sábado, 25 de abril de 2020

“Um momento dedicado neste dia 25 de Abril às mulheres…”

 

Hoje comemorou-se mais um dia da Revolução dos Cravos o “25 de Abril”, neste dia muito especial para a liberdade, ficam aqui algumas fotos de mulheres a andar de bicicleta, umas do antigamente, outras da atualidade, que lhes são dedicadas com muito carinho.























“Mobilidade mais segura”

Por: Teresa Loureiro

Fotos: © EMEL/Resonance

Para apoiar quem não pode ficar em casa, e promover uma MOBILIDADE MAIS SEGURA, uma equipa de fiscalização da EMEL distribuiu 4.000 máscaras de proteção individual durante toda a manhã de hoje, junto à estação do Cais do Sodré e junto aos Mercados de Alvalade e de Arroios.

EMEL pretende, assim, estar cada vez mais próximo dos residentes e de que quem se move todos os dias nas ruas de Lisboa, promovendo Mais Segurança e melhor Qualidade de Vida na cidade.

A ação teve início às 9h00 terminou ao final da manhã.

Foram distribuídas 4.000 máscaras com as seguintes características:

          Máscaras reutilizáveis de conforto em tecido “TNT” lavável na máquina (água bem quente).

          Medidas 17x18cm

          Confeção 2 pregas com 2 elásticos.

          Percentagem de proteção: 60%

Fonte: EMEL

“FPC abandona Observatório ACP e repudia conclusões contra mobilidade sustentável”

Por: José Carlos Gomes

A Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) decidiu abandonar o Observatório ACP por considerar que aquele grupo não tem qualquer credibilidade, como ficou demonstrado com a publicação, hoje, de um "estudo de opinião", promovido por aquela entidade, sem que a FPC, membro do Conselho Consultivo do Observatório, tivesse sido auscultada sobre a iniciativa.

Apesar de integrar o organismo consultivo, a FPC não foi consultada sobre a realização do estudo de opinião e não sabe de que forma foram redigidas e colocadas as questões aos entrevistados. É, portanto, abusivo o título de primeira página do Jornal de Notícias de hoje, segundo o qual "ciclistas [são] a favor do uso obrigatório de capacete e seguro".

As notícias veiculadas pelo Jornal de Notícias e pela TSF baseiam-se numa sondagem cuja metodologia é, no mínimo, duvidosa, e a análise dos respetivos resultados é efetuada de forma parcelar, aparentemente servindo apenas para que o ACP possa demonstrar a sua posição. Para além não incluir nenhuma análise credível ou científica dos resultados, a notícia do JN apresenta erros grosseiros, ao referir, por exemplo, uns supostos 0,5 por cento de deslocações com bicicleta nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, registadas pelo INE em 2017, quando os dados disponíveis agregam o modo pedonal e ciclável (com valores de 23 e 19 por cento, respetivamente).

Sem prejuízo da pertinência e oportunidade do tema, é lamentável a abordagem simplista e redutora do suposto estudo, que parece ter como único objetivo veicular a mensagem e os objetivos do ACP, no sentido de despromover e desqualificar a utilização da bicicleta como modo de transporte.

A FPC aceitou o convite do ACP para integrar o Conselho Consultivo do referido Observatório em 2016, na expectativa de colaborar com as diversas entidades que dele fazem parte, visando promover a redução do risco rodoviário e a mobilidade sustentável. Ao avançar com o estudo de opinião, o ACP demonstrou uma atitude desrespeitosa, especialmente atendendo ao tema e âmbito da sondagem, que recomendaria, no mínimo, uma consulta ou informação prévia. Além disso, pretender sustentar uma posição perigosa e contrária aos objetivos da Estratégia Nacional para a Mobilidade Ativa Ciclável.

Neste sentido, a FPC informou o ACP que deixa imediatamente de estar disponível para continuar a participar numa plataforma que serve interesses contrários à promoção da mobilidade sustentável e à redução do risco rodoviário.

“Ao contrário de entidades congéneres na Europa, o ACP demonstra que defende um paradigma retrógado e ultrapassado. A utilização da bicicleta para a mobilidade é uma realidade crescente no nosso país, apesar de estarmos ainda longe de muitos outros exemplos europeus. Não há nenhum país na Europa onde o seguro ou o uso do capacete sejam obrigatórios, porque o que é correto é eliminar barreiras à promoção de uma prática saudável e sustentável para as pessoas e para as cidades”, afirma o vice-presidente da FPC e coordenador do Programa Nacional Ciclismo para Todos, Sandro Araújo.

A Federação Portuguesa de Ciclismo, entidade que agrega ciclistas de todos os perfis, desde a alta competição ao cidadão que utiliza a bicicleta como meio de transporte, considera que a utilização do capacete não deve ser obrigatória, embora seja recomendável em diferentes contextos. Apesar de todos os filiados na Federação Portuguesa de Ciclismo estarem cobertos por seguros de acidentes pessoais e de responsabilidade civil, entendemos que os mesmos não devem ser obrigatórios.

Fonte: FPC

Ficha Técnica

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