primoz Roglic: dependente de terceiros

 

A Red Bull BORA – hansgrohe continua a ter em Giulio Pellizzari o único apoio consistente para Roglic na montanha. A equipa tem perdido impacto sempre que a corrida entra em subidas decisivas, o que limita a capacidade do esloveno para lançar movimentos ofensivos.

Roglic dependerá de um dia excepcional e, idealmente, de alguma colaboração com outros rivais da geral para explorar a parte final rolante. Se tiver boas pernas, poderá testar Del Toro, mas o cenário mais provável é que espere pela terceira semana, onde o terreno será mais decisivo.

 

Outros nomes na luta pela geral

 

Simon Yates (2.º na geral) vive um cenário inesperado, mas sem pressão. O britânico ainda não mostrou a sua melhor versão e deverá tentar manter a sua posição, à espera de um desempenho mais forte na última semana.

Richard Carapaz (EF Education – EasyPost) é o elemento mais imprevisível no top-10. Sem uma equipa com profundidade, mas com espírito combativo, pode voltar a arriscar sozinho e tentar mexer com a corrida.

Derek Gee já está no 6.º posto após um início discreto e deverá correr com prudência para manter a posição na geral.

A Bahrain Victorious, após a queda de Antonio Tiberi, tenderá a adoptar uma postura mais conservadora.

A INEOS Grenadiers, com Bernal e Arensman no top-10, mas sem ambição de segurar esses lugares, poderá atacar de longe. Esta etapa permite movimentações sem estarem preocupados com os W/Kg. e poderão tentar desorganizar a corrida.

 

Fuga: o cenário mais aberto do dia

 

O início plano não favorece a entrada de trepadores na fuga, mas não há grandes equipas com interesse em controlar o ritmo. A UAE pode fazê-lo, mas não será garantido. A etapa não tem um favorito claro e o terreno variado, com subidas longas seguidas de um final técnico, torna a fuga uma opção credível.

 

Nomes a seguir atentamente:

 

Tom Pidcock, Max Poole e Chris Harper - ciclistas que já perderam tempo na geral, mas ainda com ambições de subir posições.

Nicolas Prodhomme, Marco Frigo, Pello Bilbao, Rémy Rochas, Stefano Oldani, Lorenzo Fortunato e Luke Plapp. Todos eles com capacidade de sobreviver ao desgaste e acelerarem no final.

Por razões secundárias, levar em consideração nomes como Nairo Quintana, Wout Poels, Romain Bardet, Mattia Cattaneo e Mathias Vacek, que surgem como fortes candidatos a vencer o dia a partir da fuga.

 

Previsão Volta a Itália 14ª etapa:

 

*** Luke Plapp, Mathias Vacek, Wout Poels

** Isaac del Toro, Pello Bilbao, Nicolas Prodhomme, Romain Bardet

* Juan Ayuso, Primoz Roglic, Richard Carapaz, Marco Frigo, Nairo Quintana, Rémy Rochas, Stefano Oldani, Lorenzo Fortunato, Mattia Cattaneo

Escolha: Luke Plapp

Como: Vitória a partir da fuga

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“Marlen Reusser destrói a concorência e vence a 3ª etapa da Volta a Burgos Feminina, com chegada a Picón Blanco”


Por: Miguel Marques

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Marlen Reusser (Movistar Team) assinou uma exibição de classe e potência na terceira etapa da Volta a Burgos Feminina 2025, assumindo a liderança da classificação geral com uma vitória demolidora no topo do Picón Blanco, uma das subidas mais emblemáticas da prova castelhana.

O pelotão, perante um final tão exigente, mostrou-se disposto a deixar sair uma fuga numerosa e combativa logo nos primeiros quilómetros. Sete ciclistas formaram o grupo dianteiro, com destaque para Alison Jackson (EF Education-Oatly), vencedora da Paris-Roubaix, e Annemarie Worst (Fenix-Deceuninck), estrela do ciclocrosse e melhor posicionada na geral entre as escapadas, a apenas 1:56 da liderança ao início da jornada.

No entanto, a aventura do grupo da frente teve fim a 12 quilómetros da meta, precisamente quando se aproximava a base da subida final. Assim que a estrada empinou nas rampas iniciais do Picón Blanco, o ritmo aumentou e as primeiras cedências começaram a surgir no grupo principal.

Foi a cerca de 4,3 quilómetros do topo que Reusser desferiu o seu ataque decisivo. A suíça, então segunda classificada da geral, lançou-se com convicção, apenas seguida por Yara Kastelijn (Fenix-Deceuninck), que conseguiu aguentar a roda da líder da Movistar nas primeiras investidas.

A diferença abriu rapidamente. A dupla chegou aos 2 quilómetros finais com cerca de 40 segundos de vantagem sobre um grupo perseguidor que incluía nomes de peso como Elisa Longo Borghini e Amanda Spratt. No entanto, foi nessa fase que Reusser demonstrou a sua superioridade física, destacando-se de Kastelijn a 1,4 quilómetros da meta para seguir isolada até à vitória. Kastelijn foi segunda, a 40 segundos, e a campeã italiana Elisa Longo Borghini completou o top 3, a 1:17.

A suíça, conhecida pela sua força em contrarrelógio e solidez nas subidas longas, confirmou não só o triunfo da etapa como assumiu a camisola de líder da classificação geral, ficando em excelente posição para discutir o título final da corrida.

 

Top 10 Vuelta a Burgos Feminina

 

1º Reusser Marlen - Movistar Team

2º Kastelijn Yara - Fenix-Deceuninck

3º Longo Borghini Elisa - UAE Team ADQ

4º Spratt Amanda - Lidl-Trek

5º Stiasny Petra - Roland    

6º Chabbey Elise - FDJ-SUEZ

7º Cavallar Valentina - ARKEA-B&B HOTELS

8º Thomas Ségolène - St Michel-Preference Home-Auber 93

9º Malcotti Barbara - Human Powered Health

10º Labous Juliette - FDJ-SUEZ

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/marlen-reusser-destri-a-concorncia-e-vence-a-3-etapa-da-volta-a-burgos-feminina-com-chegada-a-picn-blanco

“Antigo ciclista dinamarquês considera que as etapas de terra batida "não fazem sentido" nas grandes voltas: "Sei que é divertido, mas mostra uma falta de respeito pelas equipas"


Por: Miguel Marques

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A inclusão de etapas em gravilha nas Grandes Voltas, como a recente "mini Strade Bianche" na 9.ª etapa da Volta a Itália 2025, continua a dividir o pelotão internacional. Ciclistas, adeptos e dirigentes têm opiniões polarizadas, mas para Brian Holm, uma das vozes mais respeitadas do ciclismo dinamarquês, estas inserções representam um desrespeito pelas equipas e pelos seus investimentos.

A etapa em questão, disputada nas estradas brancas da Toscânia, voltou a trazer à tona os riscos associados ao uso de gravilha em provas por etapas. Nomes sonantes como Primoz Roglic e Tom Pidcock perderam tempo significativo, vítimas de quedas ou problemas mecânicos em setores onde o controlo está longe de ser absoluto. Para Holm, este é o cerne da questão.

“Para um patrocinador que investe milhões, não devia ser decidido por um acidente ou um furo naquelas malditas estradas brancas”, desabafou Holm no mais recente episódio do podcast Café Eddy. "Acho que não faz sentido. Sei que é divertido, mas mostra uma falta de respeito pelas equipas e pelo investimento colossal que fazem no ciclismo".

A posição de Holm não é isolada. Johan Bruyneel, antigo diretor desportivo e analista habitual, reforçou a crítica com uma perspetiva mais técnica e estrutural.

“Está a acrescentar fatores incontroláveis”, afirmou após a conclusão da 9.ª etapa. "Apesar de saber que, quando corria bem, até podia ser bom para nós, nunca fui fã. Nunca se sabe o que vai acontecer".

Bruyneel propõe inclusivamente auscultar o pelotão de forma direta: "Vamos fazer uma sondagem entre os ciclistas profissionais. Posso dizer com confiança que 75% seriam contra".

A questão central não é apenas estética ou desportiva, mas também filosófica. As Grandes Voltas são competições de resistência, estratégia e constância - onde idealmente o mais forte, mais inteligente e mais bem preparado vence ao fim de três semanas. Mas quando um pneu furado ou uma rampa de gravilha comprometem dias ou mesmo meses de preparação, levanta-se a questão da legitimidade da decisão organizativa.

Roglic, por exemplo, que luta por um novo pódio na Corsa Rosa, viu-se penalizado por um incidente sem culpa direta, algo que levanta dúvidas sobre a justiça competitiva. Pidcock, um dos maiores especialistas em superfícies mistas e ciclocrosse, também não escapou incólume, o que reforça o argumento de que a gravilha pode ser implacável, mesmo para quem está à vontade nesse tipo de terreno.

Por outro lado, há quem veja nestas etapas um refrescar do formato tradicional. Os defensores argumentam que os setores de gravilha acrescentam variedade, espetáculo televisivo e imprevisibilidade - ingredientes que, dizem, tornam o ciclismo mais emocionante e atrativo para um público mais vasto.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/antigo-ciclista-dinamarqus-considera-que-as-etapas-de-terra-batida-no-fazem-sentido-nas-grandes-voltas-sei-que-divertido-mas-mostra-uma-falta-de-respeito-pelas-equipas

“Volta a Itália 14ª etapa: Queda e cortes provocam revolução completa na tabela classificativa”


Por: Carlos Silva

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O caos voltou a instalar-se na Volta a Itália 2025. A 14.ª etapa, inicialmente prevista como uma jornada rotineira destinada aos sprinters, transformou-se numa das mais marcantes da corrida devido a uma grande queda perto dos 20 kms para o final, que abalou profundamente a luta pela classificação geral.

Entre os principais afectados estiveram Juan Ayuso, Primoz Roglic, Egan Bernal e Antonio Tiberi, todos envolvidos ou atrasados na sequência da queda. O incidente deixou-os sem hipótese de recuperar as diferenças, provocando perdas significativas na a luta pela Camisola Rosa.

Isaac del Toro, uma vez mais, demonstrou instinto apurado e posicionamento exemplar, escapando ileso ao incidente e reforçando a sua liderança na geral. O mexicano da UAE Team Emirates – XRG estava, mais uma vez, onde tinha de estar no momento certo. Também Simon Yates evitou o caos e foi um dos grandes beneficiados do dia, subindo ao 2.º lugar da classificação, agora a 1:20m de Del Toro.

Juan Ayuso, até hoje o principal rival do líder e seu colega de equipa, caiu para 3.º, a 1:26m. Richard Carapaz aproveitou a oportunidade para subir para o 4.º lugar, a 2:07m, enquanto Primoz Roglic manteve o 5.º posto, mas agora já a 2:23m da liderança, uma diferença que começa a ganhar contornos preocupantes para o esloveno.

Derek Gee e Damiano Caruso protagonizaram grandes subidas na geral, passando para 6.º e 7.º, respectivamente. Já Antonio Tiberi, que começou o dia no pódio, caiu para 8.º lugar. A fechar o top-10 seguem-se os dois homens da INEOS Grenadiers: Egan Bernal, prejudicado pelo incidente, e Thymen Arensman.

 

Top 10 Classificação Geral - Volta a Itália 14ª etapa

 

1º DEL TORO Isaac - UAE Team Emirates - XRG

2º YATES Simon - Team Visma | Lease a Bike

3º AYUSO Juan - UAE Team Emirates - XRG

4º CARAPAZ Richard - EF Education - EasyPost

5º ROGLIČ Primož - Red Bull - BORA - hansgrohe

6º GEE Derek - Israel - Premier Tech

7º CARUSO Damiano - Bahrain - Victorious

8º TIBERI Antonio - Bahrain - Victorious

9º BERNAL Egan - INEOS Grenadiers

10º ARENSMAN Thymen - INEOS Grenadiers

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/classificacao-geral-volta-a-italia-14a-etapa-queda-e-cortes-provocam-revolucao-completa-na-tabela-classificativa

“Guilherme Lameira festeja na 3.ª Taça de Portugal de Cadetes em Paços de Ferreira”


Guilherme Lameira, da Paredes/Reconco, venceu este sábado o V Grande Prémio da Capital do Móvel, prova da 3.ª Taça de Portugal de Cadetes.

Em Paços de Ferreira, o jovem corredor cortou a meta depois de 80 quilómetros a pedalar ao cabo de uma hora, 58 minutos e três segundos: venceu ao sprint Leonardo Leandro (Caldas Ecosprint-E.Leclerc) e José Gomes (Landeiro-KTM-Matias&Araújo).

Depois segundos depois, em quarto lugar, chegou Raul Faria (Academia Efapel de Ciclismo) e quatro segundos depois, a fechar o top-5, chegou Miguel Coelho, da Alenquer-G.D.M.-Anipura.

Líder do ranking geral à partida para a corrida, Francisco Cardoso, da Academia Efapel de Ciclismo, foi o oitavo ciclista a cortar a meta, a 36 segundos do vencedor do dia. Mantém, ainda assim, essa liderança.


Na classificação por equipas, foi a Landeiro-KTM-Matias&Araújo a triunfar.

A Taça de Portugal de Cadetes decide-se este domingo, com a quarta e última prova pontuável, entre Sangalhos e Anadia.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Trio português chega junto na terceira etapa do Tour du Pays de Vaud”


Foto: Nicolas Mabyle/DirectVelo

Tomás Mateus foi o corredor da Seleção Nacional mais bem classificado na terceira etapa do Tour du Pays de Vaud, prova suíça que faz parte da Taça das Nações de Juniores.

No percurso de 113.3 quilómetros que começou e terminou em Éclépens, o ciclista da DunasVale/Pereira&Gago ficou na 38.ª posição, com um tempo de 2:42:56 horas, a quatro minutos e nove segundos do vencedor do dia, o australiano Lucas Stevenson.

Integrados no mesmo grupo de Tomás Mateus chegaram também Rodrigo Jesus e Gonçalo Rodrigues, em 41.º e 45.º, respetivamente.

Ligeiramente mais atrás, 26 segundos depois, chegou João Anunciação. Por sua vez, José Salgueiro teve menos sorte e abandonou a prova, ainda devido às mazelas que havia sofrido na véspera.

“É um pelotão diferente, com muita intensidade. O grupo estava bem colocado, mas não conseguiu chegar à frente da corrida. Faz parte da experiência, creio que têm qualidade para fazer melhor no futuro”, disse o selecionador nacional, José Poeira.

Na classificação geral, Tomás Mateus (45.º), Rodrigo Jesus (46.º) e Gonçalo Rodrigues (47.º) estão colados, a quatro minutos e 33 segundos da liderança, ocupada pelo dinamarquês Oskar Louw Larsen. João Anunciação está em 52.º, a cinco minutos e nove segundos.

A quarta e última etapa do Tour du Pays de Vaud corre-se este domingo, numa ligação de 115.1 quilómetros cujo início e fim é em Écublens.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Jordi López vence em Celorico da Beira, mas Thomas Silva mantém a Amarela”


Fotos: Ciclismo +TV

Jordi López, da Euskaltel - Euskadi, venceu este sábado a terceira etapa do Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela, que ligou Figueira Castelo Rodrigo a Celorico da Beira.

Numa chegada compacta, o corredor espanhol superiorizou-se ao camisola amarela, Thomas Silva (Caja Rural-Seguros RGA, e Mikel Retegui (Equipo Kern Pharma), segundo e terceiro classificados, respetivamente.

A corrida foi agitada ao longo dos 188.4 quilómetros do dia, mas o pelotão chegou compacto a Celorico da Beira, o palco da decisão. Na subida final - empedrada - foi, no entanto, López a festejar, num final de etapa emocionante.

Entre as equipas portuguesas, Artem Nych, da Anicolor-Tien 21, foi o mais bem classificado, ao ficar em quarto, à frente de Antonio Ângulo, da Burgos Burpellet BH.


Tiago Leal, da Rádio Popular-Paredes-Boavista, fez nono e foi o mais rápido do dia entre os portugueses.

Na classificação geral, Thomas Silva continua a liderar, com seis segundos de vantagem face a Jordi López e 15 em relação a Mikel Retegui.

Ibai Azanza (Equipo Kern Pharma) é o líder da juventude, Daniel Dias (Rádio Popular-Paredes-Boavista) continua a comandar na montanha e Francisco Pereira (Feirense-Beeceler) nas metas volantes. A Anicolor-Tien 21 lidera nas equipas.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Quarteto inicia participação lusa na Taça do Mundo de BTT da Chéquia”


A Seleção Nacional de BTT estreou-se este sábado na terceira ronda da Taça do Mundo, com as participações de Hugo Ramalho e Vasco Silva na prova de juniores e João Cruz e Beatriz Guerra nos sub-23, masculino e feminino, respetivamente.

Na prova de “Cross-Country Short Track” de sub-23 feminino, Beatriz Guerra ficou em 34.º, a dois minutos e 12 segundos da vencedora, a canadiana Ava Holmgren.

No masculino, curiosamente, João Cruz também terminou na 34.ª posição. Gustav Herby Pedersen, dinamarquês que venceu a prova, cortou a meta dois minutos e 22 segundos antes.

"A Beatriz Guerra fez a sua estreia, defendeu-se bem. O João é que quando sentiu que não conseguiria chegar aos 24 primeiros acabou por fazer uma corrida mais controlada", afirmou o selecionador nacional, Pedro Vigário.

Na prova de juniores de “Cross-Country Olympic”, Hugo Ramalho foi o mais bem classificado entre a dupla: terminou a corrida na 75.ª posição, enquanto Vasco Silva foi 104.º classificado.

O primeiro cortou a meta ao cabo de uma hora, 19 minutos e 28 segundos, a mais de oito minutos do vencedor, o austríaco Anatol Friedl. Vasco terminou com uma volta de desvantagem face ao líder.

"Os juniores também fizeram a estreia neste tipo de ambientes. Têm potencial para fazerem bastante melhor, mas há questões que estão ligadas aos novos cenários que vão encontrando. Em termos de resultados não foi o que esperávamos, mas em termos de desenvolvimento e experiência foi positivo", defendeu Pedro Vigário.

Este domingo, além de João Cruz e Beatriz Guerra, entram também em ação Raquel Queirós e Rafael Sousa.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Melanie Santos cai na Taça do Mundo de Samarkand de triatlo”


Portuguesa acabou por desistir da prova com algumas queimaduras

 

Por: Lusa

Foto: Melanie Santos

A portuguesa Melanie Santos sofreu este sábado uma queda na primeira volta de bicicleta ao circuito de Samarkand, no Uzbequistão, onde foi disputada uma das 13 etapas da Taça do Mundo de triatlo.

Depois de ter sido 10.ª na Taça do Mundo de Chengdu, a triatleta de Alcobaça, olímpica em Tóquio'2020 e Paris'2024, desistiu na prova uzbeque, na sequência da queda no setor de ciclismo, com algumas queimaduras.

A russa Diana Isakova venceu a prova, ao gastar 01:59.54 horas para cumprir os 1,5 quilómetros de natação, 40 quilómetros de bicicleta e 10 a correr, menos 31 segundos do que a francesa Lea Coninx e menos 32 do que a italiana Costanza Arpinelli, segunda e terceira classificadas, respetivamente.

Fonte: Record on-line

Ficha Técnica

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